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sábado, 28 de dezembro de 2024

A preservação da integridade dos dados na prevenção a injustiças no mundo globalizado

Opinião 

 

A informação é o elemento central que domina o panorama tecnológico atual e não pode existir sem a representação física, os dados. O poder advindo da Tecnologia está no centro dos debates atuais e tem gerado muitas indagações no mundo globalizado. 

É fato que os questionamentos acerca do tema se intensificaram ainda mais com o “Acordo Histórico” celebrado entre a União Europeia e o Mercosul, em 6/12, em Montevidéu, no Uruguai, durante a 65ª Cúpula do Mercosul - isso, após cerca de 25 anos de negociações. 

Entre os pontos positivos do “Acordo Histórico”, podemos destacar o incentivo à colaboração entre os países em projetos de inovação tecnológica. É bem verdade que a redução de barreiras comerciais facilita a transferência de Tecnologia. Destaque, também, para o alinhamento em regulamentações e nas práticas éticas relacionadas ao uso da Inteligência Artificial (IA). 

Importante citar, ainda, a inclusão por parte do Brasil de compromissos que garantem a transparência e a integração no que tange o assunto em tela. Entidades da sociedade civil, sindicatos, Organizações Não-Governamentais (ONGs), além do setor privado e representantes dos mais diferentes segmentos sociais ganham, enfim, canais para expressar sua voz. 

A futura regulação do acordo citado nas linhas acima tem caráter transnacional. A maior dificuldade de sua implementação radica na proteção dos direitos humanos e nos princípios éticos. Nesta linha de raciocínio, a preservação da integridade dos dados tende a previnir futuras injustiças, especialmente na área da empregabilidade e nas searas da Segurança Pública e da Justiça; no setor climático; e na valorização das funções de cuidado, evitando-se, desta forma, o desenvolvimento de tecnologias marcadas por vieses estereotipados e discriminatórios.

O principal problema do poder tecnológico é o de ser confundido com outras manifestações de poder, como o totalitário. O totalitarismo se pauta, afinal, por um sistema construído hierarquicamente, tendo como pano de fundo o terror para afirmar-se como poder. 

O poder digital, ao contrário, se posiciona mediante à dependência. Tem caráter distributivo, que age de forma descentralizada, gerando múltiplos centros de poder. Deste modo, o indivíduo interioriza o desejo de captar a atenção alheia ao receber o poder de abrir uma conta na Internet, por exemplo, onde, em um meio estimulante, pode, com relativa capacidade, decidir os conteúdos que transmite. 

Neste sentido, estamos falando de um poder aberto, impessoal, não excludente, que gera a ilusão de grandeza associada à de liberdade; que se instala na cotidianidade; que se funde com ela e nos hábitos sociais. As redes sociais são, assim, o núcleo do poder digital, e respondem a um modelo econômico identificado entre meio e fim. 

Em síntese, o poder tecnológico se baseia na natureza da informação técnica em expansão acelerada, de aplicação plural. Por suas características e facilidades, tende a alavancar as flexibilidades que se colocam no “Acordo Histórico”, celebrado entre os países do Mercosul e a União Europeia. 

Entre os pontos que merecem atenção podemos listar o estabelecimento de uma verdadeira correlação entre informação e verdade: É a verdade um elemento da informação? E, não menos importante: Como garantir a transparência sem sufocar a inovação? Eis a questão. Eis o desafio!

 


Dra. Celeste Leite dos Santos - presidente do Instituto Brasileiro de Atenção Integral à Vítima (Pró-Vítima); promotora de Justiça em Último Grau do Colégio Recursal do Ministério Público (MP) de São Paulo; doutora em Direito Civil; mestre em Direito Penal; especialista em Interesses Difusos e Coletivos; graduanda em Inteligência Artificial (IA); e idealizadora do Estatuto da Vítima, da Lei de Importunação Sexual, e do Projeto Estadual 130/2016, de Igualdade Plena de Homens e Mulheres.


Dra. Maria Celeste Cordeiro Leite dos Santos - doutora em Direito; mestre em Direito e em Filosofia; professora livre-docente em Direito Penal na Universidade de São Paulo (USP) e na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo; vice-presidente do Instituto Pró-Vítima; coordenadora do grupo de pesquisa “Percepções Cognitivas na Interpretação da
Norma” e editora-chefe da revista “Fronteiras Interdisciplinares na Interpretação da Norma”, ambos da PUC-SP

Mega da Virada: Quanto rende e onde investir o prêmio?


No próximo dia 31 de dezembro, acontece o sorteio da Mega da Virada, que promete pagar R$ 600 milhões ao ganhador. E ao receber essa bolada, o planejamento financeiro é essencial para garantir que esse montante não apenas seja preservado, mas também se transforme em uma fonte de renda vitalícia. 

Segundo Jeff Patzlaff, planejador financeiro CFP® e especialista em finanças comportamentais, investir em renda fixa nas taxas atuais, que giram em torno de 12,25% ao ano, pode oferecer um rendimento mensal impressionante. 

“Nos primeiros seis meses, o rendimento líquido considerando o desconto do imposto de renda, seria de cerca de R$ 4,74 milhões por mês. Esse valor subiria para aproximadamente R$ 4,9 milhões após seis meses, alcançaria R$ 5,05 milhões em um ano e se estabilizaria em R$ 5,2 milhões por mês após dois anos”, explica Patzlaff. 

Em comparação, deixar o dinheiro na poupança renderia muito menos – cerca de R$ 3,42 milhões mensais, uma diferença significativa que demonstra a importância de escolhas conscientes. 

Mesmo considerando a inflação, Patzlaff ressalta que o valor continua mais que suficiente para garantir um padrão de vida elevado. “Dificilmente alguém gasta mais de R$ 5 milhões por mês. Mesmo descontando a inflação, o rendimento líquido, que ficaria em torno de R$ 1,7 milhão mensal, ainda é imenso. São mais de 3.600 salários mínimos apenas de rendimento líquido. Certamente, o ganhador terá um padrão de vida de altíssimo nível”, comenta. 

Para quem planeja investir esse montante, dividir o valor em momentos de utilização e alocar os recursos com base nessa divisão é um ponto de partida estratégico. “Ter um acompanhamento especializado para proteger o capital, seja no Brasil ou no exterior, é indispensável. Isso evita decisões impulsivas que podem comprometer o principal”, aconselha Patzlaff. Ele destaca ainda a importância de diversificar os investimentos. Alocar uma parcela significativa em ativos de moeda forte, como o dólar, enquanto se aproveitam as altas taxas de juros no Brasil, é uma combinação que pode proporcionar segurança e rendimento ao mesmo tempo. 

Por outro lado, o especialista também sugere que o ganhador considere destinar uma pequena parte – no máximo 3% do total – para investimentos alternativos. “São negócios pontuais, com alto potencial de ganho, que podem estar alinhados às expectativas do investidor. Mas essa parcela deve ser mínima e sempre feita com cautela, para não colocar em risco o capital principal”, ressalta. 

A mensagem principal é clara: com um prêmio tão expressivo, o planejamento financeiro bem-estruturado é a chave para transformar o dinheiro em uma fonte sustentável de renda, garantindo não apenas tranquilidade financeira, mas também a possibilidade de realizar sonhos.



Jeff Patzlaff - planejador financeiro


Custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo sobe quase 5% em 2024, calcula FecomercioSP

 

Alta foi puxada por alimentos, transportes e saúde, com maior impacto para famílias de renda mais baixa, mostra pesquisa

 

Os avanços seguidos nos custos com saúde, cuidados pessoais e transportes, além das tarifas dentro da bandeira vermelha na conta de luz pressionaram o aumento do custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) neste ano. É o que revela o Índice de Custo de Vida por Classe Social (CVCS), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que encerrará 2024 em alta de 4,9%, superando os 3,83% registrados no final de 2023 [gráfico 1]. 

 

Somente em novembro, a inflação foi de 0,51%, impulsionada pelos preços de carnes (o acém, por exemplo ficou 9,1% mais caro) e pelas passagens aéreas (24,4%). Isso mesmo levando em conta que a energia elétrica caiu 7,2% no consumo residencial.  

De janeiro a novembro, houve uma alta acumulada de 4,24% no custo de vida na RMSP. Considerando o cenário dos últimos doze meses, a taxa é de 4,75%. No ano passado, o CVCS acumulava 3,33% entre janeiro e novembro e 3,85% no período compreendido entre dezembro de 2022 e novembro de 2023.

 

[GRÁFICO 1]

CUSTO DE VIDA POR CLASSE SOCIAL (CVCS)

12 MESES

Fonte: FecomercioSP


 

[TABELA 1]

CUSTO DE VIDA POR CLASSE SOCIAL (CVCS) GERAL

Novembro de 2024

Fonte: FecomercioSP

 

Impacto por classes de renda

Toda essa inflação foi mais sentida pelas classes de renda mais baixa, que sentem o peso dos preços dos alimentos e dos transportes com mais força em seus orçamentos. 

 

Em novembro, por exemplo, o custo de vida subiu 0,73% para a classe E e 0,31% para a classe A. No acumulado do ano, as classes E e D enfrentaram altas de 4,86% e 4,88%, respectivamente [tabela 2]. Isso se explica porque o grupo de alimentos e bebidas acumulou variação de 6,23% nos últimos 12 meses, seguido por transportes e saúde e cuidados pessoais (4,71% e 4,15%, respectivamente). 

 

A classe E, de menor renda, foi a mais impactada, com elevação de 4,86% no custo de vida, enquanto a classe A registrou alta de 4,57%.

 

[TABELA 2]

CUSTO DE VIDA POR CLASSE SOCIAL (CVCS) POR CLASSES

Novembro de 2024

Fonte: FecomercioSP



Altas nos índices


O Índice de Preços do Varejo (IPV), que calcula a inflação no comércio, subiu 0,76% em novembro. No ano, a alta acumulada foi de 4,31%, também impactado pelo grupo de Alimentação e Bebidas (2,50%). Em 2024, esse grupo já ficou 7,21% mais caro sendo que, no ano passado, esse indicador acumulou elevação de 1,18% entre janeiro e novembro. 

 

Já o Índice de Preços de Serviços (IPS) cresceu 0,25% em novembro, com uma subida de 4,18% em 2024. No ano passado, esse indicador estava em 5,65% entre janeiro e novembro. Dentre os grupos do IPS, apenas o de habitação (-1,67%) e de educação (-0,01%) encerram novembro com decréscimo. O grupo de transportes cresceu 3,37% e despesas pessoais 0,84% pressionando a alta. Nas análises por estrato de rendimento, as classes com mais poder aquisitivo percebem o aumento dos preços de serviços em relação as classes mais baixas de modo significativo. 

 

Nota metodológica CVCS


O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços, e o IPV, 181 produtos de consumo.

 


FecomercioSP
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Estratégias de planejamento para varejistas: como se preparar para os desafios de 2025


 Se os feriados e pontos facultativos impactam as vendas da sua empresa, confira dicas para proteger e maximizar seus lucros


O segredo para impulsionar o faturamento da sua empresa está no planejamento antecipado para o novo ano que está por começar. Isto porque datas comemorativas como Dia das Mães, Black Friday e Natal representam oportunidades valiosas para alavancar as vendas, tanto no ambiente físico quanto no digital. E, em um 2025 que será marcado por muitos feriados prolongados, lojas de shoppings e e-commerces se consolidam como alternativas essenciais para garantir a lucratividade. Até porque em 2023, o comércio eletrônico no Brasil movimentou R$ 196,1 bilhões segundo o Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), já os  shopping centers alcançaram R$ 194,7 bilhões conforme divulgou a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). O setor segue uma trajetória de crescimento desde 2016, mantendo-se como uma opção sólida e promissora.

“Se planejar com antecedência permite o melhor alinhamento entre organização e execução. Além disso, desenvolver campanhas relevantes e conexão emocional, e alinhá-las em todos os canais de vendas, sejam físicas ou digitais, é imprescindível para resultados promissores. Aqui seguimos um cronograma pensado com meses de antecedência, com isso, esperamos um aumento de 10% no Carnaval, o primeiro momento festivo e de alta lucratividade de 2025, onde as pessoas buscam por maquiagens para suas fantasias e cuidados com a pele devido a exposição ao sol”, explica Cândido Espinheira, CEO da Yes! Cosmetics, rede vegana de cosméticos.

Um calendário planejado deve conter um investimento contínuo em treinamentos para garantir que as operações possam entregar a melhor experiência a cada cliente de acordo com o perfil e necessidades de cada um. 

“Na Yes! Cosmetics  a estratégia de preparação começa com, pelo menos, seis meses de antecedência. Planejamos novidades com foco em lançamentos e na reformulação de parte do portfólio, sempre pensando em aprimorar a qualidade das fórmulas e das embalagens dos itens. Com isso, ao longo de 2024, tivemos mais de 30 lançamentos realizados estrategicamente nos meses de abril, maio, junho, julho, setembro, novembro e dezembro. As divulgações de cada novidade são com 10 a 15 dias antes da data oficial para criar criar expectativa, engajar o público e preparar os canais de venda”, conta Espinheira. 


De olho nas tendências 

Já para o próximo ano, a demanda por produtos sustentáveis e de qualidade deve continuar como uma das principais prioridades dos consumidores. O mercado de cosméticos naturais e veganos continua em franco crescimento, com previsão de ultrapassar US$ 21 bilhões até 2027, segundo a MarketGlass. “Este setor exige estratégias cada vez mais focadas em inovação, além de uma conexão profunda com os desejos e valores dos consumidores, que buscam não apenas eficácia, mas também responsabilidade ambiental e social nas marcas que escolhem”, comenta o empresário.

 

Yes! Cosmetics

 

Como a falta de saneamento afeta o meio ambiente?

Poluição de rios e oceanos, prejuízos ao turismo e desperdício de recursos destacam a urgência de avançar no saneamento básico, explica especialista

 

A falta de saneamento básico no Brasil não é apenas um problema de saúde pública — é também um dos maiores vetores de degradação ambiental e de prejuízo econômico no país. Com o Marco Legal do Saneamento completando quatro anos em 2024, grande parte dos avanços ainda é aguardada, especialmente diante de dados preocupantes que mostram o impacto da ineficiência na coleta e tratamento de esgoto.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), somente 56% da população brasileira tem acesso à coleta de esgoto e apenas 52,2% do volume coletado é tratado. Isso significa que, diariamente, o equivalente a 5.253 piscinas olímpicas de esgoto não tratado é despejado diretamente no meio ambiente. Nos primeiros 192 dias de 2024, o “esgotômetro”, uma ferramenta criada pelo Instituto Trata Brasil, registrou mais de 1 milhão de piscinas olímpicas de esgoto bruto descartadas na natureza.

“O saneamento básico é fundamental não apenas para proteger os ecossistemas, mas também para garantir o bem-estar econômico e social das populações, bem como, o desenvolvimento sustentável do País. A degradação de rios e oceanos causada pelo despejo de esgoto impacta diretamente a biodiversidade, a pesca e o turismo, além de comprometer a segurança hídrica”, alerta Sibylle Muller, engenheira civil e CEO da NeoAcqua, referência em desenvolvimento de soluções  para tratamento de águas, esgoto e reuso.


Turismo e economia afetados pela falta de saneamento 

A poluição gerada pelo despejo inadequado de esgoto prejudica o desenvolvimento de um dos setores mais promissores da economia brasileira: o turismo. O estudo “Benefícios Econômicos e Sociais com a Expansão do Saneamento no Brasil”, do Instituto Trata Brasil, projeta que a universalização do saneamento poderia adicionar até R$ 80 bilhões anuais à economia turística até 2040.

“Cidades que sofrem com praias impróprias para banho e rios poluídos perdem o potencial de atrair turistas. Essa é uma oportunidade econômica que estamos desperdiçando por não priorizarmos a infraestrutura de saneamento”, destaca Muller. Ela também aponta que a melhoria das condições de saneamento tem efeito direto na qualidade de vida dos moradores e no potencial de desenvolvimento das regiões turísticas.


Saneamento valoriza imóveis e combate perdas de água 

Além do turismo, o saneamento também é um fator relevante na valorização de imóveis. Regiões com infraestrutura completa de coleta e tratamento de esgoto atraem investimentos e apresentam aumento substancial no preço dos imóveis, conforme estudos do setor imobiliário.

No entanto, enquanto o Brasil luta para expandir a cobertura de saneamento, o desperdício de água potável também é um desafio crítico. O estudo “Perdas de Água 2024”, do SNIS, revelou que 37,78% da água tratada no Brasil não chega às residências devido a vazamentos, erros de medição e consumo não autorizado. Muller explica que essas perdas representam não apenas um problema operacional, mas também um entrave significativo para a eficiência do sistema de saneamento.


Urgência em avançar no Marco do Saneamento

O Marco do Saneamento, sancionado em 2020, trouxe expectativas para uma transformação nesse cenário, com metas de universalização até 2033. Contudo, os avanços ainda deixam a desejar. “É fundamental que governos, iniciativa privada e a sociedade civil trabalhem em conjunto para acelerar as soluções. A universalização do saneamento é o caminho não apenas para proteger o meio ambiente, mas também para fomentar o desenvolvimento econômico”, reforça Muller.

O fomento de soluções que possam garantir a expansão do saneamento básico é fundamental para que o Brasil deixe de enfrentar impactos ambientais graves, como a contaminação de rios e oceanos, o declínio do turismo e o desperdício de recursos valiosos. Ações como as propostas pela NeoAcqua, que desenvolve sistemas inovadores para tratamento de água e reuso, são essenciais para que o país supere esses desafios e construa um futuro mais sustentável.

 

NeoAcqua
https://neoacqua.com.br/


Mega da Virada: estratégias e probabilidades para acertar na apost


O sorteio de 2024 vai pagar prêmio estimado em R$ 600 milhões, valor recorde na história

 

A Mega da Virada traz expectativas e estratégias para quem sonha em conquistar o grande prêmio. Em 2024, o sorteio, que será realizado no dia 31 de dezembro, às 20h, promete o valor histórico de R$ 600 milhões. As apostas, que podem ser feitas até uma hora antes, inclusive pela internet, atraem milhões de jogadores. Max Bianchi Godoy, especialista em Consultoria Empresarial e professor de Administração do Centro Universitário de Brasília (CEUB), compartilha dicas preciosas para aumentar as chances de faturar o prêmio neste ano.

 

Combinações numéricas

Muitos apostadores utilizam estratégias estatísticas, como a análise da frequência de números sorteados em concursos anteriores, ou o equilíbrio entre números pares e ímpares, além da distribuição de números ao longo do espaço do volante. “Há aqueles jogadores que consideram combinações numéricas, como as datas de aniversários, de eventos significativos, finais de números de telefone de parentes, porém isso não altera as probabilidades”, afirma o especialista.

 

Números mais sorteados

Enquanto alguns escolhem os números mais sorteados na Mega da Virada - que são 10, 03, 05, 36 e 20 -, outros preferem evitar combinações jogadas frequentemente, a fim de reduzir a chance de dividir o prêmio. Porém, como se trata de um sorteio independente, todas as combinações teriam a mesma probabilidade de serem sorteadas: “Apesar da análise estatística oferecer uma perspectiva interessante, não muda as probabilidades de ganhar, que são inerentes a esse jogo. Cada sorteio é um evento independente, não havendo garantia de que padrões irão se repetir ou não”, esclarece o professor.

 

Mais números na mesma aposta

O que realmente pode aumentar as chances é jogar em mais números numa mesma aposta. Segundo o professor de Administração do CEUB, tem mais chance de ganhar o prêmio máximo quem marca mais números em um mesmo cartão, pois, matematicamente, cada número a mais que coloca em sua aposta aumenta as chances de acertar.  “Ao jogar na aposta máxima, de 15 números, ela teria aproximadamente 1 chance em 10.003 de acertar os seis números, enquanto, caso escolha a quantidade mínima, de seis números, teria uma probabilidade de 1 em 50.063.860 de acertar esses números”. 

 

Bolão da firma

Outra forma de aumentar as chances sem pagar caro é participar de bolões, recomenda o professor, que sugere atenção para a quantidade de números jogados e de cotas (ou pessoas) do bolão, podendo vir a dividir o prêmio. “Costumo dizer que que o dinheiro não traz felicidade, mas é uma ferramenta que pode mudar a vida das pessoas e ajudar a realizar sonhos. Sendo assim, continuem apostando em chances de condições de vida e dias melhores!”, finaliza Max Bianchi.


Armadilhas digitais e riscos cibernéticos nas férias

Saiba como evitar problemas, desde o planejamento até o final da sua viagem de fim de ano

 

Com a chegada do fim de ano, é comum que muitas pessoas aproveitem o período de festas para viajar, visitar familiares ou explorar novos destinos. No entanto, em meio às malas e à empolgação, é importante que todos estejamos atentos a cuidados essenciais em ambientes como hotéis, aeroportos e pontos turísticos. Redes públicas de wi-fi e torres de carregamento compartilhadas, por exemplo, oferecem comodidade, mas também representam riscos significativos de ataques cibernéticos. Nós tiramos férias, mas os cibercriminosos não. 

Apesar de convenientes, as redes públicas de wi-fi podem ser facilmente manipuladas por hackers que criam pontos de acesso falsos para interceptar dados transmitidos. Essa conexão também pode expor dispositivos a malwares. Por meio de vulnerabilidades em aplicativos ou sistemas operacionais desatualizados, atacantes podem infectar smartphones, tablets e laptops, comprometendo a segurança de informações sensíveis. 

Outro risco crescente em épocas de viagens são os postos públicos de carregamento, como aqueles encontrados em aeroportos. Apesar de práticos, esses pontos podem conter dispositivos maliciosos em entradas USB para roubar dados ou instalar malwares nos aparelhos conectados. Ao encaixar seu dispositivo a um carregador comprometido, você pode expor senhas, contatos e até mesmo permitir que hackers controlem remotamente o aparelho. 

E se estamos falando de férias e viagens, é natural que a procura por pacotes e passagens aumente em sites de turismo neste período do ano. Um levantamento recente da Proofpoint aponta que mais da metade das plataformas online de turismo do Brasil está atrasada quanto às medidas básicas de segurança digital, o que coloca os clientes em potencial risco de fraudes por e-mail. Isso significa que os cuidados precisam ser redobrados, desde a fase de planejamento da viagem até a hora de fazer as malas e voltar para casa.

 

Como evitar problemas

Assim como o protetor solar, algumas dicas são essenciais para curtir as férias sem dores de cabeça, evitando riscos cibernéticos. Enquanto especialista em segurança digital, sugiro que, no momento de acessar sites de viagens e reservas, seja verificada a autenticidade do site e a legitimidade das ofertas. Se os descontos são exorbitantes e as condições de pagamento fora do comum, desconfie! Busque meios de confirmar tais informações antes de realizar qualquer transação financeira, e sempre certifique-se de que os dados para pagamento correspondem às empresas pretendidas. Existem muitos golpes de boletos e pix falsos por aí! 

Outra dica que gosto de compartilhar é sobre o uso de dados móveis particulares para navegar com mais segurança, ao invés das redes públicas de wi-fi, sobretudo para realização de pagamentos ou acesso a contas que requeiram o preenchimento de dados sensíveis para login. Quando possível, o uso de uma Rede Virtual Privada (VPN), criptografando a sua conexão, também é recomendado. Isso reforça a proteção dos dados e das comunicações. 

“E se a minha bateria acabar, Luiza?”. Durante as férias, esteja sempre com o seu carregador em mãos – não somente o cabo USB, mas também o plug que liga diretamente na tomada. Carregar diretamente o seu celular em uma fonte de energia é mais seguro do que em uma torre digital. Isso impede que vírus e demais ameaças infectem os seus dispositivos. 

Assim como uma camada a mais de protetor solar nunca é demais, adicionar um fator extra de segurança digital também não é. Ativar a autenticação de dois ou mais fatores dificulta o acesso indevido de terceiros às suas contas e aplicativos, e promove uma conexão mais segura para aproveitar todos os momentos da viagem sem maiores preocupações. O período de final de ano oferece muitas oportunidades de diversão, mas é crucial que todas elas sejam apreciadas com cuidado, tanto na praia, no campo, como no ambiente virtual.

 

GlobalSign
https://www.globalsign.com


Espanha acelera homologação de diplomas estrangeiros para atrair profissionais qualificad

A Espanha deu um importante passo para integrar profissionais estrangeiros ao mercado de trabalho local. Foi publicada uma resolução esse ano, em que o processo de homologação e equivalência de diplomas estrangeiros seja significativamente acelerado, em linha com as diretrizes da União Europeia. A iniciativa busca atender à crescente demanda por talentos em setores estratégicos como saúde, tecnologia, construção e cuidados de longa duração.

Segundo Renata Barbalho, CEO e fundadora da Espanha Fácil, empresa com 17 anos de experiência em assessoria de imigração, o reconhecimento de profissionais é uma prioridade para a União Europeia. “A escassez de pessoas qualificadas tem afetado alguns setores que necessitam de mão de obra. A recomendação publicada em novembro de 2023 reforça a necessidade de simplificar os processos burocráticos, facilitando a integração de talentos estrangeiros ao mercado europeu. A Espanha, seguindo essas diretrizes, criou uma via específica para cidadãos espanhóis, europeus e residentes legais, reduzindo prazos e facilitando o acesso de profissionais às oportunidades no país”, explica. 

Para entender o que mudou, a especialista detalha os avanços introduzidos pela nova resolução, que tornam o processo mais ágil e acessível. São eles:

Tramitação 100% eletrônica: Elimina a necessidade de documentos físicos, permitindo que o processo seja mais rápido e acessível, com solicitações de qualquer parte do mundo.

Prazos reduzidos: Para residentes legais e europeus. Profissionais com residência na Espanha têm prioridade, especialmente para setores críticos. “Muitos brasileiros possuem a cidadania europeia, são mais de 26 mil pessoas com a dupla nacionalidade, que possuem esse direito”, destaca.

Maior clareza nos requisitos: Simplificação das etapas e exigências para o reconhecimento. 

Renata conta que, profissionais qualificados de países como o Brasil têm aproveitado as novas condições para atuar na Espanha. Inclusive em áreas como a tecnologia, que assim como a da saúde estão entre as mais demandadas. “Exemplo disso é o caso de médicos brasileiros, cuja homologação de diplomas tem sido um dos destaques no país, com resultados rápidos e eficazes. Houve recentemente o caso de uma brasileira, requerente de homologação de um diploma de Nutrição e que conseguiu em um prazo recorde de apenas dois meses e meio, sendo que antes da resolução o processo poderia demorar mais de dois anos para conclusão”, relata.

Com o cenário atual, iniciar o processo de homologação é uma vantagem, um passo essencial para conquistar espaço no mercado europeu. “A priorização de residentes legais e a modernização dos trâmites burocráticos tornam este o melhor momento para profissionais estrangeiros aproveitarem as oportunidades oferecidas pela Espanha. Vale ressaltar, que contar com ajuda especializada em imigração favorece um caminho sem erros”, finaliza.

 

Espanha Fácil


Gestão financeira: por que ainda é um desafio para as PMEs?

De acordo com o Ministério da Economia, as MPMEs (Micro, Pequenas e Médias Empresas) representam 99% dos negócios do país. Além disso, a participação desse nicho na economia nacional é de extrema relevância. Segundo dados do Sebrae, o volume corresponde a 30% do PIB brasileiro. Apesar dessa ampla representatividade, muitas dessas organizações ainda enfrentam grandes desafios, sendo a gestão financeira um dos principais.

A pesquisa "Cabeça de Dono", feita pelo Itaú Empresas em parceria com o Instituto Locomotiva, apontou que nove a cada dez líderes de PMEs têm dificuldade em estabelecer a gestão financeira no seu negócio. Em dados práticos, 98% dos entrevistados são responsáveis pela tomada de decisão de, pelo menos, cinco áreas, e 96% executam tarefas de quatro áreas.

Esse cenário é comum para muitas empresas que começam pequenas. Geralmente, a alta gestão acumula várias responsabilidades, o que cria uma sobrecarga significativa. Ao longo do tempo, essa prática impacta diretamente o negócio, pois dificulta o controle e o monitoramento das informações necessárias para compreender a situação financeira da organização.

Infelizmente, essa realidade contribui para a criação de uma série de entraves diários, como dificuldade em analisar o fluxo de caixa, falta de mão de obra especializada, ausência de uma visão clara do negócio, entre outros problemas que acabam se acumulando.

Quando falamos sobre a importância da gestão financeira, vale destacar que essa prática não se limita a saber se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro. Trata-se de estabelecer um controle eficiente por meio do acesso a informações estruturadas, o que permite tomadas de decisão baseadas em dados concretos, reduzindo os riscos de erros.

Certamente, manter esse controle não é uma tarefa fácil. Diariamente, as empresas geram uma grande quantidade de informações, enquanto precisam lidar com a complexidade de normas e regulações brasileiras. Por isso, buscar aliados para implementar um controle mais eficiente é fundamental, e a tecnologia é uma grande parceira nessa missão.

Apesar disso, muitos empresários ainda têm receio de adotar tecnologia, com desculpas como “é caro demais” ou “não é pra minha empresa”. Porém, essa mentalidade pode custar um alto preço. Afinal, a tecnologia não é só uma despesa, mas um investimento que melhora processos, reduz riscos e prepara a empresa para crescer.

Uma das soluções mais eficazes é o uso de um ERP (Enterprise Resource Planning). O software ajuda a centralizar as informações de todas as áreas do negócio, incluindo a financeira, identificando gargalos e oportunidades de melhoria. No entanto, é importante escolher o sistema correto, levando em conta a experiência, reputação e casos de sucesso da solução no mercado.

Além disso, o ERP deve ser capaz de integrar novos recursos tecnológicos que surgem constantemente. Isso garante que a empresa se mantenha atualizada e eficiente, independentemente do momento que esteja vivendo.

Com o início de um novo ano, as PMEs têm uma oportunidade valiosa de se fortalecerem. Aproveite esse período para organizar a casa: revise o fluxo de caixa, analise os gargalos e defina prioridades. Esse mapeamento é o primeiro passo para uma gestão financeira mais eficiente.

O sucesso financeiro também exige conscientização. Cuidar dos processos internos é essencial para garantir resultados consistentes e sustentar o crescimento do negócio. A tecnologia é um elemento indispensável nesse caminho, mas, antes de adotá-la, é fundamental estruturar bem as bases. Afinal, para cruzar a linha de chegada, é preciso dar o primeiro passo.

 

Cássio Menezes - Sales Manager na H&CO Brasil
H&CO


Vai viajar?

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Confira dicas importantes de segurança digital para proteger seus dados


Vinicius Perallis, CEO da Hacker Rangers, uma plataforma SaaS 100% gamificada para conscientização em segurança cibernética, explora as principais ameaças digitais enfrentadas por quem está em trânsito e traz dicas para se proteger de golpes como phishing, juice jacking e ataques em redes públicas. “Enquanto estamos viajando, temos a tentação de conectar o celular em Wi-Fi públicos, como redes de aeroportos, cafés ou mesmo as redes de hotéis onde nos hospedamos. Entretanto, muitas vezes desconhecemos a segurança dessas redes e, às vezes, nem pedimos a confirmação se aquela é a rede oficial do estabelecimento”. 

E é aí que mora o perigo de entrar em redes falsas. 

Confira abaixo mais informações e um Q&A completo com orientações práticas para aproveitar a viagem com tranquilidade e segurança.

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O que são as redes Wi-Fi públicas?

As redes Wi-Fi públicas são aquelas disponíveis para o público em geral. Porém, diferentemente do que muitos pensam, essas redes podem ou não estar protegidas por senhas. Por exemplo, mesmo se um café exigir que os clientes insiram uma combinação numérica para estabelecer uma conexão com a rede, ela continua sendo uma rede Wi-Fi pública. 

Portanto, lembre-se: não é porque tem senha que a rede é necessariamente segura.
 

Quais são os riscos das redes Wi-Fi públicas?

Ataques “Man in the Middle”: cibercriminosos podem se posicionar entre você e os sites que você está acessando. Dessa forma, todas as informações que você está enviando para uma página, como seu login e senha, são interceptadas pelo criminoso de maneira silenciosa.
 

Redes falsas: criminosos podem criar redes Wi-Fi falsas, com nomes idênticos aos das redes oficiais oferecidas pelo estabelecimento. Quando você se conecta a elas, o criminoso consegue acessar todas as informações e arquivos que você envia ou baixa, podendo usá-los como bem entender.
 

Roteador alterado: assim como nossos celulares e computadores podem ser invadidos, os roteadores também podem. Quando usamos as redes de locais públicos, não temos como saber se esses estabelecimentos possuem softwares atualizados e se protegem os roteadores da forma correta. E, quando acessamos redes contaminadas, deixamos nossos dispositivos vulneráveis a ataques.
 

Como utilizar redes Wi-Fi públicas com mais segurança?

Se conectar a redes desconhecidas sempre terá seus riscos. Mas, caso seja realmente necessário, é possível tomar alguns cuidados para garantir uma conexão mais segura.

Mantenha seus dispositivos e softwares atualizados: isso vale tanto para o antivírus quanto para todos os softwares e aplicativos que você usa, como o seu navegador. Isso impedirá que vulnerabilidades conhecidas sejam exploradas por cibercriminosos enquanto você estiver conectado.
 

Acesse apenas sites com protocolo HTTPS: o protocolo HTTPS, representado pelo ícone de um cadeado fechado ao lado da URL, indica que a comunicação entre o usuário e o site é criptografada. Mas atenção! Isso não significa que o site é totalmente seguro; hoje em dia, muitos sites falsos usam o protocolo HTTPS. Então, é sempre bom verificar se a página acessada é legítima. 

Desative a conexão automática a redes Wi-Fi: ao desativar essa opção, você tem certeza de que seus dispositivos não se conectarão novamente a redes que você já acessou ou a qualquer rede que não esteja protegida por senha. 

Use VPN: as VPNs criptografam todos os dados que entram e saem do seu dispositivo, protegendo a sua conexão. 

Ative autenticação em dois fatores: com a autenticação em dois fatores, mesmo que cibercriminosos interceptem a conexão e coletem algum de seus logins e senhas, você ainda terá uma segunda camada de proteção para proteger as suas contas.

Por que os carregadores USB públicos são perigosos?

Esses conectores podem ser usados por cibercriminosos para acessar dados pessoais armazenados no celular ou até mesmo instalar programas maliciosos no dispositivo. Essa técnica, conhecida como juice jacking, transforma uma simples recarga de bateria em um vetor de ciberataque, permitindo o roubo de informações ou o monitoramento de atividades realizadas no aparelho.

 

O que é o juice jacking?

Juice jacking é uma técnica de ataque cibernético em que criminosos adulteram portas USB públicas para acessar dados do dispositivo conectado ou infectá-lo com malware. Isso pode ocorrer em aeroportos, hotéis, estações de trem ou qualquer outro local que ofereça conectores USB para carregamento.
 

Como se proteger ao carregar dispositivos em locais públicos?

Evite usar portas USB públicas: essa é a principal medida de segurança. Por mais conveniente que pareça, prefira outras opções. 

Leve seu próprio carregador: use carregadores tradicionais, que se conectam diretamente a tomadas, evitando portas USB compartilhadas. 

Carregue com uma bateria portátil: power banks são alternativas seguras e práticas para manter seus dispositivos carregados durante viagens ou deslocamentos. 

Desligue o celular durante a recarga: caso precise usar uma porta USB pública, desligue o aparelho para reduzir o tráfego de dados e dificultar possíveis ataques.


“Estudo” com diversão nas férias: cinco filmes e séries que te ajudam a entender temas da atualidade

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Apesar de dezembro ser o mês do descanso, com pausa nos estudos, muitos alunos aproveitam para aprender de uma maneira diferente e divertida

 

Dezembro é o mês em que os estudantes entram de férias e dão uma pausa nos estudos. Mas para quem quer relaxar e ainda assim aproveitar para aprender de um jeito divertido, assistir filmes pode ser uma boa opção. Inclusive, muitos estudos comprovaram que o descanso do cérebro traz benefícios para a aprendizagem. 

“É importante descansar, inclusive em período sem férias, mas para quem quer manter o ritmo do aprendizado, uma dica é de ler livros e ver filmes sobre temas que podem ajudar a compreender assuntos históricos e conflitos internacionais”, comenta Felipe Vasconcelos, estudioso de geopolítica e política internacional, que coleciona 12 premiações em suas participações em MUN’s -Modelo de Simulação de Organismos Internacionais- na ONU. 

Pensando nisso, Felipe dá dicas de cinco filmes e séries, que segundo ele, são ótimas fontes de informação para quem gosta do tema e até mesmo para quem precisa aprimorar seus argumentos para provas discursivas, por exemplo.

 

Filmes

 

1. "O Dia Depois de Amanhã" (2004) 

Em "O Dia Depois de Amanhã", mudanças climáticas extremas desencadeiam desastres naturais em todo o mundo, levando a uma nova era glacial. O climatologista Jack Hall (Dennis Quaid) tenta alertar as autoridades, mas é ignorado até que eventos catastróficos começam a ocorrer. Enquanto isso, seu filho Sam (Jake Gyllenhaal) fica preso em Nova York, enfrentando temperaturas letais e enchentes. Determinado a salvá-lo, Jack embarca em uma perigosa jornada. O filme destaca os impactos do aquecimento global e a resiliência humana diante da adversidade.


 

2. "O Jogo da Imitação" (2014) 

Em "O Jogo da Imitação", o matemático Alan Turing (Benedict Cumberbatch) lidera uma equipe para decifrar o código Enigma usado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Seu trabalho revolucionário contribui para o fim da guerra, mas sua vida é marcada por perseguições devido à sua homossexualidade. O filme explora genialidade, sacrifício e injustiça.

 

3. "Argo" (2012) 

"Argo" retrata uma operação secreta para resgatar seis diplomatas americanos escondidos no Irã durante a crise dos reféns de 1979. Usando a falsa produção de um filme como disfarce, a CIA e o governo canadense coordenam a audaciosa missão. O filme mistura tensão política e criatividade em uma narrativa eletrizante.

 

Séries

 

4. "The West Wing: Nos bastidores do Poder" (1999-2006) 

"The West Wing: Nos Bastidores do Poder" acompanha o dia a dia da equipe do presidente dos Estados Unidos, Jed Bartlet (Martin Sheen), enquanto lidam com crises políticas, decisões complexas e dinâmicas pessoais. A série oferece uma visão idealista e envolvente dos bastidores da Casa Branca. É elogiada por seus diálogos inteligentes e abordagem política.

 

5. "Fauda" (2015-presente) 

"Fauda" é uma série israelense que explora o conflito entre Israel e Palestina a partir da perspectiva de uma unidade de forças especiais israelenses. A trama acompanha Doron Kavillio e sua equipe em operações perigosas, equilibrando ação intensa com dilemas morais e pessoais. A série é reconhecida por sua abordagem realista e nuances do conflito.

 

Felipe Vasconcelos - jovem estudioso de geopolítica, premiado em todas as suas 12 participações em MUN’s - Modelo de Simulação de Organismos Internacionais. Aos 17 anos, já realizou mais de 60 cursos sobre temas como segurnança internacional, terrorismo, guerra, entre outros. É criador do Observatório Atena, perfil que visa difundir conhecimento sobre geopolítica, história e economia para estudantes, além de estagiar na Coordenadoria Especial de Relações Internacionais e Cooperação da Prefeitura do Rio de Janeiro, lecionar cursos de Geopolítica para jovens e escrever sobre Política Internacional em diversos portais.


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