Veterinária de Jundiaí explica que
casos de hipertermia, alergias e doenças virais aumentam nessa época e que a
falta de atenção dos tutores pode levar os animais à óbito
A estação mais quente do ano está se
aproximando. Nesta época, os animais podem sofrer com as altas temperaturas e
também com doenças como a parvovirose, cinomose e doença do carrapato.
O principal cuidado com os animais na
época mais quente do ano é com a hipertermia que as altas temperaturas podem
ocasionar. “Quando a temperatura corporal do animal se eleva muito pode
descompensar o organismo”, explica Julia Oliveira Camargo, médica veterinária e
proprietária do Hospital
Veterinário Dog Saúde, localizado em Jundiaí-SP.
Os animais também sentem calor, assim
como os seres humanos. Em alguns casos, quando eles têm pelos longos, sentem
ainda mais. De acordo com a veterinária, cães e gatos fazem a troca de calor
pelas extremidades, como pela boca e pela língua, por exemplo. “Por isso, caso
o seu animal fique muito ofegante, fique atento e tire-o do sol imediatamente”,
esclarece.
Julia reitera que para evitar o
problema, os passeios devem ser feitos sempre até às 10h da manhã ou após as
16h. “Se você for passear com seu cãozinho em ruas asfaltadas, coloque antes a
mão no asfalto e verifique se não está muito quente para a pata dele”, explica.
Isso porque o asfalto quente pode machucar e queimar o coxim do animal. “Muitas
pessoas nem percebem isso, o que é extremamente arriscado para os pets”, diz.
Segundo ela, em casos extremos, a
hipertermia pode causar até a morte dos animais. Raças braquicefálicas como
Pug, Bulldog Francês, Bulldog Inglês e Boston são as que sofrem um risco maior.
“Para que o animal possa se hidratar frequentemente, ele
deve ter fácil acesso à água fresca”, reitera a especialista. Animais com
muito pelo e braquicéfalos são os que possuem maior dificuldade para trocar
calor e por isso são mais propensos a ter desidratação. Nesses casos, além da
água, potes de água com gel, ventilador e tapetes gelados são indicados para
refrescar e trazer mais conforto.
Tosar
e proteger
A médica veterinária sugere que os
tutores levem seus animais para tosar, pois isso pode ajudar na retenção do
calor. Além disso, é preciso ficar atento com os animais com pelagem muito
branca no sol, pois possuem alto risco de câncer de pele. “Para evitar o
problema, assim como os humanos, eles devem usar protetor solar na pele.”,
destaca Julia.
Alergias
e doenças virais
No verão as doenças virais, como
parvovirose e cinomose, também aumentam significativamente. “Os tutores devem
ter clareza de que essas doenças podem ser evitadas se os animais estiverem
vacinados”, destaca a proprietária do Hospital Dog Saúde.
“Ao contrair uma doença viral como
essas, os animais correm o risco de serem levados à óbito; por isso a
prevenção é tão importante”.
Doença
do carrapato
O Brasil é um país tropical, com um
ambiente muito favorável para a propagação de pulgas e carrapatos. O clima do
país, especialmente no verão, contribui para o surgimento de doenças como a
erliquiose e babesiose (conhecida popularmente como “doença do carrapato”).
O carrapato pode ser contraído no
momento em que os cães saem para passear, quando vão aos parques, hotéis para
cachorro ou mesmo para o banho e tosa. “O que muitas pessoas não sabem é que os
sintomas podem demorar a aparecer no animal, pois a doença pode ficar apenas
incubada e se manifestar em até 2 anos após a picada”, explica Julia.
A veterinária conta que, por isso, o
diagnóstico precisa ser rápido, para que seja possível tomar as ações
necessárias para o tratamento. “Exames de sangue como hemograma e PCR são
indicados para diagnosticar a doença”, diz.
Sintomas como tristeza, apatia e inapetência são alguns dos
mais comuns. “Se você perceber que o seu pet anda mais triste e quieto, leve-o
ao veterinário”, indica a veterinária. O tratamento após o diagnóstico da
doença é por uso de antibiótico e medicação suporte durante 28 dias
consecutivos.
A doença do carrapato é bastante comum
e pode matar. “Por isso sempre preste atenção aos sintomas para que ela seja
descoberta o mais rápido possível”, enfatiza a profissional.
Julia Oliveira
de Camargo (CRMV 38.373) - Médica Veterinária pela Universidade Anhembi Morumbi
e proprietária do Hospital Veterinário Dog Saúde, localizado em Jundiaí-SP (http://dogsaudejundiai.com.br)
Mamoplastia Tipos de Seios
ResponderExcluirMastopexia Seios Caídos
Mamoplastia
Lipoaspiração
Tipos de Hidrolipo
Tipos de Prótese de Silicone