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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Semana da Doação de Órgãos





Nesta semana (27) é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. A data é importante para esclarecer dúvidas e ressaltar a importância deste ato solidário que pode salvar vidas.
O Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), de Curitiba, é referência em transplante hepático. De acordo com o cirurgião geral do HNSG, Dr. Eduardo Ramos, entre as principais causas para o transplante de fígado estão a cirrose e complicações decorrentes de uso de álcool e doenças graves como hepatite C e B. A ordem da fila de espera é definida pela gravidade da doença - quanto mais grave, mais cedo o paciente deverá receber o órgão. “No caso do transplante hepático, os pacientes com hepatite fulminante têm prioridade”, explica o cirurgião especialista em transplante multivisceral do HNSG, Eduardo Ramos.
Os critérios para ser doador são– não apresentar doença maligna ou infecção generalizada, não ter doença transmissível ou ser usuário de drogas. Para que o procedimento seja realizado, doador e receptor devem ter o mesmo tipo sanguíneo e o tamanho do órgão deve ser compatível. O transplante pode ser realizado em intervivos - quando retira-se uma parcela do fígado de um doador vivo, ou cadavérico, quando o fígado vem inteiro de um doador com morte encefálica. “Normalmente preferimos o cadavérico, mas com a falta de órgão acabamos muitas vezes tendo que realizá-lo com doadores vivos, geralmente parentes”, destaca o chefe do Serviço de Transplante Hepático do HNSG, Júlio Coelho.
De acordo com o médico Eduardo Ramos, o número baixo de doadores é fruto da falta de informação da população. “Quando há um paciente com morte cerebral na UTI, muitas vezes os familiares não fazem a doação dos órgãos por acreditarem que possa ter chance de recuperação, por questões religiosas, preconceito ou incerteza sobre a aprovação do paciente”, conta o médico. O especialista explica que quando acontece a morte cerebral, o paciente não tem chance de recuperação. “Informação como esta é importante, por isso a comunidade deve ter conhecimento sobre a doação de órgãos. Se a família sabe da vontade do paciente aceitará a doação", esclarece.

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