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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Profissões intensivas em matemática são as que mais crescem no mundo. Brasil ainda está defasado

"A matemática está colocando na pilha da riqueza brasileira
R$ 455 bilhões anuais. Porém, se estivéssemos no
 patamar francês, de 18%, a matemática estaria contribuindo
 com R$ 1,782 trilhão. A diferença é de R$ 1,327 trilhão", disse Viana
(
foto: Daniel Antônio / Agência FAPESP)


Tema foi debatido na 5ª Conferência FAPESP 2024, "Quanto vale a matemática para o Brasil?", apresentada pelo professor Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa)

 

 Atividades que utilizam intensivamente a matemática respondem por 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, geram 7,6% dos empregos, pagam o dobro da média salarial nacional e são mais resilientes em momentos de crises. Estes dados – levantados pelo estudo “Contribuição dos trabalhos intensivos em matemática para a economia brasileira”– foram apresentados pelo matemático Marcelo Viana na 5ª Conferência FAPESP 2024, intitulada “Quanto vale a matemática para o Brasil?”.

Pesquisador titular e diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e ao Ministério da Educação (MEC), Viana é especialista em sistemas dinâmicos e teoria do caos. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Matemática e vice-presidente da União Matemática Internacional. E tornou-se o primeiro brasileiro e primeiro matemático, juntamente com François Labourie, a receber o Grand Prix Scientifique Louis D., principal premiação científica da França, oferecido pelo Institut de France.

“Fiz uma conta para podermos entender do que estamos falando. Em 2022, o PIB do Brasil foi R$ 9,9 trilhões. A contribuição efetiva da matemática, de 4,6%, correspondeu a R$ 455 bilhões. É um percentual baixo, comparado ao dos países avançados, mas, aqui entre nós, R$ 455 bilhões não são brincadeira. A matemática está colocando na pilha da riqueza brasileira R$ 455 bilhões. Porém, se estivéssemos no patamar francês, de 18%, a matemática estaria contribuindo com R$ 1,782 trilhão. A diferença é de R$ 1,327 trilhão”, disse Viana, e sublinhou que tal valor é anual.

“Essa diferença é a mina de ouro, a oportunidade que a gente tem de, agindo, gerar ao menos parte desse recurso que estamos deixando de produzir”, falou.

Ele direcionou sua conferência para o papel que a universidade pode desempenhar para a realização dessa meta, que colocaria o Brasil no mesmo patamar de países desenvolvidos quanto à contribuição econômica da atividade matemática. O pesquisador identificou dois papéis fundamentais: formação e transferência de conhecimento para o setor produtivo. E enfatizou a necessidade de que a comunidade acadêmica saia de sua torre de marfim. “A grande maioria das empresas não tem a menor ideia do que conversar conosco. Nem que seja relevante conversar. Precisamos mostrar que estamos abertos ao diálogo”, afirmou.

Viana citou uma pesquisa do Escritório de Estatísticas de Trabalho dos Estados Unidos, o Occupational Outlook Handbook, que afirma que o emprego global em profissões ligadas à matemática deve crescer mais rapidamente do que a média de todas as profissões de 2022 a 2032. E insistiu que, no Brasil, falta correspondência entre o que a academia está fazendo e o que o mercado está demandando.

“Nosso ensino superior está crescendo, o que é bom, mas não está crescendo bem. O dado relevante, positivo, é que, atualmente, 19,7% dos brasileiros têm formação universitária, índice ainda baixo em relação a países desenvolvidos, mas o dobro dos 7,9% do início da década passada. Por outro lado, esse aumento de frequência e de titulação universitária está acontecendo, me perdoem, nos lugares errados. Segundo o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], Pedagogia, Administração, Direito e Enfermagem são, há uma década, os cursos com maior número de matrículas no país”, afirmou.

Acrescentou que o que está sendo vendido para os estudantes que ingressam nesses cursos é uma miragem, porque o grau de empregabilidade dos egressos é baixíssimo. “Quem se forma, por exemplo, em Administração tem uma chance de 3,4% de exercer a profissão na área em que se formou. Nas outras três áreas, os percentuais são menos dramáticos, mas também baixos: Pedagogia (15,5%), Direito (8,9%), Enfermagem (7%)”, informou.

Viana sustentou que o problema não se restringe ao ensino universitário. Citando um artigo dos professores Fernando Paixão e Marcelo Knobel, mostrou que o gargalo na formação de engenheiros no país não é a falta de cursos de engenharia, mas a baixíssima proficiência em matemática dos alunos egressos do ensino médio. Enquanto a Austrália tem 38,1% dos seus alunos no nível superior da avaliação de matemática do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa); o Canadá, 43,3%; e a Coreia do Sul, 51,8%; o Brasil possui apenas 3,8%. “Isso geralmente é visto como um problema educacional. Claro que também é. Mas é principalmente um problema estratégico nacional. Sem profissionais capacitados a utilizarem ferramentas matemáticas na resolução de problemas reais não há desenvolvimento”, argumentou.

O pesquisador apresentou um gráfico de crescimento e declínio das matrículas de mestrado e doutorado por área, no período 2015 a 2022, mostrando um forte crescimento em Humanas e Ciências Sociais, um crescimento quase nulo em Saúde e um declínio muito acentuado em Exatas, Biológicas, Agrárias e Engenharias. “Não estou fazendo uma comparação de valor entre as diferentes profissões, mas uma ponderação sobre as necessidades do país. Esta é a direção errada na qual estamos avançando”, resumiu.

O tema foi intensamente debatido na seção de perguntas e respostas. O professor Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, presente no evento, ressaltou que essa situação extremamente preocupante se insere em um quadro maior de retração não apenas dos cursos de pós-graduação, mas até dos cursos de graduação do país, que encolheram 16%.

A professora Esther Império Hamburger, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), lembrou que as “mudanças nas opções profissionais estão ligadas a transformações muito profundas que vêm ocorrendo no mundo”.

Quanto à imagem de “bicho-papão” que a matemática ainda tem para muitos estudantes, Viana destacou que “é preciso dizer para que a matemática serve; mostrar que ela é útil, que faz sentido e que é fundamental para o desenvolvimento do país”.

Além da fala de abertura do professor Zago, a conferência teve a moderação dos professores Oswaldo Baffa Filho, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP), e Paolo Piccione, do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

A 5ª Conferência FAPESP 2024, “Quanto vale a matemática para o Brasil?”, pode ser assistida na íntegra no canal da Agência FAPESP no YouTube

 

José Tadeu Arantes
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/profissoes-intensivas-em-matematica-sao-as-que-mais-crescem-no-mundo-brasil-ainda-esta-defasado/52101


Computação Quântica: a próxima revolução tecnológica já é realidade

 Imagine um mundo em que a solução de determinados problemas, sejam eles matemáticos ou questões complexas de determinados setores do mercado, que levariam décadas para serem resolvidos por computadores clássicos, de repente, são solucionados em questão de minutos, acelerando o processo em milhares de vezes.  

Embora pareça um cenário de ficção científica para diversas pessoas, essa é uma realidade emergente trazida pelos avanços da Computação Quântica, que tem sido cada vez mais explorada pelos especialistas do setor de tecnologia. 

De acordo com a IDC, os investimentos no mercado de computação quântica devem atingir quase US$ 16,4 bilhões até o final de 2027. A corrida, que envolve as big techs e centenas de startups, visa ir além de acelerar cálculos complexos, mas sim transformar indústrias inteiras com sua capacidade exponencial de processamento. 

Diferente dos computadores clássicos, que processam informações em bits binários (0 ou 1), os computadores quânticos utilizam qubits, que podem representar ambos os estados simultaneamente graças à superposição, permitindo realizar cálculos complexos mais rapidamente. Além disso, o entrelaçamento desses qubits possibilita a execução eficiente de algoritmos quânticos, prometendo avanços significativos em criptografia, simulação de materiais e otimização logística, com soluções mais rápidas, eficazes e seguras. Mas o que isso quer dizer na prática? 

No campo da química computacional, por exemplo, processadores quânticos já demonstraram a modelagem das interações entre átomos e moléculas de forma extremamente precisa e rápida, permitindo o desenvolvimento de novos medicamentos que, antes, demorariam anos para serem criados.  

Outro avanço prático foi a conquista da supremacia quântica do Google, em 2019, demonstrando que um processador quântico pode executar uma tarefa específica, inatingível para o mais poderoso dos supercomputadores clássicos, em um tempo razoável. O feito provou não apenas o conceito, mas também abriu portas para futuras aplicações que podem transformar indústrias inteiras. 

Entretanto, os computadores quânticos ainda são pouco acessíveis, se limitando apenas a um pequeno grupo de investidores no mundo. Mas, se as empresas continuarem a cumprir suas metas de desenvolvimento, é possível que a aplicação para uso empresarial comece a gerar valor para os negócios já em 2025, alcançando a sua estabilidade em 2035. 

De acordo com um estudo realizado no último ano pela Boston Consulting Group, intitulado "Quantum Computing Is Becoming Business Ready", a previsão nesse novo estágio é que essa tecnologia gere entre US$ 450 bilhões a US$ 850 bilhões em receita líquida para usuários por meio de uma combinação de geração de receita a partir de novas oportunidades com o uso da inovação e economia de custos. Porém, antes que isso aconteça, alguns desafios significativos devem ser enfrentados.  

Entre os principais está a escalabilidade. Atualmente, os computadores quânticos com um número maior de qubits são difíceis de construir e operar devido à complexidade de manter a coerência quântica em um sistema tão grande. Além disso, a correção de erros quânticos ainda é um campo que precisa de desenvolvimento para permitir operações mais longas e complexas sem perda de informações. 

Em relação à acessibilidade, estes aparelhos ainda operam em temperaturas extremamente baixas que envolvem infraestruturas grandes e caras. Desse modo, tornar essas máquinas menores, mais eficientes e menos dependentes de ambientes tão controlados será essencial para atingir o público geral. 

Todavia, mesmo diante a tantos desafios, a expectativa é grande em diversos pontos do desenvolvimento quântico. Além das simulações químicas e farmacêuticas, no médio prazo estima-se que problemas complexos de otimização em logística e sistemas financeiros possam ser abordados de maneira mais eficiente.

Já futuramente, a esperança é que haja revolução em campos como Inteligência Artificial (IA) e machine learning, oferecendo novos métodos para processar e analisar grandes volumes de dados de maneiras não vistas hoje. 

Olhando todo o cenário, o que podemos afirmar neste momento é que a Computação Quântica, de fato, é a próxima onda tecnológica e ela vai desencadear uma revolução sem precedentes em indústrias inteiras. À medida que superamos desafios como a correção de erros e a miniaturização dos qubits, aproximamo-nos de um futuro em que essa tecnologia será uma ferramenta essencial para o salto da inovação e o avanço do progresso.  



Kefreen Batista - vice-presidente de tecnologias na Globant, empresa nativa digital focada em reinventar negócios por meio de soluções tecnológicas inovadoras.


Acidentes fatais com a rede elétrica têm redução em 2023, diz Abradee

18ª edição da Campanha Nacional de Segurança visa aumentar a percepção sobre a prevenção de acidentes com a rede elétrica

 

No ano de 2023, o país registrou uma redução de quase 8% no número de acidentes fatais com a rede elétrica, quando comparado ao ano anterior. Este progresso também se deve ao intenso trabalho realizado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), e suas associadas, por meio das campanhas regionais e da Campanha Nacional de Segurança. Comprometida em continuar essa trajetória de conscientização e segurança, em 2024, a Abradee e suas 39 distribuidoras de energia associadas lançam a 18ª Campanha Nacional de Segurança para a Prevenção de Acidentes com a Rede Elétrica. Sob o slogan "Luz, prevenção, ação! Juntos pela nossa segurança com a rede elétrica", a campanha visa reforçar a importância da prevenção e do comportamento seguro em relação à eletricidade, buscando reduzir ainda mais o número de acidentes e, sobretudo, preservar vidas. 

A nova campanha incluirá uma série de iniciativas, como materiais educativos, site exclusivo e ações nas mídias sociais e com influenciadores digitais, visando atingir diferentes públicos, desde profissionais do setor elétrico até a população em geral. 

Apesar da redução do número de mortes (250 em 2023 x 270 em 2022) relacionadas ao contato com a rede elétrica, no último ano o setor registrou um aumento de 26 casos no número total de acidentes: 782, que englobam além dos incidentes fatais, as lesões graves e leves. O maior número de acidentes está relacionado à construção ou manutenção predial, cabo energizado no solo, serviços realizados na rede, ligação elétrica clandestina, furto de condutor/equipamento de energia, e incidentes com equipamentos e máquinas agrícolas. 

De acordo com o presidente da Abradee, Marcos Madureira, a participação ativa de todos é crucial para continuar avançando na construção de um ambiente mais seguro em relação ao uso da energia elétrica. "A redução dos acidentes fatais em 2023 é um indicativo claro de que nossas ações de conscientização estão no caminho certo. No entanto, o aumento no número total de acidentes nos alerta para a necessidade de intensificarmos nossos esforços. Cada vida importa e nosso objetivo é zerar o índice de acidentes", afirma. "Com a nova campanha, queremos alcançar um número ainda maior de pessoas e garantir que a mensagem de segurança chegue a todos os cantos do país”.

 

LEVANTAMENTO 2023

Durante o ano de 2023, dentre todos os incidentes registrados pelas distribuidoras, 232 são considerados como lesão grave e 300 como lesão leve. As distribuidoras apontam diferentes tipos de ocorrências provocadas pelo contato das pessoas com a rede elétrica. 

O principal responsável pelas mortes é a construção/manutenção predial, com 50 falecimentos. 

"Nesta nova campanha, também abordaremos o tema segurança relacionado aos eventos climáticos extremos, como chuvas intensas, enchentes, entre outros. Estamos atentos à essa realidade e atuaremos na prevenção, com dicas e orientações específicas para essas situações”, conta o presidente da Abradee.

 



 


Dados por região


Na região Centro-Oeste, as distribuidoras de energia identificaram 47 acidentes com a rede elétrica. Dentre esses, os relacionados a construção ou manutenção predial foram os mais registrados com 12 indecentes. Em seguida, os casos relacionados a operações agrícolas tiveram grande relevância na região com 11 acidentes.



No Norte foram registrados 111 acidentes, desses o tipo ‘cabo energizado’ é o que teve maior ocorrência, com 17 totais e 9 mortes.

A região Nordeste contabilizou 233 acidentes relacionados à rede elétrica. A maioria dos casos ocorreu durante atividades de construção ou manutenção predial, totalizando 77 incidentes, dos quais 22 resultaram em mortes. Incidentes envolvendo veículos, como atropelamentos ou batidas em postes, foram responsáveis por 17 casos, com 13 mortes.


A região Sul registrou 105 acidentes relacionados à rede elétrica, de acordo com os dados fornecidos. A maior parte das ocorrências foi durante atividades de construção ou manutenção predial, com 30 casos, incluindo 2 mortes. Serviços na rede de telefonia e TV a cabo contabilizaram 17 casos, com 5 mortes. 



A região Sudeste registrou um total de 286 acidentes envolvendo a rede elétrica. A maior parte dos incidentes ocorreu durante atividades de construção ou manutenção predial, totalizando 114 casos, dos quais 23 resultaram em mortes. Incidentes com cabos energizados no solo contabilizaram 19 casos, enquanto acidentes relacionados à poda de árvores chegaram a 18.



Conexis propõe mudanças no projeto de regulamentação da Reforma Tributária buscando segurança jurídica e benefícios ao consumidor

Setor considera essencial que não haja aumento da carga tributária de telecom, que já tem a terceira maior entre os 15 países com maior número de celulares


A Conexis Brasil Digital, que representa as principais operadoras de telecomunicações do país, apresentou à Câmara dos Deputados as contribuições do setor ao Projeto de Lei Complementar nº 68/2004, que regulamenta a Reforma Tributária dos tributos sobre o consumo, aprovada no ano passado (EC 132/2023). A ideia é auxiliar no aprimoramento do texto e fomentar o debate sobre a importância das telecomunicações para a ampliação do acesso das camadas de baixa renda ao mundo digital.  O relatório final do Grupo de Trabalho de regulamentação do PL está previsto para ser apresentado na quarta-feira (3).
 
São, no total, cinco propostas de alteração do PLP, entre as quais a exclusão dos juros, multas e outros encargos da base de cálculo do IVA-dual, conforme previsto pelo PLP. O setor defende que o dispositivo, se não for alterado, levará a um aumento da carga tributária, contrariando umas das principais premissas da reforma, que é a desoneração dos setores essenciais. A Conexis também argumenta que a tributação dos encargos é inconstitucional, pois não configura hipótese prevista no art. 156-A da Constituição Federal.
 
“Para o setor, o mais importante e ponto essencial é que não haja um aumento da carga de impostos atual, que já é uma das mais altas do mundo. Hoje, nossa carga tributária é de 25,4% mais 3.9p.p de fundos setoriais, a terceira maior entre os 15 países com o maior número de celulares, estamos atrás apenas do Paquistão e Bangladesh”, afirmou o presidente-executivo da Conexis, Marcos Ferrari. Precisamos revisitar a tributação do setor para garantir que a conectividade chegue a todos, incluindo a população mais pobre”.
 
Entre as outras propostas, o setor pede ainda a imposição de limite à vedação do creditamento das operações de uso e consumo pessoal, a absorção das taxas de contribuições revertidas ao FISTEL, FUST, FUNTTEL, CFRP e Condecine pela alíquota de CBS, Cashback para os serviços de telecomunicação de 50% para CBS e 20% para IBS e uma melhor definição dos serviços de comunicação por transmissão física.


 
Confira as propostas:
 
Exclusão dos juros, multas e outros encargos da base de cálculo do IVA-dual.
O art. 12, §1º, inc. II, do PLP 68/24, dispõe que juros, multas, acréscimos e encargos incidentes sobre as operações devem ser computados na base de cálculo do IBS e da CBS. O dispositivo implicará no aumento da carga fiscal, contrariando umas das principais premissas da Reforma Tributária, que é a desoneração dos setores essenciais. Além disso, a tributação dos encargos é inconstitucional, pois não configura hipótese prevista no art. 156-A, da Constituição Federal.


 
Imposição de limite à vedação do creditamento das operações de uso e consumo pessoal.
O art. 28, do PLP 68/2024, veda o creditamento das operações com bens e serviços de uso ou consumo pessoal, o que vai de encontro com a premissa da não-cumulatividade plena do IBS e da CBS. Assim, sugere-se que o referido dispositivo seja ajustado para que a vedação atinja apenas os bens e serviços listados no art. 29, que são considerados supérfluos (armas, munições, bebidas alcoólicas, joias, entre outros). A limitação do art. 28 visa também garantir a segurança jurídica, pois impede que operações essenciais sofram com o não creditamento.


 
Cashback para os serviços de telecomunicação de 50% para CBS e 20% para IBS.
O PLP 68/2024 inclui os serviços de telecomunicação com 20% de cashback para a CBS e o IBS. Contudo, frente a essencialidade dos serviços de telefonia e conectividade, o setor deve ser contemplado com cashback de 50% para CBS e 20% para IBS, mesmo tratamento concedido à energia elétrica, água, esgoto e gás natural. A medida é importante para estimular iniciativas que ampliem a inclusão digital. As famílias de baixa renda comprometem cerca de 12% da renda familiar com os serviços de telecomunicação, segundo o IBGE (Pesquisa de Orçamentos Familiares, 2017-2018). Além disso, 22% dos domicílios com renda de até 1 salário-mínimo não possuem internet, sendo que esse percentual cai para 5,1% nas famílias com até 2 salários-mínimos (IBGE, PNAD-TIC, 2021). 


 
Melhor definição dos serviços de comunicação por transmissão física.
Segundo art. 11, inc. IX, do PLP 68/2024, nos serviços de comunicação em que há transmissão por meio físico, o recolhimento dos tributos é feito no local da recepção dos serviços.  É essencial alterar a redação do dispositivo para melhor definir “transmissão por meio físico”, visando garantir segurança jurídica ao contribuinte.


 
Absorção das taxas e contribuições revertidas ao FISTEL, FUST, FUNTTEL, CFRP e Condecine na alíquota de CBS.
É fundamental que os valores de taxas de contribuições arrecadados para o FISTEL, FUST, FUNTTEL, CFRP e Condecine, que oneram as operadoras em 3,8 pontos percentuais e representaram R$ 246 bilhões entre 2001 e 2023, segundo a Anatel, sejam absorvidas na alíquota da CBS, já que a maior parte da arrecadação para estes fundos é destinada aos cofres da União para fazer frente a despesas primárias.



Conexis
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Mês de Férias: dicas para evitar erros na hora de alugar um carro

Ebraim Martini
Especialista orienta sobre o que checar ao sair da locadora e traz dicas para economizar na escolha do veículo ideal para sua viagem


Julho é o mês das tão aguardadas férias escolares, e nada melhor para fortalecer os laços afetivos do que uma viagem em família. Segundo um levantamento realizado pela empresa de viagens CVC, o setor de turismo terá um aumento de 10% em comparação ao mesmo período no ano passado. Ainda, a agência de viagens Decolar registrou um crescimento de 107% na procura por pacotes em relação a 2023. 

Corroborada pela plataforma MaxMilhas, a procura por hotéis e passagens promocionais apresentou alta de 5% para viagens em casal em 2024 e os carros se destacam como um dos meios de transporte preferidos pelos brasileiros durante esses deslocamentos, sendo utilizados por 45% da população, conforme indicam dados do Ministério de Turismo.

Porém, com tantas preocupações com revisão do carro, manutenção, calibração dos pneus, estepe, nível de óleo, freios e afins, o bolso dos donos do carro próprio sofre um impacto considerável: só a manutenção veicular pode custar de R$ 500,00 a mais de R$ 2.000,00. A locação de veículos se apresenta como uma alternativa mais econômica. O setor de locação apresentou, em 2023, um crescimento de 22% em relação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA). Em 2024, a perspectiva é otimista: a agência de classificação de riscos Fitch Ratings prevê que o setor continuará crescendo. Mas quais são as orientações para acertar na hora da locação? A gerente comercial do V1 Aluguel, serviço de locação de carros 100% digital, Thaís Augusta, traz algumas dicas para não vacilar na hora de escolher o veículo mais apropriado para a sua viagem.

Evite alugar carros no aeroporto

Para quem vai viajar de avião e pretende alugar um carro no destino, a locação no aeroporto pode parecer uma boa pedida. Entretanto, há taxas adicionais que costumam encarecer o serviço. “É importante realizar uma pesquisa com antecedência e determinar se vale a pena a economia de tempo ao locar o carro no aeroporto. Principalmente devido às filas que se formam por conta da alta demanda nos aeroportos, além das taxas e preços mais altos”, explica.


Escolha o veículo mais apropriado para a viagem

Optar pelo carro mais em conta nem sempre vai suprir as necessidades da viagem. Por isso, vale analisar quantas pessoas irão viajar, por quanto tempo o veículo será utilizado e por onde ele passará: serão estradas de terra ou ruas asfaltadas? É importante ter isso definido com antecedência para poder escolher o carro ideal para sua viagem.


Acompanhe a vistoria

Um erro comum dos motoristas é não ler a descrição do veículo e suas características, resultando em gastos imprevistos. Antes de sair da locadora com o automóvel, verifique se há riscos e marcas, se o estepe, macaco e chaves de roda estão no veículo, e não deixe de levar uma cópia da inspeção. Embora o cotidiano corrido em que vivemos hoje pode tornar mais difícil a vistoria presencial, a gerente comercial afirma que é um passo imprescindível: “Estar presente para verificar item por item e se o veículo condiz com o que foi contratado é de suma importância. Assim, o motorista evita qualquer desentendimento em relação ao automóvel que utilizará durante sua viagem.”


Pacotes de proteção oferecem maior tranquilidade

A contratação das proteções têm um impacto significativo no conforto durante a viagem, uma vez que as coberturas incluem eventos adversos como furtos, incêndios, acidentes de trânsito e afins.


Viajando com criança? Leve a cadeirinha

Item obrigatório para o transporte de crianças de até quatro anos de idade, a cadeirinha pode pesar no contrato de locação. Portanto, o ideal é levar uma cadeirinha própria.


Cancelamento gratuito

Para quem procura economizar, o cancelamento gratuito é ideal. Realizar uma  pesquisa a cada duas semanas, com a mesma data e local de retirada, pode revelar valores mais baixos. Tudo depende da temporada e da demanda corrente.


Tanque cheio

Enquanto algumas locadoras oferecem a opção de devolver o veículo com  tanque cheio ou vazio, o mais recomendado é optar pelo tanque cheio. “Para muitos, o cálculo e planejamento para entregar o veículo com o tanque vazio são difíceis. O mais indicado é optar pela devolução com o tanque cheio ", afirma.


Quilometragem

Com opções de quilometragem livre ou controlada, alguns motoristas ficam em conflito: economizo optando pela controlada, mas limito o quanto posso rodar no dia, ou pago um pouco mais e ando de carro sem limite diário? Por isso, o planejamento é muito importante, uma vez que o usuário sabe o quanto irá se deslocar e quais pontos turísticos quer conhecer.


Aluguel de carros on-line

Para maior conforto, agilidade e tranquilidade, a locação de veículos por meios digitais é ideal. “No V1, o usuário realiza tudo pelo aplicativo — cadastro, documentação, local de retirada do veículo — e, em questão de minutos, já está dirigindo”, detalha. “Outra opção que traz maior conforto para o usuário é a entrega do veículo onde ele está, facilitando ainda mais seu deslocamento.”

O V1 também dispõe de diversas opções de período de locação e assinatura, variando da chamada “nano-locação”, que consiste em locar o veículo por 12 horas, a períodos diários, semanais, mensais e anuais. Assim, mesmo que seja uma viagem “bate e volta”, o motorista tem mais flexibilidade para utilizar o carro. “Acreditamos na experiência do cliente. Por isso, queremos proporcionar experiências personalizadas que permitam ao usuário a liberdade de utilizar o automóvel pelo período em que precisar, da forma que melhor lhe convir”, finaliza Thaís.


Não sou bilionário, preciso me preocupar com a taxação dos super ricos?

Divulgação
Consultório da fama

A discussão sobre a taxação dos super ricos no Brasil tem ganhado cada vez mais destaque no cenário político e econômico. Mas se você não é bilionário, deve se preocupar com essa questão? Para responder a essa pergunta, o contador e mestre em negócio internacionais, André Charone, explica que é essencial entender os projetos que existem para a tributação dos mais ricos e os possíveis impactos que essa medida pode trazer para a economia e para o bolso dos mais humildes.

 

Projetos de Tributação dos Super Ricos no Brasil

Atualmente, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que visa a criação de um imposto sobre grandes fortunas (IGF). Esse imposto seria aplicado sobre patrimônios superiores a R$ 20 milhões, com alíquotas que variam de 0,5% a 1%. A ideia por trás desse projeto é aumentar a arrecadação do governo para financiar políticas públicas e reduzir a desigualdade social.

Além do IGF, há propostas para aumentar a alíquota do Imposto de Renda para pessoas físicas que possuem rendimentos anuais superiores a R$ 1 milhão, bem como a implementação de um imposto sobre heranças e doações com alíquotas mais elevadas para grandes valores.

 

Impactos para os Mais Humildes

De acordo com André Charone, contador tributarista e mestre em negócios internacionais, a taxação dos super ricos pode ter efeitos indiretos no bolso dos mais humildes. “Embora o objetivo seja reduzir a desigualdade, há o risco de que a medida acabe desincentivando investimentos no país. Os super ricos podem buscar formas de proteger seu patrimônio, transferindo recursos para o exterior ou investindo menos no Brasil, o que pode afetar o crescimento econômico e a geração de empregos”, explica Charone.

 

Experiências de Outros Países

Países como França, Suécia e Espanha já implementaram impostos sobre grandes fortunas e tiveram experiências variadas. A França, por exemplo, introduziu um imposto sobre grandes fortunas em 1982, mas acabou reformando a medida em 2017 devido à fuga de capitais e ao impacto negativo nos investimentos. Durante o período de vigência integral do imposto, estimou-se que cerca de 12 mil milionários deixaram o país, levando consigo um patrimônio significativo. 

Na Suécia, o imposto sobre grandes fortunas foi abolido em 2007, após o governo concluir que o tributo não era eficiente e que estava incentivando a evasão fiscal e a saída de capital do país. 

Por outro lado, a Espanha ainda mantém um imposto sobre grandes fortunas, mas enfrenta desafios semelhantes, com muitos ricos transferindo seus ativos para outros países da União Europeia.

 

Complexidade do tema 

A taxação dos super ricos é um tema complexo e de grande importância para o debate sobre justiça fiscal e distribuição de renda. No entanto, é crucial considerar os possíveis efeitos colaterais dessa medida, especialmente em relação aos investimentos e ao crescimento econômico do país. 

Como destaca André Charone, “é fundamental que qualquer política de tributação seja cuidadosamente analisada e implementada com medidas que minimizem os impactos negativos na economia, garantindo que o objetivo de redução da desigualdade seja realmente alcançado, sem prejudicar os mais vulneráveis.” 

A discussão sobre a taxação dos super ricos continuará a ser relevante e merece atenção de todos, independentemente do nível de renda. Afinal, as políticas fiscais têm o poder de impactar a economia como um todo, influenciando direta e indiretamente a vida de todos os cidadãos. 



André Charone - contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA). É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional. André lançou dois livros com o tema "Negócios de Nerd", que na primeira versão vendeu mais de 10 mil exemplares. Os livros trazem lições de gestão e contabilidade, baseados em desenhos e ícones da cultura pop.
Instagram: @andrecharone


Em defesa do SUS: um chamado à ação coletiva

A escassez de recursos na saúde pública brasileira é um problema crônico. Desde o início do Plano Real, em 1994, a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus incentivos foram reajustados, em média, em 93%. Enquanto isso, a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 637%. Esse descompasso provoca uma grande defasagem entre os custos hospitalares e os valores recebidos pelo sistema. E coloca hospitais à beira do abismo, clamando por solidariedade e movimentações coletivas que tragam esperança para a saúde pública, tão essencial para nossa população.

Como uma bússola que aponta onde estamos e - principalmente - para onde precisamos ir, os orçamentos de hospitais têm mostrado um futuro não muito animador. Os investimentos em saúde pública no Brasil caíram 64% e perderam R$ 10 bilhões entre 2013 e 2023, como revelou uma pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Os valores minguaram de R$ 16,8 bilhões, em 2013, para R$ 6,4 bilhões em 2023. O paradoxo dos repasses está nos gastos, que totalizaram R$ 872 bilhões só em 2021, segundo um levantamento do IBGE. Diante desses números tão contrastantes, fica o questionamento: o que queremos para o nosso sistema de saúde? Se a resposta for uma saúde igualitária que chegue para toda população, precisamos lutar para que esse orçamento aumente.

A realidade é clara: a saúde pública no Brasil está em uma encruzilhada. A tabela do SUS e seus incentivos têm sido reajustados de forma insuficiente, enquanto o custo das operações de hospitais cresce como um gráfico em constante ascensão. Isso compromete a qualidade dos cuidados médicos e coloca vidas em risco, exigindo medidas estratégicas para equilibrar as contas. Mais do que as palavras bonitas no papel, as boas práticas precisam fazer parte do dia a dia de quem está na linha de frente e vivenciadas pelos pacientes que chegam para receber atendimento. É momento de aperfeiçoar e fortalecer o maior sistema de saúde universal e gratuito do mundo, assim reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

É graças ao SUS que, todos os dias, pacientes adentram pelos corredores de hospitais para receber acolhimento, cuidado e conforto. Ali, em meio às salas de pronto-atendimento, unidades de terapia intensiva, enfermarias, macas e respiradores, eles encontram um lugar de esperança. Mas essa missão nobre está em xeque. O desafio está na gestão dos orçamentos e na tabela deficitária. Nesse cenário, a captação de recursos emerge como uma necessidade urgente. A mobilização representa uma fonte importante para garantir infraestrutura e tecnologia a uma máquina que roda com o desafio contínuo da oferta de serviços de alta complexidade. Mas, apesar dos múltiplos esforços, ainda temos um resultado pequeno perto de todo o potencial a ser alcançado. 

O cenário pode até ser pessimista, mas ainda há uma luz no fim do túnel e ela resplandece na solidariedade. É essa chave mestra que vai abrir as portas para nos levar até uma saúde mais justa e resiliente, transformando a realidade dos hospitais filantrópicos. Parece simples, mas é quando vários indivíduos se unem em prol de uma causa maior que mudamos o desfecho de histórias. Cada gesto de generosidade, seja por meio de doações de dinheiro ou de tempo, é um ato de empatia e compromisso com o bem-estar coletivo. Não se trata apenas de doar, trata-se de estabelecer uma aliança com a saúde e a dignidade de todos os brasileiros. É uma questão de cidadania.

Nos últimos cem anos, assistimos a uma crescente preocupação em fortalecer sentimentos de solidariedade, caridade e amor ao próximo. Foram duas guerras mundiais, ameaças nucleares, epidemias, mudanças climáticas e, recentemente, a pandemia de covid-19 que não apenas deixaram marcas em livros de História, mas também colocaram a busca por recursos no topo das prioridades. Apesar dos pesares, são crises como essas que causam mudanças significativas na nossa vida e têm o poder de impulsionar a filantropia. Afinal, é nas piores tempestades que muitas pessoas se mostram abertas a olhar para o próximo. 

Para fazer do mundo um lugar mais solidário, a sinceridade é uma importante aliada. Mostrar a realidade é o primeiro passo em qualquer conversa, ainda mais quando o assunto em questão for a filantropia. Não importa se a estratégia partir de campanhas, eventos beneficentes ou parcerias, no final das contas o que importa é ter o objetivo alcançado: sensibilizar os cidadãos sobre a importância das doações para a manutenção de um hospital. São muitas as abordagens, mas o despertar altruísta só vem depois de cada um entender como funcionam os bastidores do atendimento universal de uma instituição filantrópica e como existem pessoas que se dedicam para a construção desse ideal. Para isso, ter à disposição muita persistência pode ser decisivo para mostrar que quando cada um faz a sua parte, quem ganha somos todos nós.

Diante de um futuro imprevisível, podemos nos planejar e nos adaptar. Enfrentar desafios e ampliar o investimento filantrópico significa não apenas aumentar os recursos disponíveis, mas também impulsionar iniciativas de desenvolvimento em diversas áreas. Essa expansão é inadiável e crucial. A filantropia vai além da assistência direta, ela impulsiona mudanças estratégicas e concretas, sendo essencial para projetos que impactam positivamente toda a sociedade. Seres humanos, quando abraçam sua humanidade, iluminam o mundo com compaixão.

O chamado é urgente. Precisamos nos unir em prol da saúde pública. Cada contribuição, por menor que seja, é um passo em direção a um futuro em que todos tenham acesso a cuidados de saúde. É hora de agirmos, não apenas como indivíduos, mas como uma comunidade que preza pelo bem comum. Para além de um ato, a solidariedade deve ser encarada como uma força motriz que pode mudar o destino de milhões de pessoas. A saúde de todos está em nossas mãos e é nossa responsabilidade garantir que ninguém seja deixado para trás. 

 

Juliano Gasparetto - diretor-geral do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR)


Conheça alguns destinos e atrações para aproveitar as férias de julho em SP


 
Setur-SP destaca destinos para diversão em família 

 

O mês das férias. Aquele período de descanso para as crianças e adolescentes, onde as famílias podem viajar e aproveitar um tempo de qualidade juntas. E para tornar estes momentos inesquecíveis não faltam opções de destinos em São Paulo. O estado oferece natureza, diversão, sol e praia, para todos os gostos e bolsos e muita cultura.  

“As férias de julho são esperadas com ansiedade pelos estudantes porque é o momento que eles têm para descontraírem e conhecer novos destinos e atrações. O Estado de SP é plural e possui diversas opções para as famílias aproveitarem juntas. São Paulo é isso e muito mais”, destaca o secretário de turismo e viagens, Roberto de Lucena.  

A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo separou algumas opções que te ajudarão a escolher seu destino ou atração nas férias da melhor maneira possível. Veja abaixo:

 

Socorro

Localizada a apenas 130 km da capital, a cidade de Socorro faz parte do Circuito das Águas. O local conta com mais de 20 esportes de aventura, entre rafting, voo livre, cicloturismo, cavalgada, tirolesa, rapel e muito mais. No município ainda é possível conhecer a Gruta do Anjo, com uma piscina natural com águas cristalinas e o Parque dos Sonhos 

Para chegar em Socorro acesso pela Fernão Dias até Bragança Paulista, seguindo para Socorro pela Rodovia Capitão Barduíno, uma outra opção é pela Via Anhanguera ou Bandeirantes até Jundiaí, (Trevo de Itú), seguindo para Itatiba, Bragança Paulista, Socorro.

 

Hopi Hari

O Hopi Hari é uma opção para quem curte aventura. Para os pequenos, o parque oferece atrações como a Giranda Mundi, Giranda Pokotó, Astronavi, Dispenkito, Kastel di Lendas, entre outros. 

Ao todo são mais de 40 atrações emocionantes, incluindo a maior montanha-russa de madeira da América Latina, e o Rio Bravo, um passeio refrescante por corredeiras com mais de 600 metros. O Hopi Hari está localizado na cidade de Vinhedo a 72 km da capital paulista. São 760.000 m2, uma área duas vezes maior que o Estado do Vaticano. O País Mais Divertido do Mundo tem 5 regiões: Kaminda Mundi, Mistieri, Wild West, Infantasia e Aribabiba. Tem opção infantil, para a família e radical para os mais corajosos. 

 

Aquário de São Paulo

Diversão garantida na cidade de São Paulo e contato com os animais. O Aquário de São Paulo (ASP) está localizado no bairro do Ipiranga sendo o primeiro Aquário Temático da América Latina. Atualmente, tem um total de 15 mil m² e 4 milhões de litros de água onde habitam centenas de espécies, mantendo-se como referência em tratamento e bem-estar dos animais.  

O aquário é o único que apresenta diversos setores que remetem os visitantes a um mundo de encanto e fantasia. Entre as atrações estão o Recinto dos Ursos-Polares, Aeroporto, Setor África, Setor Indonésia, Setor Austrália, Setor Austrália, Recinto dos Cangurus, Jurassic Aquarium, Igarapé na Amazônia, Sul da Argentina (Patagônia), Lagoa dos Jacarés (Pantanal), Réplica de Submarino, Caravela dos Piratas, O Mergulho das Sereias, Navio Naufragado e Tanque dos Tubarões (1 milhão de litros de água salgada).  

Ao todo são 2.500 indivíduos (termo técnico usado pelo aquário) e 300 espécies diferentes. O local ainda conta com o Projeto Meros, Projeto Peixe Boi e do tamanduá – projetos de preservação da espécie. 

 

Animália Park 

Bem pertinho da cidade de são Paulo, em Cotia, existe um parque de diversões indoor. O Animália Park ocupa uma área com 10 mil metros quadrados e 17 atrações. O parque conta com 1.500 animais e mais de 200 espécies entre aves, mamíferos e répteis.  

Na Vila Animália, ainda é possível desfrutar de inúmeras opções gastronômicas e comprinhas com vista para a Savana. O local possui hamburgueria, bar e restaurante, cafeteria, sorveteria, massas, lojas de souvenirs e loja de vinho. Para as mamães com recém-nascidos ou bebês, é possível encontrar fraldários localizados junto aos sanitários. 

 

Águas de São Pedro e São Pedro

Localizada a 190 km de São Paulo, está a tranquila cidade de Águas de São Pedro. A Estância Turística é totalmente voltada para o turismo de águas termais e abriga fontes termais com altíssimos poderes terapêuticos e temperaturas que chegam a 32ºC. Ideal para quem busca tranquilidade e momentos para relaxar. Além disso, a cidade é conhecida por possuir o Fontanário Municipal, mais conhecido por suas fontes Gioconda, Juventude e Almeida Salles.  

Para quem não busca apenas relaxar, mas também um pouco de diversão, o Thermas Water Park é a principal atração da cidade de São Pedro. O parque aquático ocupa uma área de 1.300 m² com piscinas de águas quentes, parque infantil, complexo de toboáguas e o Parque Baleia que conta com toboáguas e palcos para shows. 

 

São Roque 

A famosa Terra do Vinho, São Roque, está localizada a 60 km de São Paulo. A região faz parte da Rota do Vinho e abriga diversas vinícolas, adegas, hotéis, restaurantes e muitas outras opções para entretenimento e lazer, transformando-se em um roteiro turístico muito procurado por turistas. O roteiro é gratuito e passa pela Estrada do Vinho, Estrada dos Venâncios e Rodovia Quintino de Lima. 

A flor é a grande estrela da rota, onde é possível encontrar produtos em conserva, patês, pratos congelados com alcachofra como lasanha, risotos, rondeles, parmegiana e, é claro, fundo de alcachofra. 

Além da Rota do Vinho, destaque para a Trilha do Sabóo é um passeio gratuito para quem aprecia natureza e mirantes. O morro Sabóo é considerado o ponto mais alto de São Roque, com cerca de mil metros de altitude. Para acessá-lo para acessar uma trilha – nível difícil, não só pela inclinação, mas pelo caminho em si – ao todo, ida e volta, a trilha possui 10 km. O espaço tem apenas um bar que vende água e alguns lanches. Leve ao menos 2 litros, não há bicas de fácil acesso.

 

Estações da CPTM recebem campanha de vacinação contra influenza de nesta semana

Ações acontecem em Perus, Eng. Goulart e Palmeiras-Barra Funda, sempre a partir das 09h

 

Três estações da CPTM receberão, entre quarta e sexta-feira (03 a 05/07), campanhas de vacinação contra a influenza, em uma parceria entre a CPTM e a Secretaria Municipal de Saúde (Coordenadorias Centro, Norte e Sudeste). 

As ações acontecem nas estações Palmeiras-Barra Funda e Perus (Linha 7-Rubi) das 09h às 16h; e Eng. Goulart (Linhas 12-Safira e 13-Jade) das 09h às 18h. 

As vacinas estarão disponíveis para a população acima de seis meses de idade e, para receber o imunizante, é necessário levar documento com foto. 

Vale lembrar que as estações Guaianases (Linha 11-Coral), São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Comendador Ermelino (Linha 12-Safira), também terão ações de vacinação nos dias 03 e 05/07, das 09h às 19h. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
 

Ações de Cidadania


Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.
 
 

Serviço
Vacinação contra influenza
Datas: 03/07 a 05/07

Locais e horários:
Estações Palmeiras-Barra Funda e Perus (Linha 7-Rubi)
Das 09h às 16h

Estação Eng. Goulart (Linhas 12-Safira e 13-Jade)
Das 09h às 18h


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