O
Ministério da Saúde (MS) aprovou uma norma que regulamenta a venda e aplicação
de vacinas em farmácias e drogarias para combater doenças e epidemias
imunológicas. A medida surgiu depois que mais de 70% do território nacional se
tornou área de risco às doenças como febre amarela e dengue.
A
nova lei da vacinação autoriza o serviço – farmácias e drogarias – para
prevenção também de outras doenças consideradas imunopreveníveis como tétano,
difteria, sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite, hepatite a, hepatite b,
varicela, gripe, HPV. Para isso, os estabelecimentos deverão estar devidamente
licenciados pela Vigilância Sanitária local.
A
preocupação para combater possíveis epidemias deixou em alerta algumas regiões
do país. Em janeiro deste ano, o MS divulgou que a distribuição de vacinas
contra febre amarela, teria um reforço de 11,5 milhões de doses, quantidade que
atenderia basicamente todos os municípios vulneráveis às doenças.
Conservação de vacinas
As
geladeiras de vacinas lotadas em postos de saúde nunca tiveram tanta
notoriedade nos últimos meses. Com inúmeros casos de febre amarela e dengue se
espalhando pelo país, traz o alerta aos milhares de pontos de vacinação no
Brasil que tem sido um: manter os estoques de vacinas devidamente refrigerados.
De
acordo com a coordenadora de marketing da NHS, Debora Skrobot, empresa
fabricante de nobreaks que atua neste segmento, para a conservação de vacinas é
imprescindível que cada posto de vacinação esteja equipado com refrigeradores
em perfeito funcionamento, durante 24 horas por dia, sete dias da semana. “Uma
geladeira conectada a um nobreak, vai contribuir para conservação das vacinas e
poderá evitar o desperdício de inúmeras doses caso falte energia”, ressalta.
Para a coordenadora, a
preocupação é para que não ocorram fatos como aquele onde, cerca de 200 doses
de vacinas foram perdidas, depois que uma árvore caiu e rompeu fios da rede
elétrica durante um temporal, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná. “Medidas
como essa podem inibir os efeitos causados por situações adversas da natureza
entre outras como: oscilações da rede e quedas de energia; estas interrupções
podem comprometer a eficácia dos medicamentos e vacinas”, finaliza Debora.