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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Driblando os preços altos dalista de material para a volta às aulas





A variação de valores pode ser grande entre uma papelaria e outra, por isso, o melhor é não comprar por impulso

Início de ano nem sempre é fácil na área financeira, pois com as festas de fim de ano e a compra dos presentes, e depois o planejamento dos pagamentos de impostos, como IPTU e IPVA, e a renegociação das matrículas nas escolas, é necessário pensar também na compra de uniformes e materiais escolares. Tudo isso pesa no bolso, principalmente com a recessão vivida no Brasil atualmente, que tem levado as famílias a repensarem seus orçamentos e buscarem redução de gastos.
Mas há compromissos inadiáveis e por isso, ao sair às compras não dá para gastar por impulso, é necessário pesquisar entre uma papelaria e outra, pois pode haver uma grande variação de preço. Um dos produtos mais comprados são os cadernos, porém é necessário ficar atento aos preços de produtos pequenos como apontadores, lápis, borrachas, canetas esferográficas, tesourinhas, giz de cera, lápis de cor, colas, compassos, entre outros, que costumam sofrer muitas variações numa cotação. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa do Procon-SP de 2015, uma caneta pesquisada teve valores que iam de R$ 0,40 até R$ 0,85, uma diferença de 112,5%.
Surpreendentemente, a lista de algumas escolas chegam a ter até vinte itens, podendo levar a um investimento médio de R$ 100,00 por criança. Se a família é grande, a conta fica mais alta. Ir às compras com a garotada pode deixar o cálculo ainda maior, pois se depender das escolhas deles muitos destes objetos terão cores e designs diferenciados ou personagens, que costumam estampar cadernos e mochilas.
Porém, para economizar não existe mistério: será necessário pesquisar, buscar lojas físicas ou online com ofertas melhores, mesmo que seja necessário comprar por partes em cada local, valerá a pena. E com o trânsito das cidades grandes, para facilitar e não gastar a sola do sapato, quando a preferência é ir às lojas de ruas ou shopping, o melhor é navegar na internet antes de comprar e conferir “como andam” os preços da sua lista e onde é mais em conta.
Visite redes sociais e compartilhe ofertas, troque informações com outros pais, ou simplesmente entre num site de pesquisa. Neste segmento online de informações sobre preço surgiu recentemente o Dica de Preço, que funciona como uma rede social, onde o usuário pode trocar informações sobre o preço com outros usuários; ou ainda usar o “Comparador”, onde com apenas dois cliques o consumidor poderá ver as melhores ofertas em diferentes lojas. Veja como funciona: www.dicadepreco.com.br .
Além disso, outra dica é fazer orçamentos em diferentes comércios e sempre pechinchar descontos antes de passar o cartão. “Se a ideia é realmente economizar, é importante vencer os apelos dos filhos por itens mais caros e, dependendo da idade, com “jeitinho” dar uma aula de economia a eles, que certamente servirá para a vida toda”, alerta Leonídio de Oliveira Filho, empresário que se inspirou no pai, que tinha por hábito pechinchar, para criar o Dica de Preço.








O que você deve, ou não, fazer em uma entrevista de emprego?





Saiba estratégias que podem garantir a sua vaga.
Quando o assunto é entrevista de emprego, pensar antes de falar ou fazer é uma atitude mais do que necessária. Um pequeno deslize involuntário pode custar o emprego em questão e, por isso, é importante saber quais atitudes e palavras evitar nessa primeira impressão. Afinal, “a primeira impressão é a que fica” e, para mudá-la, é preciso um esforço muito maior.

Existem algumas frases clichês que deixam uma má impressão nos recrutadores – mas, para “fugir” delas, não é tão complicado assim. “Ser criativo é algo que conta muitos pontos. Porém, apenas dizer que é criativo, não. Quando a palavra é usada para se autodefinir, ela vira um adjetivo vazio” explica Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers. Nesse caso, é melhor não dizer nada – se você realmente for criativo, o seu portfólio vai deixar isso claro, sem precisar de reafirmação.

Quando – e se - perguntado sobre os trabalhos anteriores, é preciso ser claro, conciso, e dizer apenas o necessário. “Fale por quanto tempo trabalhou em cada um deles, de quais projetos participou e quais competências desenvolveu por meio deles, sem ‘encher linguiça’”, diz.

Outra atitude comum nas entrevistas é o candidato dizer que está procurando novos desafios – que nada, ele está procurando um novo emprego, o entrevistador sabe disso. “Nessas horas é melhor dizer que está interessado no trabalho e que ele vai contribuir para o seu crescimento profissional, sempre demonstrando vontade de aprender coisas novas”, exalta Madalena.

Uma dica importante para quem deseja conquistar a vaga é a de antecipar os possíveis problemas que podem acontecer. “Dizer que gosta de acompanhar os processos até o fim, sem deixar nada pela metade, e comentar, por exemplo, que é você quem planeja, cobra e marca as reuniões nos trabalhos na faculdade, pode contar alguns pontos a seu favor”, comenta Madalena.

Além disso, existem algumas atitudes que devem ser tomadas durante toda e qualquer entrevista, como por exemplo usar gírias, palavras chulas e gerúndio demais podem incomodar o entrevistador, assim como pessoas que falam alto demais. A especialista comenta que mentir nunca é uma boa opção, e chegar ao local da entrevista ansioso pode prejudicar a seleção. “É sempre bom descobrir o que faz a ansiedade diminuir, pode ser uma música, uma leitura, uma conversa descontraída...”, alerta Madalena.

Também é importante se informar sobre a empresa em que pretende trabalhar - visite o seu site e fique atento aos tópicos "valores" e "missão" – e se portar da forma que a empresa “pede”. “Não aja de modo mais ou menos formal do que o necessário. Antes da seleção, vá até a empresa (se for possível) ou ainda observe como as pessoas que trabalham lá se comportam. É dessa forma que você deverá agir”, ressalta a especialista.

E sempre, se restar alguma dúvida, não tenha medo de perguntar como você se saiu e se cometeu algum erro que possa corrigir no futuro. Se o entrevistador der essa abertura, essa é uma atitude válida – que pode contar pontos para conquistar esse emprego, ou para um emprego futuro, já que dessa forma você fica ciente dos possíveis erros que cometeu.

Madalena Feliciano -Diretora Geral da Outliers Careers
madalena@outlierscareers.com.br - www.outlierscareers.com.br                                                                       
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

Principal meta dos brasileiros para 2016 é sair do vermelho, mostra SPC Brasil




37% dos consumidores pretendem pagar todas as contas atrasadas em 2015. 
Valor médio dessas dívidas, incluindo juros e multas, chega a mais de R$ 11 
mil. 80% acreditam que as condições da economia pioraram no ano passado

O ano de 2016 começa com uma perspectiva nada otimista para a economia e com o agravamento da crise política torna ainda maior o grau de incerteza. Com isso, os consumidores se preparam para enfrentar situações adversas ao longo do ano e que, segundo especialistas, devem ser parecidas com as de 2015. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pesquisaram quais são as expectativas e projetos dos brasileiros para 2016: 36,8% pretendem sair do vermelho, pagando todas as contas que estão vencidas.
Em seguida, também são mencionados os desejos de fazer atividade física (34,3%), de comprar e/ou trocar de carro (27,6%), além de perder peso (27,5%). O levantamento, feito em todo o Brasil, mostra ainda que as expectativas em relação à conjuntura econômica do País estão divididas. Para três em cada dez entrevistados (31,1%), a situação será pior do que no ano passado; contra 37,0% que imaginam que será melhor.
Considerando os consumidores que acreditam na piora do cenário econômico, as principais consequências esperadas são a diminuição das compras (55,6%); a redução do consumo de produtos supérfluos, já que haverá menos dinheiro (48,4%, aumentando para 59,7% nas classes A e B); e a maior dificuldade de economizar e constituir reserva financeira (45,4%).
Como medida para superar os problemas decorrentes da crise econômica, a maior parte dos entrevistados menciona a intenção de organizar as contas da casa (56,3%), seguido da intenção de evitar o uso do cartão de crédito (36,4%) e evitar comprar parcelado (33,8%), e também pagar a maioria das compras à vista (32,7%).
Para a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados da pesquisa mostram que ao menos uma parte dos consumidores entende a gravidade da situação e pretende agir ativamente a fim de evitar o desequilíbrio financeiro. "Medidas como a organização das contas e o uso consciente do cartão de crédito podem fazer diferença no orçamento ao longo de todo o ano, uma vez que não há previsão de quando haverá recuperação da economia. O consumidor sabe que as compras parceladas representam risco de endividamento, situação que poderia fugir ainda mais ao controle em caso de desemprego", explica.
O risco de não conseguir pagar as dívidas também aparece como o maior temor para 2016: 56,9% dos entrevistados citaram, com percentuais maiores entre as mulheres (61,0%) e as pessoas com 50 anos ou mais (69,6%). Foram mencionados ainda os problemas de saúde (54,6%), a possiblidade de serem vítimas de violência e/ou assalto (35,2%) e que o país não saia da crise atual (27,1%).
A corrupção - um dos destaques da mídia no ano passado - também foi lembrada. Para 42,5% dos brasileiros, é o problema mais importante do Brasil a ser resolvido em 2016, seguida da crise econômica, mencionada por 39,6%.

Retrospectiva 2015: 80% acreditam que a economia piorou
Os especialistas do SPC Brasil são unânimes na avaliação de que a crise econômica atual pode não ter começado em 2015, mas este foi o ano em que a situação se agravou e alastrou. "O que impressionou ao longo do ano passado foi a velocidade da deterioração das variáveis macroeconômicas", afirma Kawauti. "Às dificuldades econômicas herdadas de 2014, quando a recessão iniciou, somou-se uma crise política que engessou a proposta do ajuste fiscal e de medidas de incentivo. O resultado foi que a inflação, projetada inicialmente em 6,56%, alcançou a casa dos dois dígitos. Os preços ao consumidor apurados pelo IBGE tiveram variação média de 10,48%", explica. "Nos primeiros três trimestres de 2015, a economia brasileira recuou 3,2% na comparação com igual período de 2014, e o desemprego voltou a crescer".
Os reflexos da conjuntura econômica e política atingiram os consumidores: oito em cada dez pessoas ouvidas na pesquisa (79,6%) acreditam que as condições gerais da economia pioraram em 2015 comparado a 2014, sobretudo entre os pertencentes das classes A e B (83,9%). Outros 15,2% falam que as condições permaneceram as mesmas, e apenas 4,2% acham que a situação melhorou.
Quando perguntados sobre a própria situação financeira, 65,2% dos entrevistados disseram que estão piores. Dentre esses, a maioria justifica sua impressão dizendo que muita coisa aumentou de preço e o rendimento não acompanhou, e por isso tiveram que diminuir o consumo para manter as contas em dia (63,7%). Os obstáculos enfrentados pelo consumidor incluem ainda o endividamento, com muitos compromissos a pagar (46,3%) e a diminuição da renda familiar (42,3%).
Outro reflexo da economia é que, entre os 12,8% dos entrevistados que estão desempregados, seis em cada dez (61,6%) estão nesta situação há mais de sete meses. Cerca de 71% das pessoas tem algum amigo próximo ou familiar que perdeu o emprego nos últimos três meses.

Crise econômica impactou no consumo das famílias
O estudo do SPC Brasil comprova que a deterioração da economia do país teve impacto direto no consumo das famílias, causando um retrocesso frente às conquistas nos últimos anos.
Metade dos entrevistados (50,8%) teve de abrir mão de muitos itens aos quais tinha acesso e comprava, já que as coisas estão mais caras e não dá mais para comprar tudo. Além disso, o brasileiro precisou mudar alguns hábitos de consumo ao longo do ano, em especial abrindo mão do lazer: 89,4% dos entrevistados tiveram que fazer ajustes no orçamento em 2015. Os itens que mais sofreram cortes foram o almoço, jantar e o lanche fora de casa (68,7%); os produtos supérfluos de supermercado (65,6%); produtos de vestuário, calçados e acessórios (60,3%); e bares, casas noturnas e baladas (57,5%).
Dentre as metas não alcançadas ao longo do ano passado, a mais citada pelos brasileiros foi a de fazer uma grande viagem (35,0%), seguido de não conseguirem poupar e fazer reserva de dinheiro (33,0%), comprar um carro (27,9%), reformar a casa (26,9%) e também adquirir a casa própria (20,0%).

Cartão de crédito foi o vilão da inadimplência em 2015
Ao longo de 2015 os brasileiros alegaram dificuldade para manter as contas em dia, tendo ficado muitos meses no vermelho. 41,8% ficaram muito meses no vermelho e cerca de um em cada cinco entrevistados (22,6%) garante ter ficado com o nome sujo por não ter pago todas as contas.
Entre os consumidores que possuem contas atrasadas e estão negativados, o vilão foi o cartão de crédito: 64,6% deixaram de pagar ao menos uma parcela, aumentando para 80,8% entre as mulheres. 


Dos brasileiros que têm conta em atraso, 59,6% pretendem limpar o nome nos próximos seis meses. Por outro lado, praticamente quatro em cada dez (38,1%) pretendem, mas não têm previsão de quando isso será possível. O estudo indica que o valor médio de todas as dívidas dos consumidores inadimplentes, incluindo juros e multas, chega a R$ 11.472, embora seja importante destacar que 42,8% dos entrevistados não sabem quanto devem.

Metodologia
O SPC Brasil entrevistou 600 pessoas de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

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