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terça-feira, 29 de setembro de 2015

TOLERÂNCIA ZERO COM O CÂNCER DE MAMA NO PRÉDIO DA FIESP






Projeto MUSA – Mulher Saudável – fará mamografia nas mulheres da entidade com uso de unidade móvel até esta quarta-feira (30/9) e depois percorrerá as indústrias da Grande São Paulo, onde estão mais de 120 mil mulheres elegíveis para a mamografia.
Uma carreta de alta tecnologia, totalmente equipada para fazer mamografias, está estacionada no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para fazer o exame de detecção precoce de câncer de mama em 400 mulheres, até o dia 30 de setembro, das 9h às 17h.
A meta do projeto, batizado de MUSA – Mulher Saudável, é fazer a mamografia em 100% das mulheres para as quais o exame seja recomendado que trabalham no edifício – sede também do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP).
A ideia de ampliar o atendimento preventivo de saúde e facilitar o acesso da trabalhadora paulista à mamografia surgiu em 2013, durante o evento de comemoração do Outubro Rosa na Fiesp. O presidente da entidade, Paulo Skaf, durante conversa com suas colaboradoras, percebeu que a dificuldade de locomoção em uma cidade grande como São Paulo é uma das causas da baixa adesão aos exames.
As mulheres presentes alegaram que a burocracia, o trânsito e a distância dos laboratórios acabam desmotivando a realização da mamografia, apesar de elas terem convênio médico. Skaf estudou as sugestões e teve a ideia de propor uma unidade médica móvel para que todas as mulheres da entidade tenham acesso aos exames e diagnósticos da doença. “Com a unidade móvel a trabalhadora fará os exames com total conforto e segurança em no máximo 15 minutos”, afirmou o presidente, Paulo Skaf.
Esta ação faz parte de uma série de atividades que estão sendo promovidas pelo Sesi-SP e, depois da temporada no prédio da Fiesp, a unidade móvel percorrerá as indústrias da Grande São Paulo, onde estão mais de 120 mil mulheres elegíveis para a mamografia.
A MUSA é equipada com mamógrafo digital de última geração e conta com o conforto da climatização, TVs, som ambiente, vestiário e controle de luminosidade. A interessadas deverão fazer sua inscrição.
Na mira da MUSA
O público alvo do projeto MUSA é o das trabalhadoras da indústria paulista com 40 anos ou mais ou que tenham indicação clínica para a realização abaixo da faixa etária. Excepcionalmente, homens poderão ser atendidos, também por indicação médica. Em todos os casos, a mamografia anterior deve ter sido feita pelo menos 10 meses antes.
A MUSA, que integra o Programa de Qualidade de Vida da Fiesp, deve trazer como benefícios a redução do absenteísmo, diminuição de perda de horas de trabalho, facilidade de acesso e conforto e a satisfação e aumento do vínculo afetivo das trabalhadoras com a empresa.
O programa ainda prevê a realização de ações educativas junto às trabalhadoras da indústria e comunidade, bem como oferecer serviço preventivo de qualidade, de acordo com os padrões e normas vigentes.
Segundo o gerente executivo de Qualidade de Vida do Sesi-SP, o médico Eduardo Arantes, esta ação mostra mais uma vez a importância da promoção da saúde e da prevenção de doenças. “A intenção desta campanha é atender 100% das mulheres da indústria. Um índice nunca alcançado no mundo”, enfatiza.
“A MUSA facilitará o acesso das trabalhadoras a um exame que, realizado anualmente, poderá detectar precocemente o câncer de mama e aumentar muito as chances de cura”.
Câncer de mama no Brasil
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
Sobre o Outubro Rosa
A Campanha Mundial Outubro Rosa é um movimento popular que busca sensibilizar a população para os riscos e a necessidade de diagnóstico precoce para esse tipo de câncer, que é o segundo mais comum no mundo, perdendo apenas para o de pele.


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