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A variação de valores
pode ser grande entre uma papelaria e outra, por isso, o melhor é não comprar
por impulso
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terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Driblando os preços altos dalista de material para a volta às aulas
O que você deve, ou não, fazer em uma entrevista de emprego?
Saiba estratégias que podem garantir a sua vaga.
Quando o assunto é entrevista de
emprego, pensar antes de falar ou fazer é uma atitude mais do que necessária.
Um pequeno deslize involuntário pode custar o emprego em questão e, por isso, é
importante saber quais atitudes e palavras evitar nessa primeira impressão.
Afinal, “a primeira impressão é a que fica” e, para mudá-la, é preciso um
esforço muito maior.
Existem algumas frases clichês que deixam uma má impressão nos recrutadores – mas, para “fugir” delas, não é tão complicado assim. “Ser criativo é algo que conta muitos pontos. Porém, apenas dizer que é criativo, não. Quando a palavra é usada para se autodefinir, ela vira um adjetivo vazio” explica Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers. Nesse caso, é melhor não dizer nada – se você realmente for criativo, o seu portfólio vai deixar isso claro, sem precisar de reafirmação.
Quando – e se - perguntado sobre os trabalhos anteriores, é preciso ser claro, conciso, e dizer apenas o necessário. “Fale por quanto tempo trabalhou em cada um deles, de quais projetos participou e quais competências desenvolveu por meio deles, sem ‘encher linguiça’”, diz.
Outra atitude comum nas entrevistas é o candidato dizer que está procurando novos desafios – que nada, ele está procurando um novo emprego, o entrevistador sabe disso. “Nessas horas é melhor dizer que está interessado no trabalho e que ele vai contribuir para o seu crescimento profissional, sempre demonstrando vontade de aprender coisas novas”, exalta Madalena.
Uma dica importante para quem deseja conquistar a vaga é a de antecipar os possíveis problemas que podem acontecer. “Dizer que gosta de acompanhar os processos até o fim, sem deixar nada pela metade, e comentar, por exemplo, que é você quem planeja, cobra e marca as reuniões nos trabalhos na faculdade, pode contar alguns pontos a seu favor”, comenta Madalena.
Além disso, existem algumas atitudes que devem ser tomadas durante toda e qualquer entrevista, como por exemplo usar gírias, palavras chulas e gerúndio demais podem incomodar o entrevistador, assim como pessoas que falam alto demais. A especialista comenta que mentir nunca é uma boa opção, e chegar ao local da entrevista ansioso pode prejudicar a seleção. “É sempre bom descobrir o que faz a ansiedade diminuir, pode ser uma música, uma leitura, uma conversa descontraída...”, alerta Madalena.
Também é importante se informar sobre a empresa em que pretende trabalhar - visite o seu site e fique atento aos tópicos "valores" e "missão" – e se portar da forma que a empresa “pede”. “Não aja de modo mais ou menos formal do que o necessário. Antes da seleção, vá até a empresa (se for possível) ou ainda observe como as pessoas que trabalham lá se comportam. É dessa forma que você deverá agir”, ressalta a especialista.
E sempre, se restar alguma dúvida, não tenha medo de perguntar como você se saiu e se cometeu algum erro que possa corrigir no futuro. Se o entrevistador der essa abertura, essa é uma atitude válida – que pode contar pontos para conquistar esse emprego, ou para um emprego futuro, já que dessa forma você fica ciente dos possíveis erros que cometeu.
Existem algumas frases clichês que deixam uma má impressão nos recrutadores – mas, para “fugir” delas, não é tão complicado assim. “Ser criativo é algo que conta muitos pontos. Porém, apenas dizer que é criativo, não. Quando a palavra é usada para se autodefinir, ela vira um adjetivo vazio” explica Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers. Nesse caso, é melhor não dizer nada – se você realmente for criativo, o seu portfólio vai deixar isso claro, sem precisar de reafirmação.
Quando – e se - perguntado sobre os trabalhos anteriores, é preciso ser claro, conciso, e dizer apenas o necessário. “Fale por quanto tempo trabalhou em cada um deles, de quais projetos participou e quais competências desenvolveu por meio deles, sem ‘encher linguiça’”, diz.
Outra atitude comum nas entrevistas é o candidato dizer que está procurando novos desafios – que nada, ele está procurando um novo emprego, o entrevistador sabe disso. “Nessas horas é melhor dizer que está interessado no trabalho e que ele vai contribuir para o seu crescimento profissional, sempre demonstrando vontade de aprender coisas novas”, exalta Madalena.
Uma dica importante para quem deseja conquistar a vaga é a de antecipar os possíveis problemas que podem acontecer. “Dizer que gosta de acompanhar os processos até o fim, sem deixar nada pela metade, e comentar, por exemplo, que é você quem planeja, cobra e marca as reuniões nos trabalhos na faculdade, pode contar alguns pontos a seu favor”, comenta Madalena.
Além disso, existem algumas atitudes que devem ser tomadas durante toda e qualquer entrevista, como por exemplo usar gírias, palavras chulas e gerúndio demais podem incomodar o entrevistador, assim como pessoas que falam alto demais. A especialista comenta que mentir nunca é uma boa opção, e chegar ao local da entrevista ansioso pode prejudicar a seleção. “É sempre bom descobrir o que faz a ansiedade diminuir, pode ser uma música, uma leitura, uma conversa descontraída...”, alerta Madalena.
Também é importante se informar sobre a empresa em que pretende trabalhar - visite o seu site e fique atento aos tópicos "valores" e "missão" – e se portar da forma que a empresa “pede”. “Não aja de modo mais ou menos formal do que o necessário. Antes da seleção, vá até a empresa (se for possível) ou ainda observe como as pessoas que trabalham lá se comportam. É dessa forma que você deverá agir”, ressalta a especialista.
E sempre, se restar alguma dúvida, não tenha medo de perguntar como você se saiu e se cometeu algum erro que possa corrigir no futuro. Se o entrevistador der essa abertura, essa é uma atitude válida – que pode contar pontos para conquistar esse emprego, ou para um emprego futuro, já que dessa forma você fica ciente dos possíveis erros que cometeu.
Madalena Feliciano -Diretora Geral da Outliers
Careers
madalena@outlierscareers.com.br - www.outlierscareers.com.br Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.
madalena@outlierscareers.com.br - www.outlierscareers.com.br Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.
Principal meta dos brasileiros para 2016 é sair do vermelho, mostra SPC Brasil
37%
dos consumidores pretendem pagar todas as contas atrasadas em 2015.
Valor
médio dessas dívidas, incluindo juros e multas, chega a mais de R$ 11
mil.
80% acreditam que as condições da economia pioraram no ano passado
O ano de 2016 começa
com uma perspectiva nada otimista para a economia e com o agravamento da crise
política torna ainda maior o grau de incerteza. Com isso, os consumidores se
preparam para enfrentar situações adversas ao longo do ano e que, segundo
especialistas, devem ser parecidas com as de 2015. O Serviço de Proteção ao
Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
pesquisaram quais são as expectativas e projetos dos brasileiros para 2016: 36,8%
pretendem sair do vermelho, pagando todas as contas que estão vencidas.
Em seguida, também
são mencionados os desejos de fazer atividade física (34,3%), de comprar e/ou trocar
de carro (27,6%), além de perder peso (27,5%). O levantamento, feito em todo o
Brasil, mostra ainda que as expectativas em relação à conjuntura econômica do
País estão divididas. Para três em cada dez entrevistados (31,1%), a
situação será pior do que no ano passado; contra 37,0% que imaginam que
será melhor.
Considerando os
consumidores que acreditam na piora do cenário econômico, as principais
consequências esperadas são a diminuição das compras (55,6%); a redução do
consumo de produtos supérfluos, já que haverá menos dinheiro (48,4%, aumentando
para 59,7% nas classes A e B); e a maior dificuldade de economizar e constituir
reserva financeira (45,4%).
Como medida para
superar os problemas decorrentes da crise econômica, a maior parte dos
entrevistados menciona a intenção de organizar as contas da casa (56,3%),
seguido da intenção de evitar o uso do cartão de crédito (36,4%) e evitar
comprar parcelado (33,8%), e também pagar a maioria das compras à vista (32,7%).
Para a economista
chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados da pesquisa mostram que ao menos
uma parte dos consumidores entende a gravidade da situação e pretende agir
ativamente a fim de evitar o desequilíbrio financeiro. "Medidas como a
organização das contas e o uso consciente do cartão de crédito podem fazer
diferença no orçamento ao longo de todo o ano, uma vez que não há previsão de
quando haverá recuperação da economia. O consumidor sabe que as compras
parceladas representam risco de endividamento, situação que poderia fugir ainda
mais ao controle em caso de desemprego", explica.
O risco de não
conseguir pagar as dívidas também aparece como o maior temor para 2016: 56,9%
dos entrevistados citaram, com percentuais maiores entre as mulheres (61,0%) e
as pessoas com 50 anos ou mais (69,6%). Foram mencionados ainda os problemas de
saúde (54,6%), a possiblidade de serem vítimas de violência e/ou assalto
(35,2%) e que o país não saia da crise atual (27,1%).
A corrupção -
um dos destaques da mídia no ano passado - também foi lembrada. Para 42,5% dos
brasileiros, é o problema mais importante do Brasil a ser resolvido em 2016,
seguida da crise econômica, mencionada por 39,6%.
Retrospectiva 2015:
80% acreditam que a economia piorou
Os especialistas do
SPC Brasil são unânimes na avaliação de que a crise econômica atual pode não
ter começado em 2015, mas este foi o ano em que a situação se agravou e
alastrou. "O que impressionou ao longo do ano passado foi a velocidade da
deterioração das variáveis macroeconômicas", afirma Kawauti. "Às
dificuldades econômicas herdadas de 2014, quando a recessão iniciou, somou-se
uma crise política que engessou a proposta do ajuste fiscal e de medidas de
incentivo. O resultado foi que a inflação, projetada inicialmente em 6,56%,
alcançou a casa dos dois dígitos. Os preços ao consumidor apurados pelo IBGE
tiveram variação média de 10,48%", explica. "Nos primeiros três
trimestres de 2015, a economia brasileira recuou 3,2% na comparação com igual
período de 2014, e o desemprego voltou a crescer".
Os reflexos da conjuntura
econômica e política atingiram os consumidores: oito em cada dez pessoas
ouvidas na pesquisa (79,6%) acreditam que as condições gerais da economia
pioraram em 2015 comparado a 2014, sobretudo entre os pertencentes das
classes A e B (83,9%). Outros 15,2% falam que as condições permaneceram as
mesmas, e apenas 4,2% acham que a situação melhorou.
Quando perguntados
sobre a própria situação financeira, 65,2% dos entrevistados disseram
que estão piores. Dentre esses, a maioria justifica sua impressão dizendo
que muita coisa aumentou de preço e o rendimento não acompanhou, e por isso
tiveram que diminuir o consumo para manter as contas em dia (63,7%). Os
obstáculos enfrentados pelo consumidor incluem ainda o endividamento,
com muitos compromissos a pagar (46,3%) e a diminuição da renda familiar
(42,3%).
Outro reflexo da
economia é que, entre os 12,8% dos entrevistados que estão desempregados, seis
em cada dez (61,6%) estão nesta situação há mais de sete meses. Cerca de 71%
das pessoas tem algum amigo próximo ou familiar que perdeu o emprego nos
últimos três meses.
Crise econômica
impactou no consumo das famílias
O estudo do SPC
Brasil comprova que a deterioração da economia do país teve impacto direto no
consumo das famílias, causando um retrocesso frente às conquistas nos últimos
anos.
Metade dos
entrevistados (50,8%) teve de abrir mão de muitos itens aos quais tinha acesso
e comprava, já que as coisas estão mais caras e não dá mais para comprar tudo.
Além disso, o brasileiro precisou mudar alguns hábitos de consumo ao longo do
ano, em especial abrindo mão do lazer: 89,4% dos entrevistados tiveram que
fazer ajustes no orçamento em 2015. Os itens que mais sofreram cortes foram
o almoço, jantar e o lanche fora de casa (68,7%); os produtos supérfluos de
supermercado (65,6%); produtos de vestuário, calçados e acessórios (60,3%); e
bares, casas noturnas e baladas (57,5%).
Dentre as metas não
alcançadas ao longo do ano passado, a mais citada pelos brasileiros foi a de
fazer uma grande viagem (35,0%), seguido de não conseguirem poupar e fazer
reserva de dinheiro (33,0%), comprar um carro (27,9%), reformar a casa (26,9%)
e também adquirir a casa própria (20,0%).
Cartão de crédito foi
o vilão da inadimplência em 2015
Ao longo de 2015 os
brasileiros alegaram dificuldade para manter as contas em dia, tendo ficado
muitos meses no vermelho. 41,8% ficaram muito meses no vermelho e cerca de um
em cada cinco entrevistados (22,6%) garante ter ficado com o nome sujo por não
ter pago todas as contas.
Entre os consumidores
que possuem contas atrasadas e estão negativados, o vilão foi o cartão de
crédito: 64,6% deixaram de pagar ao menos uma parcela, aumentando para
80,8% entre as mulheres.
Dos brasileiros que
têm conta em atraso, 59,6% pretendem limpar o nome nos próximos seis meses. Por
outro lado, praticamente quatro em cada dez (38,1%) pretendem, mas não têm previsão
de quando isso será possível. O estudo indica que o valor médio de todas as
dívidas dos consumidores inadimplentes, incluindo juros e multas, chega a R$
11.472, embora seja importante destacar que 42,8% dos entrevistados não
sabem quanto devem.
Metodologia
O SPC Brasil
entrevistou 600 pessoas de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as
classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 4,0
pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
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