Ortodontia é
crucial para trazer estética e conforto mastigatório aos pacientes; estudo será
conduzido ao longo de 18 meses em centro de atendimento vinculado ao SUS no
Paraná
No Brasil, a fissura labiopalatina afeta
aproximadamente um a cada 650 bebês nascidos, exigindo um tratamento
multidisciplinar para pacientes e suas famílias. Essa estatística do Ministério
da Saúde (2010) coloca o país acima das médias globais, que estimam que um em
cada 1,7 mil recém-nascidos no mundo tenham essa má-formação, segundo estudo
realizado no Reino Unido. São famílias que lutam por acolhimento, mas que veem,
ao longo dos anos, avanços nos tratamentos que trazem novas esperanças.
“A fissura ocorre ainda no ventre da mãe, no
primeiro trimestre da gestação, entre a 4ª e a 12ª semana, devido a uma falha
na fusão de algumas estruturas que posteriormente vão dar origem à face, ao
lábio e ao palato do bebê”, explica a ortodontista especializada no atendimento
a pacientes fissurados, Talita Miksza. A especialista esclarece ainda que, na
maioria dos casos, essa má-formação acontece de forma isolada, mas pode estar
associada a alguma síndrome. Estudos indicam que a condição é multifatorial, ou
seja, não possui uma causa específica e vários fatores podem contribuir para
essa predisposição, como fatores genéticos ou ambientais, incluindo o consumo
de álcool, tabagismo e o uso de certos medicamentos durante a gestação.
As fissuras labiopalatinas não apenas afetam a
estética, mas também causam problemas maiores, como má nutrição, distúrbios
respiratórios, dificuldades na fala e audição, infecções crônicas e alterações
na dentição. Esses impactos também podem ocasionar problemas emocionais,
sociais e de autoestima para os pacientes. Considerada pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública, a má-formação conta com um
projeto de lei em tramitação para obrigar o Sistema Único de Saúde (SUS) a
oferecer serviços gratuitos de cirurgia plástica reconstrutiva, além de
tratamento pós-operatório. “O tratamento após a cirurgia é tão importante
quanto o procedimento cirúrgico, que requer uma abordagem multidisciplinar
envolvendo especialistas em cirurgia plástica, otorrinolaringologia,
odontologia, fonoaudiologia, entre outros”, explica Talita.
Inovação no tratamento
Tendo a odontologia como uma etapa crucial do tratamento,
o Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal (CAIF), em
Curitiba-PR, atualmente administrado pelo Complexo Hospitalar do Trabalhador da
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), está conduzindo uma pesquisa
com o apoio da ClearCorrect, fabricante de alinhadores ortodônticos
transparentes. Neste levantamento, os alinhadores serão usados juntamente com o
scanner
intraoral Virtuo Vivo, que auxilia na captação de imagens em 3D dos
pacientes.
“Estamos apoiando esse projeto de pesquisa,
oferecendo tratamento ortodôntico a um grupo de 24 jovens com idades entre 13 a
24 anos. Esses pacientes passam por múltiplas cirurgias ao longo do
crescimento, e a fase de tratamento ortodôntico corretivo, na adolescência, é
essencial para trazer estética e conforto mastigatório. Todas as condições
ortodônticas apresentadas por eles podem ser tratadas eficientemente com
alinhadores transparentes, tornando o tratamento mais confortável, prático e
facilitando a higienização e alimentação desses pacientes”, avalia a diretora
de Pesquisa Clínica da ClearCorrect e especialista, mestre e doutora em
Ortodontia, Waleska Furquim.
O trabalho iniciou em junho e a expectativa é que
dure 18 meses, podendo se estender, visto que os casos são geralmente
complexos.
“Temos o prazer de apoiar essa pesquisa inovadora,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida desses jovens. Nosso compromisso
vai além de fornecer produtos de alta tecnologia. Buscamos colaborar com
iniciativas que promovam avanços significativos na saúde e bem-estar da
comunidade”, complementa o vice-presidente da ClearCorrect, Pablo Prado.
ClearCorrect - segunda maior marca de alinhadores transparentes para tratamentos ortodônticos do mundo. www.clearcorrect.com.br
Causada pela bactéria Neisseria
meningitidis, a meningite meningocócica é uma inflamação das
membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, sendo considerada uma doença
potencialmente grave, que pode deixar sequelas no paciente e até mesmo levar a
óbito em até 24 horas.1-3
Devido à sua gravidade e rápido poder
de evolução no quadro clínico, é importante que a população conheça mais sobre
a meningite meningocócica.1,3,4 Confira, abaixo, alguns mitos e verdades sobre
a doença.
Só existe um tipo
de meningite.
MITO. A meningite pode ser causada por
diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.1,5 Em geral, as
meningites bacterianas se destacam pela sua gravidade e, dentre elas,
destacamos a meningite meningocócica, que é causada quando a bactéria Neisseria
meningitidis – também chamada de meningococo - atinge as membranas
que envolvem o cérebro e a medula espinhal.1,3,5
O meningococo possui pelo menos 12
sorogrupos identificados, sendo que seis deles são os mais comuns: A, B, C, W,
X e Y. 6 Quando observamos todas as faixas etárias, no período de 2016-2023, o
sorogrupo de maior incidência no Brasil foi o C.7 No mesmo período, o sorogrupo
B foi o principal causador da doença em bebês no primeiro ano de vida e
crianças menores de 10 anos.8
A meningite
meningocócica não é uma doença tão comum, mas é grave.
VERDADE. A meningite meningocócica pode causar sequelas graves como
amputações e até mesmo levar a óbito.1,3,4 Em 24 horas, a doença pode ir
de sintomas leves a quadros graves: a evolução rápida e a alta letalidade da
meningite meningocócica são algumas das características mais preocupantes da
infecção.1,3,4
A meningite
meningocócica pode ser transmitida por gotículas respiratórias.
VERDADE. Assim como acontece com outras doenças de transmissão
respiratória, o meningococo pode ser facilmente transmitido de uma pessoa para
outra por meio do contato direto com gotículas ou secreções respiratórias
através de tosse, espirro, beijo ou compartilhamento de copos, por exemplo. 1,3
A meningite
meningocócica acomete apenas bebês e crianças pequenas.
MITO. Apesar de acometer as crianças,
principalmente as menores de 5 anos, a meningite meningocócica pode acometer todas
as faixas etárias.1,8Além
disso, até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem carregar em si o
meningococo sem adoecer, sendo chamados de portadores assintomáticos. Esse
grupo, além de poder ser acometido pela doença, é o principal transmissor da bactéria.9
Os sintomas
iniciais da meningite meningocócica podem ser confundidos com outras doenças
infecciosas.
VERDADE. Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica —
incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, náusea e vômito — podem ser
confundidos com outras doenças infecciosas e dificultar o diagnóstico
inicial.1,3 Na sequência, o paciente pode apresentar sintomas clássicos da
doença, como pequenas manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e
sensibilidade à luz. 1,3 Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir
para confusão mental, convulsão, choque, infecção generalizada, falência
múltipla de órgãos e risco de óbito.1,3,10
A meningite
meningocócica não tem cura.
MITO. Se a doença for diagnosticada
rapidamente e o tratamento adequado for iniciado, a maior parte dos pacientes
podem se curar completamente. 1-3 Por isso é importante ter atenção aos
sintomas e buscar atendimento médico adequado o quanto antes. 1-3No Brasil, a
letalidade média dos últimos anos foi de 24%, e a mundial de 10% dos casos, mas
se não for tratada, a doença pode ser fatal em até 50% dos casos.17,18,19
Dentre os sobreviventes, 10% a 20% apresentam alguma sequela grave como dano
cerebral, perda auditiva ou amputação de membros.3
A vacinação é a
principal forma de prevenção contra a meningite meningocócica.
VERDADE. A vacinação é a principal forma de prevenção contra a
doença. Atualmente, existem vacinas diferentes para a prevenção de cinco
sorogrupos da meningite meningocócica: A, B, C, W e Y. 1-3,8, 11-13
As sociedades médicas recomendam,
ainda, as vacinas meningocócica ACWY e meningocócica B para todas as crianças e
adolescentes em seus calendários de rotina, com esquemas aos 3, 5 e 12 meses de
vida. Para a vacina meningocócica ACWY, as sociedades recomendam dois reforços
até a adolescência, com intervalo de 5 anos entre as doses. O Programa Nacional
de Imunizações (PNI) oferece a vacina meningocócica contra os sorogrupos A, C,
W e Y em dose de reforço ou dose única para adolescentes entre 11 e 14 anos e a
vacina meningocócica C para crianças de 3, 5 e 12 meses. As vacinas
meningocócica B e a vacina meningocócica ACWY para outras idades estão
disponíveis na rede particular.11-13
Também há vacinas
disponíveis para os outros tipos de meningite bacteriana.11-13
VERDADE. Além das vacinas meningocócicas (C, B e ACWY), a meningite
bacteriana também pode ser prevenida por outras vacinas disponíveis nas redes
pública e privada de vacinação.11-13 Essas vacinas protegem contra diferentes
bactérias que causam meningite, como: BCG (Bacilo de Calmette e Guérin), Vacina
pneumocócica e vacina Hib (Haemophilus influenzae tipo B).
5,11-13
BCG: A vacina previne formas graves de
tuberculose, como a meningite tuberculosa, causada pela bactéria Mycobacterium
tuberculosis. Está disponível no PNI em dose única para bebês a
partir do nascimento até crianças de 5 anos de idade. 5,13
Vacina pneumocócica: A vacina previne a
doença pneumocócica, como a meningite pneumocócica, causada pelo Streptococcus
pneumoniae (pneumococo). O PNI disponibiliza a imunização com a
vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) aos 2 e 4 meses, com uma dose
de reforço aos 12 meses, que pode ser aplicada em crianças menores de 5 anos de
idade.5,13 E, na rede privada, são encontradas a vacina conjugada 13-valente
(VPC13), a vacina conjugada 15-valente (VPC15) e a vacina pneumocócica
polissacarídica 23-valente (VPP23). 11,12,14,15
Hib: A vacina previne a doença causada
pela bactéria Haemophilus influenzae tipo B, incluindo meningite por Hib.
Está disponível na rede pública ou privada de vacinação na forma de vacina
combinada em formulações pentavalente ou hexavalente. O PNI disponibiliza a
proteção contra Hib na vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses e na rede privada
disponibiliza pentavalente ou hexavalente aos 2, 4, 6 e 15 meses.5,11-13
Além disso, outras formas para a
prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e
limpos.16
Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.
4. THOMPSON, Matthew J. et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. The lancet, v. 367, n. 9508, p. 397-403, 2006.
7. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites "SOROGRUPO" para linha, "ANO 1º SINTOMA" para coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, "2016-2023" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Base de dados disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 2 julho de 2024.
8. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites "SOROGRUPO" para linha, "FAIXA ETÁRIA" para coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, "2016-2023" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Base de dados disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 2 julho de 2024.
9. CHRISTENSEN, H. et al. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis, 10(12): 853-61, 2010.
10. CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em: 25 junho de 2024.
11. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do nascimento à terceira idade: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - 2024/2025 (atualizado em 27/03/2024). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100-2024-2025.pdf>. Acesso em 25 junho de 2024.
19. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “EVOLUÇÃO" para Linha, “FAIXA ETÁRIA" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2020 , 2021 e 2022" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 18 abr. 2023.
Mão-pé-boca:
doença viral que acomete crianças de até 5 anos
Já ouviu falar na doença mão-pé-boca? A doença é
uma síndrome viral e sazonal provocada por um tipo de enterovírus chamado
Coxsackie vírus sendo muito comum na infância até os 5 anos de idade, embora
possa acometer qualquer pessoa.
Segundo a
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, houve um aumento de surtos da
doença Mão-Pé-Boca no estado. De janeiro a março, deste ano, ocorreram 391
surtos da enfermidade, um aumento de 149% em comparação com o mesmo período do
ano passado.
A
transmissão acontece de criança para criança incluindo compartilhamento de
objetos ou brinquedos, sendo, portanto, muito comuns em escolinhas ou creches.
“A doença geralmente apresenta um quadro febril inespecífico, que evolui para
manchas na mucosa bucal, que evoluem para bolhas (vesículas) e que
posteriormente estouram (pequenas úlceras) que causam um grande desconforto
pela dor intensa e intensa salivação (hipersialorreia)”, explica Dr. Martim
Elviro de Medeiros Junior, Médico de Família e docente do curso de Medicina da
Faculdade Santa Marcelina.
O
tratamento é sintomático, devendo ser cuidado com alimentação (comida pastosa e
fria) e hidratação são primordiais. “Geralmente a doença cursa com melhora
gradual, porém a criança deve ficar afastada das atividades escolares por 7
dias pelo risco de contágio para outras crianças. Crianças imunodeprimidas ou
que não apresentem melhora neste período ou tenha uma queda do estado geral,
devem retornar aos serviços médicos para uma reavaliação, pois a doença é
benigna mais pode complicar para quadros graves. A higiene nas escolas e em
casa é a forma mais efetiva de prevenir esta patologia”, finaliza o
especialista.
Profissional
do Hospital Bom Pastor indica os benefícios do aleitamento materno na primeira
infância
O leite materno é
um alimento essencial para o desenvolvimento dos bebês, principalmente, nos
primeiros meses de vida. Para ressaltar a importância da prática, agosto é
dedicado a conscientização e promoção da amamentação.
Conhecida como
"hora de ouro", o aleitamento realizado na primeira hora de vida do
recém-nascido é essencial para garantir seu desenvolvimento e bem-estar,
contribuindo, também, com a saúde da mulher.
“Além de proteger
contra infecções respiratórias e alergias, o leite materno favorece o desenvolvimento
cognitivo do bebê e evita o risco de doenças crônicas, como a hipertensão e
diabetes” explica Yara Leite, Gerente de Enfermagem do Hospital Bom Pastor.
Para a mãe, a
prática de amamentar traz diversos benefícios. “Amamentar reduz os riscos de
hemorragia pós-parto, diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovário
e colo do útero e fortalece o vínculo entre mãe e bebê no contato pele a pele”,
completa a profissional.
Localizado em
Guajará-Mirim (RO), o Hospital Bom Pastor é referência em obstetrícia e
pediatria na região. Pertencente à entidade filantrópica Pró-Saúde, a unidade
também presta serviço para mais de 50 aldeias indígenas na região Norte do
país.
10
benefícios da hora de ouro
1. Aumenta o
vínculo afetivo entre mãe e filho;
2. Estimula o
início precoce da amamentação e melhora as chances de sucesso no aleitamento;
3. Ajuda a
controlar a pressão arterial que, se estiver alta, pode evoluir para
complicações graves como a eclâmpsia, síndrome de Hellp e problemas
cardiovasculares;
4. Auxilia no
emagrecimento pós-parto;
5. Diminui os
índices de depressão pós-parto;
6. Favorece a
colonização do bebê por bactérias boas da mãe, que ajudam na proteção da
criança;
7. Reduz as
chances de hipoglicemia (glicose baixa) e de hipotermia (queda brusca de
temperatura corporal, especialmente nos bebês);
8. Diminui os
riscos de hemorragia pós-parto para a mãe;
9. Melhora a
imunidade dos bebês, diminuindo o risco de alergias futuras;
10. Regula os
batimentos cardíacos do bebê, ajudando a diminuir o choro e o estresse.
Comum
em pessoas acima de 50 anos, tipo de tumor está entre os oito que mais ocorrem
no Brasil
A Organização
Mundial da Saúde (OMS), instituiu agosto como o mês de sensibilização e combate
ao câncer de linfoma, dando origem ao Agosto Verde Claro. A campanha tem o
objetivo de informar e alertar sobre a importância do diagnóstico precoce da
doença, predominante em pessoas acima de 50 anos.
Segundo o
Ministério da Saúde, os linfomas são a oitava forma mais comum de câncer, com
incidência de 6 casos para cada 100 mil habitantes. O linfoma é um tipo de
câncer que se origina nos linfócitos, que são células do sistema linfático
responsáveis pela defesa do organismo contra infecções.
Os linfócitos
circulam pelo corpo através do sangue e do sistema linfático, patrulhando
constantemente em busca de sinais de infecção ou células anormais para garantir
a proteção do organismo.
Importância
do Sistema Linfático
Os principais
componentes do sistema linfático incluem vasos linfáticos, gânglios linfáticos,
baço, amígdalas e adenoides, timo, medula óssea, placas de Peyer e linfa.
Para Wagner
Fujarra, supervisor clínico do Centro de Convivência e Apoio ao Paciente com
Câncer (CECAN), em Mogi das Cruzes (SP), os componentes do sistema linfático
são de extrema importância para proteger o corpo.
“Esses componentes
trabalham juntos para manter o equilíbrio de fluidos no corpo, absorver
gorduras e vitaminas solúveis em gordura do trato digestivo e fornecer uma
defesa imunológica contra patógenos e outras substâncias nocivas”, informa o
profissional.
Os pacientes podem
apresentar aumento desses linfonodos que ocorrem em diversas partes do corpo,
como pescoço, axilas, virilha, dentro do abdômen e aumento do baço, além de
atingir outros órgãos, como ossos, pulmão, fígado e cérebro.
Diagnóstico
em etapas
O diagnóstico do
linfoma envolve várias etapas, que geralmente incluem a avaliação clínica,
exames laboratoriais e testes de imagem. O processo diagnóstico pode incluir:
· Histórico
clínico e exame físico;
· Exames
de sangue com hemograma completo;
· Biópsia
de gânglio linfático e da medula óssea;
· Exames
de imagem, como tomografia computadorizada e por emissão de pósitrons,
ressonância magnética e radiografia de tórax;
· Testes
de função pulmonar, cardíaca, moleculares e genéticos.
"O
diagnóstico preciso do tipo e estágio do linfoma é essencial para determinar o
tratamento adequado e o prognóstico do paciente", destacou Wagner Fujarra.
A Doença de
Huntington, uma condição genética causada por mutação no cromossomo 4 que
atinge entre 13 mil e 19 mil brasileiros, afeta as capacidades motoras e
cognitivas. A partir de avanços significativos em saúde reprodutiva - com
técnicas de Fertilização In Vitro (FIV) e Teste Genético Pré-Implantacional
para Doenças Monogênicas (PGT-M) -famílias com risco aumentado para apresentar
essa doença têm novas opções para tomar decisões informadas sobre sua saúde e a
dos futuros descendentes, incluindo o aumento das chances de nascimento de
bebês saudáveis
A Doença de Huntington é uma condição neurodegenerativa hereditária
causada por uma mutação no gene HTT no cromossomo 4. Ela afeta aproximadamente
3 a 10 em cada 100 mil pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que entre
13 e 19 mil pessoas tenham a doença. Caracteriza-se pela degeneração
progressiva das células nervosas no cérebro, levando a sintomas motores,
cognitivos e psiquiátricos graves. O início dos sintomas é mais comum entre os
30 e 50 anos, com possibilidade rara de manifestação na fase juvenil, inferior
aos 20 anos. A expectativa de vida média é de 15 a 20 anos após o diagnóstico.
Avanços em terapias genéticas e intervenções para
alívio de sintomas, assim como para o controle da progressão da doença e
redução do risco de passar a alteração para a próxima geração, propiciam um novo
cenário para os pacientes com Doença de Huntington. Destaque para os estudos
com terapias baseadas em RNA e moduladores da proteína huntingtina e o
desenvolvimento de métodos de prevenção para as futuras gerações das famílias
afetadas através do teste genético pré-implantacional para doenças monogênicas
(PGT-M), que está proporcionando esperança, rompendo com a cadeia de
hereditariedade permitindo a priorização de embriões saudáveis, livres da
mutação responsável pela doença de Huntington, permitindo a priorização de
embriões saudáveis, livres da mutação responsável pela doença de Huntington
Quando o assunto é PGT-M para doenças de
manifestação tardia, como a Doença de Huntington, é possível que o paciente não
queira saber seu status de afetado, pois essa informação pode ter sérias
consequências psicológicas. Para essas situações os protocolos específicos de
Não Revelação e de Exclusão são recomendados, pois permitem que os pacientes e
suas famílias previnam a transmissão da mutação genética sem que seja revelado
o status de afetado dos progenitores. O suporte contínuo de profissionais de
saúde, incluindo o aconselhamento genético, desempenha um papel crucial ao
longo desse processo. “A Doença de Huntington representa um desafio
significativo para muitas famílias. É fundamental oferecer soluções
personalizadas, como o PGT-M com os seus protocolos de Não Revelação e Exclusão
que são projetados para permitir que os pais façam escolhas informadas,
respeitando suas preferências e necessidades médicas, éticas e emocionais”,
afirma a bióloga Susana Joya, aconselhadora genética e assessoria científica da
Igenomix Brasil, do Grupo Vitrolife.
Não revelação no PGT-M - O Non Disclosing (Não Revelação) é um protocolo em que se
realiza a análise da mutação no paciente, mas sem revelar informações sobre a
condição de afetada(o) do progenitor. Para manter o sigilo sobre o statusde
acometido ou saudável, o paciente, ao passar pelo tratamento de FIV (necessário
para ter acesso à análise do embrião), fica sem parte das informações do
tratamento, que não podem ser reveladas, pois tais informações podem permitir
que conclua que é afetado. “Pode acontecer, por exemplo, que a paciente seja
jovem, com muitos embriões cromossomicamente saudáveis, mas que receba um laudo
indicando que nenhum embrião é recomendado para transferência ao útero, a
informação pode levá-la a concluir que todos os embriõestinham a mutação para
Doença de Huntington, o que revelará que é portadora da mutação”, exemplifica
Susana Joya.
"Exclusão" no PGT-M
- No protocolo de Exclusion, a análise da mutação não é
realizada, mas sim uma análise indireta com base no haplótipo de risco, ou
seja, se faz a exclusão da fita de DNA do cromossomo 4 (cromossomo onde fica o
gene HTT) que venha da parte afetada da família que está sob risco. Nessa
situação, todo embrião que herde a informação desse cromossomo da parte da
família que tenha casos da doença não será transferido ao útero materno. Ou
seja, sempre haverá 50% dos embriões caracterizados “sob risco” que não serão
transferidos.
Tratamento para prevenir uma
doença genética antes da gravidez - O primeiro
passo para prevenir uma doença genética, explica a bióloga Susana Joya, é
confirmar o risco reprodutivo aumentado do casal, observando seu histórico
familiar ou interpretando resultados de testes genéticos do casal e seus
familiares. Essa análise pode ser realizada mesmo que a doença não tenha se
manifestado na pessoa que busca a concepção. “Famílias com casos de
enfermidades de manifestação tardia, como a Doença de Huntington, muitas vezes
querem prevenir a passagem da condição, porém temem descobrir neste processo
que possuem a doença que ainda não se manifestou”, observa.
Para casos de enfermidades autossômicas dominantes,
como é o caso da doença de Huntington e outras doenças com o risco de
transmissão de 50% a cada gestação, é necessário realizar uma investigação
junto a médico geneticista do gene ou estudo de genes associados a condição e a
partir desse diagnóstico iniciar o protocolo do PGT-M.
A partir do diagnóstico genético da doença da
família, o segundo passo é confeccionar uma sonda específica para rastrear a
mutação genética no embrião. Este processo é realizado antes do casal iniciar a
fertilização in vitro (FIV), que permitirá o acesso aos embriões, que serão analisados
geneticamente por meio de sonda. “A FIV é fundamental para que a fecundação do
óvulo possa ser realizada no laboratório da clínica de reprodução assistida e
algumas células sejam retiradas do embrião. As células retiradas são enviadas
para análise genética por meio do PGT-M”, acrescenta Joya.
Em todo o processo, que vai desde o primeiro passo
até o recebimento do laudo com o resultado da análise genética do embrião,
também é fundamental contar com aconselhamento genético, no qual se orienta a
família sobre os benefícios e limitações das técnicas de análise, fator que
amplia o entendimento sobre os resultados dos exames.
Sintomas da Doença de
Huntington - Por ser uma doença progressiva e degenerativa, os
sintomas na Doença de Huntington, aparecem de forma lenta e vão ficando mais
graves com o passar do tempo. Os primeiros sinais são percebidos entre os 35 e
44 anos.
- Nos estágios iniciais é possível notar movimentos
involuntários rápidos na face, no tronco e nos membros. Porém, eles podem ser
confundidos com movimentos voluntários. Com isso, os movimentos anormais podem
também ser pouco perceptíveis. Com o tempo, no entanto, esses movimentos
tornam-se mais evidentes.
- Os músculos podem contrair-se brevemente e de
forma rápida, resultando em movimentos repentinos nos braços ou em outras
partes do corpo, às vezes de maneira repetitiva e sequencial.
- As pessoas podem apresentar um andar
excessivamente elegante ou alegre, como se fossem fantoches. Podem também fazer
caretas, flexionar os membros e piscar mais frequentemente. À medida que a
doença avança, os movimentos tornam-se descoordenados e lentos. Eventualmente,
o corpo todo é afetado, o que dificulta significativamente atividades como
caminhar, sentar-se, comer, falar, engolir e vestir-se.
- Alterações mentais frequentemente precedem ou
coincidem com o desenvolvimento de movimentos anormais. Inicialmente, essas
alterações são discretas. Com o tempo, as pessoas podem tornar-se irritáveis,
excitáveis e agitadas, perdendo o interesse por atividades cotidianas. Podem
ter dificuldade em controlar seus impulsos, experimentando sentimentos de
desânimo ou comportamento promíscuo.
- À medida que a doença progride, a pessoa pode
apresentar comportamento irresponsável e vagar sem um propósito definido. Ao
longo dos anos, há uma perda gradual da memória e da capacidade de pensar
racionalmente. Podem manifestar depressão severa e tentativas de suicídio.
Também é possível o desenvolvimento de ansiedade ou de transtorno
obsessivo-compulsivo.
- Na fase avançada da doença, a demência é severa e
muitas vezes as pessoas ficam restritas à cama. Elas requerem cuidados em tempo
integral ou internação em um centro de cuidados médicos. A expectativa de vida
média é de 15 a 20 anos após o diagnóstico.
Para mais informações referente a Doença de
Huntington assista o vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=_D1I3ofWtso&t=8s
Igenomix
Referências bibliográficas
1 – Mayo Clinic – Disponível em https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/huntingtons-disease/symptoms-causes/syc-20356117 2 – Shi D, Xu J, Niu W, Liu Y, Shi H, Yao G, Shi S,
Li G, Song W, Jin H, Sun Y. Live births following preimplantation genetic
testing for dynamic mutation diseases by karyomapping: a report of three cases.
J Assist Reprod Genet. 2020 Mar;37(3):539-548. doi: 10.1007/s10815-020-01718-5.
Epub 2020 Mar 2.
Treinos iniciais de calistenia exigem cautela para não sobrecarregar dedos e mãos Freepik
Prática consiste em usar somente o peso corporal nos treinos;
Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão alerta para sobrecarga nos dedos e
punhos
A calistenia é um tipo de exercício
tradicional que remonta ao século XIX. Durante a pandemia de Covid-19, a
modalidade ganhou muitos adeptos pela praticidade, já que pode ser feita ao ar
livre e sem a necessidade de frequentar academias.
Recentemente, esse tipo de treino também
ganhou os holofotes nas redes sociais, depois que o apresentador Rodrigo Faro
divulgou que virou adepto do treinamento e conseguiu atingir 12% de gordura
corporal, percentual de atletas, aos 50 anos. Já o francês, Iliesse Belasri,
tornou-se viral ao exibir sua habilidade na "planche de dois dedos".
O vídeo do atleta, realizando o movimento de alto grau de dificuldade, mostra o
esportista com o corpo mantido na horizontal com os braços estendidos, apoiando-se
apenas nas mãos com dois dedos. A cantora brasileira Ivete Sangalo também
contou aos seus seguidores, recentemente, que é adepta da prática.
Por conta do uso do próprio corpo no
exercício, uma das principais vantagens da técnica é trabalhar mais grupos
musculares de forma simultânea, com movimentos funcionais, ou seja, similares
aos realizados no dia a dia. Na prática, as mãos são essenciais para a execução
de muitos desses movimentos, já que ajudam a estabilizar e suportar o corpo
durante exercícios como flexões, barras e exercícios de equilíbrio, como as
paradas de mão. “Diante disso, é importante ter cautela ao iniciar os
exercícios, pois a técnica pode sobrecarregar dedos e punhos. A execução
incorreta ou a tentativa sem preparo adequado podem colocar muita pressão nas
mãos, aumentando o risco de inflamação nos tendões e articulações, entorses,
rompimentos e estiramentos nas estruturas das mãos”, ressalta o presidente da
Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Antonio Carlos da Costa.
Cuidados
Para quem pretende iniciar no método, a dica
é começar aos poucos para progredir gradualmente e buscar orientação para
evitar sobrecargas e possíveis danos à saúde.
No caso de o movimento ser executado sem
preparo ou de maneira incorreta pode haver pressão nos dedos e punhos, o que
aumenta o risco de lesões nas articulações. “Em episódios mais graves há
rompimento do ligamento do punho, que causa inchaço e dor na movimentação, que
demora a passar, além de sensação de perda da força”, explica o presidente da
SBCM.
Outra lesão que pode ser desencadeada por
movimentos incorretos e mais intensos das mãos e dos punhos é a entorse, que
resulta em estiramento e, por vezes, na lesão dos ligamentos da região. “Isso
pode alterar a estabilidade da articulação do punho, sendo o ligamento
escafo-semilunar um dos mais propensos a lesões. Já os ossos do carpo, que
fazem movimentos sincrônicos, com a ruptura, ficam desarmônicos na extensão e
flexão durante os movimentos do punho”, lembra o ortopedista.
Como em toda atividade física, aquecimento e
alongamentos são recomendados. “Sempre faça um aquecimento adequado e alongue
suas mãos e punhos antes de iniciar os exercícios”, fala o médico.
O presidente da SBCM lembra, ainda, a
importância de prestar atenção a sinais de dor ou desconforto, além de fazer
pausas ou ajustar a prática conforme necessário. “Em caso de lesões, descanse o
punho afetado, a área acometida, evite os exercícios, para que os tecidos se
recuperem. Aplicar compressas de gelo nos casos mais agudos também pode ajudar
a melhorar a dor e a inflamação e, caso ela persista, é preciso buscar um
especialista para avaliação médica”, finaliza.
A ação solidária,
que tem o apoio da Lorenzetti, ocorre no próximo domingo (04), entre 10h e 14h
O tradicional projeto Banho Solidário Sampa,
apoiado há anos pela Lorenzetti, chega ao Largo do Paissandu, região central de
São Paulo. A iniciativa cidadã ocorre no próximo domingo (04), entre 10h e 14h.
O projeto visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade, oferecendo
banho, kits de higiene, roupas, atendimento veterinário para os pets,
alimentação, além de atividades interativas para as crianças.
Fundada em novembro de 2019, a ONG Banho Solidário
Sampa começou as atividades durante a pandemia e registra mais de 3,7 mil
banhos, 6,2 mil pessoas atendidas por meio das iniciativas, mais de 29 mil
lanches distribuídos nas ações de banho, mais de 3,5 mil cortes de cabelo; 36
mil peças de roupas e calçados, 3 mil cobertores e 3,9 mil livros doados aos
assistidos.
Para a execução do projeto social, o Banho
Solidário desenvolveu e fabricou um VUC (Veículo Urbano de Carga) especialmente
projetado para ser autossustentável e ecologicamente correto, utilizando
energia elétrica gerada por placas solares e utilização de água limpa para os
banhos. Após a atividade, o VUC retorna para a base operacional, onde a água
pós-banho é descartada na rede de esgoto da Sabesp, recebendo a devida higiene
com água, detergente e desinfetantes. Os boxes foram revestidos com
polipropileno, que impede o acúmulo de água suja em cantos e frestas. Assim,
toda a infraestrutura elétrica e hidráulica foi pensada para um banho
confortável e quentinho. Um box especial foi pensado para ter acessibilidade e
receber assistidos com comodidade física.
O projeto Banho Solidário é mantido a partir de
campanhas de doação, seja a partir de doadores individuais ou empresariais.
Como exemplo, a Lorenzetti realizou a doação de duchas, torneiras, aquecedores
de água a gás, pressurizadores e painéis de iluminação em LED.
O movimento necessita de apoio para arrecadar
roupas íntimas novas. As contribuições individuais vão desde itens para higiene
até a ação “Adote um Banho”, em que doações a partir de R$ 40 garantem o banho
de, pelo menos, quatro pessoas. Para saber mais, acesse: https://linktr.ee/banhosolidariosampa.
Postos
de Atendimento ao Trabalhador (PATs); Qualifica SP; e Banco do Povo funcionam
por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Celebrado em 5 de
agosto, o Dia Nacional da Farmácia ressalta a importância desse estabelecimento
no atendimento à saúde da população. Para o segmento farmacêutico, a Secretaria
de Desenvolvimento Econômico (SDE) destaca vagas de emprego disponíveis nos
Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs), os cursos profissionalizantes
gratuitos do Qualifica SP e as linhas de microcrédito fornecidas por meio do
Banco do Povo.
Diariamente, os
PATs oferecem oportunidades de trabalho para o setor, nos mais variados cargos.
Há vagas para farmacêuticos, auxiliares e técnicos de farmácia, balconistas e
atendentes, entre outras funções disponíveis para quem deseja atuar nestas
áreas.
Foi o caso da
Thais Theobaldo, 20 anos, que conseguiu uma vaga de auxiliar de farmácia em uma
rede de hospitais em abril deste ano, por meio do PAT Ferraz de Vasconcelos.
“Fui muito bem recebida pelos profissionais do PAT. O serviço me ajudou
bastante. Me direcionou para essa vaga com carta de recomendação e fiz a
primeira entrevista com uma representante da unidade. Em apenas uma semana, fui
novamente chamada para conversar com a gestora e consegui o emprego. Essa foi
minha primeira oportunidade na área”, conta.
Saiba
como se candidatar
Para se candidatar
a uma vaga de emprego, é necessário levar RG, CPF e Carteira de Trabalho. No
estado de São Paulo, há mais de 230 unidades. Os endereços podem ser
consultados em https://www.desenvolvimentoeconomico.sp.gov.br/pats/.
Os PATs oferecem,
além das vagas, informações relacionadas à Carteira de Trabalho e à Previdência
Social (CTPS); seguro-desemprego; atualização de cadastro de emprego e
inscrição para cursos de qualificação. Além disso, empregadores que estão
procurando profissionais ou necessitam realizar processos seletivos podem
buscar os serviços do PAT de maneira gratuita para encontrar os perfis
desejados.
Qualificação
gratuita e profissionalizante
Além dos PATs, a
SDE oferece o programa Qualifica SP, com oportunidades gratuitas de
qualificação profissional para jovens e adultos que desejam realizar cursos e
atuar em estabelecimentos farmacêuticos.
Atualmente, há
cursos abertos de balconista e atendente de farmácias nas modalidades Meu
Primeiro Emprego e Novo Emprego. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.qualificasp.sp.gov.br,
no qual é possível consultar os tipos de aula (presencial ou remota), além dos
municípios participantes.
Desde 2023, o
Qualifica SP já ofertou mais de 68 mil vagas em cursos nestas áreas.
Incentivo
no Banco do Povo
O setor
farmacêutico está sempre em expansão. Desde 2023 até o primeiro semestre deste
ano, foram abertas 1.461 farmácias no estado de São Paulo, segundo levantamento
da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).
Para incentivar
micro e pequenos empreendedores formais e informais da área e apoiar o
desenvolvimento de atividades produtivas e estimular a geração de emprego e
renda, a SDE também oferece linhas de microcrédito fornecidas por meio do Banco
do Povo Paulista (BPP).
Roberto Carlos, de
60 anos, é químico com experiência na indústria farmacêutica e buscou auxílio
no Banco do Povo de Caieiras, na Região Metropolitana, para investir em uma
farmácia de manipulação. “Fui muito bem atendido, de forma rápida. Após
avaliação da documentação para o crédito, o recurso saiu em 24 horas. O Banco
do Povo nos ajudou muito. Foi uma guinada, uma mudança de vida. Atualmente,
nosso negócio está funcionando e crescendo”, explica.