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quarta-feira, 12 de junho de 2024

Casos de herpes-zóster crescem no Brasil e na Bahia; infectologista destaca a importância da vacinação

Acervo Sabin
A doença é causada pelo vírus da catapora, que permanece latente no organismo das pessoas que tiveram a doença, e pode ser reativado com a queda da imunidade  

 

As internações por herpes-zoster na Bahia tiveram um aumento de quase 70% entre 2022 e 2023, segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH), do Ministério da Saúde. No total, foram 155 baixas hospitalares no estado no ano passado e 92, em 2022. No Brasil, as internações também cresceram. Em 2023, foram 2.537 casos, quase 30% a mais do que no ano anterior, quando foram registradas 1.961 hospitalizações.  

Como a doença não é de notificação compulsória, apenas os dados dos pacientes hospitalizados são registrados, o que aponta para um total de ocorrências ainda maior. No entanto, uma vacina licenciada para pessoas com mais de 50 anos pode prevenir casos agudos. 

“A vacina Shingrix, produzida pela farmacêutica britânica GSK com vírus inativado, foi aprovada pela Anvisa e já está disponível no mercado brasileiro. Esse imunizante é seguro, tendo uma eficácia de 97%. Ele deve ser administrado em duas doses com o intervalo de dois meses”, informa o infectologista e consultor técnico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, que recomenda a necessidade da imunização para prevenir uma progressão para um quadro de maior gravidade da doença, como a internação. 

Conhecida popularmente como cobreiro ou fogo selvagem, a herpes-zoster é causada pela reativação, na idade adulta, do vírus varicela-zóster, o mesmo da catapora. A doença atinge, normalmente, um lado do corpo, com o aparecimento de pequenas bolhas cheias de líquido (vesículas) cercadas por uma área avermelhada e dolorida, que pode durar de duas a quatro semanas.

 

Vacina 

A vacina é indicada para pessoas a partir de 50 anos, sobretudo para aquelas que tiveram contato com o vírus no passado. Além disso, o imunizante é recomendável para pessoas com mais de 18 anos que possuem algum tipo de imunossupressão, a exemplo das que tiveram alguma infecção viral, como Covid-19; portadoras de comorbidades (HIV, esclerose múltipla, lúpus, câncer, diabetes etc.); ou as que vão se submeter a transplantes. 

Bastos destaca que antes do aparecimento das lesões de pele é comum, na maioria dos casos, que o paciente sinta dores nos nervos, febre, dor de cabeça, mal-estar, ardor, coceira, formigamento, agulhadas e/ou adormecimento locais. 

“Apesar de não ter uma causa definida, a doença pode surgir durante episódios de baixa imunidade e/ ou estresse em pessoas de qualquer idade que já tiveram catapora ativa ou nas que tiveram contato com o vírus, mas ficaram assintomáticas. Isso porque, após o primeiro contato, o vírus permanece latente e inativo no corpo por anos até ter uma situação que possa ativá-la novamente, causando a herpes-zóster”, informa o infectologista, acrescentando que as pessoas a partir de 50 anos têm mais chances de ter a doença, uma vez que, naturalmente, tem uma Redução da capacidade do sistema de defesa do organismo, que se denomina imunossenescência.   

O especialista pontua ainda que a transmissão da herpes-zoster pode acontecer pelo contato direto com as vesículas cutâneas ou por secreções respiratórias. Ele destaca que, normalmente, a cura da doença pode ocorrer de forma espontânea, mas um médico pode avaliar a necessidade de uso precoce da medicação antiviral para acelerar a resolução do quadro. Além disso, a vacinação pode prevenir complicações mais graves, que podem atingir os órgãos, e até levar à morte, em situações mais raras, como em casos de pacientes imunossuprimidos.  

“Também é importante ressaltar que o vírus pode provocar outros problemas de saúde, como a infecção bacteriana secundária, neuralgia pós-herpética, meningites, AVC e síndromes que podem provocar incapacidade ou limitação física, como a de Ramsay Hunt”, informa o médico, orientando que as pessoas devem lavar as mãos com água e sabonete após tocar nas lesões e higienizar os objetos que possam estar contaminados. 

 

Onde encontrar a vacina 

Na capital baiana, o imunizante está disponível nas unidades físicas do Sabin nos bairros de Alphaville, Graça e Itaigara. Já em Lauro de Freitas, é possível se vacinar na unidade que fica em Vilas do Atlântico. Ambas as cidades dispõem do serviço de atendimento móvel. O mesmo aconteceu na unidade de vacina do Sabin em Barreiras, no oeste da Bahia. Para solicitar, basta acessar o endereço https://www.sabin.com.br/agendamentos.  As empresas também podem solicitar o atendimento móvel pelo telefone 71 3261-1314.




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Epigenética: como se dá a regulação genética x a qualidade de vida além da sequência de DNA

A epigenética é uma área da ciência que analisa como o ambiente e o estilo de vida podem alterar o funcionamento de nossos genes. E, nesse sentido e na atualidade, em que a medicina avança em vários campos em busca de respostas mais eficazes para doenças que afetam a humanidade, a epigenética surge como um campo fascinante e dinâmico no âmbito da biologia molecular, oferecendo uma perspectiva revolucionária sobre como os organismos vivos regulam a expressão gênica e herdam características sem alterar a sequência de DNA.  

O termo "epigenética", do grego "epi" (além) e "genética", refere-se a modificações reversíveis e hereditárias no genoma que não envolvem mudanças na sequência de DNA, mas influenciam a atividade gênica. Nesse contexto, para nós especialistas em medicina reprodutiva humana, é muito interessante observar como essas influências podem afetar diretamente a fertilidade de homens e mulheres.

Um aspecto intrigante da epigenética é sua plasticidade e resposta a sinais ambientais. Experiências e exposições ambientais podem modular padrões epigenéticos, alterando a expressão gênica e, potencialmente, afetando o fenótipo. Já há estudos que demonstraram que a dieta, o estresse, a exposição a toxinas e até mesmo a qualidade do ambiente social podem influenciar os padrões epigenéticos e, por conseguinte, a saúde e o desenvolvimento de um organismo.

As primeiras observações nesse sentido foram feitas por médicos holandeses em 1944, no cenário da Segunda Guerra, quando perceberam que aquele ambiente, a privação de alimentos e a sensação de insegurança afetavam diretamente as gestantes e também seus filhos. A privação de alimentos levou à uma maior metilação do DNA, com isso genes importantes na regulação da insulina foram desligados.  Hoje já se sabe que os bebês nascidos dessas gestantes, apresentam maior risco para desenvolvimento de diabetes e de doenças cardíacas, quando comparadas às crianças nascidas na mesma época, cuja as mães não passaram por períodos de privação alimentar.

Apesar de a sequência de DNA ser a principal herança biológica, crescentes evidências sugerem que as modificações epigenéticas - que ligam e desligam genes - adquiridas durante a vida podem ser transmitidas para a próxima geração. Isso pode ocorrer quando gametas, óvulos e/ou espermatozoides, têm os seus genes ligados e/ou desligados, passando essas informações para os filhos, no momento da fertilização. Nesse sentido, os avanços na tecnologia de sequenciamento e nas técnicas de análise epigenética - inclusive à luz da medicina reprodutiva - estão permitindo uma compreensão mais profunda dos mecanismos e das implicações da epigenética em uma variedade de processos biológicos e doenças humanas. 
 

Pesquisas recentes destacam seu papel em condições como câncer, distúrbios neuropsiquiátricos, doenças metabólicas e envelhecimento. Já existem estudos que indicam a relação da qualidade de vida à piora nos quadros de endometriose e Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), por exemplo. Alterações seminais e na qualidade dos óvulos podem ser ocasionadas por essas modificações epigenéticas relacionadas ao estilo vida. Por essa razão, no processo de reprodução assistida, as fases pré-concepcional e concepcional são de grande importância e merecem atenção redobrada das mulheres que querem engravidar e das gestantes. 

A epigenética tem demonstrado que é influenciada por diversos fatores, incluindo o ambiente, estilo de vida, exposição a diferentes estímulos, contaminantes, produtos químicos, dentre outros. Dessa forma, a qualidade de vida está intimamente ligada aos hábitos que uma pessoa adota ao longo de sua vida. Entre os fatores que têm sido estudados estão:

  1. Hábitos de vida saudáveis: Alimentação, exercício físico, sono adequado e gestão do estresse podem influenciar a expressão gênica, por meio de mecanismos epigenéticos. Uma dieta rica em nutrientes pode promover padrões epigenéticos saudáveis, que estão associados a um menor risco de doenças cardiovasculares, por exemplo;
  2. Exposição a toxinas e poluentes: A exposição a substâncias químicas nocivas pode alterar os padrões epigenéticos e aumentar o risco de doenças, como câncer e infertilidade. Evitar a exposição a essas substâncias pode contribuir para uma melhor qualidade de vida e saúde;
  3. Estresse: O estresse crônico pode desencadear mudanças epigenéticas que afetam a saúde mental e física. Estratégias para gerenciar o estresse, como meditação, exercícios de relaxamento e terapia, podem ajudar a mitigar esses efeitos negativos;
  4. Relações sociais e apoio emocional: Relações sociais positivas e um forte sistema de apoio emocional estão associados a padrões epigenéticos saudáveis e melhor saúde mental e física;
  5. Desenvolvimento precoce: Experiências durante os estágios iniciais da vida podem ter um impacto duradouro na expressão gênica por meio de modificações epigenéticas. Um ambiente de infância seguro, estável e enriquecedor pode estabelecer padrões epigenéticos saudáveis que promovem uma boa saúde ao longo da vida.

Em resumo, a epigenética representa uma camada complexa e dinâmica de regulação genética que vai além da sequência de DNA, integrando informações ambientais e influenciando o destino celular e o fenótipo de organismos vivos. Ela desempenha um papel fundamental na relação entre estilo de vida, ambiente e qualidade de vida, destacando a importância de adotarmos hábitos saudáveis e promovermos ambientes que favoreçam padrões epigenéticos benéficos para a saúde e das futuras gerações. Seu estudo promete não apenas desvendar os mistérios da biologia, mas também abrir novas perspectivas para o tratamento e a prevenção de doenças humanas. 

 

Renata Bossi - embriologista na clínica Origen BH e certificada pela Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE, na sigla em inglês)



De olho nas pintas: atenção aos sinais do melanoma

Embora represente apenas 3% dos casos de câncer de pele no Brasil, neoplasia é agressiva e merece atenção. Oncologista comenta importância do diagnóstico e tratamento precoce, e explica como prevenir a doença 


Apesar de raro, o melanoma - tipo menos comum de câncer de pele - é o mais agressivo, principalmente se não tratado precocemente. De modo geral, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele ultrapassa no Brasil a marca de 185 mil novos casos ao ano. Quanto ao melanoma, ainda de acordo com o órgão, o subtipo da doença representa 3% das neoplasias malignas no país.

Devido sua alta capacidade de metástase, o melanoma tem como principal manifestação inicial o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares. Além disso, segundo a Dra. Sheila Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, também é importante ficar de olho em outros fatores. "A pinta ou sinal possui tons acastanhados e, apesar de aparecer com mais frequência nas áreas expostas ao Sol, pode surgir em qualquer parte do corpo, inclusive nas mucosas. Na pele negra, por exemplo, elas podem aparecer comumente nas palmas das mãos e plantas dos pés", explica.


Por que o melanoma aparece?

O melanoma tem origem nas células que produzem a melanina - os melanócitos -, responsáveis por determinar a cor da pele. "Devido a exposição prolongada aos raios solares ultravioletas e também às câmaras de bronzeamento artificial, as células passam a se reproduzir descontroladamente. Além disso, o melanoma tem alta possibilidade de metástase - a disseminação da doença para outros órgãos. Contudo, quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de sucesso no tratamento ", alerta a oncologista.


Prevenção é tudo!

A melhor maneira de prevenir o câncer de pele melanoma é evitando a exposição ao sol das 10h às 16h, justamente pelos raios serem mais intensos. "Outra maneira de evitar a situação é procurar lugares com sombra, investir no protetor solar, usar roupas com proteção UV, bonés, óculos de sol e protetor próprio para os lábios", orienta Sheila Ferreira.

A oncologista reforça ainda que o uso do protetor solar deve ser feito até mesmo nos dias nublados, cerca de 15 minutos antes de sair de casa. "É importante que o protetor solar tenha, pelo menos, 30 de FPS. Reaplique a cada duas horas ou ainda depois de nadar ou suar". 

Também é importante evitar câmaras de bronzeamento artificial -- vale lembrar que elas estão proibidas no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 2009.


Fatores de risco do melanoma

  • Uso de câmeras de bronzeamento artificial;
  • Pele e olhos claros
  • Exposição excessiva e prolongada ao sol;
  • Histórico familiar ou pessoal de câncer de pele


Como identificar precocemente 

O diagnóstico precoce do câncer de pele melanoma pode ser realizado a partir de exames clínicos, endoscópicos ou radiológicos. "Através da identificação antecipada, a chance de cura pode chegar a 90%. Apesar de nem sempre manchas ou pintas serem de fato câncer de pele, é fundamental procurar por um especialista para o diagnóstico correto", comenta a oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

A investigação do melanoma começa quando existem pintas ou sinais escuros e de bordas irregulares, que podem aumentar conforme o tempo, ou ainda provocar coceira e descamação no local. "As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o que qualificamos como ABCDE -- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro e Evolução”, explica a especialista.

  • Assimetria: quando metade da lesão é diferente da outra parte
  • Bordas: se a pinta, sinal ou mancha apresenta um contorno irregular
  • Cor: quando a lesão possui cores diferentes, podendo ser entre vermelho, marrom e preto
  • Diâmetro: caso a lesão apresente um diâmetro maior do que 6 mm
  • Evolução: mudanças nas características da lesão ao longo do tempo (tamanho, forma, cor)

"Trazer informações sobre o assunto é fundamental para que cada vez mais pessoas conheçam os sinais do seu próprio corpo e consigam identificar alguma anormalidade da pele. Além disso, deve-se sempre destacar sobre a necessidade do uso do protetor solar diariamente, sendo ele uma das principais alternativas para a prevenção da doença que atinge milhares de pessoas todos os anos. A boa notícia é que, atualmente, temos diversas opções de tratamento e que as chances de cura aumentam muito quando o diagnóstico é feito em estágios iniciais, daí a importância de procurar precocemente auxílio médico na identificação de uma lesão suspeita", comenta a Dra. Sheila Ferreira.


Pessoas com tatuagem devem redobrar os cuidados!

Os desenhos, principalmente aqueles realizados com tintas escuras, podem acabar atrapalhando a visualização de possíveis lesões na pele. "No caso do câncer de pele melanoma, justamente por sua pigmentação escura nas pintas e sinais, as tatuagens tendem a dificultar as análises durante os testes", explica a médica.


Estágios do melanoma

Após o diagnóstico, é fundamental analisar qual a extensão da neoplasia. "O câncer de pele melanoma pode ser classificado em estágios (I a IV), sendo I o mais precoce e IV quando há acometimento de órgãos à distância, o que denominamos metástases. “A boa notícia é que para todos os estágios temos opções de tratamento", ressalta a Dra. Sheila Ferreira.

De modo simplificado, nos estágios I e II, a espessura do tumor, o que chamamos de Breslow, é variável e, neste caso, não há acometimento de gânglios/ linfonodos, nem de outros órgãos.

No estágio III, além da pele, as células do melanoma são encontradas nos gânglios, mas não em outros órgãos.

No estágio IV há acometimento de outros órgãos à distância (pulmão, fígado, cérebro).

Para definição do tratamento, além do estadiamento, o oncologista deve avaliar também fatores como sintomas, estado geral do paciente, presença de outras doenças concomitantes, exames laboratoriais e localização do tumor, entre outros.

 

Tratamento

Na grande maioria dos casos, a doença é diagnosticada em fases iniciais e, habitualmente, o único tratamento necessário é a cirurgia. 

Nos casos de doenças localmente avançadas, em que há comprometimento dos gânglios/linfonodos, pode ser necessário algum tipo de tratamento complementar, visando reduzir a chance de a doença retornar no futuro.

Para os estágios mais avançados, a terapia alvo, ou imunoterapia são os tratamentos de escolha, pois vão atuar em todas as células, independentemente da localização. "Porém, vale lembrar que cada caso é um caso e, atualmente, temos diversas opções de tratamento. A avaliação cautelosa e individualizada feita pelo oncologista que acompanha o paciente é necessária para determinar a melhor terapia para cada pessoa", finaliza a oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

 

O elo perdido para um corpo saudável e atraente(12/06)

 pexels
 Postura e beleza no dia dos namorados

 

Neste Dia dos Namorados, acabamos ficando muito focados em presentes e surpresas românticas, mas que tal refletir sobre a importância da sua beleza além do óbvio? A simetria postural é algo que não só contribui para uma aparência atraente, mas também é fundamental para sua saúde.

A beleza, muitas vezes, está nos olhos de quem vê, mas há características que todos nós reconhecemos como agradáveis, como simetria e vitalidade. E podemos ver exemplos claros disso: pessoas fisicamente atraentes tendem a apresentar uma simetria em sua aparência. E isso não é mera coincidência. Há uma forte ligação entre simetria postural e boa saúde.

"Manter a cabeça, os ombros e o tronco alinhados cria um equilíbrio postural que não apenas agrada aos olhos, mas também promove uma sensação de bem-estar. Movimentos e posturas inadequadas podem levar a problemas crônicos, como dor e desconforto. Desde o século XIX, sabe-se que a postura influencia o humor, a energia e a autoconfiança, refletindo-se em nossa interação com o mundo", diz a fisioterapeuta Pércya Bacilla Nery.

É difícil imaginar supermodelos, atores ou figuras públicas com uma postura inadequada em eventos ou em seu trabalho. Em esportes de impacto ou com grande esforço, como corrida, balé e ginástica, uma boa postura é essencial para a distribuição de força homogênea pelo corpo evitando lesões. A má postura, especialmente quando sentados por longos períodos, pode agravar problemas de saúde como obesidade e doenças cardiovasculares, além de causar dores no pescoço e danos na coluna.

Mas como podemos alcançar uma postura melhor e superar os maus hábitos do dia a dia? "Para isso a RPG é uma ótima solução, pois não apenas força sua postura e sim utiliza um conjunto de técnicas e exercícios específicos para trabalhar o alinhamento e o equilíbrio do corpo, promovendo a correção de desvios posturais e o fortalecimento dos músculos enfraquecidos. Com a RPG, é possível melhorar significativamente a postura, reduzir dores e desconfortos e criar uma aparência confiante e graciosa. Além disso, a RPG também contribui para o aumento da consciência corporal, ajudando a prevenir lesões e promovendo uma melhor qualidade de vida", conta Pércya.

Segundo um relatório do Institute of Medicine, mais de 116 milhões de americanos, um terço da população, sofrem de dor crônica, custando à economia cerca de 635 bilhões de dólares. Embora muitos tratamentos sejam caros e inacessíveis, manter uma boa postura é uma forma simples e eficaz de prevenir dores crônicas.

A coluna vertebral é crucial para a saúde geral do corpo, pois grande parte dos órgãos e músculos estão conectados a ela. A importância de uma coluna saudável é bem conhecida entre os entusiastas do fitness, mas muitos ainda negligenciam esse aspecto, focado apenas no fortalecimento dos músculos. No entanto, uma postura correta é vital para maximizar os benefícios dos exercícios e fortalecer os músculos de forma eficaz.

Para se sentir bem e exibir sua melhor versão, é essencial manter uma boa postura ao longo do dia. Neste Dia dos Namorados, valorize a saúde e a beleza de sua postura e incentive seu parceiro a fazer o mesmo. Afinal, cuidar da saúde é um ato de amor próprio que transparece aos olhos de quem amamos. 

 

Percyafisio
Dra Pércya Bacilla Nery - Fisioterapeuta
@percya.fisio
bacillanery@yahoo.com.br
https://percyafisio.com.br
Rua Lamenha Lins, 266 , Cj. 56 – Centro
CEP 80250-020 – Curitiba – PR


No Dia dos Namorados é melhor estar só do que em um relacionamento tóxico

Para doutor em psicologia, é preciso reconhecer alguns sinais e saber a hora de dar um basta

 

O Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho no Brasil, é uma data que costuma mexer com as emoções de alguns, especialmente daqueles que não tem alguém para chamar de “amor”. Porém, segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, é preciso considerar que, muitas vezes, é melhor estar só do que em um relacionamento tóxico ou abusivo. “É válida aquela frase que diz ‘melhor só do que mal acompanhado’, pois quando o relacionamento não é saudável, ele não contribui para a vida da pessoa, apenas ajuda a prejudicar sua autoestima”, diz. 

De acordo com o especialista, o primeiro amor que deve ser agradado no Dia dos Namorados é a própria pessoa. “Quem não estiver namorando, pode fazer da data algo especial dedicando algum tempo para si mesmo e fazendo algo que goste. Que tal pedir uma comida especial ou marcar uma massagem, por exemplo? É mais válido cuidar e investir em si mesmo do que estar envolvido com alguém tóxico apenas para não ficar sozinho”, orienta. 

Segundo o doutor em psicologia, um relacionamento tóxico é aquele em que não há apoio mútuo e mina a autoestima do parceiro ou parceira. “É um relacionamento em que, no lugar de te levantar e te deixar feliz, te faz sentir triste e culpado na maior parte do tempo”, explica. 

Alguns sinais de um relacionamento tóxico, segundo Danilo Suassuna, são críticas constantes, manipulação e comportamento controlador do parceiro. “Normalmente ele tenta ditar as escolhas, faz chantagem emocional e critica o tempo todo. Outro sinal é que esse tipo de relacionamento geralmente deixa a pessoa cansada emocionalmente, ansiosa ou até deprimida. Isso sem falar em relações em que há violência física. Neste caso é ainda mais grave”, alerta. 

O diretor do Instituto Suassuna ressalta que um relacionamento deve ser leve, com muito diálogo, confiança e respeito entre os parceiros. “Essa é a relação que vale manter e comemorar no Dia dos Namorados. Caso contrário, é melhor entender que é mais válido estar sozinho e comemorar o respeito a si mesmo, aproveitando a data para fazer algo que goste ou para se dar um presente”, finaliza.  



Danilo Suassuna - Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram: @danilosuassuna.



Instituto Suassuna
Para mais informações, acesse o site ou através do instagram e canal no youtube.

 

SBGG destaca a importância da nova lei que garante acesso a cuidado integral para pessoas com Alzheimer

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) afirma que a lei, que atenderá 1,2 milhão de brasileiros, é fundamental para idosos e familiares que estão nesta situação, e revela o que espera sobre ela a curto, a médio e a longo prazo

 

No último dia 4, o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei 4.364/2020, que foi aprovada pelo Congresso Nacional, que institui a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e outras Demências. Um marco para o país, que passa a olhar com mais atenção para as pessoas nesta situação. 

No Brasil, atualmente, há mais de 30 milhões de idosos, sendo que a projeção para 2050 é de que esse número chegue a 60 milhões. O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com centros de referência que oferecem tratamento gratuito para pacientes com a doença, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas, que afeta 1,2 milhão de pessoas no país. “O SUS terá de fazer uma reforma na política pública, especialmente na atenção aos pacientes com doença de Alzheimer, pois tanto os pacientes quanto os familiares terão direito a um tratamento com abordagem multiprofissional. Toda esta reestruturação trará um ganho na manutenção da autonomia e da independência do paciente nas diferentes fases da doença e, com certeza, trará uma sobrecarga bem menor para os familiares”, explica o geriatra, Dr. Marco Túlio Cintra, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

 

Particularidades

Capacitação dos profissionais de saúde públicos e privados para a prevenção, a identificação de sinais e sintomas destas doenças em fases iniciais, além de assistência e integração dos serviços de saúde existentes são algumas das diretrizes da lei, que também é bastante objetiva em relação ao tratamento adequado e ao suporte integral aos pacientes e cuidadores. Além disso, o SUS deverá incluir informações sobre a ocorrência da doença de Alzheimer, assim como de outras demências, nos sistemas de registro. 

O fato é que esta nova lei altera a Lei Orgânica 8.742, de 1993, que trata sobre a organização da assistência social, para criar programas de amparo às pessoas idosas com necessidades em entidades de longa permanência. No entanto, para que a lei cumpra seu objetivo, o Ministério da Saúde tem um papel primordial na orientação e na conscientização dos profissionais da área da saúde, tanto os que trabalham no setor público como no setor particular, sobre estas doenças que levam a perdas cognitivas.

 

Expectativa

O presidente da SBGG espera, a curto prazo, que haja uma grande divulgação da lei para todos os meios, não apenas para a população, mas, também, para todas as áreas interessadas e que atuam diretamente com estas doenças. “É importante que o poder público continue ouvindo as instituições que trabalham e são referência para esta parcela importante da sociedade e que surjam outras leis como esta”, comenta Dr. Marco Túlio Cintra, ao destacar que a lei sancionada é importante porque promove a saúde, abordando a prevenção; o diagnóstico; o tratamento e a reabilitação em casos de demência na pessoa idosa, destacando também a capacitação profissional, que gera uma descentralização do cuidado e melhora a qualidade de vida da pessoa. “Este paciente terá a perspectiva de um diagnóstico mais precoce em uma fase que em que a perda de funcionalidade é ainda incipiente ou leve, o que será ótimo para o paciente e sua família.” Todavia, para a plena abordagem da lei, será necessário o uso de recursos públicos e esperamos que as pessoas com demência estejam entre as prioridades dos gestores da área da saúde para a plena aplicação da lei aprovada. 

A médio e a longo prazo, o presidente da SBGG deseja que se desenvolvam outras políticas de saúde, sempre preservando o paciente idoso, para que esse tenha um tratamento diferenciado junto as suas necessidades. “A lei é interessante porque também incentiva a pesquisa, o uso de tecnologia e o amparo à família, mas é bem complexa porquê é multisetorial, envolvendo educação, saúde, moradia e previdência, e isso também envolve investimento”, observa.

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG


Festa Junina: saiba os cuidados com a saúde bucal e como prevenir a quebra dos dentes

jcomp para o Freepik

 

A festa junina é uma das datas mais aguardadas do ano, tanto pelas músicas, as quadrilhas, mas, principalmente, pelas comidas típicas. Afinal, quem resiste ao milho cozido, pipoca, canjica, maçã do amor, pé de moleque e tantas outras delícias?

Mas mesmo que o clima seja de festa, não dá para se esquecer dos cuidados com a saúde bucal, tanto pelo maior consumo de doces, como de alimentos mais duros, que podem causar fissuras nos dentes e também a quebra de braquetes de aparelhos ortodônticos.

“É comum o aumento de consultas nas clínicas odontológicas nesta época do ano devido a fraturas dentárias. Elas normalmente causam uma pequena lasca ou microfissura, que podem provocar a quebra de um dente. Por isso, a recomendação é que as pessoas usem os dentes molares, que são mais fortes, para mastigar alimentos mais duros”, explica Alexandre Ravani, dentista e CEO da PróRir, rede de clínicas odontológicas.

Entre os alimentos que devem ser consumidos com mais cautela devido ao risco para a estrutura dentária e os aparelhos ortodônticos, Ravani destaca a pipoca, o milho de espiga, a maçã do amor e o pé de moleque, no entanto, o dentista lembra que a quebra dos dentes e do aparelho não é o único perigo. “Nesta época ingerimos muito açúcar e por longo período, então maior será o tempo de exposição à acidez dos dentes e da boca. Por isso, existe uma grande probabilidade de rápida perda dos minerais e, consequentemente, o surgimento das temíveis cáries”, alerta o dentista.

Para prevenir este mal, é muito importante fazer uma ótima higienização bucal, com uma escova adequada, de preferência com grande quantidade de cerdas macias, fio dental e escovas interdentais, principalmente para quem usa aparelhos odontológicos. Os enxaguantes bucais também são aliados para usar após as refeições, ajudando a eliminar resíduos alimentares. Caso não seja possível escovar os dentes após ingestão dos alimentos, a dica é beber bastante água, isso ajuda a reduzir a quantidade de açúcar que fica nos dentes.

“Como conselho final, é importante que a pessoa mantenha suas consultas e limpezas profissionais regulares para garantir que os dentes estejam devidamente saudáveis para saborear sem medo as comidas típicas”, finaliza Ravani.

 

 PróRir


Anadem: nova lei que garante acesso a cuidado integral para pessoas com Alzheimer é marco para o País

Sociedade destaca que a legislação beneficiará não apenas os idosos acometidos por estas doenças, mas também os familiares e demais envolvidos

 

Pacientes com a doença de Alzheimer e outras demências terão direito ao cuidado integral a partir de agora. Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei n.º 4.364/2020, que institui a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e outras Demências. 

Com a lei, novas diretrizes serão adotadas, o que inclui, com foco na prevenção, a capacitação dos profissionais de saúde públicos e privados, assim como a detecção de sinais e sintomas das doenças em estágios iniciais, e assistência e integração dos serviços de saúde. 

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal, trata-se de um marco relevante para o País. Entre os principais benefícios da medida estão o apoio para ampliar a qualidade de vida das pessoas com demências e o suporte à atuação dos cuidadores – estes são, em geral, familiares mulheres com idade igual ou superior a de 60 anos. 

“A partir da promulgação da nova lei, que altera a Lei Orgânica n.º 8.742, de 1993, o setor público estará efetivamente apoiando a oferta de cuidado integral à saúde física, mental e emocional dos pacientes, algo fundamental para garantir um tratamento de qualidade. É um primeiro passo frente ao desafio que as demências configuram para a saúde pública”, explica o especialista. 

O Brasil possui mais de 30 milhões de idosos - a estimativa é de que sejam 60 milhões em 2050. Há mais de 1,2 milhão de pessoas afetadas por demências no País, número que cresce a cada ano. “Para que a lei cumpra seu objetivo, o Ministério da Saúde deverá orientar e direcionar de forma criteriosa gestores públicos, profissionais e prestadores de serviços da saúde”, reforça Canal.

 

“Para que a lei cumpra seu objetivo, o Ministério da Saúde deverá orientar e direcionar de forma criteriosa gestores públicos, profissionais e prestadores de serviços da saúde”, reforça o presidente da Anadem, Raul Canal
 

 

Pontos importantes

A partir de agora, os sistemas de informação e registro do SUS deverão ser abastecidos pelos gestores públicos com notificações sobre a ocorrência da doença de Alzheimer e de outras demências. Mais do que assegurar a disseminação da informação, o objetivo é dar suporte à área da pesquisa clínica e receber, inclusive, a contribuição de instituições do exterior. 





Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética – Anadem
Para saber mais, clique aqui.

  

Dia Mundial do Orgulho Autista celebra a diversidade e a inclusão de pessoas com TEA

Autistas adultos com grande comprometimento intelectual ainda são invisíveis na sociedade. Para muitas famílias, a escolha por uma instituição que ofereça hospedagem é uma maneira de ofertar qualidade de vida aos filhos


O Dia Mundial do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, é um momento para celebrar a neurodiversidade e lutar por uma sociedade mais inclusiva e justa para todas as pessoas com autismo. No Brasil, os números sobre o transtorno são preocupantes. O Ministério da Saúde estima que mais de 2 milhões de pessoas sejam autistas, o equivalente de 1 a 2% da população. Apesar de muito difundido em campanhas, o autismo ainda enfrenta diversos preconceitos, como o da invisibilidade e da exclusão.

O transtorno do espectro autista (TEA), também conhecido como autismo, é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por alterações comportamentais que afetam a comunicação e a interação social. Com início nos primeiros anos da infância, o TEA pode acometer indivíduos em variados graus, dificultando o diagnóstico precoce e também chegando a comprometer fortemente a capacidade desses indivíduos de conviver em sociedade.

Nos últimos anos, o número de pessoas com autismo vem crescendo de forma alarmante. Segundo dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) nos Estados Unidos, estima-se que 1 em cada 36 crianças tenha autismo, o que significa que cerca de 73 milhões de pessoas no mundo vivem com a condição.


Níveis

O psiquiatra André Luís Pires e diretor do Censa Betim, referência em atendimento às pessoas com autismo severo e deficiência intelectual, ressalta que o autismo se manifesta em diferentes necessidades de apoio. O autismo leve, ou nível 1, pode se apresentar com dificuldades na comunicação social e interação social, mas as pessoas com esse grau geralmente conseguem viver de forma independente. 

Já o autismo moderado pode trazer desafios na comunicação verbal e não verbal, além de comportamentos repetitivos e interesses restritos. No autismo severo, as pessoas apresentam necessidades mais complexas de suporte e comunicação, com dificuldades significativas na comunicação e interação social, comportamentos repetitivos e interesses restritos. “É importante deixar claro que cada pessoa é única e vai apresentar sinais e comportamentos variados. O diagnóstico clínico é baseado na observação direta do comportamento do paciente e de entrevista com os pais”, afirma.

 

Diagnóstico

O diagnóstico precoce tem papel fundamental no tratamento e na melhoria da qualidade de vida das pessoas afetadas. O quanto antes uma criança recebe o diagnóstico, mais cedo pode dar início a atividades que estimulem os estímulos para o desenvolvimento dela. No entanto, nem sempre foi fácil a compreensão do autismo e até mesmo por especialistas.  

A microempresária Estela Mares Guillen, 61 anos, mãe de Alexandre Guillen, atualmente com 37 anos, passou por dificuldades para fechar o diagnóstico do filho.  “Na época não havia muita informação sobre autismo. No começo os médicos achavam que ele era surdo. Ele tinha crises muito fortes e muitos pensavam que era birra dele. Cheguei a ouvir coisas horríveis como “esse menino não vai dar em nada”, “ele precisa de chineladas”. Só conseguimos o diagnóstico quando ele estava com quase quatro anos. Era autismo severo”, lembra. 

 

Autistas adultos

Em meio às campanhas e discussões sobre o autismo, existe um grupo que tem sido ainda mais marginalizado: o dos autistas adultos  grau 3, ou seja aquelas pessoas com comprometimento severo, associado a outras comorbidades e que demandam muito mais apoio nas atividades da vida diária.

“Enquanto muito se fala em autismo em crianças, pouco se discute sobre o TEA na adolescência, na fase adulta ou mesmo em idosos. Essa invisibilidade gera diversos desafios como a falta de diagnóstico precoce, o isolamento social, a falta de acesso à educação e saúde de qualidade e a dificuldade de encontrar um lugar adequado para cuidar dessas pessoas”, comenta Natália Costa, psicóloga e diretora do Censa Betim, uma instituição que acolhe autistas adultos.

Para a psicóloga, a grande pergunta é sobre quem vai cuidar desses autistas severos. “A família, nem sempre, tem condições e estrutura para cuidar deles, não por falta de amor ou carinho, mas por necessidade de apoio transdisciplinar. Neste contexto, espaços que assegurem a dignidade e permitam estimular o desenvolvimento desses indivíduos são de essencial importância para autistas severos e suas famílias”, relata.

 

A difícil decisão 

Para a família de autistas severos, a opção por instituições especializadas pode ser o caminho viável para o tratamento do filho. “Autistas com grande comprometimento, muitas vezes, precisam de apoio integral desde a hora que levantam até o momento que vão dormir. São pessoas que necessitam de ajuda, por exemplo, para manter a rotina diária de higiene, como escovar os dentes, pentear os cabelos, tomar banho. Eles carecem de cuidados, acompanhamento e monitoramento 24 horas por dia durante toda a vida”, explica a psicóloga. 

Para dar qualidade de vida ao filho, Estela foi à luta. Ela chegou a fundar a   Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais (APAPE) há 20 anos e foi presidente da instituição. “Existe um terror quando se fala em casos severos”, desabafa. 

Apesar de difícil, a decisão de escolher uma instituição parceira para cuidar do filho foi para Estela, a mais acertada. Até escolher o Censa para atender seu filho Alexandre em Betim, Estela chegou a peregrinar por três lugares. “No Censa nós encontramos apoio, carinho. Meu filho é respeitado, lá ele tem outros colegas, com patologias iguais ou parecidas”, afirma. 

Para as famílias de autistas severos, compartilhar os cuidados dos filhos com uma instituição especializada é um ato de amor e representa tranquilidade e conforto. Estela relata que hoje em dia sua família consegue viver uma rotina mais tranquila. “Temos uma vida mais dentro do normal, de poder dormir, fazer uma refeição tranquilamente, atividades até então impossíveis de se realizar em casa. A gente sabe que o Alexandre está sendo bem cuidado e estamos juntos sempre. Ele é muito guerreiro. Com ele aprendemos a ter humildade, perseverança, amor, carinho, igualdade, respeito à diferença”, conta. E acrescenta. “Muitas vezes os autistas severos são tidos como loucos e nestas horas a família tem de se unir e apoiar ainda mais uns aos outros”, conclui.

 

PRECISANDO DE UMA AJUDINHA? CONFIRA CINCO BANHOS PARA SALVAR SEU RELACIONAMENTO


iQuilibrio conta como os banhos podem reaproximar o casal e ajudar em fases difíceis.

 

O Dia dos Namorados, mas nem todos estão felizes com a data, por isso, os banhos para o amor podem ajudar em momentos difíceis dos relacionamentos e abrir caminhos afetivos. As ervas e demais ingredientes utilizados nestes banhos trazem frescor e aromas, atraindo os mais diversos olhares, mexendo com o seu poder de atração e com a sua autoestima. 

“Os banhos fazem com que você encontre energias de acordo com o que precisa. Por isso, para que eles realmente funcionem, é preciso que tenha fé e mantenha sempre seus pensamentos positivos, elevando suas vibrações com intenções de esperança” explica Anna Raposo, consultora esotérica da iQuilíbrio 

Confira alguns banhos que podem ajudar a apimentar, revigorar e inclusive adocicar a relação.
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Banho harmonizar e esquentar o relacionamento

Material: 3 paus de canela, 1 colher de mel, 1 rosa vermelha, 1 maçã, 1 punhado de flores de laranjeira.

Modo de Fazer: Em um recipiente junte as ervas e macere (enquanto isso faça seus pedidos pela relação e seus desejos, ferva a água e despeje no recipiente com as ervas, cubra com um pano e quando chegar uma temperatura confortável coe em uma peneira ou tecido e tome o banho. Por fim, coloque as ervas que você macerou embaixo de uma árvore que tenha flores.

 

Banho para manter a emoção em sua relação

Ferva 3 litros de água, coloque em um recipiente seguro e coloque as seguintes ervas:

Materiais: Lavanda: Canela; Jasmim Pétalas de rosas brancas; Pétalas de rosas vermelhas.

Modo de fazer: Cubra com um pano e deixe amornar, assim que estiver em uma temperatura agradável despeje do pescoço para baixo.
 

Banho para apimentar a relação

Material: 3 litros de água, 10 gotas de almíscar, 10 gotas de sândalo e 10 cravos da índia.

Modo de Fazer: Ferva somente o cravo, após a fervura coloque em um recipiente e despeje as gotas de almíscar e sândalo, deixe chegar a uma temperatura suportável e tome o banho do pescoço para baixo, no momento do encontro pode passar umas gotas de almíscar pela pele toda.
 

Para felicidade no relacionamento

Material: 3 litros de água fervente, 3 galhos de manjericão, 7 pétalas de rosas brancas, 7 pétalas de rosas vermelhas, 3 galhos de alecrim, 3 pedaços de canela em pau e algumas gotas do perfume preferido.

Modo de fazer: Ferva as ervas secas coloque tudo em um recipiente após coloque as ervas frescas com as pétalas de rosas, quando chegar a uma temperatura adequada tome o banho do pescoço para baixo.

 

Banho para harmonização de relacionamento e tranquilidade

Material: 3 punhados de cravo, 3 canelas em pau, 3 punhados de camomila, 3 punhados de erva doce e 3 colheres de mel.

Modo de Fazer: Ferva as ervas como um chá, reserve em um recipiente ate obter uma temperatura confortável, após pode tomar o banho do pescoço pra baixo.

 

“Estes banhos te auxiliam a expulsar as cargas negativas do seu corpo, abrindo sua energia para novas oportunidades, te deixando mais sensual e confiante em seu poder, você se sentirá pronta para viver novas experiências”.‏‍

 

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