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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Relação humanizada entre tutores e pets estimula adoção


Usar a consciência e racionalizar os aspectos que envolvem a integração de um novo membro na família são cuidados recomendáveis para quem pensa em adotar


O mercado pet está aquecido. É o que comprovam dados apresentados por entidades setoriais, como a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), que, em 2017, apurou o faturamento do setor em R$ 20,3 milhões, resultado que coloca o País na terceira posição entre todas as nações nesse quesito. A cifra relativa à compra de animais de companhia também é expressiva: R$ 4,66 bilhões, somados os valores de pet shops e de compras diretas com os criadores. A adoção de animais também sente os reflexos do desenvolvimento do setor.

O contato mais humanizado que dá o tom às relações atuais entre tutores e os pets se deve, em partes, à mudança da composição da família, que hoje tem menos integrantes por causa da queda do número de crianças nos lares brasileiros (em 2015, o declínio era de 10,7%, segundo o último comparativo feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome com relação aos 10 anos anteriores). Em cerca de 45% das casas de mulheres solteiras, os cães e gatos ocupam o espaço que antes eram dos filhos, segundo o levantamento do IBOPE que traça o perfil de proprietários de animais de companhia no País.

A mesma pesquisa indica a força da adoção: corresponde a 24% dentre os 52 milhões de cachorros mapeados pelo Instituto  Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Entidades de defesa dos direitos dos pets, de maneira geral, incentivam a prática. Isso porque pode-se contribuir para diminuir a quantidade de animais abandonados ao redor do globo – só no Brasil, são cerca de 30 milhões, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Stella da Fonseca Rosa, médica-veterinária e técnica da Ourofino Saúde Animal, aponta que uma das principais causas do abandono é a adoção irresponsável. “Antes de escolher um cão ou gato, o tutor deve refletir sobre algumas questões importantes, principalmente se está disposto a assumir um novo membro da família, já que a adoção precipitada acaba resultando em abandono”, explica. A especialista também pontua outras causas dessa atitude: falta de espaço, de tempo e dinheiro e comportamentos do pet que, inicialmente, não atendem à expectativa do tutor e, portanto, são considerados indesejados. “Existe uma falta de avaliação prévia sobre questões relacionadas às raças, à educação e ao porte.”

A veterinária ainda aborda mais desdobramentos que surgem do descaso com o abandono: “A ação acarreta muito sofrimento e dificuldades para os animais nas ruas e desencadeia em problemas sociais e ambientais”.


Adotando com consciência!

Ter um companheiro com quem possa se divertir e trocar carinho está entre os gatilhos que levam à adoção de cães e gatos. Mas, é preciso levar em consideração outros pontos importantes na hora de se decidir por acolher um animal, um deles são os cuidados que devem ser dedicados aos pets, que envolvem afeto e investimentos com a saúde durante todo o tempo de vida deles, que é de, em média, 15 anos.

Para quem está em dúvida entre um felino ou cachorro, a dica da Stella é avaliar qual animal ficará melhor ambientado ao estilo de vida. “A disponibilidade de tempo do tutor, a rotina de trabalho e frequência de viagens são fatores cruciais que deverão ser pontuados no momento da adoção. Lembrando que há animais com temperamentos perfeitamente adaptáveis às várias rotinas e perfis que as famílias podem ter”, reitera a veterinária.

Para facilitar o processo de inserção do pet na rotina da família, uma das dicas é trabalhar para desenvolver o vínculo tutor-animal, com alguns comandos iniciais simples que ajude o novo membro a conhecer os limites, como o de sentar e deitar, e a criar afeição.

Se no ambiente houver outro pet, alguns cuidados são aconselhados na integração. “No caso de cães, apresente-os em um território neutro, para que se estabeleça a hierarquia entre eles. Agressões devem ser repreendidas, mas é fundamental confortar a ambos no momento. Com felinos, o novo animal deve permanecer em um ambiente separado por um tempo, para que o mais velho possa sentir o seu cheiro, porém sem que haja o contato direto, para a socialização ocorrer aos poucos”, indica Stella.

Adotar é uma responsabilidade; envolve conforto, atenção, dedicação e gastos.  As consultas com o veterinário, por exemplo, são recomendadas já em um primeiro momento, para realizar um check-up geral do animal e vacinar. Além disso, segundo a especialista, outros aspectos que devem ser estabelecidos dizem respeito à vermifugação e ao controle de parasitas. Investir em soluções adequadas e de qualidade também é imprescindível. Do portfólio da Ourofino Pet, a coleira Leevre, o vermífugo TopDog e o NEOPet, para controle de carrapatos e pulgas, fazem parte da Linha Proteção e são um reforço nos cuidados do pet.





Ourofino Pet


5 cuidados essenciais com seu cão nesse verão


 

 Crédito: Envato Elements


As altas temperaturas da estação mais quente do ano podem causar incômodos para os pets; a Dra. Cláudia Winston, veterinária da ComportPet,  dá dicas para os tutores aproveitarem essa época do ano com seus bichinhos de uma forma saudável e em segurança


O verão é a estação mais aguardada por muitos brasileiros, pois é a época mais propícia para tomar aquele banho de piscina, passear no parque com seu cão, ou até mesmo ir à praia. Mas para aqueles que costumam levar os seus pets para passeios ao ar livre e viagens,  por mais que seja uma época em que as atividades fiquem mais divertidas para os animais, é importante se atentar aos cuidados para que os bichinhos não se prejudiquem com o “calorão”.

A veterinária Cláudia Winston, da ComportPet, explica que os animais, assim como os seres humanos, podem sofrer muito com o calor excessivo, principalmente em épocas como a atual,  em que os meteorologistas preveem altíssimas temperaturas durante toda a estação. “Os tutores devem buscar formas de refrescar o cão, para que ele não se sinta mal nem desanimado e consiga aproveitar todos os momentos de forma saudável”, explica.

Abaixo, a especialista lista algumas dicas para driblar o calor:


Horários do passeio

Passear é uma das atividades preferidas dos cães, e não deve ser deixada de lado quando as temperaturas estão altas. Porém, é aconselhável que tutores evitem praticar atividades físicas -  como passeios, agility, corridas, aulas de adestramento -, com seus cães, em  horários mais quentes do dia - 10h às 16h. “Nesse meio tempo, as atividades devem ser restritas a áreas cobertas com sombra, bem ventiladas e com piso que não queime as patinhas dos cães. O asfalto quente é um grande causador de queimadura dos coxins (almofadinhas das patas) de nossos pets nessa época”, explica a Dra. Cláudia.

Para a veterinária, algumas raças necessitam de atenção dobrada nesta época do ano. “Os cães braquicefálicos, de focinho achatado - Pug, Shih Tzu, Buldogue , Sharpei, entre outras raças - costumam ter complicações respiratórias frente ao calor excessivo que podem levar a morte, como a síndrome da angústia respiratória”, alerta.


Hidratação

O cão deve ter sempre por perto uma tigela com água filtrada fresca e limpinha durante todo o dia e noite. De acordo com a especialista, um cão precisa em média de um consumo hídrico de 60 ml/kg/dia. Para garantir este frescor, sugere-se que pedras de gelo sejam adicionadas na água. “Atualmente é possível encontrar desde bebedouros automáticos  - permite que água esteja em movimento, limpa e filtrada -, até uma camada de gelo reciclável por baixo da tigela, que garante o frescor por mais tempo”, explica.

Pedaços de fruta gelada e água de coco são boas opções, porém a Dra. Cláudia faz uma observação importantíssima: “O líquido extraído do coco é amado por quase todos animais, mas ele deve ser utilizado como um complemento e não substituto. Já as frutas, algumas devem ser evitadas, como  carambola, uva e sementes de qualquer fruta”, alerta.


Invista na proteção solar

Tomar um simples banho de sol diário, pode ser bastante prazeroso para os cães, porém requer cuidados extras. Desta forma, para a veterinária, é “obrigatório” que cães usem protetor solar,  principalmente nas áreas do corpo com pouco pelo que deixam a pele mais desprotegida. “Recomenda-se que os tutores usem protetores solar desenvolvidos para cães e gatos, com FPS acima de 30, pois a pele dos animais são dermatologicamente diferente da  humana”, recomenda.


Mantenha o banho e a tosa do pet em dia

Os banhos semanais e a tosa higiênica não só servem para refrescar os pets, mas para mantê-los limpinhos. No caso dos animais de pelagem longa, aconselha-se, nessa época,  uma tosa mais curta, como por exemplo tosa bebê, que facilita a limpeza das patinhas, barriguinha, focinhos e região traseira no dia-a dia. “ Ajuda a evitar que a pelagem fique embaraçada e encardida,  além de evitar problemas de pele”, complementa a veterinária.

Como os cães mantêm a troca de calor por meio da língua e coxins, é importante que a região esteja limpa.  “Se os donos não tomarem as medidas adequadas, o calor pode ser cruel com os animais, principalmente aqueles de pêlo longo. Por isso, manter o comprimento curto, além de ser mais higiênico, também irá proporcionar uma sensação de frescor para os bichinhos.”, finaliza a Dra. Cláudia.


Reeducação alimentar: sem neuras para 2019


  Nutricionista Ana Paula Del´Arco e educador físico Marcio Atalla dão dicas de boas práticas para uma vida saudável


Com o início de um novo ciclo, além das metas profissionais, as pessoas também resolvem rever aspectos de sua saúde e estilo de vida. Muitas optam por melhorar a dieta, porque querem perder peso ou querem mudar os seus hábitos alimentares. Segundo Ana Paula Del'Arco, nutricionista e consultora da Viva Lácteos (Associação Brasileira de Laticínios), uma dieta equilibrada, que contempla todos os grupos alimentares, em quantidades adequadas para cada indivíduo, é uma das chaves para uma vida saudável.

A reeducação alimentar está intimamente relacionada com a individualidade de cada ser humano, que deve considerar aspectos culturais, além de respeitar as necessidades nutricionais de cada indivíduo, que são únicas, uma vez que cada pessoa tem uma condição biológica específica, considerando a fase de vida em que se encontra e os seus hábitos de vida. "Significa comer a quantidade adequada de alimentos, contemplando todos os grupos alimentares (carboidratos; grãos inteiros, frutas, hortaliças, proteínas de origem animal e vegetal, lácteos e derivados, gorduras e açúcares), garantindo assim a diversidade de nutrientes que o corpo precisa para funcionar adequadamente", pontua Ana Paula.

Muitas pessoas acabam confundindo, reeducação com restrição, entretanto "dietas milagrosas" que resultam em perda de peso a curto prazo, trazem diversos riscos à saúde e não traduzem um hábito saudável, somado ao fato de que a maioria das pessoas não conseguem mantê-las e acabam jogando a toalha dentro de algumas semanas.

Sobre os riscos dessas dietas, Marcio Atalla, educador físico, destaca que é a favor da reeducação alimentar. "O ideal é buscar uma alimentação equilibrada com todos os nutrientes necessários para você e que passe a fazer de fato parte do seu dia a dia. Sem essa de prazo de validade".

Um modismo que já contou com mais adeptos foi a dieta "sem lactose". A lactose não traz nenhum malefício para a saúde, salvo para aquelas pessoas com intolerância à lactose diagnosticada.

"O leite é uma fonte importante de cálcio, proteínas, vitaminas, gorduras, por essa razão sou contra a dietas restritivas. As pessoas que buscam emagrecer, qualidade de vida devem sempre buscar pelo acompanhamento de um profissional que possa adequar a sua dieta a um padrão alimentar que junto com o estilo de vida (sempre com movimento) permita o controle/manutenção do peso e melhorias para a saúde como um todo", pontua Atalla.

Então, para o próximo ano, esqueça o "tudo ou nada" e aposte no equilíbrio e variedade na dieta para garantir assim a adequada nutrição, sem deficiências e sem excessos nutricionais.





VIVA LÁCTEOS


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