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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Divulgação


Personagens têm encontro marcado no dia 18 de outubro e recebem a ONG Cabelegria para fazerem o bem; ação integra programação do Outubro Rosa no shopping


No próximo dia 18 de outubro, o Shopping SP Market, na zona Sul, recebe o Banco de Perucas Móvel da ONG Cabelegria, com a missão de cortar e arrecadar cabelos para confeccionar e distribuir gratuitamente perucas para pacientes com câncer. Neste dia, a Turma da Mônica também faz parte desse grande encontro, em um Meet & Greet especial com a turminha que literalmente vestiu a peruca da instituição. 

O Banco fica estacionado na entrada do empreendimento, próximo ao Hello Park, das 11h às 19h, e disponível também para receber cabelos já cortados para doações. Não sendo necessário cortar no local. A ação social integra a programação do Outubro Rosa do shopping, que já iniciou com a iluminação da fachada na cor da campanha, com o objetivo de impactar e aumentar a visibilidade da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. 

Fachada iluminada do SP Market Divulgação

Para se ter uma ideia da importância desse alerta, segundo levantamento Umane, associação civil dedicada ao apoio às iniciativas de saúde pública, a taxa de mortalidade da doença aumentou 86,2% em 22 anos somente no Brasil.

Além da fachada, o SP Market foi palco da SP Pink Run, uma corrida exclusivamente para as mulheres, com mais de 5 mil inscritas. Além do apoio à campanha do mês e do incentivo à prática de exercícios, a corrida também arrecada absorventes para doação.

Para selar o mês, uma campanha nas redes sociais do shopping também entra em vigor: a cada 1 novo seguidor no Instagram (@shoppingspmarket_oficial), o empreendimento doa 1 real para a Instituição Américas Amigas que se dedica a doar exames de detecção e diagnóstico, capacitar profissionais da área de saúde e fornecer conscientização e informação para mulheres em todo o Brasil.

“O shopping tem esse papel importante na vida dos nossos clientes e neste mês, na vida das mulheres. Nossas ações foram pensadas para impactar a vida de cada uma, levando essa mensagem consciente para se cuidarem e buscarem, cada dia mais, qualidade de vida”, comenta a gerente de marketing do shopping, Maíra Santos.


Serviço
Programação Outubro Rosa no Shopping SP Market
https://www.shoppingspmarket.com.br/
Instagram: @shoppingspmarket_oficial.
Meet & Greet com a Turma da Mônica e Ação com a Cabelegria
Data: 18 de outubro - sexta-feira
Horário: 11h às 19h
Local: na entrada do empreendimento, próximo ao Hello Park

Iluminação da fachada
Período: até 31 de outubro


MAM Baby apresenta nova fase da campanha que incentiva a amamentação em locais públicos

 

A nova fase da campanha 'Leite sim, Amamentar também' da MAM Baby desafia percepções sociais, trazendo à tona homens se alimentando em público e sendo constrangidos por olhares curiosos e até por solicitações para que se retirem

 

A MAM Baby, referência em produtos para cuidados infantis e conhecida por seu apoio à amamentação, dá um passo audacioso ao apresentar a nova campanha ‘Leite sim, Amamentar também’. Com vídeos que expõem as situações reais enfrentadas por mães que amamentam em público, a marca busca não apenas promover a prática, mas também questionar o paradoxo social que cerca o ato de alimentar.

A campanha, desenvolvida pelo time da MAM Baby na Áustria e adaptada pela agência Ionz, se baseia em um alinhamento global da MAM Baby e em uma pesquisa com o Club MAM no Brasil, que revelou que, embora 70% das mães tenham recebido incentivo social para amamentar, mais da metade ainda enfrenta desconforto ao fazê-lo em público. Isso destaca uma necessidade urgente de acolhimento e apoio por parte da sociedade.

Os vídeos narram a experiência de homens comendo em locais públicos, como restaurantes e parques, sendo constrangidos por olhares curiosos, preconceituosos e reprovadores e até por solicitações para que se retirem. Essa representação irônica reflete desafios reais relatados e enfrentados pelas mães, que muitas vezes se sentem julgadas ao nutrir seus filhos em público.

A campanha tem sido promovida nas redes sociais da MAM Baby e por influenciadoras que compartilham suas experiências sobre o tema ao longo de 2024. Com a hashtag #LeiteSimAMAMentarTambém, a marca convida a todos a relatarem suas histórias e se engajar na causa para promover essa rede de apoio.

“Apoiamos totalmente o aleitamento materno em público, pois acreditamos que todas as mães devem se sentir acolhidas ao alimentar seus bebês, onde quer que estejam. O aleitamento materno é um direito e uma necessidade para o bem-estar da criança”, destaca Marcela Issa, diretora de marketing e vendas da MAM Baby Brasil.

 

Vacinação: Goiás tem cobertura vacinal abaixo da média nacional

Pediatra Loretta Campos explica importância individual e coletiva de seguir calendário vacinal do SUS e dá dicas para pais lidarem com imprevistos


A cobertura vacinal no Brasil segue abaixo das metas estipuladas pelo Ministério da Saúde a não ser para a meningite tipo C. Em Goiás, quase todos os índices são inferiores à média nacional, chamando atenção a aplicação dos imunizantes tríplice viral (que atua contra sarampo, rubéola e caxumba) e contra a varicela, que aparecem abaixo dos 70% de cobertura. 

Como explica Loretta Campos, pediatra e fundadora do Espaço Zune, o calendário vacinal do Sistema Único de Saúde (SUS) foi desenvolvido com base em critérios científicos rigorosos, garantindo a proteção das crianças contra doenças graves desde os primeiros meses de vida.

Segundo a especialista em puericultura “seguir o calendário é fundamental, pois ele é baseado em estudos que determinam a melhor idade e intervalo para a administração de cada vacina”. Ainda assim, a falta de aplicação dentro dos prazos corretos tem deixado crianças expostas a manifestações graves de doenças que poderiam ser evitadas.

 

Risco de não vacinar e imunidade coletiva 

Como Loretta explica, o cronograma de vacinas é projetado para maximizar a eficácia da imunização e prevenir o desenvolvimento de doenças em estágios críticos do crescimento. Assim, deixar de seguir o calendário vacinal pode ter consequências sérias. “Pular doses ou não respeitar a idade para aplicação pode comprometer a eficácia da vacina, deixando a criança vulnerável a doenças”, explica. 

Indo além, a pediatra argumenta que a imunidade é construída de forma progressiva. Por isso, o não cumprimento do esquema vacinal faz com que o organismo não desenvolva a defesa adequada contra agentes infecciosos. Felizmente, o Brasil segue há dois anos sem registros de sarampo, por exemplo, depois que um descuido na vacinação levou a um pico de casos entre 2018 e 2019. 

Além de proteger a própria criança, a vacinação segue um princípio de imunidade coletiva. De acordo com a pediatra Loretta Campos, a aplicação regular garante que as doenças contagiosas não se espalhem com facilidade entre a população, protegendo especialmente aqueles que muitas vezes não podem ser vacinados contra determinadas doenças, como pessoas com o sistema imunológico comprometido. “Não vacinar no prazo correto coloca a criança e as pessoas ao redor em risco”, alerta.

 

Dúvidas e dicas 

Ainda que todo o esquema vacinal seja oferecido pela rede pública de forma gratuita, é importante lembrar que para levar os filhos até o ponto de vacinação os pais devem navegar questões como ausências no trabalho, deslocamento e transporte, filas e até mesmo a disponibilidade do imunizante buscado. Por alguns desses dificultadores, um estudo brasileiro recente aponta que 1 em cada 4 pais não conseguem vacinar os filhos mesmo indo ao posto de saúde. 

Além disso, uma dúvida comum entre os pais é quando adiar a vacinação por conta do adoecimento da criança. A especialista explica que em casos de febre, vômito intenso ou crises respiratórias, a vacina pode ser postergada até que a criança esteja em boas condições de saúde. “O intervalo de espera varia de acordo com a gravidade dos sintomas, mas na maioria dos casos, após a recuperação total, a vacina pode ser aplicada”, orienta a pediatra. 

Diante disso e das dificuldades que os pais e responsáveis enfrentam na busca por vacinas, Loretta sugere a criação de um cronograma próprio, com lembretes para cada vacina, bem como manter contato regular com o posto de saúde mais próximo para garantir a disponibilidade das doses e evitar atrasos. A pediatra também recomenda consultar o profissional de confiança sobre alternativas, como clínicas privadas, se for necessário. “Outra dica é programar visitas em horários mais tranquilos”, completa a pediatra. 

Por fim, a médica reforça que embora algumas vacinas na rede privada ofereçam coberturas ampliadas, o SUS garante alta qualidade e também tem ampla cobertura. “A rede pública brasileira oferece uma das melhores coberturas vacinais gratuitas do mundo. As vacinas são de alta qualidade e seguras. A escolha entre a rede pública e privada pode depender de fatores como comodidade, disponibilidade de vacinas específicas e recomendação do pediatra, como também da opção por ampliar a cobertura vacinal de alguns patógenos”, pontua. Seja na rede pública ou privada, Loretta afirma que a imunização dentro dos prazos recomendados é o caminho mais seguro para proteger as crianças e toda a comunidade.


Inspirali promove Dia D Voluntariado com atendimento médico gratuito à população

Ação acontece no dia 19 nas cidades de São José dos Campos (SP), Tubarão (SC), Palhoça (SC), Brumado (BA) e Salvador (BA)

 

No próximo sábado, dia 19, as escolas da Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, realizarão uma ação especial de atendimento médico à população em diversas cidades do país. Os atendimentos serão realizados pelos alunos, com supervisão dos professores, tendo como objetivo, além de levar assistência à saúde para as comunidades, criar uma oportunidade para que os futuros médicos apliquem seus conhecimentos e contribuam de maneira significativa para a sociedade, ao mesmo tempo em que aprimoram suas habilidades práticas e humanitárias, conhecendo as necessidades reais de cada região.
 

Os atendimentos são gratuitos e os interessados devem comparecer aos locais de atendimento.
 

“Nosso foco é promover alternativas de envolvimento e desenvolvimento dos nossos estudantes de Medicina em atividades voluntárias, oferecendo atendimento médico gratuito à comunidade. Além de beneficiar a população, este tipo de ação proporciona uma experiência prática aos estudantes de atendimento ao paciente, desenvolvendo habilidades de comunicação e empatia e fortalecendo o espírito de equipe”, conta Rodrigo Dias Nunes, diretor médico da regional sul da Inspirali.
 

SERVIÇO:

- UNISUL PEDRA BRANCA (SC)

Local: CIS - Av. Pedra Branca, 25 - Pedra Branca, Palhoça

Especialidades:

  • Atendimento eletivo na especialidade de ortopedia. Destinado a pacientes em fila de espera da regulação do município de Palhoça/SC;
  • Acolhimento e verificação de sinais vitais pelos estudantes de enfermagem;
  • Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PIC's) pelos estudantes de naturologia e/ou estética e cosmética;
  • Atividade educativa em sala de espera pelos estudantes de nutrição e/ou ligas acadêmicas das áreas afins.

 

- UNISUL TUBARÃO (SC)

Local: CIS - Rua Simeão Esmeraldino de Menezes, Bloco C, 1º andar (em frente ao Shopping UniSul), Tubarão

Especialidade:

  • Dermatologia

 

- UNIFG BRUMADO (BA)

Local: UNIFG Brumado

Especialidades:

  • Clínica Médica
  • Pediatria
  • Nutrição
  • Odontologia
  • Psicologia
  • Educação Física

 

- UNIFACS (BA)

Local: CIS - Av. Luís Viana Filho, s/n - 5ª Avenida, 590 - Imbuí, Salvador

Especialidade:

  • Clínica médica

 

- UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)

Local: Parque Vicentina Aranha - R. Eng. Prudente Meireles de Morais, 302 - Vila Adyana, São José dos Campos

Especialidades:

  • Ginecologia
  • Obstetrícia

 

Outubro Rosa: conhecimento é essencial para salvar vidas

Plano Brasil Saúde reforça a importância da campanha e destaca dicas de prevenção ao câncer de mama


Outubro Rosa é uma das campanhas mais conhecidas em todo o Brasil e mundo. Neste mês focado na prevenção do câncer de mama, toda a sociedade se une para abordar a importância da conscientização e diagnóstico precoce dessa doença que ainda é o tipo de câncer mais comum em mulheres.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo que mais mata o público feminino e, entre 2023 e 2025, devem ser diagnosticados quase 74 mil novos casos no Brasil e aconteçam 18 mil mortes em decorrência da doença.

O Inca aponta que o diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta a sobrevida das mulheres em comparação com o diagnóstico de tumores em fase avançada. O rastreamento por meio da mamografia diminuiu a mortalidade em cerca de 20% nas mulheres entre 50 e 69 anos.

Um estudo do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), encomendado pela farmacêutica Pfizer, ouviu 14 mil mulheres e mostrou que, apesar da fama da campanha, ainda existe muito desconhecimento sobre o câncer de mama, o que é extremamente prejudicial para o diagnóstico e tratamento.

Segundo o levantamento, 60% das mulheres ouvidas acreditam que a principal medida para a detecção precoce do câncer de mama é o autoexame. Quando, na verdade, a medida auxilia na busca por diagnóstico, mas é a mamografia que é capaz de detectar os tumores.

O estudo ainda mostrou que apenas metade das mulheres com idade entre 40 e 49 anos fizeram mamografia nos últimos 18 meses, quando o indicado nessa faixa etária é fazer o exame todo ano.

A Iniciativa Global do Câncer de Mama, da Organização Mundial da Saúde, prevê três pilares para promover o diagnóstico precoce e evitar mortes de mulheres pela doença.

O primeiro é que os países desenvolvam programas de detecção precoce para que, no mínimo, 60% dos episódios sejam detectados em estágio inicial. O segundo é que o tratamento seja iniciado em um prazo de três meses. Por fim, a OMS recomenda que haja um gerenciamento para que 80% das pacientes completem o tratamento.

A conscientização sobre o câncer de mama é essencial para quebrar tabus, informar a população e incentivar a prevenção. Quanto mais pessoas estiverem bem informadas sobre os sinais, sintomas e a importância do diagnóstico precoce, maiores são as chances de salvar vidas.

Para garantir o bem-estar das mulheres e o acesso às informações essenciais, o Plano Brasil Saúde elencou uma série de dicas importantes de prevenção ao câncer de mama. Confira!

Prática do autoexame: Realize o autoexame das mamas regularmente, conhecendo o seu corpo e ficando atento a qualquer alteração, como nódulos, inchaços ou mudanças na pele. Embora o autoexame não substitua a mamografia, ele ajuda a identificar sinais precocemente.

Realize a mamografia regularmente: Mulheres com mais de 40 anos devem realizar uma mamografia anualmente ou de acordo com a orientação médica. O exame é essencial para detectar desenvolvimentos em estágios iniciais, mesmo antes de serem palpáveis.

Investigue o histórico familiar: Se houver casos de câncer de mama na família, principalmente em parentes de primeiro grau, informe seu médico. Pode ser necessário realizar exames mais frequentes ou adotar estratégias de prevenção específicas.

Priorize uma alimentação saudável e prática de exercícios: A prática regular de exercícios físicos e uma dieta rica em uma alimentação saudável, evitando alimentos processados, açúcares e gorduras saturadas, reduz o risco de câncer de mama e outros tipos de câncer.

Não fume e evite o consumo excessivo de álcool: o consumo excessivo de álcool e o tabagismo estão associados ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, incluindo o de mama. Limitar o uso é uma importante medida preventiva.

Mantenha consultas regulares com o ginecologista ou mastologista: Um acompanhamento médico regular é fundamental para prevenir o câncer de mama. Exames clínicos, orientações personalizadas e monitoramento de fatores de risco são essenciais para um cuidado contínuo e efetivo. 

 

Plano Brasil Saúde


Entenda as mudanças na imunização contra poliomielite com o fim da "Gotinha"

A partir de 04 de novembro todo o Brasil deverá adotar o novo modelo de vacinação, que contará apenas com doses injetáveis


O Ministério da Saúde anunciou mudanças na aplicação da vacina contra a poliomielite. A famosa imunização, conhecida pelas "gotinhas", será substituída por uma única dose injetável em todo o Brasil. A mudança será implementada até o dia 4 de novembro em todo o país.

A poliomielite é causada por um vírus da família dos poliovírus, que ataca o trato intestinal, principalmente de crianças, por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Em sua forma mais grave, a doença pode causar paralisia progressiva, resultando em sequelas motoras permanentes. A vacinação na primeira infância é uma forma de prevenção.

“Mesmo com essa mudança, vacinar é fundamental para garantir uma proteção eficaz, com até 99% de imunidade após o ciclo completo. Além disso, a vacinação evita a circulação do vírus, reduzindo o risco de mutações e novas infecções em pessoas que possam ser vulneráveis”, afirma Paulo Antônio Friggi de Carvalho, infectologista do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

O esquema de vacinação contra a poliomielite com as “gotinhas” funciona com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida, feitas com a vacina injetável, e os reforços ocorrem com a vacina oral, aos 15 meses e aos 4 anos. Com a nova diretriz, o esquema será simplificado: as três doses injetáveis permanecem, mas o reforço será dado apenas aos 15 meses, também com a vacina injetável, eliminando a dose aos 4 anos.

De acordo com o médico, a principal diferença entre as vacinas é o tipo de vírus utilizado. "A vacina oral contém cepas de vírus vivos atenuados, enquanto a injetável utiliza vírus inativados. Apesar disso, ambas oferecem o mesmo nível de proteção", afirma.

A alteração segue recomendações científicas recentes, tanto que outros países já adotaram a prática. Segundo Paulo, além de garantir eficácia máxima com menor número de doses, o uso exclusivo da vacina injetável elimina o pequeno, mas existente, risco de mutação das cepas atenuadas, presentes na vacina oral, que poderiam circular no ambiente e infectar pessoas com o sistema imunológico comprometido.

Em 2023, a cobertura vacinal do país contra poliomielite atingiu 84,63%, mas a meta anual é vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo, que abrange cerca de 13 milhões de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde.

“É importante destacar que a vacinação segue sendo o método mais eficaz para prevenção e até erradicação de doenças em todo mundo. Ela está disponível de forma gratuita e segura nas unidades básicas de saúde e devem fazer parte da rotina de cuidados de todos”, finaliza o profissional.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” 
@cejamoficial


Dia Mundial da Dor: A Importância de Falar Sobre a Dor e Buscar Tratamento Adequado


O Dia Mundial da Dor é uma data dedicada à conscientização sobre o impacto global da dor crônica e à necessidade de discutir abertamente esse tema. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 1,5 bilhão de pessoas convivem com dores crônicas no mundo, o que faz da dor uma das principais causas de incapacitação global. Essa condição afeta não apenas o corpo, mas também o bem-estar emocional, social e econômico de milhões de pessoas. 

Promover o diálogo sobre a dor e incentivar a busca por tratamento adequado são passos essenciais para quebrar estigmas e garantir que mais pessoas encontrem soluções eficazes. Muitas vezes, a dor é enfrentada em silêncio, quando, na verdade, falar sobre ela é o primeiro passo para o alívio. 

O Haleon Pain Index, estudo desenvolvido pela Haleon globalmente desde 2014, examina profundamente os efeitos da dor na vida das pessoas. A quinta edição do estudo revela que 9 em cada 10 entrevistados convivem com algum tipo de dor diária. Além disso, o impacto social e econômico da dor aumentou em quase 25% nos últimos anos, evidenciando a urgência de uma abordagem mais adequada e acessível para o tratamento da dor. 

De acordo com o Estudo Epidemiológico da Dor (Epidor) realizado pela Faculdade de Saúde Pública da USP, 22% das pessoas no Brasil sofrem de dor nos membros inferiores, 21% nas costas e 15% de dor de cabeça. A coordenadora do estudo, Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre, destaca que muitas pessoas não buscam tratamento, mesmo sofrendo com dor. O estudo revelou que 45,1% das pessoas com dor nas costas e 54,6% das pessoas com dor nos membros inferiores não utilizam nenhum tipo de tratamento. Infelizmente, muitas pessoas não buscam tratamento adequado devido a crenças equivocadas, como a ideia de que a dor vai passar sozinha ou que o uso de analgésicos anti-inflamatorios pode ser prejudicial. Essas crenças podem levar ao agravamento da dor e ao desenvolvimento de consequências sistêmicas, como aumento do estresse e impacto negativo na qualidade de vida e cronificação de uma dolor que era leve.”. O Dr. Andrés Zapata, Líder Médico da Haleon, alerta que é essencial desmistificar essas ideias e promover a importância do tratamento precoce para evitar complicações.“O tratamento rápido e adequado da dor pode melhorar significativamente a qualidade de vida, permitindo que as pessoas vivam com mais bem-estar," afirma Zapata. Ele também ressalta que a prontidão em procurar ajuda e a adesão ao tratamento são cruciais para uma recuperação eficaz e evitar consequências negativas no corpo geradas pela dor: " O sucesso no alívio da dor depende do uso adequado de medicamentos de venda livre (MIPs), da busca rápida por ajuda médica quando necessario e do comprometimento com o tratamento prescrito, pois essas ações combinadas ajudam a prevenir complicações e a melhorar a qualidade de vida.." 

Medicamentos isentos de prescrição, como os analgésicos disponíveis em farmácias, desempenham um papel importante no alívio de dores leves a moderadas, como dores de cabeça, dores musculares e cólicas menstruais. No entanto, é fundamental que as pessoas conversem com profissionais de saúde sobre suas dores, para identificar a causa subjacente e garantir que o tratamento seja o mais adequado. 

“Falar sobre a dor é o primeiro passo para superar as barreiras que muitas vezes impedem as pessoas de buscar o alívio necessário. Ninguém deve enfrentar a dor sozinho,” enfatiza Zapata. “Na Haleon, nossa missão é proporcionar soluções acessíveis e eficazes que melhoram significativamente a qualidade de vida. Estamos comprometidos em oferecer cuidados eficaces e humanizados para milhões de pessoas ao redor do mundo e com avanços científicos, como as cápsulas moles que proporcionam uma absorção mais rápida e eficaz do medicamento, além do mais recente desenvolvimento de comprimidos inteligentes que liberam o analgésico em duas fases, proporcionando um alívio prolongado por até 12 horas contínuas.” 

Em um dia tão importante, Zapata encerra com dicas para lidar melhor com a dor: "Preste atenção aos sinais do seu corpo e adote hábitos que podem aliviar o desconforto, como exercícios leves, alongamentos e boas noites de sono. Não ignore a dor; converse com um profissional de saúde para entender sua origem e obter o tratamento adequado. A chave é agir cedo, para que a dor não limite sua qualidade de vida."



Haleon
 www.haleon.com


A importância do cuidador no tratamento de pacientes com Alzheimer

Freepik

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva de memória e habilidades cognitivas, interferindo nas atividades diárias e na independência do paciente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35 milhões de pessoas no mundo possuem o diagnóstico, estima-se que o Brasil representa 3,5% dos casos, com 1,2 milhão de pacientes. Segundo a Alzheimer 's Disease International, o número global pode chegar a 74,7 milhões em 2030, e 131,5 milhões, em 2050. Diante dessa realidade, o papel de um cuidador se torna essencial no tratamento e manejo da doença, tanto para o bem-estar do paciente quanto para o suporte emocional e físico necessário durante toda a jornada. Para Renata Lima. Psicóloga e franqueada da rede Padrão Enfermagem, empresa de agenciamento de profissionais na área da saúde com o envelhecimento da população brasileira, o número de casos de Alzheimer tende a aumentar, colocando uma crescente demanda sobre o sistema de saúde, os cuidadores e as famílias dos pacientes. “O cuidador tem função essencial na vida do paciente com Alzheimer, pois ele estará dedicado, sendo responsável por promover e facilitar as atividades que o idoso precisa. Atualmente, a maioria das famílias não têm mais a disponibilidade de cuidar de seus parentes no adoecimento ou mesmo no envelhecimento. E o bom cuidador faz a diferença, se tornando uma referência para o idoso, não só como figura de cuidados, atenção e estimulação, como também de afeto”, comenta.

A psicóloga conta que o papel do cuidador vai além da supervisão, ao estabelecer rotinas consistentes e um ambiente acolhedor, os cuidadores ajudam a reduzir a ansiedade e os distúrbios de comportamento dos pacientes. “Além disso, os profissionais são responsáveis por promover a socialização, garantindo que o paciente participe de atividades cognitivas e físicas que ajudam a retardar a progressão da doença. O estímulo adequado pode incluir desde jogos de memória até caminhadas, atividades que ajudam a manter a pessoa  ativa e engajada”, explica. 

A franqueada também faz um alerta para que as famílias possam identificar os primeiros sinais da doença, buscar respaldo médico e seguir com o tratamento o quanto antes. O sintoma mais comum é a perda de memória, é ela que leva as primeiras buscas para o auxílio profissional. “Entre os sintomas podem aparecer dificuldade em realizar as tarefas da vida diária, perda de noção de tempo e espaço, dificuldades de linguagem, falta de discernimento, alterações de humor e personalidade, falta de pudor e agressividade, confusão mental, tendência ao isolamento social, dificuldade em planejar eventos futuros, resolver problemas e até mesmo reconhecer pessoas. O quanto antes o paciente tenha o diagnóstico e inicie o tratamento terapêutico e medicamentoso, menores as chances da debilidade e do comprometimento de sua qualidade de vida.”, explica.  

Dependendo do estágio da doença e dos sintomas desenvolvidos pelo paciente, pode ser extremamente desgastante para um familiar cuidar dele. Por isso, profissionais como cuidadores e enfermeiros, têm o treinamento necessário para lidar com a situação. “Acredito que a principal habilidade do cuidador é o amor. Amor pelo cuidado e por essa condição natural e democrática chamada envelhecimento. Alguns irão passar ilesos pelo Alzheimer, chegando até seus últimos dias com a saúde intacta. Outros, nem tanto. O cuidado envolve repetir inúmeras vezes uma mesma resposta, a mesma orientação, inibir várias vezes determinado comportamento, estimular dia após dia, com uma mesma atividade que foi bem aceita. O papel do cuidador no tratamento de pacientes com Alzheimer é inestimável. Eles se tornam a base de apoio emocional e físico, garantindo a qualidade de vida do paciente e retardando o avanço dos sintomas da doença. Com o devido suporte, capacitação e reconhecimento”, finaliza.


Padrão Enfermagem

 

Ambiente de trabalho pode ter impacto profundo na saúde mental dos colaboradores

No mês em que o Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado, o objetivo é trazer à tona discussões sobre a importância do tema


No mês de outubro a saúde mental ganha foco por conta do Dia Mundial da Saúde Mental, instituído pela Federação Mundial de Saúde Mental e celebrado na última quinta-feira, 10. O objetivo é ampliar o conhecimento público sobre o assunto e a luta para que todos os cidadãos possam ter direito a esse pilar tão fundamental. 

Diversas pesquisas mostram que são muitos os desafios relacionados à saúde mental em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),  em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental. O suicídio foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes e 58% deles ocorreram antes dos 50 anos de idade. Além disso, os transtornos mentais são a principal causa de incapacidade para o trabalho. 

Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, o ambiente de trabalho tem um impacto profundo na saúde mental dos colaboradores. “As exigências constantes por resultados, aliadas a uma cultura que muitas vezes valoriza o “sempre disponível”, podem criar um terreno fértil para o desenvolvimento de transtornos mentais como o Burnout”, afirma. 

De acordo com o especialista, é preciso investir no equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional, buscando estabelecer limites. Neste cenário, as empresas que adotam uma abordagem proativa, implementando políticas inclusivas e programas de apoio psicológico, não só melhoram a vida de seus colaboradores, mas também fortalecem sua própria sustentabilidade a longo prazo. “O relatório de 2023 da Best Place to Work revelou que empresas com altos índices de satisfação em saúde mental tinham uma rotatividade 34% menor e reportaram um aumento de até 25% na produtividade”, conta ele. 

Danilo Suassuna enfatiza que o mesmo estudo mostrou que 45% dos trabalhadores de empresas que não priorizam a saúde mental relatam níveis elevados de estresse, contra apenas 12% em empresas que adotam práticas proativas de bem-estar. “Essa diferença marcante revela a importância de políticas que não apenas reconheçam, mas que também respondam ativamente às necessidades emocionais e psicológicas dos funcionários. Empresas que implementam estratégias de apoio, como horários flexíveis, pausas regulares e programas de saúde mental, tendem a apresentar melhores resultados em termos de satisfação e engajamento dos funcionários”,avalia. 

Outro ponto essencial mencionado pelo doutor em Psicologia está relacionado às relações interpessoais no trabalho, que são frequentemente negligenciadas quando se discute saúde mental. “A qualidade dessas relações pode ser tão impactante quanto o ambiente físico ou as condições de trabalho. Funcionários que relataram trabalhar em ambientes colaborativos e com boa comunicação interna também apresentam maior satisfação geral e menor incidência de estresse e ansiedade. Por outro lado, ambientes de trabalho marcados por conflitos, falta de comunicação e competição excessiva podem contribuir significativamente para o aumento de doenças mentais”, alerta Danilo Suassuna. 



Danilo Suassuna - Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram: @danilosuassuna.


Instituto Suassuna
Para mais informações, acesse o site ou através do instagram e canal no youtube.



SBGG reforça a importância do tratamento adequado nos idosos, no Dia Mundial de Combate à Dor

 Entidade afirma que “sentir dor” não é normal, principalmente nesta faixa-etária

 

Data criada pela Associação Internacional para Estudo da Dor (IASP) e apoiada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2004, o Dia Mundial de Combate à Dor, que será celebrado no próximo dia 17, visa chamar a atenção para esse problema de saúde pública, que afeta pessoas de diferentes idades. 

De acordo com a geriatra e presidente da Comissão de Dor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Dra. Bianca Figueiredo de Barros, o desafio é ainda maior entre os idosos, devido às alterações fisiológicas inerentes ao próprio envelhecimento, comorbidades, uso de diversos medicamentos e insuficiência social e familiar. 

De maneira simplificada, a dor pode ser classificada como aguda ou crônica. A aguda possui uma função protetora que sinaliza o cérebro sobre a presença de estímulos prejudiciais, por exemplo, queimaduras, cortes e quedas. Por sua vez, a crônica, que é considerada a própria doença, persiste após três meses ou além do tempo esperado de cura, tal como enxaqueca, fibromialgia, dor lombar e artrite. As consequências podem causar insônia, isolamento social, depressão, ansiedade, polifarmácia, hospitalização e internação prolongada, e o aumento da demanda por serviços de saúde. “A dor crônica é considerada a própria doença, acomete quase 50% das pessoas idosas, com impacto negativo na qualidade de vida e funcionalidade. A dor descompensada causa declínio progressivo na reserva fisiológica, ampliando a fragilidade”, afirma. 

Dra. Bianca Figueiredo de Barros está à disposição para falar sobre o assunto, explicando quais as medidas preventivas que podem ser tomadas e quais os melhores tratamentos existentes.

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG


Informação como ferramenta de empoderamento é fundamental na luta contra o câncer de mama

Durante o Outubro Rosa, a disseminação de informações sobre direitos e recursos disponíveis é um tema central nas campanhas de conscientização, especialmente em relação ao câncer de mama. O Hospital Mater Dei Santa Genoveva destaca a importância da informação como um mecanismo de empoderamento individual e coletivo, permitindo que as pessoas exijam que seus direitos sejam respeitados e garantindo acesso a um tratamento adequado. O objetivo é destacar a importância do diagnóstico precoce e garantir que as mulheres tenham acesso a informações sobre seus direitos e tratamentos, em um esforço para reduzir os números alarmantes da doença no Brasil. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que 73.610 novos casos de câncer de mama sejam registrados até 2025 no Brasil, com uma taxa de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. A doença, que também afeta homens, embora de forma rara (representando cerca de 1% dos casos), é a principal causa de morte por câncer entre mulheres no país, sendo responsável por 18 mil mortes anuais. 

Apesar das campanhas de conscientização, uma pesquisa divulgada pela Agência Brasil, em 2023, revelou que metade das mulheres entre 40 e 49 anos não realizaram a mamografia nos últimos 18 meses, mesmo com a recomendação de exames anuais nessa faixa etária. A Dra. Nathália Almeida Pinto Naves, oncologista do Hospital Mater Dei Santa Genoveva, destaca que o acesso à informação é fundamental para mudar essa realidade. "A informação é poder. As leis da Mamografia (Lei 11.664/08), dos 60 dias (Lei 12.732/12) e da Reconstrução Mamária (Lei 12.802/2013) são importantes para garantir o direito ao diagnóstico e tratamento, mas é preciso que as mulheres estejam informadas sobre esses direitos", afirma. 

Para detectar precocemente o câncer de mama, o Hospital Mater Dei Santa Genoveva reforça a importância de exames regulares. A mamografia, recomendada anualmente para mulheres a partir dos 40 anos, continua sendo o exame mais eficaz para identificar lesões suspeitas, como microcalcificações. A Dra. Nathália explica que "a mamografia é um exame rápido, amplamente disponível, e deve ser complementado por ultrassonografia e, em casos específicos, por ressonância magnética".

 

Sobre o câncer de mama 

A Dra. Nathália também ressalta que o câncer de mama, na maioria das vezes, não está relacionado à hereditariedade. Fatores de risco como sedentarismo, obesidade, consumo de álcool e uso de terapias hormonais são mais preocupantes. "A prevenção pode ser feita com hábitos de vida saudáveis, incluindo alimentação balanceada, e atividade física", orienta. 

Segundo a médica, a sobrecarga da mulher, e principalmente, das mães é um problema comum na nossa sociedade. Muitas mulheres acabam se deixando de lado para cuidar da casa e da família, e acabam postergando a realização dos exames. Por isso a importância de campanhas como o Outubro Rosa, para lembrar as mulheres de não deixarem de realizar os exames de rastreio. 

Quais sinais observar?

vermelhidão, descamação ou ondulações nas mamas; 

qualquer novo caroço ou espessamento que surja; 

mudanças de tamanho ou no formato da mama; 

secreção, especialmente se for sanguinolenta e ocorrer sem pressão; 

dor persistente, que não esteja associada ao ciclo menstrual;

inversão de mamilo, quando o mamilo, que antes era voltado para fora, começa a se virar para dentro.

 

Tratamento integrado

O Outubro Rosa também é um momento para lembrar que o tratamento do câncer de mama deve ser integrado e humanizado. O tratamento da doença vai além da cirurgia e quimioterapia. Ele envolve uma equipe de profissionais dedicados ao bem-estar da paciente, incluindo mastologistas, oncologistas, psicólogos e nutricionistas. Além de contar com o suporte de um hospital geral e de alta complexidade, é importante que as mulheres sejam acompanhadas por uma equipe multidisciplinar de profissionais que atuem desde a prevenção, passando pelo diagnóstico, até chegar aos tratamentos mais atuais.   

Durante todo o mês, o Hospital Mater Dei Santa Genoveva intensificará suas ações de conscientização, disponibilizando informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama. O objetivo é garantir que as mulheres estejam empoderadas com o conhecimento necessário para cuidar de sua saúde.

 

Outubro Rosa: diagnóstico precoce e prevenção continuam sendo as melhores formas de mudar o cenário do câncer de mama

Acesso aos exames, como a mamografia, e políticas públicas e educacionais que promovam hábitos saudáveis são essenciais

 

Outubro marca o início de uma das campanhas mais importantes no cenário da saúde pública mundial, movimento dedicado à conscientização sobre o câncer de mama. No ano de 2022, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença atingiu mais de 2 milhões de mulheres em todo o mundo, já no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são estimados mais de 73 mil novos casos para cada ano do triênio 2023-2025. 

A grande vantagem, no entanto, está na possibilidade de um diagnóstico precoce, que pode salvar muitas vidas. De acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), quando o câncer de mama é detectado em estágios iniciais, as chances de cura podem chegar a 95%. Isso reforça a relevância das campanhas de conscientização como o Outubro Rosa, que não apenas educam sobre os fatores de risco e sinais de alerta, mas também pressionam por políticas públicas que garantam acesso aos exames essenciais, como a mamografia. 

O Outubro Rosa também coloca em pauta o impacto da doença na qualidade de vida das mulheres, ressaltando a necessidade de promover o autocuidado, o conhecimento sobre os direitos à saúde e o incentivo ao acompanhamento médico regular. A iniciativa tem o poder de influenciar mudanças importantes no sistema de saúde, tanto no Brasil quanto em outros países, especialmente no que diz respeito ao acesso a tecnologias de diagnóstico e tratamento. Essas ações são fundamentais para reduzir as desigualdades regionais e socioeconômicas que ainda dificultam o diagnóstico precoce e o tratamento adequado em muitas áreas do país.
 

Mamografia e o desafio do acesso

O câncer de mama continua sendo a principal causa de morte por tumores entre as mulheres no mundo, com 669.418 óbitos em 2022. Além das dificuldades de acesso à mamografia, outro fator que contribui para essa estatística alarmante é a ausência de políticas eficazes de prevenção da doença. Mudanças no estilo de vida, como o combate ao sedentarismo e à obesidade, a prática regular de exercícios e o abandono do tabagismo e do consumo de álcool, são medidas essenciais que ainda não estão amplamente disponíveis para todas as mulheres, especialmente nas populações mais vulneráveis. 

"A mamografia é o exame mais importante na detecção precoce e deve ser feita a partir dos 40 anos. Ela é fundamental para aumentar as chances de cura e, por diagnosticar a doença em estágios mais iniciais, pode levar a tratamentos menos agressivos garantindo assim mais qualidade de vida durante o tratamento, explica Max Mano, líder nacional da especialidade tumores de mama da Oncoclínicas. "Contudo, em países em desenvolvimento, como o Brasil, o acesso ao exame ainda enfrenta barreiras significativas, especialmente fora dos grandes centros urbanos. Por isso, precisamos sempre reforçar a necessidade de ampliar a disponibilidade de mamógrafos nas regiões mais remotas e promover e facilitar o acesso ao exame", completa o oncologista. 

"O impacto é ainda maior entre as mulheres de baixa renda, que têm menos acesso a essas políticas de prevenção. A falta de investimentos em políticas públicas eficientes acaba condenando essas mulheres a um atraso de décadas no combate à doença, quando comparadas aos países desenvolvidos", alerta Mano.
 

Diagnóstico tardio no Brasil

A realidade dos países em desenvolvimento, como o Brasil, é de um alto número de diagnósticos tardios. Em 2022, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o câncer de mama foi responsável por 22.189 mortes de mulheres brasileiras, segundo o Inca. Isso se deve, em grande parte, ao fato de muitos casos só serem descobertos em estágios avançados da doença. 

"Ainda temos uma alta taxa de diagnósticos em fases avançadas, como os estágios 2 e 3, o que reduz significativamente as chances de cura. Além disso, a desigualdade no acesso a tratamentos modernos contribui para essa letalidade", afirma Mano. Segundo o estudo AMAZONA, publicado na revista Breast Cancer Research Treatment, mais de 70% dos diagnósticos de câncer de mama no Brasil são feitos quando a doença já está em estágios avançados, o que também aumenta a complexidade e os custos do tratamento.
 

O autoexame como ferramenta de autoconhecimento, mas não de diagnóstico

Apesar de o autoexame das mamas ser uma prática relevante para que a mulher conheça melhor o próprio corpo, ele não deve ser utilizado como método de diagnóstico e não substitui a realização de exames clínicos, como a mamografia. Mesmo com a recomendação de sociedades médicas para que o exame seja realizado anualmente a partir dos 40 anos, muitas mulheres ainda desconhecem essa orientação. Esse é um dos achados da pesquisa "Câncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos", realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), que entrevistou 1.400 mulheres com mais de 20 anos em São Paulo (capital) e nas regiões metropolitanas de Belém (PA), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Distrito Federal. 

O estudo revelou que uma em cada quatro mulheres (40%) acredita que a mamografia só é necessária quando outros exames, como o ultrassom, indicam alterações. Além disso, 17% das entrevistadas não sabem se a mamografia é adequada ou não. Outro dado preocupante é que 48% das mulheres acreditam que, após uma mamografia sem detecção de lesões, basta realizar apenas o autoexame em casa. 

A falsa ideia de que o autoexame é a principal forma de detectar precocemente o câncer de mama também foi identificada: 63% das entrevistadas acreditam nisso, sendo que esse índice sobe para 68% entre mulheres com 60 anos ou mais, justamente a faixa etária com maior risco para a doença. Apesar de o autoexame ser uma ferramenta valiosa para promover o autoconhecimento, ele não é capaz de detectar o câncer em suas fases iniciais de forma confiável. Muitas vezes, os nódulos só se tornam palpáveis quando a doença já está em estágio mais avançado, o que pode comprometer as chances de cura e de um tratamento menos agressivo. 

“A mamografia pode identificar tumores menores que 1 cm, que muitas vezes não são detectáveis ao toque. Por isso, ela é recomendada anualmente para mulheres a partir dos 40 anos; dependendo da existência de outros fatores de risco, como histórico familiar da doença. Além disso, os exames mamários de rastreamento (nesse caso, não necessariamente a mamografia) podem precisar ser iniciados antes dos 40 anos. Sem o exame de imagem, a mulher pode deixar de identificar a doença em estágio inicial, quando as chances de sucesso no tratamento são maiores", diz Max Mano. 

Outro ponto importante é que o autoexame, apesar de ser uma prática simples e acessível, pode gerar uma falsa sensação de segurança quando não encontra alterações visíveis. Isso pode fazer com que algumas mulheres adiem a realização de exames mais precisos, como a mamografia. “É essencial que as campanhas de conscientização reforcem que o autoexame não substitui a mamografia e que o acompanhamento médico regular é indispensável. Por isso, o foco das políticas de saúde deve continuar sendo o acesso a exames como a mamografia, especialmente em regiões onde o equipamento ainda é escasso, ou o acesso difícil por questões sociais e/ou culturais”, destaca.
 

Grandes mulheres contam com um forte aliado: o diagnóstico precoce

Para apoiar na conscientização sobre o câncer de mama, ao longo do mês de Outubro, estará no ar a campanha “É sempre hora de se cuidar” da Oncoclínicas&Co. A ação promove conteúdos informativos e estimula a realização de exames e consultas sempre em dia. 

Com ativações em redes sociais, ambientes físicos e anúncios nas grandes mídias, a iniciativa tem por objetivo incentivar o diagnóstico e tratamento precoce, aumentando assim as chances de cura. Saiba mais aqui.


Estudo revela que pessoas com perda auditiva têm maior risco de desenvolver demências; especialista explica o motivo

De acordo com relatório publicado pela revista científica The Lancet, pessoas com perda auditiva têm um risco 37% maior de desenvolver demências

 

Pessoas com perda auditiva têm um risco 37% maior de desenvolver demências. O dado foi publicado na revista científica The Lancet, uma das mais reconhecidas no meio, em agosto deste ano. Estima-se que a perda auditiva seja responsável por cerca de 10% dos diagnósticos de demências, como o Alzheimer, por exemplo. 

A especialista em reabilitação auditiva e fonoaudióloga, Dra. Vanessa Gardini, da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos, de Sorocaba (SP), explica o porquê e afirma que o uso de aparelhos auditivos é fundamental em todos os graus de perda auditiva, dos casos mais leves aos mais severos. Ela informa que a região do cérebro responsável por decodificar os sons pode atrofiar pela falta de estímulo, criando uma desorganização neurológica e podendo desencadear quadros de demência precoce se não for estimulada adequadamente. 

“Quando a gente ouve, o som é convertido em estímulo elétrico e passa pelas vias neurais até chegar à região do cérebro, onde ele é traduzido em informação. É assim que a gente ouve. E essa mesma região do cérebro é responsável pela memória, equilíbrio,aquisição de linguagem e comunicação. É uma região neural que precisa ser estimulada, precisa ser exercitada para não atrofiar”, afirma a especialista. 

Dra. Vanessa Gardini acrescenta que a inatividade dessa região do cérebro é um dos fatores que podem levar às demências, mas que episódios gerados pela própria condição, como depressão e isolamento social, frequentes em pessoas que não ouvem, também são agravantes. 

“Os indivíduos que começam a perder a audição tendem a se afastar de situações sociais, pois têm dificuldade em acompanhar conversas e acabam se sentindo deslocados. Isso pode causar uma sensação de frustração e, eventualmente, resultar em um quadro de ansiedade ou depressão", pontua. 

Hábitos, como falar ao telefone, assistir à televisão ou conversar, são interrompidos pela perda auditiva, que pode ocorrer gradualmente, principalmente na fase de envelhecimento, ou estar presente desde o nascimento. Identificar e tratar o problema, logo no início, é considerado fundamental para prevenir, ou adiar, o surgimento de demência. 

A especialista da Pró-Ouvir explica que o uso de aparelhos auditivos é fundamental, mas o tratamento não se resume a isso, pois envolve uma série de processos, como exame de audiometria clínica, avaliação detalhada das necessidades e dificuldades do paciente, adaptação e acompanhamento contínuo. “O cérebro do paciente precisa ser treinado a reaprender a ouvir, desenvolvendo habilidades, como memória auditiva, atenção e identificação de sons, especialmente após um longo período de privação sensorial”, destaca. 

A reabilitação, acrescenta Dra. Vanessa Gardini, igualmente auxilia no estímulo das habilidades auditivas, como a discriminação e a memorização de diferentes frequências e sons. “Quando realizada por profissionais experientes, a reabilitação auditiva pode modificar as estruturas cerebrais, fortalecendo e ampliando as redes neurais responsáveis pela audição. Isso resulta, não apenas em uma melhor compreensão da fala e na percepção de uma ampla gama de sons, mas também em uma significativa melhoria no bem-estar e na qualidade de vida do paciente”, ressaltou a fonoaudióloga especialista. 

Para ter mais informações sobre o tratamento da perda auditiva e receber instruções de profissionais da área, acesse o site da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos (proouvir.com.br), siga as redes sociais (@proouvir) ou entre em contato pelo WhatsApp: (15) 3231-6776.


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