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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Merck abre vagas para o Programa de Estágio 2025

• São mais de 30 vagas para mentes diversas e curiosas em São Paulo, Barueri e Rio de Janeiro

• Inscrições já estão abertas e vão até 5 de julho de 2024

 

A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, está recrutando estudantes para o seu programa de estágio de 2025. São mais de 30 vagas para atuar em São Paulo (SP), Barueri (SP) e Rio de Janeiro (RJ). As inscrições já estão abertas e vão até 5 de julho de 2024, pelo portal.  

“O foco do nosso Programa de Estágio 2025 será a diversidade. A Merck está cada vez mais buscando se tornar uma empresa diversa e inclusiva, desde o processo seletivo até as iniciativas de desenvolvimento de carreira para nossos colaboradores. Acreditamos que a pluralidade no ambiente corporativo é capaz de promover um ambiente pessoal e profissional saudável, sem qualquer barreira para ideias que um espaço completamente heterogêneo possa levantar”, reforça Franciele Ropelato, Head de RH da Merck no Brasil.  

Desde 2019, a Merck incentiva e promove grupos de trabalho de Diversidade, Equidade & Inclusão (DE&I) entre seus colaboradores, para proporem e tirarem do papel novos projetos nas áreas de responsabilidade com a comunidade, questões raciais, culturais, de vulnerabilidade social, identidade de gênero, orientação afetivo-sexual, gerações, pessoas com deficiência e mulheres na liderança. 

Para o Programa de Estágio 2025, a Merck está em busca de estagiários nas seguintes áreas: Administração, Biologia, Biomedicina, Biotecnologia, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Comunicação, Economia, Elétrica, Engenharia, Farmácia, Matemática, Mecânica, Mecatrônica, Química, Relações Internacionais, Tecnologia de Sistemas da Informação.

Além de bolsa-auxílio compatível com o mercado, a Merck oferece assistência médica e odontológica, vale transporte, vale refeição ou refeitório no local (a depender da localidade do estágio). A Randstad, líder global em soluções de recursos humanos, é a parceira da Merck para o processo e as inscrições devem ser feitas até o dia 5 de julho de 2024 no portal da empresa: Link 

 

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Especialista mostra como o leilão pode ser uma maneira transparente e competitiva de adquirir bens

Mariana Lemos oferece dicas valiosas para interessados terem sucesso em leilões judiciais e extrajudiciais

 

Leilões são processos de venda competitivos onde bens são ofertados e os interessados competem com lances, ganhando quem oferece o maior valor. Eles podem ser realizados presencialmente ou online, facilitando a participação ampla. 

Mariana Lemos é Leiloeira Pública Oficial, esclarece o que é um leilão e desvenda aspectos importantes sobre como participar deste mercado, seja para adquirir bens móveis ou imóveis sob condições preestabelecidas. 

Segundo a especialista, "o leilão é uma disputa pública realizada com data, horário, local e condições pré-fixadas para a compra e venda de bens móveis ou imóveis". A natureza competitiva do leilão determina que o maior lance ofertado para a aquisição do bem vence a disputa. 

Leilões judiciais podem permitir o pagamento parcelado, tornando a compra mais acessível. Qualquer pessoa física ou jurídica pode participar, salvo restrições profissionais específicas. O processo de leilão na Viana é transparente e eficiente, refletindo o valor de mercado dos itens. 

Com opções de leilões online, transmissões ao vivo e leilões híbridos, combinando lances presenciais e remotos, a plataforma digital da Viana Leilões oferece documentação completa dos lotes, facilitando decisões informadas e aumentando a segurança dos participantes. A comodidade de participar online permite arrematar bens de qualquer lugar com um dispositivo conectado à internet. 

A experiência em leilões pode ser enriquecedora e vantajosa, mas requer conhecimento e preparação. Mariana recomenda que o interessado:

 

  1. Defina seus objetivos: Determine seus objetivos específicos para participar do leilão. Decida se você está buscando propriedades para investir, uso pessoal ou revenda. Ter clareza sobre seus objetivos ajudará a direcionar seus esforços e recursos.
  2. Pesquise o leiloeiro: Antes de tudo, verifique a credibilidade do leiloeiro designado para o leilão. Pesquise seu nome nos órgãos competentes, como a Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP) e o site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), no campo específico dos Auxiliares da Justiça, para garantir que esteja devidamente registrado e autorizado para conduzir leilões judiciais de imóveis.
  3. Pesquise as propriedades: Utilize as ferramentas de pesquisa da plataforma de leilão para explorar os imóveis disponíveis. Analise as descrições, fotos e documentos relacionados a cada propriedade de interesse. Se possível, faça uma visita ou obtenha mais informações sobre as condições do imóvel.
  4. Compare com o valor da avaliação: Antes de participar do leilão, é importante comparar o valor do lance inicial ou o valor de mercado do imóvel com a avaliação oficial. Isso pode ajudá-lo a determinar se o preço inicial do leilão está abaixo ou acima do valor real do imóvel. Se o valor do lance inicial for significativamente menor do que a avaliação, pode representar uma oportunidade de negócio. No entanto, é crucial considerar também o estado físico do imóvel, quaisquer encargos associados e outros fatores relevantes antes de decidir fazer um lance. Essa análise pode ajudá-lo a tomar uma decisão informada sobre a viabilidade do investimento.
  5. Avalie o edital cuidadosamente: Antes de participar do leilão, analise minuciosamente o edital, que contém informações vitais sobre o imóvel leiloado, as condições de venda e os termos do leilão. Certifique-se de entender todas as cláusulas e requisitos.
  6. Orçamento e financiamento: Estabeleça um orçamento claro para suas compras e certifique-se de ter os recursos financeiros necessários disponíveis. Verifique os métodos de pagamento aceitos pela plataforma de leilão e esteja preparado para fazer pagamentos de forma rápida e segura. Além disso, esteja ciente do prazo de pagamento estabelecido e dos possíveis custos extras associados à aquisição de imóveis em leilões judiciais, como comissões do leiloeiro, taxas administrativas e impostos adicionais.
  7. Esteja preparado tecnicamente: Certifique-se de que você tem uma conexão de internet estável e um dispositivo confiável para participar do leilão online. Familiarize-se com a interface da plataforma de leilão e saiba como fazer lances, atualizar páginas e contatar o suporte técnico, se necessário.
  8. Mantenha a calma e a disciplina: Durante o leilão, evite se deixar levar pela emoção do momento e mantenha-se disciplinado em relação ao seu orçamento e estratégia de lances. Seja paciente e aguarde as oportunidades que se encaixem nos seus critérios de compra.
  9. Consulte um profissional: Se você tiver dúvidas ou preocupações sobre qualquer aspecto do processo de leilão, considere consultar um advogado especializado em direito imobiliário. Um profissional experiente pode oferecer orientação jurídica personalizada, garantindo que você esteja protegido legalmente ao participar do leilão judicial de imóveis.

“Seguindo esses passos e realizando uma pesquisa cuidadosa, você estará melhor preparado para participar de leilões judiciais de imóveis com segurança e confiança”, finaliza Mariana.

 

Viana Leilões



Juros americanos, inflação e Política Fiscal pressionada por eleições neste ano foram decisivos para manutenção da Selic, diz BB Previdência

Na análise de Ricardo Serone, Diretor Financeiro e de Investimentos da instituição, cenário ainda traz boas oportunidades de investimentos para se alcançar as metas atuariais e índices de referência dos planos previdenciários

 

 

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 10,50% ao ano já era esperada, sinalizada por expectativas do mercado divulgadas nas últimas semanas, segundo Ricardo Serone, Diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência, empresa do conglomerado Banco do Brasil.

 

Entre os principais indicativos de que a autoridade monetária interromperia o ciclo de sete cortes seguidos na Selic, Serone cita a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de manter a taxa de juros americana também inalterada, entre 5,25% e 5,50% ao ano, no maior patamar desde 2001, em decisão unânime, na última reunião.

 

“Esse indicador traduz a pressão que o cenário externo traz para a economia brasileira, pois inibe a atração de investimento externo e pressiona o dólar, valorizando a moeda americana”, explica.

 

No cenário interno, Serone observa ainda aumento nos desafios do governo para ancorar as expectativas de indicadores importantes, como a inflação. As estimativas do mercado para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) também vêm se deteriorando há mais de um mês, e já atingem quase 4% em 2024, bem acima dos 3% do centro da meta de inflação.

 

A Política Monetária também tem sido pressionada pela Política Fiscal. “O País enfrenta volatilidade na Política Fiscal, especialmente, porque está em ano de eleições, períodos que são mais desafiadores”, analisa.

 

Como a Selic pode impactar os planos de previdência

A BB Previdência tem acompanhado o movimento de aumento da volatilidade no mercado, investindo em títulos públicos, sem, no entanto, deixar de ficar atenta às oportunidades de investimento no exterior, bem como na renda variável interna, afirma o executivo. “Dentro das Políticas de Investimento da instituição, todas as boas oportunidades estão sendo bem aproveitadas para se alcançar os índices de referência e metas atuariais dos planos de benefícios geridos pela BB Previdência”, conclui Serone.  

 



BB Previdência
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5 motivos para apostar no reconhecimento facial como meio de pagamento

Eládio Isoppo, CEO da Payface, aponta as principais razões que tornam o uso da ferramenta imprescindível para agilizar o processo de compra


Imagine uma realidade onde comprar é tão simples quanto sorrir. Com seu poder de identificação preciso, o reconhecimento facial oferece uma série de benefícios que não apenas simplificam as transações, mas também protegem os consumidores contra fraudes. Essa inovação utiliza características físicas únicas do rosto para verificar a identidade de um indivíduo,  empregando algoritmos complexos para analisar e comprovar padrões faciais específicos, oferecendo um nível alto de segurança e precisão.

Além de sua eficácia na prevenção de manobras criminosas e fraudes, a ferramenta quando utilizada como meio de pagamento, também proporciona uma experiência mais rápida e sem atritos. Com a verificação instantânea da identidade da pessoa, os processos de transações se tornam mais eficientes, reduzindo o tempo de espera e melhorando a satisfação do consumidor.

“Os sistemas de reconhecimento facial como forma de pagamento tornaram-se mais acessíveis e integráveis, permitindo que instituições financeiras de todos os tamanhos implementem essa tecnologia em suas operações. Com a sua implementação cuidadosa e responsável é possível promover a equidade do setor financeiro como um todo”, aponta Eládio Isoppo, CEO da Payface, empresa líder de pagamentos por reconhecimento facial.

 

Mas se ainda há dúvidas, confira abaixo, 5 motivos para apostar nessa tecnologia como meio de pagamento, seja você o consumidor final ou empresa. 

 

1 - Identificação precisa 

O reconhecimento facial utiliza características únicas do rosto de um indivíduo para autenticar sua identidade. Diferentemente de senhas ou códigos PIN, que podem ser esquecidos, roubados ou replicados, os traços faciais são praticamente impossíveis de serem falsificados, garantindo uma identificação altamente segura e inviolável.

 

2- Resistência à fraude

O reconhecimento facial é menos suscetível a falsos positivos em comparação com outros métodos de autenticação. Ao contrário de impressões digitais, por exemplo, que podem ser afetadas por fatores como sujeira ou umidade, a ferramenta oferece uma taxa muito baixa de falsos positivos, garantindo uma autenticação precisa e confiável em cada transação.

 

3 - Verificação Contínua

Ao contrário de métodos tradicionais de autenticação, como senhas ou cartões de crédito, que são utilizados pontualmente durante a transação, o reconhecimento facial pode ser verificado continuamente nos momentos de compra. Isso significa que a identidade do usuário pode ser confirmada durante o processo de pagamento, reduzindo significativamente o risco de transações fraudulentas e disputas por valores.

 

4 - Experiência aprimorada

Além de fornecer segurança robusta, o reconhecimento facial também melhora a experiência do cliente durante as transações. Com a necessidade mínima de intervenção manual, os pagamentos se tornam mais rápidos, convenientes e intuitivos, eliminando a frustração associada à digitação de senhas ou à inserção de cartões.

 

5 - Adaptação à Era Digital 

Com o aumento das transações digitais e móveis, o reconhecimento facial se destaca como uma solução ideal para garantir a segurança e conveniência dos pagamentos nesses ambientes. Sua integração perfeita com dispositivos móveis e aplicativos financeiros permite uma autenticação rápida e segura, alinhada com as demandas e expectativas dos consumidores modernos.

 

Payface


BOLETIM DAS RODOVIAS

 Rodovia Anhanguera registra pontos de congestionamento nesta manhã


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta quinta-feira (20). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x3 - A Rodovia Anchieta (SP-150) apresenta tráfego intenso no sentido capital do km 19 ao  km 17 e do km 13 ao km 10. No sentido litoral, há lentidão do km 40 ao 47 do km 37 ao km 40. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), tráfego lento no sentido capital do km 17 ao km 14, para quem segue sentido litoral, tráfego normal.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, tem tráfego congestionado do km 102 ao km 98, do km 109 ao km 104, do km 62 ao km 60, do km 24 ao km 21 e do km 14 ao km 11+360, no sentido interior o tráfego é normal. Já na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), há congestionamento do km 17 ao km 13+360, e no sentido interior, tráfego normal.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta lentidão no sentido capital do km 93 ao km 92, no sentido interior o tráfego é normal. Na Rodovia Castello Branco (SP-280), o motorista encontra lentidão do km 31 do km 24, do km 17 ao km 16 e do km 15+500 ao km 13+700. No sentido interior, há lentidão do km 22 ao km 24 e congestionamento do 21 ao 26+500. 

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto apresenta lentidão do km 23 ao km 15 no sentido capital.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamentos.


quarta-feira, 19 de junho de 2024

Doação de sangue: deveres e direitos de quem pratica a ação

No Junho Vermelho, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) reforça a importância do gesto e fala sobre os direitos assegurados por lei aos doadores

 

O mês de junho é conhecido pelo incentivo à doação de sangue, por meio da campanha nacional Junho Vermelho. Para se ter ideia, em 2023, 1,6% da população brasileira doou sangue pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que rendeu mais de 3,2 milhões de bolsas coletadas. Números do Ministério da Saúde mostram que até o último mês de março ocorreram 731.734 doações no País. 

“Apesar de parecer um número expressivo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que cada país tenha uma população doadora entre 1% e 3%, e que cada região avalie qual o melhor número para suprir as necessidades locais. Então, há um longo caminho a ser percorrido e campanhas de incentivo são essenciais”, comenta o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal. 

No Brasil, pessoas entre 16 anos e 69 anos podem ser doadoras, desde que tenham 50 quilos, ao menos, e estejam em bom estado de saúde. Os homens podem doar até quatro vezes ao ano com intervalos mínimos de 60 dias; as mulheres, por sua vez, podem fazer três doações anuais com intervalos de 90 dias entre elas.

 

Por dentro da lei

Para fazer a doação, o candidato tem direitos e deveres. Entre os deveres, é preciso estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas 12 horas antes e não doar em jejum. No dia, também é preciso levar documento de identificação com foto. 

De acordo com o presidente da Anadem, os doadores brasileiros têm alguns direitos específicos assegurados pela legislação, entre eles o anonimato e o sigilo, assim como a confidencialidade de suas informações pessoais e de seu estado de saúde.

“Como garante a Lei n.º 10.205, de 21 de março de 2001, este é um ato totalmente voluntário, sem qualquer forma de remuneração”, explica Canal, ao revelar que, em situações de necessidade transfusional, o doador tem direito à prioridade no recebimento de sangue, caso necessite de transfusão de sangue no futuro. 

O doador também tem direito ao “Certificado de doação”, que pode ser usado em programas de fidelidade e reconhecimento, assim como o direito de ser atendido em um local higienizado e seguro, com equipamentos corretos para a coleta e o processamento do sangue. 

“A legislação trabalhista também garante que o doador tenha direito a um período de ausência no trabalho para fazer a doação. De acordo com a Lei n.º 1.075/1950, o doador tem direito a um dia de ausência remunerada a cada 12 meses de trabalho, desde que comprovada a doação, evidentemente”, afirma. 

Segundo Canal, para ter esse direito, o doador deve apresentar o comprovante fornecido pelo serviço de coleta ou banco de sangue, necessário para justificar a ausência à empresa e garantir a folga remunerada. “É importante destacar que a empresa não pode recusar a folga ou descontar o dia do doador. Ela não é abatida do período de férias ou da remuneração mensal”, afirma. 



Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética – Anadem
Para saber mais, clique aqui.

 

Brasil registra mais de 5 mil casos da febre Oropouche em 2024

Transmissão do vírus oropouche ocorre por meio da
 picada do mosquito conhecido como “maruim”
  
Créditos: Conselho Federal de Farmácia/Divulgação
Infectologista do Hospital Japonês Santa Cruz alerta sobre a doença que possui sintomas parecidos com os da dengue e da chikungunya


O Ministério da Saúde apontou um aumento nos casos de febre Oropouche no Brasil. Segundo o último boletim divulgado, foram registrados no total 5.102 casos desde o início do ano, enquanto em 2023 foram registrados apenas 832 casos ao longo de todo o ano.

 

Entre os principais estados afetados estão Amazonas e Rondônia. Outros casos confirmados e em investigação foram contabilizados em estados como Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Santa Catarina.

 

Segundo o infectologista do Hospital Japonês Santa Cruz, Dr. Silvio Bertini, a doença é causada por um arbovírus e sua primeira aparição no Brasil foi em 1960. “A febre Oropuche é transmitida principalmente pela picada de mosquitos infectados, especialmente o Culicoides paraenses. O vírus também pode ser transmitido por outros mosquitos, como Aedes serratus e Coquillettidia venezuelensis, mas em menor frequência.”

 

Parecida com a dengue e a chikungunya, a febre oropouche tem como sintomas dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Podendo só ser diagnosticada por meio de exames laboratoriais, por causa da grande semelhança.  O tratamento da febre Oropouche é principalmente sintomático, uma vez que não há um antiviral específico para o vírus. É recomendado repouso, hidratação e acompanhamento médico.

 

“A prevenção da febre Oropouche se baseia em medidas para evitar a picada dos mosquitos vetores. É recomendado o uso de repelentes nas áreas expostas da pele e sobre as roupas, seguindo as instruções do fabricante. Também é importante usar roupas de manga longa e calças compridas para minimizar a exposição da pele. A instalação de telas mosquiteiras em janelas e portas é uma medida eficaz para evitar a entrada de mosquitos nas residências”, orienta o infectologista.

 

Outra ação fundamental é a eliminação de criadouros de mosquitos, removendo água parada em recipientes como pneus, vasos de plantas e outros objetos que possam acumular água, onde os mosquitos depositam seus ovos.

 

A febre Oropouche está na lista de doenças de notificação compulsória devido ao seu potencial epidêmico e alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça significativa à saúde pública. “É fundamental que todos estejam cientes das medidas de prevenção e do papel que cada um pode desempenhar na luta contra a disseminação da doença”, finaliza o infectologista.



Lipedema: 5 dicas para driblar os impactos psicológicos causados pela doença que afeta 5 milhões de mulheres

 

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Dados mostram que cerca de 40% das pessoas afetadas pela condição tem dificuldades emocionais significativas 


Com a chegada do mês de conscientização sobre o Lipedema, surge a necessidade não apenas de compreender os sintomas físicos da condição, mas também de abordar os impactos psicológicos que ela pode acarretar. Dados recentes destacam que cerca de 40% das pessoas afetadas pela condição relatam dificuldades emocionais significativas, como baixa autoestima, ansiedade e depressão. 

O Lipedema é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas pernas, coxas, quadris e, em alguns casos, nos braços. Embora os sintomas variem de pessoa para pessoa, este pode causar dor, sensibilidade ao toque e uma sensação de peso nas áreas afetadas. “É importante destacar que a condição não está relacionada ao excesso de peso e muitas vezes é mal compreendido, o que pode levar a sentimentos de isolamento e estigmatização por parte dos pacientes”, explica a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Rosane Machado Costa Aguiar. 

Para ajudar a lidar com esses desafios, a especialista destaca a importância da educação sobre a condição. Entender os sintomas, tratamentos disponíveis e como o Lipedema pode afetar a vida cotidiana pode reduzir o medo e a incerteza, capacitando os pacientes a tomarem decisões informadas sobre seu cuidado.

Rosane orienta que para aqueles que enfrentam desafios emocionais do Lipedema, é fundamental trabalhar na construção da autoestima e na redução dos pensamentos de julgamento em relação ao próprio corpo. “Uma estratégia eficaz é praticar a autocompaixão, reconhecendo os desafios enfrentados e tratando-se com gentileza e compaixão. Além disso, focar nas próprias realizações, habilidades e qualidades positivas pode ajudar a reforçar uma imagem corporal mais positiva e fortalecer a confiança em si mesmo”.

Outra opção que pode ser essencial no processo é atividades que tragam alegria e satisfação, como hobbies, exercícios físicos adequados e passatempos criativos, também pode contribuir para o bem-estar emocional e a autoaceitação.

Por fim, a professora alerta a importância de buscar ajuda profissional para lidar com os impactos psicológicos do Lipedema. “Psicólogos ou terapeutas especializados em questões de imagem corporal, autoestima e saúde mental podem oferecer orientação, apoio emocional e estratégias eficazes de enfrentamento”, finaliza a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera.



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Saiba o que você pode fazer para acabar com a tosse no inverno

 Plantas medicinais são opções que auxiliam no alívio da tosse e coriza

 

Conforme a temperatura começa a cair, o corpo sente os impactos da mudança. Nesse período, as baixas temperaturas favorecem a disseminação de diversos vírus causadores de infecções, como gripes, resfriados e outras doenças respiratórias, além de sintomas como coriza e tosse. 

Para evitar que o corpo sofra essas consequências, existem algumas dicas indispensáveis para os dias frios: cuidar da hidratação, manter os ambientes arejados, ter uma rotina de alimentação saudável e exercícios físicos, além de manter a carteira de vacinação em dia. Mas se mesmo assim a imunidade cair e o corpo começar a apresentar tosse e coriza, a Dra. Jackeline Barbosa, Vice-Presidente da área Médico-Científica da Herbarium, indústria farmacêutica líder e referência em Fitoterapia no Brasil, explica meios que podem auxiliar no alívio e tratamento. 

"A tosse é um reflexo do corpo humano que auxilia na remoção de substâncias irritantes ou infecções das vias respiratórias. Como um mecanismo protetor do sistema respiratório, ela ajuda a expulsar partículas estranhas e o muco acumulado”, explica a especialista. 

Para contribuir com o bom funcionamento do sistema respiratório, a médica ainda reforça a importância de uma alimentação balanceada, combinada com hábitos mais saudáveis. 

“É importante combinar uma alimentação rica em vitaminas e minerais como o ferro, incluindo frutas, verduras, legumes, sementes, grãos e cereais, aliada a prática de exercícios físicos, além de evitar exposição ao ar-condicionado por longos períodos, já que o aparelho diminui a umidade do ar. Vale lembrar que consumo de água é de extrema importância”, pontua.
 

Plantas medicinais 

Para aliviar os sintomas dos problemas respiratórios, a planta medicinal Guaco (Mikania glomerata Spreng) pode ser uma grande aliada. 

“O Guaco, originado na América do Sul e encontrado em todo o Brasil, possui propriedades fitoterápicas, com ação broncodilatadora e expectorante, ou seja, atua diretamente no alívio da tosse persistente, seca ou com secreção”, destaca a Dra. Jackeline. 

Outra opção de planta medicinal que auxilia nesses quadros é a Hedera (Hedera helix L.). Suas propriedades medicinais incluem ação expectorante e mucofluidificante (diminui a viscosidade das secreções, facilitando a expectoração) nos casos de tosse produtiva e tosse com catarro. 

"A planta Hedera atua reduzindo a viscosidade das secreções, facilitando sua expulsão, e também ajuda a diminuir as crises de tosse. É importante ressaltar que ao apresentar qualquer sintoma gripal ou respiratório, é essencial buscar orientação médica profissional antes de utilizar qualquer medicamento", conclui a médica. 



Herbarium
www.lojaherbarium.com.br


Mulheres com enxaqueca e dor cervical crônica têm quase 50% menos força e resistência no pescoço

A pesquisa envolveu um grupo de cem mulheres entre
18 e 55 anos recrutadas na região de Ribeirão Preto
foto: Débora Grossi/USP
Estudo feito na USP sugere que a dor pode piorar com o tempo, à medida que os músculos do sistema craniocervical ficam mais fatigados; para os autores, tratamento deve aliar medicação e fisioterapia, visando dessensibilizar e fortalecer a musculatura da região

 

Mulheres com enxaqueca e dor cervical crônica têm alterações funcionais nos músculos do pescoço. Em média, aguentam 50% menos tempo nos testes de força, resistência e pressão nessa região do que as pacientes que não apresentam essas condições.

Além disso, nos testes feitos na Universidade de São Paulo (USP), observou-se como a musculatura craniocervical dessas pacientes fica mais fatigada do que a de quem não têm enxaqueca. São acometidos principalmente o esplênio e o escaleno anterior – músculos superficiais do pescoço que ajudam na flexão lateral e na rotação.

Isso sugere que os tratamentos propostos para quem tem enxaqueca precisam levar em consideração a dessensibilização da região cervical, aliando medicação e fisioterapia para que as pacientes tenham mais chances de obter bons resultados no tratamento e manejo da dor.

Os dados foram publicados no European Journal of Pain.

A pesquisa foi apoiada pela FAPESP (projetos 18/21687-8 e 15/18031-5) e liderada pela professora Débora Bevilaqua Grossi, responsável pelo Ambulatório de Fisioterapia em Cefaleia e Disfunção Temporomandibular (DTM) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

“Os pacientes com enxaqueca têm 12 vezes mais dor no pescoço do que uma pessoa sem dores de cabeça. Mesmo que o indivíduo não se queixe, é importante que seja avaliado do ponto de vista do sistema craniocervical para a investigação dos sintomas. Importante questionar se tem dor no pescoço, na face, para mastigar, no ouvido ou no ombro. Essas dores musculoesqueléticas periféricas são importantes de serem questionadas”, explica Grossi à Agência FAPESP.

Segundo a pesquisadora, quem tem enxaqueca não só tem dor no pescoço, mas também tem fraqueza. “E para tentar reverter esse quadro e ganhar força, amplitude de movimento, nós mostramos na pesquisa que é preciso aliar o medicamento à fisioterapia para tirar essa sobrecarga da musculatura. Aí, é mais rápido o resultado do tratamento”, afirma a neurologista Fabíola Dach, coautora do artigo e responsável pelos ambulatórios de Cefaleia, Dor Neuropática e Neurologia Geral do HCFMRP-USP.

Dor crônica

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a estimativa é que mais da metade da população apresente algum tipo de cefaleia, pelo menos em alguma fase da vida. O paciente é considerado crônico quando tem mais de 15 dias de dor durante o mês.

Ao todo, são mais de 250 tipos de dor de cabeça, segundo a Sociedade Internacional de Cefaleia. Uma delas é a enxaqueca, uma das doenças mais incapacitantes do mundo, que compromete a qualidade de vida dos pacientes, inclusive no ambiente profissional.

“Mais de 70% dos pacientes com enxaqueca apresentam dor cervical. E essa dor está, geralmente, relacionada à redução da resposta ao tratamento com medicamentos. Quem tem dor no pescoço apresenta mais chance de se tornar um paciente crônico e com implicações na resposta à medicação”, destaca Grossi.

Caso não seja tratada corretamente, a musculatura da cervical e de toda essa região da face pode levar ao aumento dos níveis de sensibilização do paciente e, com isso, acabar cronificando a dor, isto é, deixando as crises mais frequentes e com maior intensidade. Além de repercussões musculoesqueléticas, quem tem enxaqueca também pode apresentar comprometimento do equilíbrio e maior risco de quedas com o passar dos anos.

“Nós temos a sorte de trabalharmos juntos. Normalmente, fisioterapeutas e médicos trabalham sozinhos, mas, na nossa linha de pesquisa, nós mostramos os resultados desse trabalho em conjunto há muitos anos”, comemora Dach.

No site do grupo de pesquisa sobre DTM e cefaleia estão disponíveis gratuitamente diversos vídeos e materiais informativos, tanto para os profissionais quanto para os próprios pacientes.

Como foram os testes

A pesquisa envolveu um grupo de cem mulheres entre 18 e 55 anos recrutadas na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Diversos testes foram conduzidos – quando as pacientes estavam sem dor – visando detectar as disfunções musculoesqueléticas.

As voluntárias foram separadas em quatro grupos: o primeiro, para controle, incluía mulheres sem enxaqueca nem dor no pescoço; no segundo grupo estavam as pacientes que tinham apenas dor no pescoço; no terceiro, mulheres com enxaqueca e dor no pescoço; e, por fim, no quarto grupo, as pacientes que tinham enxaqueca e também a possibilidade de ter alodinia – uma maior sensibilidade no rosto e no couro cabeludo, por exemplo, ao pentear ou amarrar os cabelos.

“Nós medimos em segundos a resistência desses músculos e comparamos quem tinha enxaqueca com quem não tinha. Os dados revelam que, em pacientes com enxaqueca, esses músculos cervicais estão mais fatigados e com menor resistência à contração do que em um indivíduo sem enxaqueca. Percebemos que era preciso treinar essa musculatura do pescoço. Normalmente as pessoas alongam esses músculos, mas se esquecem de fortalecê-los”, ressalta Grossi.

Primeiro, para medir o limiar de dor à pressão, foi utilizado um dinamômetro (medidor de pressão) e um disco metálico. As pacientes ficavam sentadas e recebiam uma leve pressão em alguns locais na região do trapézio superior e da escápula, entre outros músculos. Quando percebiam a dor, apertavam o gatilho.

Um aparelho de eletromiografia foi usado para avaliar
 a resistência muscular de voluntárias 
com e sem enxqueca
foto: Débora Grossi/USP
Depois, no teste de força muscular, as voluntárias ficavam deitadas e eram estabilizadas com cintas não elásticas, para evitar compensações. Era solicitada, então, uma contração máxima do pescoço, também medida pelo dinamômetro. No fim dos testes, os pesquisadores perguntavam se elas tinham sentido dor no pescoço ou de cabeça durante os exames, e qual tinha sido a intensidade da dor.

Já os testes de resistência muscular, flexão e extensão do pescoço foram feitos com as pacientes deitadas de bruços para avaliar a resistência dos músculos extensores, bem como deitadas com a barriga para cima, para avaliar a resistência dos músculos flexores. Também foram posicionadas tiras não elásticas para estabilizar o tronco das participantes. Quando o examinador retirava o suporte, o teste começava e a paciente era orientada a manter a cabeça na mesma posição em flexão ou extensão. Quando elas não conseguiam mais sustentar a posição sem o apoio, por dor ou cansaço, o teste era finalizado.

Por fim, o teste de resistência dos músculos flexores do pescoço também foi realizado com as participantes deitadas, mas preservando o alinhamento da coluna vertebral e com as pernas estendidas ou ligeiramente flexionadas para permitir o relaxamento dos músculos abdominais. Nesse teste, o examinador colocava a mão atrás do osso occipital, que fica bem na junção da cabeça com o pescoço. Ele é o único osso craniano que se articula com a coluna vertebral. As pacientes eram orientadas a flexionar o pescoço e, em seguida, a elevar de forma suave a cabeça. O teste terminava quando elas eram incapazes de manter essa posição sem apoio, por cansaço ou dor.

Em média, as pacientes com enxaqueca e dor na região do pescoço só conseguiram aguentar cerca de 34 segundos, metade do tempo que as participantes sem essas condições foram capazes de suportar.

Em um dos grupos, as pacientes que sentiram dor de cabeça e dor de pescoço durante o teste não conseguiram suportar nem 30 segundos, em média.

“Nós também avaliamos a incapacidade cervical e realizamos uma análise eletromiográfica dos músculos cervicais em conjunto com a análise da força, da resistência e do limiar de dor e sensibilidade mapeando a presença das disfunções cervicais. As evidências só reforçaram a nossa hipótese de que o pescoço parece ser um fator também de cronificação da enxaqueca”, ressalta Grossi.

No teste de força muscular, as mulheres ficavam deitadas
e eram estabilizadas com cintas não elásticas, para evitar
compensações. Era solicitada, então, uma contração máxima d
o pescoço, também medida pelo dinamômetro 
foto: Débora Grossi/USP


Destaques

Uma das principais contribuições do grupo de pesquisa nos últimos anos, de acordo com Grossi, foi compreender melhor as repercussões dessas dores de cabeça. Independentemente do relato da dor no pescoço, esses pacientes podem apresentar disfunção cervical com diminuição da amplitude de movimento, fraqueza, falta de coordenação muscular e maior sensibilização.

Ainda não está claro, no entanto, se a dor no pescoço faz parte do quadro prodrômico da enxaqueca (ou seja, anterior à crise), se é um dos sintomas e, portanto, parte de um ataque ou, ainda, se atua como um fator perpetuador da doença. Por isso, novos estudos são necessários para entender melhor sua associação com a dor de cabeça.

Segundo a pesquisadora, as mulheres acabam se queixando mais, buscando mais tratamento, mas os homens também sofrem com a enxaqueca da mesma forma. E um dos aspectos importantes dessa dor é a sensibilização do pescoço e da face.

“Enxaqueca é mais do que dor de cabeça. Muitas vezes, a pessoa não consegue distinguir um ataque de dor no pescoço de uma crise de cefaleia porque as coisas caminham juntas. Nem todos os pacientes com enxaqueca apresentam dor no pescoço, mas é importante destacar que podem existir subgrupos de pacientes com maior acometimento cervical ou, por exemplo, do controle postural”, explica Grossi.

“Os nossos dados apontam que pacientes com enxaqueca crônica e com aura têm maior chance de queda e dez vezes mais chances de ter tontura. É uma descoberta de grande impacto, porque poucos acreditavam nessa interação, e pode ajudar muito na abordagem clínica desses pacientes, prevenindo repercussões funcionais indesejáveis”, afirma Grossi.

Os dados recentes do grupo também trazem informações importantes sobre outra dúvida que vem gerando debate entre os cientistas da área: existe ou não outro tipo de enxaqueca, cuja maior queixa é a tontura? Seria outra doença?

“Existem subgrupos de pacientes. Há aqueles que têm maior repercussão musculoesquelética e aqueles com maior repercussão funcional no controle postural, que relatam muita tontura, vertigem ou desorientação espacial. Nossos dados reforçam a hipótese de que se trata da própria enxaqueca e é preciso tratar a dor de cabeça”, enfatiza Grossi.


Tratamento

“Muitas vezes, a principal queixa da pessoa nem é mais a dor de cabeça. Pode ser a tontura, a vertigem, ou a dor dos músculos da face e do pescoço impactando muito na sua qualidade de vida”, ressalta Grossi.

Embora muitos pacientes que têm enxaqueca evitem praticar exercícios e até se movimentar, dependendo do desenvolvimento da doença, a pesquisadora recomenda que a atividade física e exercícios específicos sejam aos poucos incorporados à rotina com orientação especializada.

“Eu preciso saber como tratar esse paciente, como ajudá-lo e, no caso do exercício, é preciso incentivar que ele pratique alguma atividade, sempre fora das crises, e que ele seja o mais ativo possível, dentro das suas condições. Você não vai começar carregando o maior peso do crossfit. Talvez comece apenas caminhando e, então, vamos progredindo. Talvez goste de dançar, o que seria muito bom para trabalhar e desafiar um pouco o seu sistema vestibular e ainda se divertir”, comenta a pesquisadora.

O artigo Cervical muscle parameters and allodynia in migraine and cervical pain – A controlled study pode ser lido em: onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ejp.2200.



Cristiane Paião
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/mulheres-com-enxaqueca-e-dor-cervical-cronica-tem-quase-50-menos-forca-e-resistencia-no-pescoco/51990


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