Pesquisar no Blog

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Ministério da Saúde autoriza venda e a aplicação de vacinas em farmácias e drogarias para combater doenças imunológicas




O Ministério da Saúde (MS) aprovou uma norma que regulamenta a venda e aplicação de vacinas em farmácias e drogarias para combater doenças e epidemias imunológicas. A medida surgiu depois que mais de 70% do território nacional se tornou área de risco às doenças como febre amarela e dengue.

A nova lei da vacinação autoriza o serviço – farmácias e drogarias – para prevenção também de outras doenças consideradas imunopreveníveis como tétano, difteria, sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite, hepatite a, hepatite b, varicela, gripe, HPV. Para isso, os estabelecimentos deverão estar devidamente licenciados pela Vigilância Sanitária local.

A preocupação para combater possíveis epidemias deixou em alerta algumas regiões do país. Em janeiro deste ano, o MS divulgou que a distribuição de vacinas contra febre amarela, teria um reforço de 11,5 milhões de doses, quantidade que atenderia basicamente todos os municípios vulneráveis às doenças.

Conservação de vacinas
As geladeiras de vacinas lotadas em postos de saúde nunca tiveram tanta notoriedade nos últimos meses. Com inúmeros casos de febre amarela e dengue se espalhando pelo país, traz o alerta aos milhares de pontos de vacinação no Brasil que tem sido um: manter os estoques de vacinas devidamente refrigerados.

De acordo com a coordenadora de marketing da NHS, Debora Skrobot, empresa fabricante de nobreaks que atua neste segmento, para a conservação de vacinas é imprescindível que cada posto de vacinação esteja equipado com refrigeradores em perfeito funcionamento, durante 24 horas por dia, sete dias da semana. “Uma geladeira conectada a um nobreak, vai contribuir para conservação das vacinas e poderá evitar o desperdício de inúmeras doses caso falte energia”, ressalta.

Para a coordenadora, a preocupação é para que não ocorram fatos como aquele onde, cerca de 200 doses de vacinas foram perdidas, depois que uma árvore caiu e rompeu fios da rede elétrica durante um temporal, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná. “Medidas como essa podem inibir os efeitos causados por situações adversas da natureza entre outras como: oscilações da rede e quedas de energia; estas interrupções podem comprometer a eficácia dos medicamentos e vacinas”, finaliza Debora.





Reposição hormonal com implantes deve ser feita com critério e não apenas para melhorar o corpo



 Dr. João Aguiar, especialista em Endocrinologia clínica, ressalta os cuidados que o paciente deve ter ao optar por este tratamento


A reposição hormonal com implantes é um tipo de tratamento que deve ser feito com muita parcimônia. Atualmente, existem no mercado diversos métodos que são adotados para a Terapia de Reposição Hormonal. Cada um desses métodos possui pontos positivos e pontos negativos, que devem estar sempre bem claros para a paciente. Segundo o Comitê de Nomenclaturas da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, a menopausa é a fase em que a mulher passa do estágio reprodutivo para o não reprodutivo e há uma queda natural nos níveis hormonais. Os Implantes são uma forma de reposição de hormônios como o estradiol, testosterona ou progestágeno.

“Estes hormônios podem ser utilizados de forma associada ou não, de acordo com a necessidade de cada paciente, verificada em exames específicos”, acrescenta o especialista.

Os hormônios são liberados gradativamente na corrente sanguínea por um tempo de 6 a 12 meses e a grande vantagem é que este tipo de reposição não causa picos hormonais e nem flutuações nas doses, proporcionando uma reposição muito próxima da fisiológica, além da comodidade da reposição. A reposição de alguns hormônios é indicada também para mulheres que ainda não chegaram na menopausa.

“Um destes hormônios é a gestrinona, que é um antiprogestageno. Sua indicação clínica, além da contracepção, é de tratar alguns distúrbios menstruais como dismenorreia (dor durante a menstruação) e endometriose, que é uma patologia responsável por uma grande número de casos de infertilidade”, informa o médico.

Para as mulheres que retiraram o seu útero, não há necessidade da reposição da progesterona. As pacientes que não fizeram esse procedimento devem receber, além do estrogênio, a progesterona ou um progestágeno sintético. A ação do hormônio, em alguns casos, pode trazer benefícios na composição corporal da mulher; as que geralmente alcançam estes objetivos são aquelas que já são adeptas a um estilo de vida saudável com dieta balanceada e atividade física regular. Não há consenso quanto ao tempo que deve ser mantida a terapia hormonal, que deve ser decidido caso a caso.

“É preciso muito cuidado com aquelas que buscam este tipo de tratamento apenas para melhorar o corpo e não estão aptas para recebê-lo. Ou seja, o mesmo hormônio que emagrece pode provocar aumento de peso, que nos leva a concluir que para alcançar uma composição corporal adequada, o fundamental é adotar um estilo de vida saudável e que a reposição de hormônios é indicada para corrigir déficits dos mesmos ou tratar determinadas patologias”, finaliza Dr. João Aguiar.





Dr. João Aguiar - Médico formado em 1994 pela Universidade Estadual do Pará com graduação em Endocrinologia Clínica, graduação em medicina do esporte e fisiologia do Exercício e residência médica em Ginecologia, obstetrícia e mastologia.




Pessoas ansiosas tendem a roer unhas e sofrer de bruxismo



Especialista explica como o estado emocional pode interferir na saúde bucal

A ansiedade é um distúrbio que afeta aproximadamente uma em cada seis pessoas nos dias de hoje, de acordo com o National Institute of Mental Health (Estados Unidos). Entre os problemas mais comuns está a fobia social – em que a pessoa se mostra insegura, teme por seu desempenho e se preocupa com o que os outros poderão pensar dela. Seja em maior ou menor intensidade, a ansiedade muitas vezes leva a pessoa a roer unhas e, muito provavelmente, aumenta as chances de sofrer de bruxismo, que é o ranger e apertar dos dentes – principalmente durante o sono.

De acordo com Astrid Arap, diretora do Departamento de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), além de tratar a ansiedade, é importante que a pessoa busque ajuda de um cirurgião-dentista para cuidar do bruxismo, porque, dependendo da frequência e da intensidade da dor, essa parafunção pode resultar em sérios problemas de mastigação, enxaqueca, insônia e até mesmo fratura dental. “Além da dor, existem outros sinais de bruxismo, como o tipo de desgaste do esmalte dental, excesso de sensibilidade nos dentes, estalos da articulação temporomandibular (ATM) etc. O cirurgião-dentista deverá avaliar, também, se o paciente tem hábito de roer unhas, morder tampas de canetas, mascar chicletes, porque essas parafunções podem estar relacionadas a um comportamento ansioso”.

Estudo israelense, realizado na Universidade de Tel Aviv, revelou que o bruxismo é uma das consequências que impactam a vida de pessoas normalmente ansiosas. Os pesquisadores avaliaram 75 homens e mulheres na faixa etária dos 30 anos. Quarenta deles tinham algum nível de fobia social e os outros trinta e cinco não tinham nada. Todos passaram por exames psiquiátricos e odontológicos – buscando identificar hábitos como roer unhas, mascar chicletes, estalar a mandíbula etc. Sintomas de bruxismo durante o dia foram identificados em 42,5% das pessoas no primeiro grupo, contra 3% no segundo. De acordo com o coordenador, Ephraim Winocur, a interação com o grupo parece desencadear bruxismo em pessoas com fobia social. Sendo assim, na medida em que se trata o distúrbio de ansiedade, também se restabelece o sono e um maior controle sobre o bruxismo.

De acordo com a especialista da APCD, é fundamental identificar sintomas, causas e tratar as disfunções temporomandibulares (DTM), já que provocam um nível de dor que costuma repercutir por toda a cabeça, maxilar, pescoço, ouvidos e até mesmo na coluna cervical. “Trata-se de uma queixa muito comum entre pessoas na faixa dos 30 aos 50 anos, principalmente mulheres. Mas também tem aumentado o número de casos de bruxismo entre crianças e adolescentes. Por comprometer muito a qualidade de vida dos indivíduos, é importante, desde a primeira consulta, tentar identificar a raiz do problema”.

Segundo Astrid, diversos são os tratamentos voltados para o bruxismo e seus efeitos. O uso de placa miorrelaxante durante o sono, associado à fisioterapia, constitui o tratamento de eleição para o paciente com bruxismo sintomático. Já a toxina botulínica é uma das terapias mais atuais para tratar essa parafunção. Pode ser aplicada nos pacientes que não se adaptam ao uso da placa ou associada a ela. Apesar de ser um método mais invasivo do que o uso da placa, a toxina é usada para diminuir a contração muscular e seu efeito é reversível. "A toxina botulínica é um complexo proteico purificado, obtido a partir de determinada bactéria que bloqueia a liberação da acetilcolina e faz com que os músculos não recebam estímulos para contrair. Apesar de seu uso ser relativamente novo entre os cirurgiões-dentistas, vem ganhando cada vez mais adeptos na medida em que seus benefícios se tornam mais conhecidos”.

A especialista diz ainda que o uso odontológico da toxina botulínica geralmente é bem tolerado e as reações sistêmicas – embora possam ocorrer – são raras. Entretanto, seu uso é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento, portadores de miastenia grave (fraqueza dos músculos voluntários) ou de doenças do neurônio motor. Gestantes e lactantes também não têm indicação, assim como pacientes que façam uso de medicamentos potencializadores do bloqueio muscular.




Dra. Astrid Arap - diretora do Departamento de DTM e Dor Orofacial da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD)www.apcd.org.br



Fontes:





Posts mais acessados