Dia 23 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Combate ao
Estresse, essa defesa natural do organismo, que em medidas equilibradas nos
ajuda a sobreviver, mas que em caso crônico é mais preocupante, porque pode
gerar problemas a longo prazo para o coração.
Segundo o cirurgião cardíaco do hospital Beneficência
Portuguesa, Marcelo Sobral, quando se torna frequente e exagerado, o
estresse pode resultar em arritmias, insuficiência cardíaca e até o infarto do
miocárdio. Isso porque fortes emoções podem fazer com que o corpo sofra uma
descarga de adrenalina que acelera os batimentos cardíacos e aumenta a pressão
arterial.
De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% da
população mundial sofre de estresse. No Brasil, o problema afeta 80% da
população, de acordo com dados da International Stress Management Association
(ISMA).
“A saúde física e
mental estão interligadas, por isso é muito importante controlar as emoções, se
alimentar adequadamente, evitar o uso de drogas e praticar atividade física que
auxilia na liberação da endorfina, conhecida popularmente como hormônio da
alegria, pois promove a sensação de bem-estar e euforia e também da dopamina
que proporciona efeito tranquilizante e analgésico. Em casos mais graves, o
indicado é procurar um especialista que junto com o cardiologista conduzirá o
paciente para o melhor tratamento”, finaliza Sobral.
Doutor Marcelo Luiz
Peixoto Sobral - membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB,
Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca
Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da
Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais
de 4.000 cirurgias realizadas
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