Para
o especialista em marketing Gabriel Rossi, empresas e corporações deveriam
utilizar a tecnologia do mensageiro em seu favor
O WhatsApp é o
mensageiro mais utilizado no Brasil. A força do aplicativo
de telefonia celular está no dia a dia,
inclusive em ambientes corporativos. Pesquisa da Fundação Armando
Alvares Penteado (FAAP) revela que 96% das pessoas usam a ferramenta durante o
trabalho; e mais da metade a utilizam com a mesma intensidade de outras funcionalidades
do smartphone, como e-mail, telefone e agenda. Para
o especialista em marketing digital Gabriel Rossi, estes dados são uma
oportunidade para as companhias utilizarem a tecnologia em seu favor, criando
um meio mais rápido e eficaz de comunicação interna e externa.
“De graça, é um avanço
extremo na comunicação. Não utilizar o What’sApp em favor da empresa é parar no
tempo. Claro, é necessário tomar precauções para que não se perca o foco. Para
que o objetivo e o tempo não sejam perdidos, as companhias mais
inteligentes tendem a fornecer treinamentos para seus colaboradores, como
manuais com os limites de utilização”, diz Rossi.
Outro a ponto ser
destacado é a dificuldade das empresas de se adequarem rapidamente às mudanças
comportamentais e comunicacionais que as novas tecnologias proporcionam. “O
maior desafio para marcas e empresas não é a tecnologia em si, mas a mudança de
cultura que permite às companhias reconhecer essa nova realidade digital”, avalia o especialista.
De acordo com o
levantamento da FAAP, 23,5% das empresas já realizaram algum tipo de orientação
aos seus empregados quanto ao uso do WhatsApp, sendo em sua maioria micro e
pequenas empresas. “Mas o que se vê ainda é pouco devido ao tamanho do
potencial que a ferramenta é capaz de alcançar. Muitas empresas têm
dificuldades em escalonar seus colaboradores na era digital. Do ponto de vista
corporativo, é importante lembrar que aplicativos como o WhatsApp são muito
mais um aprendizado do que entretenimento”.
Rossi ainda ressalta a validade do serviço,
esclarecendo que seu uso não pode ser considerado clandestino, como
recentemente colocou o presidente da Vivo, Amos Genish. “O Whatsapp não é
pirata, como argumentou o CEO da operadora. Não tem rede de telefonia própria e a portabilidade numérica
começou no Brasil em 2008. Desde então, os números deixaram de ser
propriedade de determinada operadora e passaram a ser do próprio cliente”.
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