- Durante os períodos de alta temporada e férias, incidência de
casos aumenta significativamente, afetando tanto turistas quanto
residentes;
- Transmissão do vírus ocorre de maneira rápida, principalmente
por meio do consumo de água ou alimentos contaminados e do contato direto
com superfícies ou pessoas infectadas.
O norovírus é um agente patogênico altamente contagioso
responsável por causar gastroenterites agudas e é o principal causador de
surtos recorrentes de virose, especialmente no litoral paulista. Durante os
períodos de alta temporada e férias, a incidência de casos aumenta significativamente,
afetando tanto turistas quanto residentes.
A transmissão ocorre de maneira rápida, sobretudo por meio do
consumo de água ou alimentos contaminados e pelo contato direto com superfícies
ou pessoas infectadas. Locais turísticos e de grande aglomeração, como praias e
hotéis, tornam-se ambientes propensos à rápida disseminação do vírus. Sua
resistência a diversas condições ambientais contribui para sua proliferação em
áreas com alta rotatividade de pessoas.
“Os sintomas mais comuns da infecção por norovírus incluem
diarreia, vômito, náusea e dores abdominais, que podem ser intensos e, em
alguns casos, levar à desidratação. Embora a maioria dos casos se resolva
dentro de 48 a 72 horas, é fundamental que as pessoas afetadas busquem
hidratação adequada, principalmente crianças e idosos, que estão mais
suscetíveis a complicações”, comenta Dr. Julio Onita, Infectologista e
Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital IGESP.
A prevenção é essencial para reduzir a propagação do vírus,
principalmente em regiões como o litoral paulista, onde o turismo é uma
atividade econômica importante. Medidas como a constante higienização das mãos,
o uso de desinfetantes à base de cloro para limpar superfícies e a vigilância
sanitária nos estabelecimentos comerciais são essenciais para o controle da
infecção. Indivíduos infectados devem ser orientados a evitar o contato com
outras pessoas até a total recuperação.
“Para se proteger do norovírus, é preciso adotar medidas preventivas,
como a lavagem frequente das mãos com água e sabão após o uso do banheiro,
antes das refeições e após o contato com superfícies em locais públicos. O uso
de desinfetantes à base de cloro para higienizar superfícies e utensílios em
locais compartilhados também é essencial. Além disso, é importante evitar o
consumo de alimentos e água de fontes não confiáveis e tomar precauções ao
interagir com pessoas doentes. Durante surtos, indivíduos infectados devem
permanecer em casa e evitar o contato com outras pessoas até que se recuperem
completamente”, ressalta o médico.
Embora não exista um tratamento antiviral específico para o
norovírus, o manejo dos sintomas é focado na reposição de líquidos e
eletrólitos para prevenir a desidratação. A conscientização sobre as práticas
de prevenção, tanto para os moradores quanto para os turistas, é primordial
para minimizar os impactos dos surtos e garantir a saúde pública na região.
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