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sexta-feira, 23 de julho de 2021

O xeque-mate no Esporte gerado pela pandemia

 

A pandemia ocasionou o atraso dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Além de preocupações com protestos e terrorismo, a covid-19 trouxe uma necessidade de implantar medidas sanitárias para que megaeventos possam ser realizados. Eventos como este já são complexos por si só, tendo em vista a logística envolvida, mas agora chegamos ao ponto de termos uma regulamentação até na forma como os atletas receberão suas medalhas e de que forma poderão comemorar suas vitórias.

Megaeventos, de modo geral, estão passando por uma crise em seu modelo e os próximos contratos terão de ser repensados, pois as marcas estão começando a perceber que tal modelo existente é problemático. Historicamente, os megaeventos esportivos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, são o auge das grandes iniciativas de marketing esportivo, no entanto, esses grandes eventos vêm passando por muitas dificuldades em relação a estratégias. As ativações ficaram mais tímidas ao compararmos com a perspectiva inicial, agravadas, inclusive, pela covid-19.

Um exemplo de mudança de comportamento é a Toyota, que avisou que não vai fazer ativações nas Olimpíadas de Tóquio 2020, o que está conectado a um cenário extremamente distópico. Associamos ao marketing esportivo e a eventos esportivos a euforia e a empolgação, mas o contexto de pandemia e o consequente mau humor da opinião pública dificultou ainda mais o engajamento do público, fazendo com que as marcas acendam um alerta sobre os riscos envolvidos. Foi assim com a Copa América. É uma relação inversamente proporcional: quanto maior forem as hostilidades, as reclamações, os protestos, as críticas em redes sociais, menos as marcas ativarão suas ações durante o evento.

Importante salientar que o esporte é uma mídia e, por isso, ele pode ser usado de várias maneiras, inclusive para manifestações políticas. Ele ganhou uma nova dimensão com movimentos de atletas discutindo questões humanitárias, inclusive marcas passaram a se engajar. Portanto, é muito difícil para o Comitê Olímpico manter sua tradição de despolitizar o momento esportivo. Um novo capítulo está sendo firmado.

Os próximos megaeventos tendem a rejuvenescer. Isso está sendo discutido com as Olimpíadas de Tóquio. Esportes nesta edição como skate, escalada vertical, surfe e novas formas de basquete já são tentativas de rejuvenescer os jogos, de atrair um público mais jovem. Vemos um cenário de aumento de custos a cada edição, denúncias de corrupção, problemas envolvendo crises econômicas que se sucedem no mundo e que chegam ao auge da pandemia. O modelo esportivo atual precisa ser renovado.

Não podemos ignorar o fato de que os Jogos de Tóquio, de 2020 indo para 2021, são os primeiros após as Olimpíadas do Rio 2016 que, do ponto de vista de público, foi um sucesso muito grande, porém, teve um processo extremamente deprimente e infeliz de gestão posterior. A última Olimpíada ocorreu no contexto de impeachment do Governo Dilma, que passou por uma mudança radical que veio de lá para cá com Michel Temer e Jair Bolsonaro. O esporte deixou de ser uma política de estado prioritária, até deixou de existir o Ministério do Esporte, e isso comprometeu o projeto de longo prazo de fazer o Brasil uma potência olímpica.



Anderson Gurgel - professor de Marketing Esportivo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


A importância da tecnologia para a central de material e esterilização

                     Desde o início da pandemia, as principais recomendações que escutamos são de lavar as mãos e higienizar ambientes, tudo para evitar a proliferação da Covid-19. No ambiente hospitalar essa prática já é muito comum, principalmente, devido ao risco de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS).

            Segundo o Ministério da Saúde, somente em 2019, as IRAS atingiram 14% das internações no Brasil. Diante disso, o Centro de Material e Esterilização tornou-se ainda mais essencial na prevenção com o controle de produtos para saúde críticos, como os dispositivos médicos e soluções injetáveis que devem ser livres de microrganismos ao serem usados. Além disso, existem outras áreas críticas que oferecem riscos de infecções, como as salas de operação e unidade de tratamento intensivo.

            Quando falamos de tecnologias para desinfecção de produtos para saúde semicríticos, no mercado, existem sistemas que automatizam a lavagem e o ciclo de desinfecção de alto nível de endoscópios flexíveis. Esse tipo de maquinário aumenta a produtividade e melhora a conformidade. No segmento de esterilização, o processo tecnológico utilizando gás plasma de peróxido de hidrogênio tem bastante destaque, pois é um método inovador e, atrelado com sistemas automatizados, consegue trazer segurança, tanto para o paciente, como para equipe médica. Vale ressaltar que, este tipo de processo tecnológico faz a esterilização a baixa temperatura, ser a única indicada para os casos de cirurgias robóticas. 

            Mais do que isso, as aplicações que contém uma inteligência artificial tendem a melhorar ainda mais o sistema de saúde, pois oferecem uma oportunidade única para que a maioria dos dados sejam analisados, permitindo que a saúde em geral faça-se mais preditiva e precisa. 

            Dentro desse cenário tecnológico na área da saúde é preciso destacar também a “Internet das Coisas” na medicina. Assim como a inteligência artificial, a IoT pode gerar uma grande quantidade de dados e permitir o rastreamento de informações. Um exemplo muito importante nesse momento que vivemos, é que através dessa nova tecnologia, existem sistemas que, acoplados aos dispositivos conectados, avaliam por exemplo, se as mãos de profissionais da área da saúde estão com as mãos infectadas ou não. Isso auxilia também na não ocorrência de possíveis infecções hospitalares.

            Essa integração de informações também pode ser vista no rastreamento dos instrumentais, na qual é um processo que registra dados como, data, lote, quantidade, destino e usuário. Desta forma é possível acompanhar todas as etapas do processo, desde a limpeza até o seu uso. Um processo de rastreabilidade bem executado pode oferecer ao hospital a garantia de que todas as diretrizes de metodologia, como limpeza, desinfecção, preparo e esterilização, foram feitas de acordo com regras previamente estabelecidas por um conselho. Fora isso, este tipo de controle auxilia nas estatísticas de consumo e controle de estoque, evitando possíveis solicitações desnecessárias, além de gastos com materiais poucos utilizados.

            Concluímos assim, que as novas tecnologias, como a inteligência artificial e a IoT são extremamente importantes e beneficiam o sistema de saúde, além de auxiliar os pacientes por meio de equipamentos médicos que monitoram e enviam mensagens à equipe de enfermagem ou especialistas de plantão quando necessário. As novas soluções são fundamentais em todos os departamentos de um hospital.  Outro bom exemplo, é a aplicação da telemedicina no dia a dia do paciente e do médico, criada a partir do uso de tecnologias da informação e a comunicação.

            Certamente, podemos afirmar que as novas tecnologias nos abrem uma nova perspectiva para que o sistema de saúde fique cada vez mais distante das infecções hospitalares.

 


Leonardo Suzart - Country Manager da Advanced Sterilization Products Brasil.


5 dúvidas dos pacientes sobre teleatendimento

Com o método ganhando cada vez mais destaque no cenário da saúde no país, diretor médico da healthtech Laura comenta os benefícios da prática

 

As plataformas que disponibilizam o teleatendimento ganharam bastante força no último ano, auxiliando no desafogamento das instituições de saúde e na praticidade e rapidez nas consultas, tanto para profissionais da saúde quanto para o público final. A prática tem sido tão interessante que, de acordo com a pesquisa intitulada "Telemedicina no Brasil", mais de 70% das pessoas afirmam que continuarão com as consultas via chamadas de vídeo ou voz mesmo no momento pós-pandemia. Além disso, dados da Associação Brasileira de Planos de Saúde (a Abrange) mostram que em mais de 90% dos casos a teleconsulta foi suficiente para resolver os casos dos pacientes.

Para o Dr Hugo Morales, diretor médico e cofundador da Laura, healthtech que utiliza a inteligência artificial para a democratização da saúde, as chamadas "teleconsultas", ainda que operando em caráter de exceção no momento, são uma excelente forma de garantir a segurança, trazer praticidade e auxiliar médicos na coordenação efetiva com a saúde dos pacientes. "Dentre os benefícios, as plataformas de teleatendimento são capazes de romper barreiras físicas, otimizando custos e tornando o processo das consultas mais fluido. Além disso, a modalidade também auxilia no desafogamento dos sistemas de saúde e promove um atendimento mais acessível e assertivo, acompanhando toda a jornada do paciente. Contudo, vale ressaltar que o teleatendimento não vem para substituir as consultas presenciais, mas sim como um complemento e uma forma de facilitar o acesso e evitar visitas desnecessárias aos hospitais", afirma Morales.

Com o intuito de ajudar aqueles que ainda têm dúvidas sobre a efetividade da prática e qual o momento certo de procurar um atendimento remoto ou presencial, o médico respondeu as cinco principais dúvidas sobre o teleatendimento. Confira!


Se eu aderir às teleconsultas, nunca mais precisarei visitar presencialmente os hospitais e/ou consultórios?

Não é bem assim. O teleatendimento surgiu como um complemento e um facilitador para a gestão do cuidado dos pacientes. Mesmo no chamado "pós-pandemia", o recurso auxiliará, e muito, aqueles que têm rotinas muito cheias e acabam negligenciando os cuidados com a própria saúde por falta de tempo, tornando o processo mais ágil, simples e dinâmico. Além disso, as consultas remotas também são uma ótima forma de ter um direcionamento claro sobre a real necessidade de ir a um hospital no momento ou se as orientações via ambiente digital serão suficientes em um determinado caso.

Contudo, o recurso não vem para substituir nada. As idas presenciais, em casos específicos, são de suma importância para a avaliação do profissional e a teleconsulta vem como um facilitador e intermediário.


Os médicos dos hospitais e consultórios são mais bem preparados?

Não é porque o atendimento é feito em um ambiente digital que qualquer pessoa pode realizá-lo. Seja de forma presencial ou remota, os profissionais que realizam os atendimentos devem cumprir os mesmos requisitos e possuir as mesmas certificações para cuidar da saúde de um paciente. Logo, o que diferencia, em um primeiro momento, é apenas a forma com a consulta é realizada, mas nunca a qualidade e competência do profissional.


O plano de saúde cobre?

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar - a ANS - em nota técnica emitida, todos os atendimentos realizados por meio da teleconsultas são obrigatoriamente cobertos pelos planos de saúde dos pacientes. Logo, os custos de uma consulta presencial e de uma digital não se diferem, mantendo tudo como já estava acordado com a operadora escolhida.


E se eu precisar de alguma receita médica?

Em casos em que o uso de medicamentos seja necessário, a prescrição médica também pode ser enviada digitalmente, sem a necessidade de ir presencialmente pegar a receita. Isso porque os médicos, por meio de uma certificação da ICP Brasil - Infraestrutura de Chaves Públicas - os profissionais têm acesso a uma assinatura digital que valida receitas e até mesmo atestados.


Tem alguma área da medicina que não pode ser realizada remotamente?

Não, todas as ramificações da medicina estão permitidas para realizar o teleatendimento, contanto que cumpram os requisitos básicos de segurança e ética.

 

Entenda como mulheres vêm atuando no mercado financeiro

Leticia Puttini, da iHUB Investimentos, conta sua trajetória até conquistar sua cadeira no mercado, que é conhecido pela alta presença de homens

 

Além de ajudar os clientes a montar carteiras de investimentos, de acordo com o perfil, objetivos e acompanhar diariamente o portfólio, o assessor de investimentos é o principal aliado do sucesso do investidor no universo das finanças. Quanto mais bem informado o cliente for, a tendência de ser bem sucedido em sua trajetória de investimentos é maior. O mercado é muito dinâmico e as coisas mudam o tempo inteiro, o cenário nunca é o mesmo para as mesmas oportunidades, por isso, estar bem informado demanda tempo. 

Uma das principais funções do assessor é estar atualizado e munido das melhores informações do mercado, pois ele é o intermediador entre a oportunidade e a tomada de decisão. Atualmente, o Brasil tem cerca de 10,5 mil agentes autônomos de investimentos (AAI) certificados, do total 8,2 mil estão vinculados a instituições financeiras, de acordo com a ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias). 

Em virtude do número de profissionais no país, há muito espaço para quem decide pela carreira, principalmente para as mulheres, visto que o ambiente econômico é conhecido pela alta presença masculina. 

Abaixo, Leticia Puttini, de 25 anos, assessora de investimentos da iHUB, conta a história de como alcançou uma cadeira no mercado de finanças:

“Me formei em economia na FEA/USP. Durante o período da graduação atuei em diversos segmentos diferentes, que juntos foram cruciais e igualmente relevantes para realizar o trabalho que faço hoje. Atuei com faxina, panfletagem, eventos, empreendedora no varejo, agronegócio, consultoria de empresas, experiências internacionais e banco. 

Adquiri muitas experiências diferentes e consegui conectar essas habilidades e extrair os aprendizados para aplicar no meu dia a dia. O primeiro contato com o mercado foi em 2016, quando comecei a investir, como consequência consegui ajudar familiares e amigos. Além disso, sempre produzi conteúdos sobre o tema em minhas redes sociais e, aos poucos, fui me tornando referência entre as pessoas que conhecia e me apaixonei pelo mercado.

Ingressei na iHUB no auge da pandemia, para a vaga de atendimento no backoffice, focada em clientes do varejo e que estejam iniciando os investimentos. Passei na certificação da ANCORD no primeiro mês e após oito meses de muito aprendizado fui para a área comercial como assessora de investimentos focada em clientes private, de alta renda, cuidando da minha própria carteira de clientes. 

Sempre tive duas vontades muito grandes: solucionar problemas e ajudar pessoas. Acredito que a assessoria de investimentos, hoje, é um meio para levar conhecimento, informação e educação financeira para as pessoas, impactando positivamente a vida de milhares de brasileiros.

 

Carreira de assessor não é somente para homens

Leticia explica ainda que, em um ambiente dominado por homens, é essencial que as mulheres busquem seus diferenciais, pois, o início é o maior desafio. É preciso saber se posicionar e usar situações desagradáveis como combustível para fazer cada vez mais e melhor no ambiente de trabalho. “Ainda longe da igualdade, as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço em lugares inimagináveis, quando comparado a anos anteriores. Em maio deste ano, a B3 divulgou a marca de 1 milhão de investidoras mulheres, porém, a presença masculina ainda é maior, hoje a bolsa já soma mais de 3 milhões de investidores homens. A diferença é enorme, mas a presença feminina na bolsa já representa o início de uma longa jornada e conquista neste espaço”, comenta. 

 

Dificuldades no início da carreira 

Um dos maiores obstáculos de um assessor no início da carreira é a construção da carteira de clientes, pois os clientes são decorrentes de uma série de fatores: muito estudo, habilidade de se comunicar e relacionar, saber muito bem sobre o mercado e ser criar autoridade no assunto, além das indicações, do networking e principalmente visão de longo prazo. 

“Caso o profissional esteja começando, dificilmente irá construir uma carteira grande e de alta renda de um dia para o outro. Como assessora, as dificuldades são as mesmas e até se intensificam quando pensamos que existe preconceito e pouca representatividade para a mulher no mercado”, comenta a assessora de investimentos. 

 

Assessor de investimentos como profissional do futuro

O número de investidores pessoa física na bolsa de valores ainda representa menos de 2% da população brasileira. Nos EUA, por exemplo, esse número ultrapassa 60%, fruto de uma sociedade desenvolvida e com ensino de educação financeira difundidos na base educacional. 

Os dados mostram o quanto o Brasil ainda está atrasado em relação aos países economicamente desenvolvidos. “Estamos dentro de um mercado que será cada vez mais demandado, resultado do maior interesse sobre o assunto e do fácil acesso de conteúdos sobre o tema na internet. Há muito a ser explorado nesse mercado e o assessor terá um papel fundamental”, comenta Letícia. 

 

Diferença entre gerente de banco e assessor de investimentos

O gerente de banco é o profissional responsável por uma infinidade de outras atividades, além de investimentos, como operações de crédito pessoal, financiamentos, consórcios, recuperação de crédito, transações, pagamentos, seguros, entre outras. 

 Atualmente, os clientes que se conectam a um escritório de investimentos, e que possuem uma longa experiência em bancos, se sentem inseguros e distantes do mundo do mercado financeiro. Quando se deparam com um profissional mais próximo, focado e realmente interessado no sucesso dos seus investimentos, como é o caso do assessor, já percebem o diferencial no atendimento.

“O contato com os assessores de investimentos é diário e personalizado, pois há uma revisão periódica do portfólio e oportunidades no mercado podem aparecer a qualquer momento. A carteira e ativos são escolhidos criteriosamente junto ao cliente, de acordo com seus objetivos, horizonte e necessidades”, explica Letícia. 

Ao investir por meio de uma corretora, o cliente tem um diferencial: a oferta de produtos. Hoje, as plataformas das corretoras possuem uma gama de produtos infinitamente maior, diferente dos bancos tradicionais, aumentando assim as opções para o cliente acessar os produtos que realmente façam sentido para ele. 

 

Relacionamento entre o cliente e o assessor 

Já no primeiro contato com o cliente, as corretoras realizam um diagnóstico para mapear quais são os seus objetivos, necessidades, prazos, perfil de risco e principalmente sobre qual é o nível de conhecimento sobre o mercado financeiro. 

Desta forma, é possível entender com qual linguagem o assessor de investimentos vai se comunicar com o cliente, afinal, o objetivo é que o relacionamento seja de fato construtivo e de valor.

A assessora de investimentos da iHUB explica que quando o cliente está iniciando no universo dos investimentos e não possui muito conhecimento, é importante explicar como o mercado funciona, falar sobre os produtos de forma simples, esclarecer as principais dúvidas e disponibilizar ao cliente canais e materiais que abordem o tema, fazendo com que ele se aproxime desse mundo e sinta-se mais seguro e confiante. 

 

O Day Trader pode substituir a função do assessor? 

O mercado financeiro abrange todos os produtos de renda fixa, fundos de investimentos, câmbio, derivativos e ações. Já o Day Trade é apenas uma das inúmeras modalidades -  e a mais arriscada -, que existe para operar em ações no mercado financeiro. 

O próprio nome já indica “Day Trade”, uma negociação, com os mesmos papéis, iniciada e encerrada no mesmo dia. Ela pode durar algumas horas ou até mesmo minutos, visto que as operações são de curta duração, exigem toda a atenção e muita dedicação do investidor. 

O assessor também tem um papel crucial para clientes que operam essa modalidade, como são operações muito rápidas, que podem envolver alavancagem, o assessor pode auxiliar como mediador para controlar seus riscos, mas o recomendado é que o trabalho geral seja realizado pelo profissional certificado. 

“Nós assessores temos acesso a todo ferramental para prover as melhores informações aos clientes, além do conhecimento do mercado. Atualmente, no Brasil existe uma ilusão muito grande sobre o Day Trade, são poucos os profissionais que realmente se beneficiam dessa operação no longo prazo. Afinal, ser Day Trader exige muito estudo, experiência de mercado, e acima de tudo, estômago”, explica Letícia. 

 

Conselhos para quem deseja iniciar na área de investimentos

Abaixo, Leticia Puttini compartilha três dicas para quem deseja ingressar na carreira de assessor de investimentos: 

  • O primeiro passo é que o profissional seja o maior interessado no sucesso do cliente, pois não adianta apenas dominar conteúdos técnicos e não estar genuinamente preocupado e focado no que realmente importa: o cliente. O interesse e necessidades do cliente devem anteceder quaisquer outros. Dificilmente sem essa preocupação será criada uma relação de confiança e duradoura. 
  • A curiosidade, o estudo constante e a busca por referências de quem você deseja se tornar são diferenciais que vão impactar diretamente no dia a dia. 
  • Constância e paciência: foque nos seus diferenciais, busque pontos de conexão com seus colegas de trabalho, pois eles podem te ajudar. Considere as barreiras como um combustível e tenha uma visão construtiva de longo prazo.

 


Letícia Puttini - assessora de investimentos na iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. É formada em economia pela FEA/USP e possui experiência em assessoria private na XP Investimentos.


Neuroestratégia: a nova tendência no posicionamento das marcas junto aos clientes

Quando pensamos em comprar algo, é natural irmos atrás do melhor custo-benefício na aquisição. Mas esse processo é consciente? De acordo com a Neurociência, não na grande maioria dos casos. Esta disciplina, inclusive, afirma que mais de 95% das decisões humanas são eminentemente subconscientes. Na busca por um celular, por exemplo, a subconsciência comprou uma experiência de usuário, um design, uma exclusividade e isso faz com que tenhamos a falsa sensação de que a decisão foi consciente.

Mas afinal, o que é a neurociência? É a ciência que estuda o sistema nervoso central a partir de todas as suas perspectivas: funcional, fisiológica, química etc. Ao longo dos anos, essa doutrina passou a ser desenvolvida e, quando somada à tecnologia e se aplicou a estratégia empresarial, a Kernel Business Consulting, partner da Minsait, criou a neuroestratégia, uma metodologia que se tornou fundamental para as empresas serem ainda mais competitivas.

A adoção da neuroestratégia se enquadra em toda a empresa, em maior ou menor grau. Ela pode ser aplicada em uma boa parte dos processos em todas as áreas: Comercial, Marketing, P&D, Inovação, Inteligência de Mercado, TI e RH, variando diante de cada desafio e integrando tecnologias como Inteligência Artificial e Big Data.

No Brasil, a neuroestratégia tem sido aplicada em disciplinas mais táticas e de escopo mais específico, em setores que estão fundamentalmente dentro do grande consumo e do varejo.

Apesar da sua pluralidade, a neuroestratégia tem participação direta na maneira das marcas se posicionarem no mercado. Quando as companhias precisam saber o que o seu público deseja, normalmente os clientes são questionados por meio de pesquisas e grupos de foco. A experiência em si tem muito pouco a ver com o modo como eles se comportam.

O método pode ser um aliado na evolução ou reformulação de uma proposta de valor da empresa, de uma unidade de negócios ou de um produto, além de ser um grande aliado no desenho da experiência do cliente junto à empresa, através de um serviço ou conjunto de canais. Dessa forma, a neuroestratégia ajuda a entender o que o cliente realmente quer (mesmo que ele não saiba) e a traduzir esse novo conhecimento em valor para o próprio cliente, a empresa e a sociedade.

Encontramos no mercado a aplicação da neuroestratégia através de tecnologias de medições biométricas, como a decodificação facial. Neste caso de uso, basicamente o cliente é submetido a um estímulo visual como uma pesquisa, um vídeo, ou mesmo telas de um aplicativo e, conforme vai avançando neste estímulo, suas microvariações faciais são capturadas por meio da câmera, podendo ser de um notebook, celular ou webcam.

Estas medições biométricas são cruzadas, através do próprio desenho dos estímulos, com um grande banco de dados, analisadas utilizando Inteligência Artificial e calibrando um complexo modelo neurocientífico que permite entender os “o quês” e “porquês” da percepção de valor e tomada de decisões subconscientes com um alto nível de detalhe. Essa é uma ferramenta poderosa para a revisão da proposta de valor de um determinado produto, ou mesmo alterar a jornada do cliente em um canal como o aplicativo.

A obtenção desse novo entendimento do cliente pode resultar em aumentos significativos de vendas, redução de tempo nos processos de inovação, ganhos na eficiência, na satisfação e na fidelização dos consumidores.

Empresas de diversos setores já constataram os benefícios da utilização desta nova ferramenta. Grandes instituições financeiras, por exemplo, reformularam sua proposta de valor para segmentos de mercado estratégicos, reinventaram canais críticos para seus negócios e compreenderam quais são as alavancas e freios de seus produtos para gerar valor diferencial para seus clientes.

No ramo farmacêutico, players repensaram suas atuações nos negócios B2B, reorganizaram a experiência de seus pacientes nas linhas terapêuticas e redesenharam sua intranet. Marcas de bens de consumo redirecionaram a estratégia de negócio para linhas de produtos prioritárias, transformaram sua linha de inovação e desenvolveram canais digitais.

Para explorar todo o potencial da neuroestratégia é importante que empresas identifiquem as vulnerabilidades em seus negócios. Quanto mais desafiador for, mais útil será o uso da metodologia, e aplicá-la com a ajuda de especialistas poderá resultar em benefícios tangíveis para a empresa, clientes e sociedade.

 


Dany Vieira - Head de Consultoria da Minsait no Brasil


O poder da tecnologia no suporte aos tratamentos terapêuticos

A busca pela segurança dos pacientes e a garantia da efetividade clínica durante o tratamento médico são pautas que crescem a cada dia nas instituições de saúde . Esta preocupação pode ser evidenciada pelos números referentes a eventos adversos identificados em pacientes do sistema de saúde, seja público ou privado. De acordo com a pesquisa mais recente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), somente em 2016, mais de 302 mil brasileiros faleceram em decorrência destas adversidades em hospitais do País.

Estes eventos ocorrem por inúmeros motivos, desde falhas na dosagem ou aplicação de medicamentos, uso incorreto de equipamentos, infecção hospitalar e, até mesmo, na maneira como o paciente conduz o tratamento indicado pelo médico. É importante entender que isto não quer dizer que seja, necessariamente, um erro, mas, sim, uma ocorrência que poderia, na maior parte das vezes, ter sido evitada.

Dentro deste cenário, as principais preocupações dos profissionais do ecossistema da saúde estão relacionadas às tomadas de decisões terapêuticas, às prescrições de medicamentos e ao alinhamento das informações. Diante deste quadro, qual a melhor forma para que as instituições consigam virar esta página e avançar em direção a uma maior segurança e qualidade no cuidado ao paciente?


A tecnologia como fator decisivo nas tomadas de decisões terapêuticas

O intuito de qualquer instituição hospitalar é reduzir ao mínimo os danos causados a pacientes por meio de eventos adversos. Para que isto seja possível, os principais aliados dos profissionais de saúde são os recursos e ferramentas tecnológicas de suporte à decisão clínica e terapêutica .

Estas soluções baseadas em evidências são responsáveis por reduzir os erros de prescrições de medicamentos, aumentar a segurança do paciente, bem como prover informações mais completas e atualizadas, não apenas para médicos e farmacêuticos, mas para toda equipe multidisciplinar do setor de saúde.

Com a inclusão destas plataformas na rotina das instituições, os profissionais da área passam a ter acesso a uma série de soluções que agregam conteúdo relevante no suporte às decisões. Este tipo de ferramenta traz conteúdos mais diversos, como informações a respeito de dose, indicação de uso, interações medicamentosas, toxicologia, comparações entre medicamentos, bem como considerações sobre gravidez e lactação. Informações cruciais e que dão suporte ao profissional na escolha da terapia mais adequada para cada paciente, garantem mais eficácia no tratamento e, consequentemente, queda nos erros de prescrição e administração medicamentosa.


Impacto econômico das tecnologias de suporte à decisão terapêutica

Além dos desfechos negativos em decorrência dos eventos adversos, a pesquisa da IESS-UFMG aponta, também, o impacto econômico causado por estes eventos. Segundo o documento, mais de R 10 bilhões foram consumidos pelos eventos adversos, no ano de 2016, somente na saúde suplementar brasileira. Neste contexto, decisões mais assertivas e tratamentos adequados e baseados em evidências clínicas poderiam garantir um destino mais adequado a estes recursos.

Desta forma, podemos compreender que sem o auxílio efetivo de tecnologias e ferramentas de suporte à decisão, estes números se manterão longe do cenário ideal. Portanto, quanto mais aderente à tecnologia e alinhada à medicina baseada em evidências a instituição estiver, mais precisas serão as decisões clínicas, menores serão os custos e mais seguro será o tratamento, aprimorando a qualidade no cuidado de cada paciente.

 

 

Natália Cabrini - Diretora de Estratégias de Mercado da Wolters Kluwer , Health na América Latina.

Cloud Computing - a chave para seguir adiante


Falar de cloud já não é novidade, mas você sabe realmente como construir uma estratégia eficaz para dar os seus primeiros passos em direção a adoção de soluções em nuvem?
Se procurar aderir às tecnologias da Indústria 4.0, como Inteligência Artificial, por exemplo, a nuvem é fundamental para criar o seu caminho até lá. Segundo uma recente pesquisa do Gartner, o mercado de Nuvem deverá registrar alta de mais de 20% este ano, sendo a primeira grande área de tecnologia a, de fato, superar os números pré-pandemia. De acordo com os analistas, esse crescimento tem um motivo: justamente a capacidade de constante evolução e mobilidade que as ofertas baseadas em Cloud trazem aos mais diversos segmentos. 

Isso quer dizer que a jornada para a nuvem estimula organizações de todos os portes e indústrias por causa das diversas vantagens que ela apresenta: agilidade, escalabilidade, redução de custos, otimização e muito mais produtividade do que qualquer outra solução. 

No entanto, é fundamental que haja planejamento, pois a jornada até lá pode ser tão complexa e disruptiva ao mesmo tempo. É sobre esse desafio que vou tratar:


Definir a estratégia de nuvem

Como não existe uma única proposta de valor para as organizações, cada uma pode ter uma estratégia diferente de migração para a nuvem e parte dela está ligada ao modelo de serviço que será escolhido. Podemos ter a combinação de um ambiente on-premises tradicional com nuvem pública e/ou nuvem privada com nuvem pública - aqui é o modelo de nuvem híbrida; um ambiente totalmente na nuvem pública; um ambiente em nuvem privada; um ambiente de diferentes provedores de nuvem pública, ou seja, o modelo de multicloud. No fundo, quem determina qual é o melhor modelo de nuvem a ser implementado é a estratégia que sua empresa quer adotar. 

 

Arquitetura da solução em nuvem

Assim que a estratégia de nuvem for definida, a próxima etapa é detalhar a arquitetura da solução. A seguir, estão os aspectos críticos a serem considerados nesta fase:

·         Segurança/Compliance: Para que seja fornecida a segurança adequada, devem ser considerados: controles de segurança na nuvem, segurança e privacidade de dados, criptografia, conformidade com questões legais e contratuais;

·         Alta disponibilidade: É fundamental projetar a solução como um todo para garantir a continuidade das operações 24 horas por dia, 7 dias por semana, buscando minimizar os impactos no negócio. Algumas opções são hospedar a solução em várias regiões e zonas de disponibilidade de nuvem, optando por provedores que tenham regiões multizona, monitorar e escalonar quando necessário, e a utilização de containers para provisionamento dinâmico de serviços;

·         Backup e restauração de dados: os provedores de nuvem oferecem várias opções de serviço de backup. Os arquitetos da solução devem considerar esses serviços e estratégias para ter a capacidade de restaurar o sistema em caso de perda de dados;

·         Uso de containers: as capacidades de escalabilidade, padronização e a alta disponibilidade providas pela plataforma de containers estão entre os grandes diferenciais para disseminar uma arquitetura de microsserviços. A ampliação e/ou redução automática de recursos podem ser alcançadas instantaneamente para oferecer capacidade adicional aos serviços, dependendo da carga de trabalho da solução;

·         Escalabilidade e Elasticidade: é a capacidade de um recurso de TI de lidar com demandas crescentes ou decrescentes de maneira capaz e é um dos recursos mais benéficos e populares da nuvem. Um dos grandes benefícios da nuvem é a possibilidade de você projetar o seu sistema para consumir a menor quantidade de recursos possível, evitando a ociosidade do seu parque tecnológico.

Decidir sobre uma oferta de nuvem adequada
A próxima etapa para a implementação da nuvem é decidir se as ofertas dos provedores são adequadas para a sua estratégia e arquitetura de nuvem. Existem algumas ferramentas e abordagens disponíveis para avaliar a aderência da nuvem, com base nas cargas de trabalho, requisitos não-funcionais, tecnologias atualmente em uso e a gama de hardware/software existente. Essas ferramentas podem ajudar na avaliação do ambiente de implantação de destino, a aderência e os benefícios da nuvem que podem ser alcançados.


Soluções em nuvem que podem ajudar os negócios a reduzir custos 

A corrida pela jornada digital se tornou um tema imprescindível para qualquer empresa que queira se manter competitiva no mercado ao longo dos próximos anos. Antes, os líderes buscavam sempre a expansão como forma de consolidação dos negócios, enquanto hoje, eles se apoiam em seus gerentes de TI para conseguir inovação, eficiência e economia, otimizando assim ao máximo os processos e produtos. 

Nesse contexto, a computação em nuvem se tornou o centro das atenções. A cloud computing trouxe inúmeras praticidades, pois oferece soluções às empresas dos mais diversos portes a um preço acessível para todos, e ainda permite que os gestores tenham flexibilidade para aumentar ou diminuir os recursos da Cloud de acordo com o momento e as demandas da empresa. Com isso, confira as principais vantagens das soluções em nuvem que podem ajudar os negócios a reduzir custos. 

·          Armazenamento em nuvem
A adoção de serviços de Cloud Computing ajuda a reduzir os custos de compra e manutenção de equipamentos de informática. Isto porque os arquivos ficam armazenados na nuvem e não precisam ser alocados em uma infraestrutura própria;

·          Automação na nuvem
E não é só a automação dos backups que pode ajudar uma empresa a economizar. Além do ganho com confiabilidade e diminuição do retrabalho ao longo de uma cadeia produtiva, automatizar ao máximo a operação significa mais tempo para que os funcionários sejam criativos e incrementem a qualidade do serviço — uma forma de ganhar e economizar nas duas pontas;

·         SaaS (Software como Serviço) e PaaS (Plataforma como Serviço)
Um dos pontos de partida em TI’s que buscam a nuvem como solução de economia é a substituição de aquisições por contratação de serviços. Os melhores exemplos disso são os softwares e as plataformas como serviço. Nesse modelo, o gerente de TI troca o custo de atualizações e compras de licenças por  uma assinatura flexível de acordo com sua necessidade. Assim, ele consegue o máximo de performance para atender exatamente a demanda que necessita;

·          IaaS (Infraestrutura como Serviço)
E por que não ir um passo além? Com o IaaS (Infraestrutura como Serviço) a empresa pode virtualizar servidores, usar computação pela nuvem e manter toda a produtividade dentro de um ambiente integrado e controlado. Sem novas atualizações de hardware, sem gastos com manutenção, sem tempo perdido com monitoramento — tudo isso retorna como recursos extras para ampliação de um modelo de negócio ou a capacidade de abraçar novos nichos.

Por fim, motivos para explicar o tamanho dessa importância e força não faltam. Isso porque a Cloud Computing representa uma revolução cujos efeitos ainda estão em curso e que, independentemente de sua forma de aplicação, tem como grande diferencial a oportunidade de tornar as companhias mais ágeis e modernas.


 

Waldir Bertolino - Country Manager na Infor no Brasil


Carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da economia Paulo Guedes


A urgência de uma Reforma Tributária une nossas instituições e os brasileiros há mais de uma década. É pauta recorrente, inclusive norteando todos os processos eleitorais recentes.

 

Ansiamos por mudanças sustentáveis, por uma normatização que venha a ponderar a renda e a incentivar a produção no Brasil.

 

A Associação Médica Brasileira (AMB) e os 550 mil médicos do País defendem historicamente uma Reforma Tributária que traga justiça econômica, que simplifique a tributação e promova o reequilíbrio na distribuição de cobrança, com vistas a garantir a inclusão social, a favorecer investimentos em produção e à criação de empregos.

 

As propostas atuais do Governo, além de outras como o projeto de Lei 2327-2021, têm virtudes, mostrando sensibilidade em certos aspectos.

Em momentos difíceis, como o que atravessamos agora com a Covid-19, estamos na linha de frente, mesmo que expondo nossas vidas e de nossos familiares. Não queremos privilégios, mas exigimos respeito e justiça.

 

Não admitimos desfeitas ou traições. O que nos entregam hoje, com a atual reforma, é o aumento de mais de 100% para os serviços médicos, punindo a população com inevitável repasse e inviabilizando a qualidade e a dedicação às quais a sociedade têm direito.

 

Além do aumento da carga tributária, o efeito da Reforma será arrasador por motivos diversos. Gerará complexidade e burocracia, o que é absolutamente contrário aos apelos de todos os cidadãos por simplificação das regras de recolhimento de impostos. Implicará ainda, não há dúvidas, no aumento do custo da gestão e custo do Brasil.

 

Não podemos, não queremos nem admitimos arcar com custos de conformidade, impingidos conforme as normas da hora.  Teríamos, em nossa área de ativividade, a Medicina, e na saúde, o encarecimento dos serviços médicos e a total insegurança jurídica. Aliás, com aumento de custos para o contribuinte, para o Estado e inclusive para a Receita.

 

Queremos regras claras e seguras. Em cenário no qual a distribuição disfarçada de lucros - DDL - passa a ser oficial, também serão penalizadas fortemente as mais de 150 mil empresas médicas que recolhem pelo sistema de lucro presumido.   Estas nem direito à isenção de 20 mil/mês terão as micro e pequenas empresas.

Reafirmamos que apoiamos pontos racionais para a Reforma Tributária. Contudo, rechaçamos todas e quaisquer propostas que venham ampliar custos aos serviços médicos e que tragam desassistência e mais problemas aos pacientes.

 

Perfilamos sempre ao lado dos brasileiros. Somos ainda defensores de primeira hora de medidas que contribuam ao desenvolvimento de nossas empresas, aos avanços sociais e ao progresso do País. 

 

A Reforma deve ser inteiramente revista quanto aos dividendos para as atividades médicas, sejam as que excedem 20mil/mês, sejam as do regime de lucro presumido. Da forma como é ofertada à sociedade, traz tão somente mais aumento de impostos e incertezas tributárias.

 

Provocará o fechamento, o encerramento de várias empresas com consequente impacto nos empregos ligados à área de saúde, como os de enfermeiros, instrumentistas e outros colaboradores. Será uma bomba-relógio para a economia, desorganizando completamente a atividade empresarial.

 

A AMB informa que hoje ainda enviará recomendação aos 550 mil médicos do Brasil para que passem a conversar com a um a um dos seus pacientes sobre os danos que terão caso aprovado o atual texto de Reforma Tributária. Um abaixo-assinado contra esses equívocos será aberto publicamente, hoje igualmente, para assinatura de toda a classe. Ao Ministério da Economia, entregaremos, em mãos, o protesto contra essa ameaça que redundará em retrocesso e encerramento de parte dos serviços médicos do Brasil.

 

Colaboramos com o País e colaboraremos sempre, pois a Nação somos nós, nosso povo, nossas empresas. Defendemos justiça social e tributária já.

 

 


São Paulo, 22 de julho de 2021
Associação Médica Brasileira  


Sebrae reúne dicas para implementar o delivery nos pequenos negócios

 O cumprimento do prazo de entrega é um dos fatores mais importantes para os clientes, que interfere na reputação da empresa

 

Praticidade e a rapidez de entrega de produtos, solicitados pela internet, tornam-se cada vez mais indispensáveis na nova rotina dos brasileiros. Hoje, o delivery é visto especialmente como uma solução para os clientes, com a conveniência em primeiro plano neste período de pandemia. Além disso, esse serviço contribuiu diretamente com a dinâmica dos donos de pequenos negócios, possibilitando que eles não encerrassem as atividades, conforme se verificou o avanço das medidas restritivas de funcionamento das diferentes atividades econômicas.

“O empreendedor deve optar por utilizar o serviço de entrega a partir do momento em que ele identifica potenciais clientes que podem comprar o produto dele utilizando um canal remoto”, indica o analista de competitividade do Sebrae, Ivan Tonet. “Pode ser uma rede social, como WhatsApp, Instagram, loja virtual ou marketplace, caso ele opte por utilizar essa plataforma. Nesse sentido, é importante ter dimensão que as formas de entrega são diferenciadas, se forem feitas na mesma cidade ou destinadas para outros estados”, aponta.

De acordo com o analista, se o envio é feito para municípios de outras praças, longe da sede da empresa, o prazo de entrega da encomenda e o deslocamento podem variar, dependendo da transportadora. Caso a entrega seja mais rápida, o serviço fica mais caro, sobretudo quando há a utilização de transporte aéreo. “Dentro do município em que o empreendedor atua, o atendimento fica mais dinâmico, e a entrega pode ser feita no mesmo dia, por meio de operadores logísticos, motoboys, serviços de aplicativos ou transporte próprio”, ressalta Ivan Tonet.

Ele aponta que quando a entrega é feita em poucos minutos aos clientes, a atuação da empresa é bem vista pelos consumidores e a reputação do negócio também fica elevada. “Isso tem valor para o cliente. Há a possibilidade de colocar um valor maior, se ele estiver disposto a pagar. Tem que caber na margem do produto, ou ele deve estar disposto a pagar um montante adicional pelo tipo de entrega mais urgente. Os fatores de custo e de concorrência também precisam ser analisados”, complementa Ivan.


Tempo de envio


De acordo com o especialista, torna-se indispensável que o empreendedor fique atento aos prazos, evitando contratempos. Ao operar no marketplace, por exemplo, o não cumprimento do prazo definido desencadeia penalização. Na loja virtual e nas redes sociais, ele é punido pelos clientes. Por isso, se surgir alguma falha no decurso, torna-se indispensável abordar proativamente o cliente e antecipar isso, propondo soluções, além colocar-se à disposição para resolver os problemas.


Veja 10 dicas de como não falhar no delivery

1 - Saiba que o pequeno negócio deve estar adequado a todo o processo logístico.


2 - Ainda que o empreendedor não saiba como funciona o fluxo logísti co, ele deve estar aberto para aprender. Afinal, só se aprende operando.


3 - É importante comprar a quantidade de produtos adequada para que haja a manutenção da oferta.


4 - Considere que o armazenamento dos produtos seja eficaz, facilitando a coleta por quem fará a embalagem.


5 - Aposte na conferência de produtos para evitar erros.


6 - Os processos de embalagem e envio dos produtos devem ser feitos em prazo mínimo adequado, proposto ao cliente.


7 - Antes de definir quais serviços da empresa contarão com entrega de produtos, é fundamental que o empreendedor faça uma pesquisa detalhada.


8 - Se a entrega delivery for feita no mesmo dia do pedido, as alternativas são: contratar operadores logísticos que prestem esse tipo de serviço ou montar uma equipe própria de motoboys profissionais.


9 - Ao analisar a logística própria e uma logística terceirizada, é preciso considerar os custos de manutenção de uma pessoa que trabalha com exclusividade na operação do negócio.


10 - É recomendável que o empreendedor não atue apenas com uma única solução de entrega, quando o destino é um cliente fora da cidade ou do estado. É essencial que o consumidor tenha possibilidades de escolha, podendo verificar qual delas faz mais sentido para ele. A utilização de comparadores de frete é um recurso que pode fazer toda a diferença nesse momento
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quinta-feira, 22 de julho de 2021

Cefaleia, o mal que atinge cerca de 80% das crianças e adolescentes no Brasil

A boa notícia é que já dispomos de tratamentos eficientes para combater essa que é apontada como uma das mais incapacitante do mundo, que atinge pessoas de todas as idades

 

Quase uma unanimidade nos consultórios mundo a fora, a cefaleia é um dos sintomas mais comuns na medicina, e é apontada por especialistas como uma das causas mais frequentes de procura por atendimento ambulatorial até serviços de emergência.

Popularmente conhecida como dor de cabeça, a cefaleia é considerada por autoridades em saúde a sétima doença mais incapacitante do mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que 90% da população global já teve, tem ou vai sofrer com algum dos mais de 150 tipos diferentes de dor de cabeça.

O mal, que afeta mais de 140 milhões de brasileiros, atinge pessoas de todas as idades, já é responsável pelas queixas de mais de 80% das crianças e adolescentes, que chegam às consultas relatando pelo menos um episódio de cefaleia antes mesmo de completar 15 anos de idade. Dividida em dois tipos, a cefaleia nos pequenos exige maior critério de avaliação para um diagnóstico preciso e decisão clínica adequada. "Há as cefaleias primárias, que são recorrentes e não são causadas por doenças subjacentes ou problemas estruturais, podemos citar alguns exemplos clássicos que são a enxaqueca e a cefaleia tipo tensão. Há as secundárias, que são provocadas por doenças demonstráveis em exames. Exemplos de cefaleias secundárias são as decorrentes de doenças febris agudas, infecções do sistema nervoso central e de tumores" esclarece a médica pediatra Ana Paula Beltran Moschione Castro, (CRM 69748 - SP).

A doutora explica que a cefaleia infantil primária pode impactar diretamente a rotina das crianças quando se manifesta de forma recorrente. "As dores costumam ser frequentes, mas em muitos casos as crianças não conseguem expor a dimensão do problema, que, sem uma observação mais dedicada, acaba sendo associado a outras doenças. Por isso, com os menores a atenção deve ser redobrada. Um olhar mais atento dos pais e mães sobre o comportamento e a frequência das queixas ajuda a identificar o problema. É importante avaliar como estas dores mudam o cotidiano das crianças. Se ela deixar, por exemplo, de fazer alguma atividade que gosta muito, é hora de acender o alerta", orienta.


Enxaqueca, um capítulo à parte

Entre as causas mais comuns da cefaleia, está a enxaqueca que atinge nada menos que 15% da população global, segundo levantamento da OMS. No Brasil, são mais de 30 milhões de pessoas afetadas pela doença, sendo 6% dos pacientes ocupando a ala pediátrica. "A enxaqueca é uma das causas mais importantes de cefaleia primaria em pediatria e, assim como nos adultos, o diagnóstico é baseado em critérios clínicos. Porém, em crianças, detectar o problema requer mais cautela. A avaliação é desafiadora, pois a história pode ser fragmentada e os sintomas variam amplamente, de acordo com a faixa etária do paciente", orienta a pediatra.

Além disso, destaca a especialista, algumas peculiaridades que ajudam no momento de detectar o problema e indicar o tratamento. "É preciso observar a duração dos episódios de dor, levar em conta a localização da dor. Também alguns pacientes costumam apresentar dificuldades para descrever os sintomas como a foto e fonofobia e, especialmente, a própria intensidade da dor". A médica pontua ainda que as escalas analógicas de sintomas podem ajudar na adequada avaliação da intensidade da dor. "Há algumas síndromes específicas da infância, como a enxaqueca abdominal (dores abdominais e vômitos cíclicos) e a vertigem paroxística benigna da infância (crises vertiginosas em crianças pequenas), que podem, inclusive, ocorrer sem dor de cabeça associada". Outras queixas comuns são vertigens, zumbidos, alterações do nível de consciência, e sintomas visuais, sendo quase sempre resolvidas em uma hora.

Nos casos em que o pediatra faz a suspeita do diagnóstico de enxaqueca, a criança pode ser avaliada por um neurologista, pois pode-se fazer necessário um seguimento mais especializado e possivelmente com medicação apropriada.

Para ajudar a reduzir os impactos da doença, na cefaleia primária, é preciso investir em metodologias eficazes de tratamento, assegurando o bem-estar e a qualidade de vida desde os primeiros anos de vida. "Ter em mãos a fórmula mais indicada para tratar e controlar as crises é fundamental. O ibuprofeno é um princípio ativo eficiente e seguro para controlar e minimizar dores de cabeça em crianças. A substância é estudada há pelo menos 60 anos e tem eficácia comprovada para tratar a cefaleia e enxaqueca. Como tem ação rápida e, predominantemente analgésica, é uma das mais recomendadas da atualidade. A medicação, na dose certa, na hora certa, é um cuidado que evita uma corrida aos postos de saúde - ambientes que podem oferecer riscos de exposição ao novo coronavírus - e ainda ameniza a dor de forma rápida e eficaz", afirma.

A orientação da especialista segue as diretrizes da Academia Americana de Neurologia, que recomenda a terapia à base das substâncias que compõem a formulação do ibuprofeno - hoje a medicação mais estudada para o tratamento das enxaquecas. Além disso, algumas mudanças simples e práticas no cotidiano podem ajudar a reduzir as crises e aliviar o sofrimento relacionado às dores. "A orientação é adotar hábitos saudáveis, como melhorar a qualidade do sono; praticar atividades físicas; alimentar-se corretamente; evitar situações de estresse manter-se hidratado, bebendo a quantidade de água suficiente", conclui.


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