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sábado, 12 de dezembro de 2020

Cidade de São Paulo conta com 9 coworkings públicos para os empreendedores da periferia

O Teia, coworkings gratuitos da Prefeitura, expandiu sua rede, chegando agora a todas as regiões da capital

 

Com a inauguração do Teia Itaquera, em 27 de novembro, a Prefeitura de São Paulo chegou à marca de 9 Teias instalados na capital. O projeto iniciado em maio de 2019 e desenvolvido pela Ade Sampa, entidade vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, busca ampliar o acesso a oportunidades de geração de renda em regiões periféricas, oferecendo a infraestrutura de um coworking com atividades de qualificação e mentorias para quem deseja alavancar seu próprio negócio, além de promover a criação da rede de relacionamento entre os empreendedores locais para fortalecimento do networking e apoio em cada comunidade. 

A rede de espaços colaborativos de trabalho conta com unidades em todas as regiões da capital, que buscam promover vocações específicas em cada local ao focar em temáticas como moda, economia criativa, agricultura, entre outros. Apenas no ano passado, que até então contava com instalações em Taipas, Cidade Tiradentes, Centro e Santo Amaro, mais de 3.400 empreendedores utilizaram o Teia. 

Neste ano, a Prefeitura entregou novos espaços em Parelheiros, Jardim Edite, Heliópolis, Butantã e Itaquera, seguindo o padrão de infraestrutura ao oferecer postos de trabalho com desktop; mesas adaptadas para acesso com notebook; ambiente de descompressão; e internet wi-fi. Cada espaço conta também com uma entidade gestora de atuação territorial que promove a realização de cursos, palestras, workshops e mentorias de qualificação empreendedora. 

Em função da paralisação do atendimento presencial devido à pandemia do coronavírus, desde abril a Ade Sampa realiza em sua página do facebook palestras e workshops no projeto “Teia on-line”, abordando assuntos que envolvem o mundo empreendedor e a gestão de negócios inseridos em comunidades, como financiamento coletivo, economia solidária, transformação social, afroempreendedorismo e ferramentas de organização empreendedora. Mais de 12 mil pessoas assistiram às lives promovidas pela ação, que continua ativa no perfil da entidade.

Com a retomada gradual da economia, os espaços estão atuando com horários reduzidos e seguindo as devidas recomendações de protocolo sanitário. Exceto pela unidade no Centro, que continua com o expediente suspenso, os demais Teias funcionam por meio de link para seguir as medidas segurança de combate ao coronavírus. 

 

Confira o funcionamento de cada unidade e mais detalhes sobre sua atuação: 

 Teia Butantã


Instalado no Cresan Butantã - Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional, outro equipamento pertencente à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o espaço é voltado para ações empreendedoras no setor da gastronomia.

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamentoteiabutanta 

Endereço: Rua Nella Murari Rosa, 40 - Jardim Olympia, São Paulo - Zona oeste

 

Teia Jardim Edite


O espaço está instalado na Cozinha Escola Jardim Edite, oferecendo palestras e oficinas de empreendedorismo também com foco em gastronomia. 

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamento-teia-edite

Endereço: R. Charles Coulomb, 120 – Cidade Monções, São Paulo - Zona Sul

 

Teia Santo Amaro


Este é o primeiro coworking público voltado especificamente para o empreendedorismo feminino e artesanato. Está instalado no Centro de Cidadania da Mulher de Santo Amaro. 

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamentosantoamaro

Endereço: Praça Salim Farah Maluf, s/n - Santo Amaro, São Paulo - Zona Sul

 

Teia Parelheiros


Com foco no setor da agricultura e ecoturismo, o Teia Parelheiros está localizado no Parque Nascentes do Ribeirão Colônia.

Funcionamento de segunda a sexta, das 09h às 13h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamentoteiaparelheiros

Endereço: Estrada da Colonia, 2.500 – Jardim Novo Parelheiros, São Paulo - Zona sul

 

Teia Heliópolis 


O espaço é voltado, principalmente, para o empreendedorismo jovem. Com incentivo a projetos de música, rádio, podcast, audiovisual, economia criativa e influência digital por meio de criação de vídeos sobre e para a comunidade local.

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamentoteiaheliopolis

Endereço: Estrada das Lágrimas, 2385 (CEU Heliópolis) - Zona sul

 

Teia Cidade Tiradentes


O espaço oferece palestras e oficinas de empreendedorismo voltadas para o setor da moda e está instalado no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes.

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h via agendamento pelo link http://bit.ly/agendamentocidadetiradentes

Endereço: Rua Inácio Monteiro, 6.900 – Cidade Tiradentes, São Paulo - Zona leste

 

Teia Itaquera


A unidade está localizada a seis minutos do metrô Itaquera e instalado dentro da Subprefeitura de Itaquera, oferecendo eventos de networking, mentorias e qualificação. 

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h via agendamento pelo link https://bit.ly/agendamentoteiaitaquera

Endereço: Rua Augusto Carlos Bauman, 851 - Itaquera, São Paulo - Zona leste

 

Teia Taipas


A primeira unidade inaugurada do Teia está localizada dentro da Biblioteca Érico Veríssimo e atende os empreendedores da zona norte.

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 15h, via agendamento pelo whatsapp (11) 97428-5893 e pelo e-mail teiataipas@gmail.com

Endereço: Rua Diógenes Dourado, 101 – Cohab, São Paulo - Zona norte

 

Teia Centro


O expediente do local ainda está suspenso, porém, esta unidade é voltada para o empreendedorismo no setor cultural e da economia criativa. Está instalado na Hemeroteca Mário de Andrade. 

Endereço: Rua Dr. Braulio Gomes, 125 - Centro, São Paulo



Carreira para mulheres: Quando combinamos que empreendedorismo, mercado financeiro e tecnologia é coisa de homem?

Trabalho no mercado financeiro há pouco mais de 16 anos e tenho acompanhado de perto a transformação digital das instituições tradicionais e o “boom” das fintechs. Pra mim, desde a faculdade, sempre ficou claro que estaria em uma ambiente predominantemente masculino. E eu não estava errada. Segundo o relatório “Women in Financial Services”, da Oliver Wyman, em 2003, a representação feminina era de apenas 11% nas diretorias e conselhos consultivos do setor a nível global. Passados 17 anos, este número subiu para mais de 20%. Um avanço, claro, mas ainda é muito pouco.

A triste estatística revela que a desigualdade de gênero no mercado de trabalho está longe de acabar. Muito por crenças limitantes de que homens são naturalmente bons em algumas coisas e mulheres, em outras. Lidar com isso é saber que, em algumas ocasiões, teremos que colocar o dobro do esforço para provar nossa competência e expertise em assuntos considerados de domínio deles.

A boa notícia é que estamos conseguindo provar. Em Wall Street, Jane Fraser é a primeira mulher a tornar-se CEO de um grande banco, o Citi Group. No FMI, temos Kristalina Georgieva como diretora geral e, no Banco Central Europeu, a também pioneira Christine Lagarde. E esses são só alguns exemplos recentes de lideranças femininas que inspiram cada vez mais meninas a acreditar que elas podem ser o que quiserem.

Quando comecei no meio financeiro, meus objetivos profissionais eram outros. Sabia do meu potencial e competência para liderança, mas não imaginava que eu seria empreendedora. Além dos desafios de levar um negócio, o empreendedorismo feminino também é marcado por muitos estereótipos. Levantamentos mostram que mulheres ainda se aventuram mais por segmentos voltados ao varejo, alimentação ou estética. Mas não precisa ser assim. Quando combinamos que empreendedorismo, mercado financeiro e tecnologia é coisa de homem? Não é. E precisamos empoderar nossas meninas para que elas sejam o que quiserem, para que ocupem todos os espaços.

A transformação digital nos dá uma nova possibilidade, de construirmos novos conceitos e relações, desenvolvermos confiança e distribuirmos o poder entre todos os participantes de maneira mais igualitária. E por isso que é também uma grande oportunidade para as mulheres se envolverem de maneira profunda e irreversível. Na nova economia, promovida por essa revolução, precisamos de todos os tipos de especialidades e diversidade, não apenas de quem é de tecnologia. Precisamos de advogadas, de contadoras, economistas, executivas de negócios, jornalistas, psicólogas, e todas as outras especialidades, para nos ajudar a destrinchar a inovação, estudar e pensar em novas leis, novas regras, disseminar a educação e espalhá-la aos quatro ventos.

Infelizmente, o que vemos hoje, como mostra o GEM (Global Entrepreneurship Monitor), é que 44% das brasileiras ainda iniciam negócios por necessidade. São mulheres que não conseguiram oportunidades no mercado de trabalho. Algumas não tinham onde deixar seus filhos, outras porque já eram consideradas velhas demais. Os motivos são os mais variados e todos são válidos. Mas temos que lutar para que as escolhas possam ser feitas por vocação, pela vontade de realizar um sonho. E, mais que isso, para que os salários sejam iguais. Porque, além de precisar mostrar que podemos, temos que mostrar que valemos o mesmo que eles. A disparidade é grande, mas não vai nos impedir de ir adiante.



 Ingrid Barth - COO do Linker


Hotel ‘digital’: as principais demandas de segurança da informação na hotelaria

A trabalho ou a lazer, entramos e saímos de hotéis sem nos preocuparmos com a quantidade de dados digitais que deixamos pelo caminho. Mas não se engane: do cadastro no check-in ao pagamento no check-out, passando pela utilização do Wi-Fi nos quartos ou áreas comuns, o setor hoteleiro é um dos que mais utilizam informações de seus clientes para garantir melhores produtos e serviços personalizados.  

Por isso, tais empresas precisam redobrar a atenção e o cuidado com a área de TI, evitando a ação de cibercriminosos e garantindo a privacidade necessária aos indivíduos, conforme estipulado pela Lei Geral de Proteção aos Dados Pessoais (LGPD), em vigor desde setembro de 2020. Assim, algumas demandas relacionadas à segurança dos dados são mais urgentes nessa área. Confira as principais e como os hotéis podem se precaver:  


1 – Gerenciamento de redes Wi-Fi 

Certamente é a principal preocupação de hotéis e pousadas quando o assunto é tecnologia. É necessário gerenciar uma quantidade grande de redes: há aquelas disponíveis no quarto, as que ficam localizadas nas áreas comuns, como restaurantes, e é preciso garantir uma que seja segura e utilizada apenas pelos funcionários do hotel para a operação do negócio. Assim, o recomendado é obter uma solução capaz de realizar esse controle de forma prática, rápida e eficiente, permitindo antever possíveis riscos e a performance de tráfego.  


2 – Controle de acesso 

Um dos pontos mais vulneráveis da segurança de informação nos hotéis é justamente a equipe de funcionários. O descuido com uso de outros equipamentos na rede corporativa, a falta de cuidado com login e logout, senhas fracas e/ou compartilhadas, a falta de um duplo fator de autenticação, contas inativas, a liberação indevida e o descontrole no acesso a diferentes recursos costumam ser explorados por cibercriminosos que desejam roubar os dados financeiros dos clientes do hotel. A alternativa é instituir uma política rigorosa de acesso, regras criteriosas de permissões para evitar a entrada não autorizada à informação e contar com ferramentas que possibilitam identificar quem está entrando (ou tentando entrar) em determinado recurso ou sistema. 


3 – Proteção aos dados   

Além de controlar o acesso dos funcionários (e dos próprios hóspedes) de acordo com o perfil de cada um, é necessário instituir múltiplas camadas de proteção às informações coletadas e armazenadas pelas empresas. Não, não se trata apenas de instalar antivírus nos equipamentos disponíveis – é uma estratégia importante, sem dúvida, mas complementar ao plano traçado pela equipe de TI. Aqui, é preciso implementar uma solução que ofereça diversas camadas de segurança, varrendo a rede atrás de possíveis falhas e controlando a entrada de dispositivos externos.  


4 – Atualização dos sistemas  

Outro ponto bastante explorado por hackers em organizações hoteleiras é a falta de atualização e manutenção dos equipamentos utilizados. Um computador desatualizado que não tem o que há de mais moderno tanto em sua operação quanto em sua proteção – são como janelas abertas pelas quais os criminosos conseguem entrar na rede. Isso costuma ocorrer porque a quantidade de atualizações em uma rede hoteleira geralmente é gigantesca. A boa notícia é que já há soluções disponíveis no mercado que automatizam e agilizam essa tarefa, informando pontos de melhoria e focos de atenção.  


5 – Backup contínuo 

Já imaginou se, por qualquer motivo, o hotel perde as informações de hóspedes e não consegue saber quem já pagou antes, quem vai acertar no check-out e quem pretende parcelar? A gestão financeira estaria comprometida – além do prejuízo de imagem de ter exposto dados confidenciais das pessoas. Uma forma de reduzir o dano, caso aconteça algo similar a isso, é manter cópia das informações mais importantes (o bom e útil backup). Não se trata, evidentemente, de disponibilizar um profissional apenas para copiar e colar os dados, mas de implementar uma ferramenta que realiza essa tarefa de forma inteligente, capaz de identificar o período ideal para gerar a cópia.  

 


Otto Pohlmann - CEO da Centric, empresa de tecnologia que fornece soluções completas para atender aos requisitos de segurança e da LGPD, com foco em implementação, treinamento e suporte a fim de ajudar a sustentar o desenvolvimento de negócios de todos os portes e setores – e-mail: centric@nbpress.com   


Transações bancárias: o fim da fronteira entre digital e tradicional

As inovações na área de meios de pagamento estão se movimentando cada vez mais rapidamente no Brasil. Cada grande varejista que abre sua própria carteira digital para oferecer aos clientes um modo facilitado de checkout vê no horizonte a possibilidade não só de proporcionar uma experiência de pagamento mais rápida, mas também uma fonte de dados de consumidores que antes não tinham acesso. 

Viemos do longínquo “crediário da loja”, depois passamos ao “cartão da loja”, e hoje chegamos à era do pagamento que independe de meio físico, em que aplicativos e códigos tornam a experiência de pagar, muitas vezes, quase imperceptível.  

O “comprar com um clique” é um exemplo de carteira digital fechada, que só pode ser usada dentro da própria aplicação da varejista. Ainda existem outros tipos, como Google Pay e Apple Payque fazem parcerias com outras lojas, e basta o usuário logar naquela em que já tem cadastro para finalizar a compra. 

Outras grandes varejistas estão indo além e se tornando “bancos nos quais é possível manter um saldo, fazer transações entre pessoas físicas e pagar outros estabelecimentos cadastrados na plataforma. 

Mas não é só no varejo on-line que as carteiras digitais estão ganhando espaço. Por causa da pandemia, o uso de pagamentos sem contato e por meio de QR code foi impulsionado nas lojas físicas. Dados da segunda edição do estudo “Panorama dos meios de pagamento no varejo brasileiro”, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a OfferWiseapontam que as contas pagas por contactless subiram para 21% nos últimos dois anos. 

Assim, as fronteiras entre meio de pagamento e marketplace vão se confundir cada vez mais, num cenário em que aparecem superapps – aplicativos em que é possível contratar diversos serviços ou adquirir produtos, desde a diarista até a entrega do mercado – e marketplaces que lançam seus próprios bancos e meios de pagamento como uma forma a mais de fidelização dos clientes. 

Os bancos digitais já criaram um grande movimento de democratização de acesso a serviços bancários no nosso país, e esse processo tende a se espalhar ainda mais com a chegada do Pix, do open banking e a popularização dos meios de pagamento oferecidos pelas varejistas. Nesse contexto competitivo, ainda surgem as carteiras digitais white label, que oferecem às pequenas empresas a possibilidade de que tenham meios de pagamento personalizados por meio de APIs que facilitam e barateiam a implementação do recurso. 

Por todos esses motivos, estamos vendo agora uma grande corrida pela atenção e confiança do consumidor. Num segundo momento, provavelmente, veremos a consolidação de algumas plataformas e o desaparecimento de outras, levando ao amadurecimento do mercado.  

Claro que esse cenário ainda está se modificando e inovações não param de chegar, mas o certo é que cada vez mais o acesso a serviços que antes eram inacessíveis a uma parte da população ganhará escala e modificará o modo como lidamos com o dinheiro. 

 


Orlando Ovigli - Partner & VP OmniCommerce no Grupo FCamara 

  

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Ceia de Natal 2020: diferenças de até 122%, aponta Procon-SP

Entre os panetones e chocotones, a maior diferença foi de 65%


Levantamento de produtos que compõem a Ceia de Natal feito pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção de Defesa do Consumidor do Procon-SP, encontrou diferença de preço de 122,34% entre todos os itens pesquisados. O peru temperado Sadia custava R 48,87 em um estabelecimento e, R 21,98 em outro, diferença de R 26,89 em valor absoluto.

Entre os panetones/chocotones, um dos itens mais consumidos na época de Natal, a maior diferença foi de 65,45%. Os panetones frutas zero adição de açúcar e de gotas de chocolate zero adição de açúcar (400 g), ambos da Casa Suíça, foram encontrados a R
29,45 em um estabelecimento e R 17,80, em outro.

O levantamento foi realizado entre os dias 1 e 3 de dezembro, de forma online, em sete sites de supermercados: Andorinha, Carrefour, Extra, Kanguru, Mambo, Pão de Açúcar e Sonda. Foram comparados os preços de 68 dos seguintes itens de diferentes marcas: azeites, bombons, carnes congeladas, lentilhas secas, conservas, farofas prontas, frutas em calda, panetones e chocotones.

Veja a pesquisa completa.


Dicas ao consumidor 

Especialistas do Procon-SP recomendam planejar o cardápio, listando os alimentos, bebidas e ingredientes para o preparo. Isso ajuda a evitar compras desnecessárias e por impulso. Orientam também que o consumidor faça uma comparação entre os preços praticados por diferentes estabelecimentos e também considere a relação qualidade, peso e preço do item a ser adquirido, inclusive o preço do frete e prazo de entrega.

Caso a compra seja online, é importante ler todas as características dos produtos e, em caso de dúvidas, entrar em contato com o fornecedor antes de efetivar a compra. Compre somente em sites confiáveis e desconfie de ofertas muito generosas.
 

Veja mais dicas sobre compra de itens para a Ceia de Natal



Procon-SP


O que a comunicação espera para 2021?

Que 2020 foi um ano difícil para todos os setores, isso não é segredo para ninguém. No entanto, com a expectativa para o próximo ano, especialista mostra que os comunicadores precisam se preparar para um tempo imprevisível.

 

              Definitivamente, 2020 é um ano para não ser esquecido. A pandemia alterou profundamente a economia, trouxe desafios para todos os segmentos, e pede uma série de transformações para várias áreas, inclusive a comunicação.

              De acordo com o partner da Guess What, empresa de comunicação portuguesa, Francisco Chaveiro Reis, “todos os planos que os consultores e diretores de comunicação fizeram para este ano saíram furados. 2020 foi um ano imprevisível e apenas as empresas que souberam reagir rapidamente continuaram a ser relevantes”, conta.

              Para 2021, é preciso ter prudência, afinal, será um ano de grandes desafios, explica o especialista: “Ainda não temos as ferramentas para planear uma boa comunicação numa realidade tão instável, mas temos que tentar, nem que o plano seja ir fazendo o plano ao longo do ano e não ter um plano fechado para um ano inteiro, já que mesmo em anos menos intensos do 2020, normalmente a realidade acaba por se pôr à frente dos planos.”

               Além disso, “a grande tendência de comunicação para 2021 é mesmo mudar a mentalidade e estar preparado para o que não podemos prever, tendo sempre em conta que é necessário reagir depressa e bem, a tudo o que aí possa vir”, orienta Francisco. Para os consultores de comunicação, a dica dele é bem clara: “Ser estrategista com alguma antecedência e definir uma série de temas e momentos para que os seus clientes possam passar as suas mensagens chave, casando-se com a agenda mediática. Qualquer consultor tem, também, a obrigação de saber que a estratégia definida nem sempre pode ser seguida e que é preciso ter sempre um plano B, C ou P, de pandemia. A grande tendência para 2021 é essa mesma: ser estrategista e saber planejar tudo ao máximo, mas ter a mentalidade certa para mudar de caminho, sempre que necessário.”

              Sobre os temas que serão tratados no próximo ano, ele acredita que o primeiro deles ainda será a pandemia e tudo que está à volta dela, como as vacinas, o impacto no Serviço Nacional de Saúde, e as consequências econômicas, “que previsivelmente vão durar mais do que o próprio vírus.”.

               Além disso, “os projetos diretamente relacionados com o combate sanitário à pandemia serão notícia, obviamente. Mas, projetos que visem minimizar o efeito económico também interessam, por exemplo, os projetos de finanças pessoais. As empresas que encontram forma de se reinventar em época de crise, também chamarão à atenção”, completa.

                


Fabiano de Abreu


Supermercados e lojas de construção sustentam crescimento de 2% no varejo paulista em 2020

Cálculos da FecomercioSP mostram que setor perderia 3% do seu faturamento se o auxílio emergencial não fosse pago em meio à pandemia; lojas de vestuário são as mais afetadas pela crise


 
Puxado pelos supermercados e pelas lojas de materiais para construção e sustentado pelo auxílio emergencial, o varejo paulista vai terminar o ano com alta de 2% no seu faturamento real em comparação a 2019, projeta a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em números absolutos, será um aumento de R$ 12 bilhões no orçamento final de 2020 em relação ao ano anterior – um resultado menos destrutivo do que o esperado em meio à crise do coronavírus.
 
Nos cálculos da Entidade, no entanto, o setor registraria queda acentuada de 3% se o governo federal não tivesse interferido na economia por meio do auxílio emergencial, a partir de abril, o que mostra, novamente, o caráter decisivo da medida para a economia do País.
 


O crescimento vai ser marcado por desempenhos assimétricos jamais vistos na história do comércio do Estado: a diferença entre o melhor resultado do ano, o das lojas de materiais de construção (alta de 15%), e pior, o das lojas de vestuário, tecidos e calçados (queda de 25%) será de 40 pontos porcentuais. Para se ter uma ideia, em 2019, essa diferença foi de apenas 8 pontos porcentuais.
 
Depois dos lojistas do setor de construção, as atividades que mais vão crescer no ano serão supermercados (14%) e farmácias e perfumarias (9%). Por outro lado, além das lojas de vestuário, as concessionárias de veículos também vão acabar 2020 com um tombo de 19% em comparação ao ano passado.
 
A dispersão também pôde ser vista nos resultados trimestrais que compõem o desempenho do fim do ano: no primeiro trimestre, ainda no início da pandemia, o varejo paulista faturou 5% a mais do que no mesmo período de 2019. No segundo, quando serviços essenciais ficaram fechados, a queda de 11% na comparação representou um rombo expressivo de R$ 20 bilhões para o caixa dos comerciantes – o pior momento da história do setor no Estado. A recuperação no terceiro trimestre (subida de 8%), que se deu pela retomada das atividades, deve ser mais tímida agora, no quarto trimestre, cuja projeção da FecomercioSP é de aumento de 4% no faturamento.



Ainda é possível ver a disparidade dos desempenhos por meio do montante arrecadado em segmentos considerados essenciais – como supermercados –, que vão terminar o ano com R$ 39 bilhões a mais em suas receitas do que em 2019. Enquanto isso, as atividades mais impactadas pelas restrições de circulação – como lojas de roupa e concessionárias de veículos – acabarão 2020 com R$ 27,4 bilhões a menos.

Considerando as incertezas do cenário econômico em 2021, a FecomercioSP estima que o comércio no Estado de São Paulo termine o ano com crescimento de 1%, desde que o governo federal também dê sinais de comprometimento com a agenda fiscal, avance nas reformas – como a Administrativa, mais urgente – e apresente um projeto mais crível de privatizações.


 
Fechamento de empresas e balanço de empregos 


O cenário turbulento de 2020 também fez com que o varejo paulista perdesse 64.155 empresas – considerando todos os portes. O setor entrou na pandemia com 410.847 empresas e vai entrar em 2021 com 346.692, segundo levantamento da FecomercioSP.
 
Esses números também são corroborados por outro levantamento da Federação, a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP):  o comércio paulista vai fechar 2020 com 60 mil empregos formais a menos em relação a 2019, configurando o segundo pior desempenho anual desde 2010. No setor de serviços, o número será ainda maior: 121,6 mil vagas celetistas perdidas no ano – uma redução de 2%, também o segundo pior resultado em dez anos.
 
Os dados negativos são consequências principalmente dos impactos no auge da pandemia, entre o segundo e o terceiro trimestres. Só o comércio perdeu 143.913 vagas entre março e junho, segundo a PESP, enquanto os serviços viram 257.708 postos de trabalho com carteira assinada serem perdidos, considerando o intervalo entre março e julho.


 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

 

POR UM ANO REALMENTE NOVO

A economia brasileira esboçou uma boa reação no começo do último trimestre deste ano com o abrandamento das medidas mais restritivas de Estados e municípios. Os empresários precisavam deste alívio e mostraram que sabem reagir e fazer a roda da fortuna girar quando há condições para isso.

Porém, os números da pandemia voltam a crescer, as atividades nas cidades experimentam de novo o regime de restrições e a gangorra entre isolamento e crescimento ameaça balançar da parada da turbina ao desejo de fazer o País decolar rumo a um futuro melhor.

Diante deste cenário, e nesta época do ano, o nosso desejo seria o de transmitir otimismo para o próximo ano, mostrar um horizonte promissor para as empresas e a situação do emprego no Brasil. Se de um lado temos o temor da doença, de outro acompanhamos com tristeza a leniência ou o desinteresse do governo federal ante a outra grande tragédia brasileira: o desemprego.

Aliás, o número oficial do desemprego (mais de 14 milhões de pessoas) é apenas uma parte do drama. Ao se acrescentar ocupados por tempo insuficiente, desalentados e ainda a chamada força de trabalho potencial, chega-se a 33,2 milhões de indivíduos. O drama ficaria ainda mais visível com a adição dos empregados sem carteira assinada, mais nove milhões.

E quantos aos informais, que perambulam pelas ruas em busca de sobrevivência, sem nenhuma garantia? Considerados os mais impactados pelos efeitos do novo coronavírus sobre a economia, os informais representam 40,6% do total de trabalhadores ocupados no País, ou 38,081 milhões de pessoas, segundo o IBGE. O auxílio emergencial aliviou a vida dessas pessoas, mas ainda não se sabe se haverá continuidade e a que preço.

A desocupação de 14,6% no trimestre de julho a setembro foi a maior da série iniciada em 2012. O desemprego aumentou 1,3% entre o segundo e o terceiro trimestres e atingiu um recorde. Nesse intervalo, a população desocupada aumentou 10,2% (mais 1,3 milhão de pessoas) e passou a ser 12,6% superior à de igual período de 2019.

Evidente que se observa alguma defasagem entre a retomada econômica e a recuperação do emprego. É normal, menos no Brasil. Não houve, no terceiro trimestre, apenas uma reação mais rápida do consumo e da produção industrial. Houve aumento do desemprego, um aumento notável por mais de uma razão.

Primeiro, houve um infeliz desencontro entre a atividade econômica e as condições de emprego. No terceiro trimestre a economia produziu 7,5% mais que no segundo, de acordo com o Monitor do PIB – FGV. Para o Banco Central, a atividade havia sido 9,5% maior que a do período de abril a junho.

Em muitos países as condições de emprego melhoraram, embora permaneçam os danos causados pela crise. Nos 37 países da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), o desemprego médio em agosto foi de 7,4%, menor que o de julho. Continuava superior ao de fevereiro, mas a redução havia começado.

No Brasil, a política de reativação pouco se ocupou do emprego. Micros e pequenos empresários, muito importantes para a criação de vagas, continuam com dificuldade para conseguir crédito. Isso quando conseguem, pagando 2% ao mês de juros, fato o governo conhece bem, embora não tenha percebido ainda a tragédia do desemprego.

Os empresários estão com medo de contratar diante de um futuro incerto. Muitos estão com problemas para pagar o 13º salário e outras obrigações em razão do custo do crédito. E com o recrudescimento da pandemia, o horizonte se torna ainda mais nebuloso.

Em parte por causa da situação geral, algumas empresas estão contratando trabalhadores temporários informalmente, sem nenhum direito. Nós, da Federação e do sindicato, somos contra essa prática. Isto torna as empresas do nosso setor ainda mais vulneráveis à crise. E alertamos que os empresários que desrespeitam as leis correm o risco de passivos trabalhistas. Enfim, empresas e trabalhadores só têm a perder com essas contratações.

Seria normal sugerir um 2021 pleno de boas notícias para conciliar com as festas de fim de ano. Mas, infelizmente, precisamos esperar que o governo acorde e tome medidas efetivas a favor do emprego. Uma delas seria, junto com o Congresso, aprovar as reformas tão necessárias ao País, como a tributária.

Mas que seja uma reforma justa, mais abrangente, que realmente desafogue as empresas para permitir o avanço do mercado de trabalho. Porém, se anuncia uma reforma tímida para reduzir a burocracia e aumentar encargos.

Enfim, só nos resta despedir rapidamente de 2020 e pedir muito para que Deus ilumine a cabeça de nossos governantes em 2021. Aí, sim, teremos um Ano Novo bom para todos.

Boas festas!

 


Vander Morales - presidente da Fenaserhtt (Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado) e do Sindeprestem (sindicato paulista da categoria).


A jornada profissional empreendedora

A importância da definição da sua missão e propósito para o seu crescimento profissional


É comum, no decorrer da jornada profissional, empreendedores e especialistas capacitados sofrerem alguma “queda” com relação à sua posição de trabalho. Desemprego, falta de crescimento, insatisfação na sua posição… Os profissionais podem se queixar de muitas maneiras, sentindo-se perdidos, sem saber como prosseguir e livrar-se da estagnação em suas carreiras.

Essas queixas, em alguns casos podem vir de pessoas com excelente formação técnica, mas com importantes dúvidas interiores e com um sentimento de grande frustração. Alguns seguem tradições familiares e percebem ao longo do caminho inconsistências em relação às suas necessidades, desejos e sonhos pessoais.

Outros estão completamente despreparados em termos de habilidades humanas, as famosas “soft skills”, tão procuradas nos dias de hoje. Outras pessoas com boa formação, alguma experiência e qualificações, porém sem a humildade suficiente para perceber que nem tudo está pronto e que tudo necessita de um esforço pessoal e abdicação em certos momentos de coisas agradáveis em benefício de um objetivo maior. E existem ainda os que por falta de recursos encontram-se completamente desanimados e sem coragem para buscar mais.

Em todos os casos de declínio na carreira e a dificuldade de como prosseguir, vemos a ausência de um fator que consideramos primordial para o sucesso da jornada tanto em nível profissional como pessoal: Carência de propósito e de missão de vida. O propósito e a missão de vida, são horizontes que planejamos para nossas jornadas profissionais e pessoais, sempre em consonância com nossos valores e princípios, é a partir da base gerada por experiências íntimas, familiares e educacionais, que nos tornamos capazes de buscarmos o que nos motiva a lutar pelo nosso desenvolvimento e pelo de quem somos responsáveis.

Todas as pessoas são chamadas para alguma missão. Algumas, médicas, acreditam que estão no mundo para salvarem vidas, outras, jornalistas, vieram para proporcionar informações claras a toda comunidade, outro grupo de pessoas acreditam que têm como missão a incrível tarefa de educar, os professores. 

Muitas pessoas, entretanto, não sabem dizer a que foram chamadas nesta vida. Pode parecer piegas, mas temos firme crença de que essa ausência de norte é preponderante nas escolhas inadequadas do caminho a seguir. Como saber como prosseguir depois de um declínio ou queda, não sabendo ao menos qual o seu principal objetivo? Só se usa mapa quem sabe aonde quer chegar. Não adianta traçar um caminho sem um ponto de chegada.

Segundo a Master Coach e gestora de carreiras, Penha Pereira “Sempre interagimos com essas pessoas nas redes sociais, como o Linkedin, primeiro buscando tirar delas seus mais profundos anseios, suas essências pessoais, aquilo que as fazem sentir-se pertencentes ao mundo em que vivem e mais, pelo que vivem, o que as motiva, o que as faz acordarem de manhã e levantarem-se para viver mais um dia de jornada. Porque, enquanto não entenderem isso, não conseguirão desenhar seu trajeto e muito menos ser plenamente felizes.”

Identificar o seu objetivo de vida e missão, nem sempre é fácil, já se sabe. Para isso, existem exercícios que o iniciante em uma carreira, ou aquele que já está em curso nela, mas está com dificuldades, deve buscar para avaliar qual é sua missão como profissional. Por isso, separamos um que pode vir a te ajudar.

Porém, antes de iniciá-lo é necessário preparar de forma consistente o terreno por onde sua jornada acontecerá; alguns updates e revisões são aconselháveis para que o resultado seja muito eficaz:

Primeiro, mesmo que já tenha feito, reveja seu Currículo. Sempre encontramos algum ponto para melhorar. Possui perfil cadastrado nas redes profissionais como o LinkedIn? Sim: vamos fazer uma atenta revisão.  Não: vamos tratar imediatamente de elaborarmos um.

Se já existir seu perfil, entre no LinkedIn e faça também uma revisão geral do mesmo. Veja se não esqueceu nada em termos de experiência profissional, cursos, participações em atividades extra profissionais (sim, contam muito), etc.

Faça também em um arquivo separado uma carta de apresentação pessoal onde você fala de si mesmo, suas aspirações pessoais, suas motivações, seus valores e sua missão, sim porque todos nós temos uma missão a cumprir. Você também tem a sua. Pense em qual é ela. Com nosso famoso exercício você fatalmente encontrará a sua. Essa questão de missão, valores e motivação são aspectos comportamentais que hoje em dia são muito olhados.

Então busque responder o seguinte:


Passo 1:  Quais são seus cinco maiores talentos? Quando você pensa em si mesmo(a), quais são suas principais características?

Passo 2: Quais são seus comportamentos que evidenciam as características /talentos? Quais são suas ações que comprovam sua característica /talento?

Passo 3: Quais são seus principais objetivos pessoais ou profissionais a serem realizados daqui a um ano?

Passo 4: Qual é seu objetivo financeiro para daqui um ano?

Passo 5: Dos 5 talentos listados acima, quais são seus três principais dons/características?

Passo 6: Pronto, agora, elabore sua missão


Por exemplo: Minha missão é: SER talentos, ATRAVÉS de comportamentos, PARA CONQUISTAR objetivos gerais / financeiros.

Pense em tudo isso e aproveite para redigir também e com base em sua realização pessoal, uma carta de apresentação pessoal. Anexe-a a seu perfil de Linkedin.

Jamais use termos em escrita ou verbalmente como “tentar”, “achar”, “difícil”, “medo”, “receio”. Use palavras assertivas que mostram firmeza, positividade e fé em si mesmo(a) e em suas competências.

Se houver disponibilidade, procure realizar um processo de Coaching, cujo profissional não lhe dará respostas prontas, é você que responde por si mesmo. Esse processo pode te ajudar em várias questões que vão além do exercício já citado. Com um Coaching, você poderá encontrar respostas que farão a sua vida caminhar para frente, sem medo da queda e da estagnação. 

 


Penha Pereira - Economista, Coach e gestora de carreira

mariadapenhaapereira@gmail.com

https://www.linkedin.com/in/mariadapenhapereira

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Quer adquirir um imóvel?

Confira todos os detalhes para realizar esse sonho sem se preocupar


Adquirir um imóvel é um sonho de vida para muitas pessoas, para isso passam anos se planejando e economizando para o dia que enfim irão comprar a tão desejada propriedade. Entretanto, para assegurar que o imóvel comprado não irá dar dor de cabeça a advogada Sabrina Rui, especialista em direito tributário e imobiliário, dará dicas sobre como evitar esse tipo de situação, ressaltando a importância de ater-se a detalhes:

No início da negociação é mister que o comprador cheque sempre os fatores como, a solidez da construtora, caso o imóvel ainda esteja na planta, checar também seus demais empreendimentos para análise de prazos e pedir sempre uma cópia do memorial de incorporação. Outro fator de suma importância, é solicitar o Habite-se da obra, a matrícula atualizada do imóvel, certidão de IPTU e declaração de inexistência de débitos condominiais.

Durante o processo podem surgir preocupações no que se refere a segurança do imóvel, para isso o comprador deve fazer algumas checagens, como verificar bairro, números de reclamações na região, ver as vias de acesso e infraestrutura próxima ao local.

Caso a compra seja financiada pelo banco é importante avaliar as opções de valores cobrados, o comprador pode e deve solicitar uma planilha simulada de evolução do financiamento, para comparar o valor da prestação e o valor final da dívida. Devem ser analisados também as taxas de juros praticadas, prazo de amortização do financiamento e o sistema de amortização que vai ser empregado, que pode variar desde a Tabela Price, Sistema SAC e SACRE. Alguns bancos financiam o imóvel até em 420 meses, contudo, isso sempre será analisada a idade da pessoa que está contratando o financiamento. “No entanto, sempre orientamos optar pelo menor tempo de contrato possível, pois quanto mais longo o prazo mais juros será pago, encarecendo o valor final do imóvel comprado; além de que o valor pago a cada mês, durante muito tempo, compromete a renda familiar. O mais comum nestes casos é que as parcelas durem até 30 anos, mas o ideal é manter por até 10 anos” expõe a Dra. Sabrina.

Logo após a compra, que deve ser formalizada por escritura púbica de compra e venda, há a obrigatoriedade de realizar o registro do seu imóvel no Cartório de Registro de Imóveis, para finalmente legitimar sua propriedade.

Vale ressaltar o quão importante é o auxílio de um bom advogado ao assinar o contrato, pois, não é uma simples burocracia e sim algo que pode gerar problemas se não for feito corretamente.


 

Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário
www.sr.adv.br
SR Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 – 20º andar – sala 202, centro – Curitiba.


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