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terça-feira, 12 de março de 2024

Sinais de que você está se autossabotando durante as entrevistas de emprego

Especialista explica a importância de se atentar a alguns comportamentos para não perder uma oportunidade 

 

O Brasil fechou 2023 com saldo de 1,48 milhão de empregos formais segundo dados do Caged e a expectativa para o primeiro semestre de 2024 é que o mercado de contratações continue aquecido, principalmente nos segmentos de varejo, alimentício e logística devido à alta demanda, ocasionada pela Páscoa, e ao aumento do comércio online.

Apesar da crescente no número de vagas, o candidato pode enfrentar diversos nãos em sua busca em razão de uma autossabotagem inconsciente, isto é, quando criam barreiras e obstáculos mentais que impedem de concluir o desafio. “Muitas vezes, percebemos sinais desse comportamento. Pode ser um nervosismo em excesso que prejudica a comunicação, como falta de clareza nos objetivos, confiança excessiva e não se aprofundar nas habilidades que possui para realizar as atividades propostas na vaga pretendida”, explica Debora Herdeiro, Gerente de Recrutamento e Seleção da Luandre RH, uma das maiores

A especialista cita alguns sinais de autossabotagem percebidos pelos recrutadores durante uma entrevista de emprego, que podem ser facilmente sanados. “O profissional não percebe que está diminuindo suas chances de avançar nas próximas fases”, comenta.


  1. Focar em coisas que faltam

O recrutador deseja saber fatos relevantes sobre a carreira profissional, destaques, prêmios e certificações, mas o candidato ressalta os problemas ou foca em coisas que faltaram em sua carreira. “O ideal é que o profissional faça uma autoanálise e se prepare antes da entrevista. Saber falar sobre suas qualidades e conquistas é um bom começo”, reforça Debora.


  1. Constante busca por aprovação

É muito comum que pessoas que se sabotam estejam sempre à procura de aprovação, seja na vida pessoal ou profissional. Isso também acontece durante as entrevistas de emprego. Falar de reconhecimentos ao longo da trajetória profissional a todo momento são sinais claros de que a pessoa não possui confiança própria e demonstra incerteza sobre sua identidade. “É importante saber seu valor, mas ele deve ser apresentado na medida certa”, diz Debora.


  1. Medo de falhar

Demonstrar medo excessivo de falhar pode ser um sinal claro de que o candidato não poderá executar atividades por acreditar não ter capacidade de realizá-las. Para Debora Herdeiro “a pessoa com esse sentimento mostra para os recrutadores que não está pronta para os desafios que surgem no dia a dia”.


  1. Achar que sabe tudo

Um candidato que demonstre saber tudo e que não está disposto a aprender novas técnicas ou formas de trabalho também não é um bom sinal. Mesmo que a pessoa carregue uma bagagem de experiências, sempre existe algo novo para se aprender. Candidatos que não demonstram esta abertura podem desistir no primeiro obstáculo ou dificuldade que aparecer durante o emprego.

  

Luandre Soluções em Recursos Humanos


Medidas do governo texano proporcionam queda no número de imigrantes ilegais

  

Segundo Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, enquanto a administração Biden busca uma postura mais aberta e inclusiva, o governo texano permanece focado na segurança e estabilidade interna 

 

Nos últimos meses, as fronteiras do Texas passaram por uma mudança impressionante no cenário migratório. O estado, que chegou a contabilizar uma média diária de mais de três mil imigrantes ilegais solicitando refúgio, testemunhou uma redução significativa desse número. Hoje (5 de março), apenas três indivíduos conseguiram atender aos requisitos impostos para avançar a fronteira, resultado direto das medidas de proteção adotadas pelo governo estadual.

Entre as medidas implementadas, é possível destacar a permissão de entrada para grupos específicos. Menores de 14 anos que estão abandonados, sem a presença de pais ou responsáveis, mulheres que apresentem sinais de maus tratos e deficientes físicos incapazes de se locomover para outro ponto têm permissão para passar pelas fronteiras. 

 

Impacto direto na vida dos texanos

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, a imigração ilegal sempre foi um desafio. “O Governador Greg Abbott tem se mantido firme em sua postura de proteger as fronteiras do estado, mesmo diante das políticas federais do Presidente Joe Biden, que buscam uma abordagem mais flexível”, relata.

O choque entre as abordagens federais e estaduais em relação à imigração cria um cenário desafiador. “Enquanto a administração Biden busca uma postura mais aberta e inclusiva, o governo texano permanece focado na segurança e estabilidade interna. Embora exista um conflito de perspectivas, as medidas adotadas por Abbott, inicialmente, mostram resultados positivos”, pontua.

 

Desafios futuros e debate nacional

A queda no número de imigrantes ilegais que ingressam no país através das fronteiras do Texas levanta questões importantes, principalmente sobre o papel dos estados na proteção de suas fronteiras e a necessidade de um debate nacional abrangente sobre políticas migratórias. “No entanto, a prioridade do governo americano deve estar na segurança de seus próprios cidadãos”, declara Toledo. 

A implementação de medidas seletivas de entrada se destaca como uma tentativa de abordar as complexidades da imigração ilegal. “O debate sobre essa questão continua a ecoar além das fronteiras do estado, tornando-se uma parte crucial do cenário político nacional. O país precisa encontrar soluções efetivas para enfrentar os desafios decorrentes da imigração”, finaliza. 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse o site. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 200 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos.


Toledo e Advogados Associados 
Para mais informações, acesse o site


Pesquisas apontam que 80% das brasileiras estão endividadas e 38% são as principais provedoras do lar

De olho nesse quadro, a educadora financeira Aline Soaper lançou o livro "Seja dona do seu dinheiro" e apresenta soluções para a mulher moderna

 

Além da mulher ser cobrada para dar conta da casa, família, trabalho e da própria saúde física e emocional, nos dias de hoje, ela também é a figura responsável pela organização financeira do seu lar e se endivida por isso. É o que sugerem duas pesquisas divulgadas pelo Sebrae e pela Confederação Nacional do Comércio – CNC.  Enquanto a primeira mostrou que que 88% das brasileiras têm participação nas finanças das famílias, sendo que 38% delas são as principais provedoras da casa; a segunda apontou que 80% delas estavam com dívidas em janeiro deste ano, um aumento de 0,7% em relação ao mesmo período de 2023 e de 1,4% de 2022. Diante desse cenário, a educadora financeira Aline Soaper acabou de lançar o livro “Seja dona do seu dinheiro”, pela editora Buzz. A novidade no mercado literário de finanças pessoais chegou às prateleiras das principais livrarias do Brasil e das maiores estantes virtuais da língua portuguesa agora em março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (08/03). 

Em sua mais recente obra, a carioca que já formou mais de 7 mil educadores financeiros em 20 países, apresenta um guia prático para auxiliar na organização da vida financeira da mulher moderna e multitarefas. “A importância da educação financeira para a vida das mulheres vai além da gestão do orçamento da sua casa. Quando elas conquistam uma boa saúde financeira, tornam-se independentes e assumem o controle das suas finanças e da vida”, comenta Aline Soaper. 

“Seja dona do seu dinheiro” surge como uma ferramenta para auxiliar no aprendizado de educação financeira da mulher moderna, que conquistou seu lugar no mercado de trabalho e, consequentemente, a sua independência financeira, mas que não alcançou o conhecimento necessário para gerir os seus próprios recursos e os da sua família. De maneira didática e criativa, Aline Soaper, que veio do Complexo do Alemão e hoje é considerada uma das empresárias mais renomadas no mercado de finanças pessoais, oferece soluções práticas para auxiliar suas leitoras a solucionar desafios financeiros cotidianos, além de ensinar sobre como gastar com inteligência e eliminar o estresse relacionado às despesas familiares. 

 “A vida financeira de uma mulher não pode se resumir a pressão de trabalhar para pagar boletos. Nesse livro, ofereço um passo a passo para transformar a vida das mulheres em uma fonte de prosperidade, conforto e satisfação pessoal. Meu objetivo com esse lançamento é que elas tenham conhecimento de finanças femininas e deixem de lidar com o dinheiro como uma preocupação e passem a utilizá-lo como uma solução”, comenta a autora. 

 

Aline Soaper - Pós-graduada em educação financeira, Aline Soaper atua há quase 10 anos como especialista na área. A carioca é a fundadora do Instituto Soaper, projeto que já treinou e formou mais de 7 mil educadores financeiros em mais de 20 países. Empreendedora desde os 17 anos de idade, Aline ensina pessoas a aumentar sua renda, a administrar melhor o seu dinheiro e a multiplicar sua renda através do empreendedorismo e dos investimentos. Além de especialista na área de finanças, educadora e empresária, Soaper também é palestrante e escritora – com mais de 8 livros publicados na área de finanças pessoais.


Esforço conjunto busca a internacionalização dos pequenos negócios brasileiros nos EUA

 

Na Embaixada do Brasil em Washington, diretoria da instituição propôs iniciativas para potencializar empreendedorismo e atrair investimentos estrangeiros

 

O acesso ao mercado dos Estados Unidos e a atração de investimentos para os pequenos negócios brasileiros foram os temas centrais de reunião do presidente do Sebrae, Décio Lima, e da diretora de Administração e Finanças da instituição Margarete Coelho com a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, nesta segunda-feira (11). As oportunidades com a transição energética e a economia do baixo carbono também entraram na pauta da agenda de aproximação, que marca o primeiro dia da missão técnica do Sebrae em Washington D.C.

Ao detalhar o cenário das micro e pequenas empresas no Brasil, com 94% do total de CNPJ e 55% dos empregos formais, o presidente do Sebrae destacou a posição como segundo país do mundo a receber mais investimentos internacionais em 2023.  “Hoje o Brasil tem uma relação econômica muito importante com os Estados Unidos, principalmente, em um momento que os dois países estão irmanados na construção de pautas comuns, como já estabelecidas com o presidente dos Estados Unidos e o presidente do Brasil, que se reuniram no ano passado e com uma agenda intensa de trabalho para os dois países. Nós, que representamos os pequenos negócios, vamos aprofundar agora a presença importante das micro e pequenas empresas no contexto da economia nas relações bilaterais. Uma pauta muito boa, o Brasil aqui está muito bem representado com o ativismo da nossa embaixadora”, defendeu Décio Lima.

A embaixadora Maria Luiza Viotti concordou com a aproximação de visão de mundo das administrações do Brasil e dos Estados Unidos e se colocou à disposição para apoiar empreendedores brasileiros interessados em acessar o mercado norte-americano. Entre as propostas sinalizadas durante a reunião, está o esforço para ajudar startups e empresas brasileiras a captarem investimentos nos Estados Unidos e ações para potencializar as iniciativas que já vem sendo lideradas pela Embaixada.

Como exemplo, a diretora Margarete Coelho citou o chamado ‘mercado da saudade’, em que os brasileiros que moram nos EUA comercializam produtos oriundos do Brasil. “Podemos nos aproximar desse ‘mercado da saudade’, na padaria, no pequeno negócio, mostrando as ferramentas e oportunidades oferecidas pelo Sebrae. Nosso propósito é, por meio do empreendedorismo, dar condições desses trabalhadores terem uma vida digna e se desenvolverem, contribuindo com suas comunidades, seja dentro ou fora do Brasil”, ressaltou a diretora.


Sobre a missão internacional em Washington DC

A missão acontece a convite da Organização dos Estados Americanos (OEA), com foco na participação da diretoria do Sebrae no VIII Diálogo Interamericano com Autoridades de Alto Nível para as MPMEs, nos dias 13 e 14 de março. A comitiva também conta a participação dos deputados federais Jorge Solla e Jonas Donizete, a deputada Lídice da Mata, os senadores Veneziano Vital do Rêgo e Fernando Farias.

 

A união entre marketing digital e comercial para o sucesso dos negócios

Até parece mentira, mas, nos tempos atuais, há quem ainda acredite que seu lugar não seja nas redes sociais. Mesmo diante de tantos recursos tecnológicos e de mídia, há empreendedores que não conseguem se enxergar na imensa e potente vitrine que são as redes sociais e suas inúmeras possibilidades. Se você faz parte desse público descrente, saiba que pode estar deixando escapar uma excelente fonte de formação, aproximação, estreitamento de laços e, claro, de concretização de negócios. Isso, independentemente do ramo de atuação, seja na venda de produtos ou de serviços, até mesmo jurídicos. Basta que conheça as melhores estratégias e formas de usar esses recursos. 

Nesse sentido, é preciso dizer que existe um erro de conceito quando um empreendedor acha que seu público não está nas redes sociais e, então, deixa de rodar ou publicar suas campanhas nesses locais. Justamente, a principal premissa é que ali é terra de todos. Hoje, não basta estar apenas presente em site de busca, como o Google, por exemplo. Pela sobrevivência e superação nos negócios, é fundamental ir além. 

Agora, como fazer para esse salto acontecer de maneira eficaz e certeira? Contar com um setor comercial ativo e bem atualizado com essas ferramentas do marketing digital é um dos passos necessários. É desse setor que saem toda a estrutura para poder sustentar e dar força e sentido ao que é produzido de conteúdo. Sim, não basta pensar somente no conteúdo, mas também num formato de comercial diferente, moderno, que tenha afinidade e capacidade de atração de seu público-alvo. 

É preciso acompanhar o dinamismo com que as coisas acontecem. Não se pode ficar parado no tempo, com a empresa tendo aquela estrutura enxuta, formada por um tirador de pedido, o time de vendas, o gerente de vendas e só. Para fazer acontecer, hoje é necessário dividir mais e melhor o marketing, o que deve ser feito em etapas. Há a fase de atração do lead, a de captação desse lead e a nutrição desse lead, no que representa uma ação de marketing ideal. 

Se você é um empresário que possui um empreendimento já estruturado, com bom faturamento e queira dar vida no marketing digital, uma estrutura ideal mínima é contar com, pelo menos, um social seller para fazer as vendas ativas dentro de suas mídias sociais, algo que muitos desconhecem ou ainda que apesar de saberem, menosprezam. Observe, se você tem pelo menos mil seguidores, imagine pelo menos 100 pessoas dessas assistindo seus stories todos os dias. São 100 potenciais clientes prontos para comprar, provocados ou atraídos por esse profissional, que também estaria apto a acionar outras pessoas para além de seus seguidores e atraí-los ao seu negócio, seu universo. 

Após essa primeira etapa, uma vez que essa pessoa tenha entrado, seja por campanha, seja por esse trabalho social selling, é interessante que o departamento comercial também se divida em outras etapas, de modo a otimizá-las. Essas fases devem contemplar outros dois profissionais: o SDR e o Closer. 

O SDR (Sales Development Representative) ou, em português, Representante de Desenvolvimento de Vendas, é o profissional responsável por recepcionar o lead e filtrar se esse lead é bom ou ruim. Ele é capaz de dar feedback para o pessoal do tráfego e garantir uma avaliação de se o conteúdo gerado está gerando bons atrativos. 

Tão importante quanto o SDR é o Closer, outro profissional que faz toda a diferença para transformar potencial cliente em negócio concretizado nesse universo do marketing digital. Essa pessoa tem a função de fazer o fechamento, ou seja, de apresentar a proposta e guiar o futuro cliente durante todo o processo até a consolidação do lead em consumo do produto ou do serviço.

O passo seguinte é o pós-venda, a cargo de pessoas de implementação, em conjunto com outras áreas internas, com foco maior na entrega do produto e da prestação do serviço. 

Esse, então, é o caminho para se alcançar o sucesso no marketing digital, independentemente do seu setor de atuação. Considere o investimento em profissionais como um social seller, um SDR e um Closer e terá uma equipe capaz de rentabilizar suas campanhas dentro das redes sociais, usando esses locais como canais de entrada para novos conteúdos e, como resultado, novas oportunidades de negócios. 

O caminho, vale dizer, é sem restrições e engloba até mesmo o segmento jurídico, com amplo alcance e performance em escritórios de advocacia. Há, inclusive, alguns que percebendo o potencial, possuem setores comerciais inteiros com 6 closers, com 4 SDRs e escalando muito, o que representa retornos de 10 vezes o valor investimento em campanha. 

A informação é a chave para a mudança e coragem nesse tipo de investimento. Com ela, tenha a segurança de que se trata de uma jornada com retorno certo, desde que feita por profissionais que verdadeiramente dominem o universo do marketing digital.

 

Gustavo Alonge - especialista em marketing digital e CEO da Engajatech


FGTS Futuro: o que esperar do novo programa?

Especialista em finanças pessoais acredita que pode ser uma alternativa interessante para ajudar a reduzir o crítico déficit habitacional no país 

 

Em março, as expectativas são grandes para que o programa FGTS Futuro, já regulamentado pelo Conselho Curador, seja implementado de vez pela Caixa Econômica Federal, que precisa publicar as normas operacionais. O FGTS Futuro possibilitará que os trabalhadores usem o saldo ainda a ser constituído no futuro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em financiamentos na Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. 

O especialista em finanças pessoais, João Victorino, explica como será o programa. “Os 8% do salário do trabalhador, que são mensalmente depositados em uma conta vinculada em seu nome no Fundo de Garantia, poderão ser usados como margem para complementar o valor da parcela do financiamento, permitindo que mais pessoas tenham acesso ao crédito habitacional, uma vez que terão condições de atingir os limites mínimos para a liberação do financiamento. É como se a sua renda, para efeito do financiamento, aumentasse”, diz.

Segundo João, de acordo com a proposta que já está estabelecida, aqueles que decidirem utilizar o FGTS Futuro precisarão comunicar essa decisão para o banco responsável pelo financiamento imobiliário. Depois disso, os depósitos serão transferidos automaticamente da Caixa Econômica Federal para o banco que a pessoa realizou o financiamento, a fim de pagar as parcelas do contrato. 

Caso a alternativa seja implementada, permitirá que as famílias utilizem esse recurso para complementar o pagamento das parcelas do imóvel e reduzir o saldo devedor do financiamento, o que aumentará a capacidade de arcar com as prestações. Conforme as normas do ‘Minha Casa Minha Vida’, os beneficiários estão limitados a comprometer no máximo 30% de sua renda com a parcela da casa. Por exemplo, um brasileiro no limite do Faixa 1, com uma renda de R$ 2.640, poderá pagar até R$ 792 por mês.

Por essa razão, João afirma que poderá existir uma diminuição no valor das parcelas. “Da mesma forma que esta nova modalidade permitirá o aumento da capacidade de contratação de crédito para as famílias da Faixa 1 do programa MCMV, também permitirá uma eventual diminuição do valor da parcela do financiamento, deixando que estas encaixem melhor no bolso das pessoas, não comprometendo muito suas rendas”, pontua.

Em relação a eventuais demissões de funcionários que aderirem à nova modalidade, o especialista destaca que essa questão está sendo discutida, pois existe a possibilidade da Caixa Econômica adicionar o valor ao saldo devedor do financiamento por até seis meses consecutivos. No entanto, caso ocorra a demissão do trabalhador, este será responsável pela parcela que anteriormente era coberta pelo depósito feito pelo ex-empregador no FGTS. Se deixar de pagar, corre o risco de perder o imóvel.

De acordo com João, essa implementação ainda está em andamento. “Muitas decisões estão sendo tomadas e alguns pontos não foram definidos completamente, a expectativa é que em março tudo seja esclarecido. Porém, analisando os critérios que saíram até o momento, acredito que o FGTS Futuro seja uma alternativa positiva e também interessante para ajudar a reduzir o crítico déficit habitacional no país”, finaliza.


João Victorino é administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec, especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

 

Beleza sob ataque: como proteger-se das fraudes digitais e deepfakes no universo estético

O encanto pela beleza é um fenômeno cultural ancestral, com registros de práticas de embelezamento remontando a civilizações milenares. Atualmente, a busca pela beleza idealizada se intensifica nas redes sociais, onde imagens de corpos e rostos perfeitos são frequentemente compartilhadas. Esse cenário impulsiona um mercado em expansão de produtos de beleza e procedimentos estéticos. 

Contudo, esse interesse também chama a atenção de cibercriminosos que visam explorar a vulnerabilidade dos consumidores por meio de esquemas fraudulentos, incluindo a falsificação de depoimentos de médicos e celebridades para promover produtos e procedimentos não comprovados ou perigosos. 

A armadilha dos falsos depoimentos de celebridades e autoridades médicas agora envolve cibercriminosos criando depoimentos fraudulentos, seja por meio de vídeos com a imagem de personalidades públicas, médicos renomados e influenciadores digitais, sem o consentimento dessas pessoas. Eles atribuem declarações falsas sobre a eficácia de certos produtos ou procedimentos estéticos. Tais práticas não apenas enganam os consumidores, mas também podem colocar sua saúde em risco. 

Os golpes cibernéticos tornaram-se comuns na atualidade, com o desenvolvimento contínuo de novas tecnologias, especialmente a sofisticada técnica conhecida como deepfakes, criada por meio de IA. 

Com essa tecnologia avançada, criminosos falsificam vídeos e vozes de pessoas para solicitar dinheiro de parentes e amigos próximos, além de criar depoimentos falsos de celebridades para vender produtos de beleza que não entregam os resultados prometidos. Para evitar cair em uma deepfake de vídeo ou mensagens de voz falsa, que solicita dinheiro ou promove um produto de baixa qualidade, é crucial prestar muita atenção nos detalhes para identificar a veracidade da gravação ou do vídeo. 

Diversos fatores podem ser analisados para determinar se um vídeo é um deepfake ou autêntico. Inicie observando o movimento dos olhos e da boca, pois os avatares criados com inteligência artificial tendem a piscar com menos frequência, resultando em movimentos robóticos e suspeitos. 

A dificuldade da IA em reproduzir mãos de maneira perfeita, apresentando cortes e deformações, e a reprodução imprecisa de acessórios como anéis e colares são outros indicativos. Além disso, podem ocorrer inconsistências na cor das imagens, e a qualidade do áudio deve ser avaliada.

 

Como as mulheres podem se prevenir?

Verificar fontes e credenciais: Antes de considerar qualquer produto ou procedimento estético promovido nas redes sociais, é crucial verificar a autenticidade das fontes. Isso inclui pesquisar sobre as credenciais dos médicos ou profissionais que endossam o produto, bem como confirmar se a celebridade mencionada realmente fez tal endosso. 

Desconfiar de promessas milagrosas: Se um produto ou procedimento promete resultados milagrosos em pouco tempo, é um forte indicativo de fraude. A beleza e os cuidados com a saúde exigem tempo e paciência; resultados instantâneos raramente são realistas. 

Consultar profissionais de saúde: Antes de adotar qualquer novo produto ou procedimento estético, é essencial consultar um médico ou dermatologista de confiança. Esses profissionais podem oferecer orientações baseadas em evidências científicas e experiência prática. 

Reportar fraudes: Ao identificar uma potencial fraude, é importante reportá-la às autoridades competentes ou às plataformas de redes sociais. Isso não apenas protege o consumidor, mas também ajuda a combater a disseminação de informações enganosas. 

Utilizar redes sociais com criticidade: Utilizar as redes sociais com uma postura crítica, questionando a autenticidade do que é apresentado e lembrando que muitas imagens são editadas para criar padrões de beleza inatingíveis. 

Ao seguir essas dicas, as mulheres podem se proteger contra fraudes, garantindo que suas escolhas em relação a produtos de beleza e procedimentos estéticos sejam seguras e informadas. A beleza deve ser uma fonte de confiança e bem-estar, nunca de risco ou arrependimento.

 

Afonso Morais - Founder e CEO Morais Advogados Associados, especialista em recuperação de crédito e cibersegurança e criador e apresentador do Podcast Falando Fraudes.


A utilização da Inteligência Artificial para o Social Media: Economia de tempo e aumento do engajamento

 Cada vez mais a Inteligência Artificial se torna uma ferramenta essencial para profissionais de Social Media. O campo da IA está experimentando um crescimento exponencial, à medida que empresas reconhecem sua importância e buscam profissionais qualificados nesse domínio. 

No contexto das redes sociais, onde a produção de conteúdo editorial é essencial para manter o engajamento do público, a Inteligência Artificial desempenha um papel fundamental. Ela permite não apenas a automatização de tarefas, mas também a geração de conteúdo personalizado e relevante de forma eficiente. 

Uma das principais vantagens da sua utilização no Social Media é a economia de tempo na produção de conteúdo editorial. Ferramentas de geração de conteúdo baseadas em IA podem analisar tendências, identificar temas relevantes e até mesmo criar textos, imagens e vídeos de alta qualidade em questão de segundos. Isso permite que os profissionais de Social Media dediquem mais tempo à estratégia e ao relacionamento com o público, em vez de tarefas operacionais. 

Além de economizar tempo, a IA também pode aumentar o engajamento do público nas redes sociais. Ao oferecer conteúdo personalizado e relevante para cada segmento de público, com base em análises avançadas de dados de interesses, comportamentos e preferências, as empresas podem atrair a atenção de seus seguidores e gerar interações significativas. Isso resulta em uma maior fidelização da audiência e um aumento no alcance das publicações. 

Através de ferramentas de análise de sentimento baseadas em IA, como IBM Watson e o Google Cloud Natural Language API, por exemplo, é possível monitorar e analisar automaticamente as conversas nas redes sociais, permitindo uma compreensão aprofundada das emoções e opiniões dos usuários em relação a uma marca, produto ou campanha. Isso permite que os profissionais de Social Media ajustem suas estratégias de acordo com o feedback em tempo real, melhorando a reputação da marca e fortalecendo o relacionamento com os clientes. 

Conscientes do potencial da Inteligência Artificial para otimizar processos e impulsionar resultados, as plataformas de mídia social estão cada vez mais integrando recursos de IA para otimizar campanhas de publicidade. Algoritmos avançados podem analisar dados em tempo real e ajustar automaticamente o direcionamento, o orçamento e o conteúdo dos anúncios para maximizar o retorno sobre o investimento (ROI) e alcançar os objetivos de marketing.

No entanto, é fundamental considerar a responsabilidade ética no uso da inteligência artificial, o que foi enfatizado recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Brasil, em resposta às preocupações com a disseminação de

fake news durante as campanhas eleitorais. Na semana passada, o TSE aprovou uma resolução eleitoral que veta o uso de deepfakes e impõe restrições ao uso de inteligência artificial.

Essa medida, além de salvaguardar a integridade do processo democrático, também reflete os princípios do Marketing Sustentável, que busca promover práticas éticas e responsáveis no mercado. A resolução visa garantir a transparência e a autenticidade das comunicações durante as campanhas eleitorais, protegendo assim a confiança dos eleitores e fortalecendo a democracia. Dessa forma, o uso responsável da inteligência artificial não apenas protege os direitos dos cidadãos, mas também contribui para a construção de relacionamentos duradouros entre eleitores e candidatos, em linha com os valores fundamentais do Marketing Sustentável.

Portanto, o uso da Inteligência Artificial para o Social Media pode ser visto como um reflexo dos princípios do Marketing Sustentável. Assim como o Marketing Sustentável visa criar conexões autênticas e significativas com o público-alvo, a utilização da IA nas redes sociais permite uma abordagem mais personalizada e orientada pelo feedback dos usuários.

O Marketing Sustentável, termo ressaltado por mim, especialmente nas redes sociais, representa um conjunto de estratégias que promovem produtos, serviços e marcas de forma menos agressiva, visando impacto positivo nas pessoas. Isso passa pelo abandono de conteúdos robotizados e posts “sem alma” que prejudicam a imagem da marca e inundam as redes sociais sem propósito. Nosso dever é zelar pelo conteúdo trabalhado às marcas, promovendo uma comunicação ética e responsável no mercado, garantindo transparência e autenticidade em uma comunicação centrada no cliente. 

O objetivo é transformar profissionais de Social Media em estrategistas capazes de conquistar clientes de maneira saudável e atingir metas financeiras de forma sustentável. 

Ao adaptar o conteúdo e as estratégias de acordo com as necessidades e preferências do público, os profissionais de Social Media demonstram um compromisso com a transparência, a ética e o respeito pelo indivíduo, promovendo, com o auxílio da Inteligência Artificial, uma comunicação pautada nos valores do Marketing Sustentável.



Vinícius Taddone - diretor de marketing e fundador da VTaddone®
www.vtaddone.com.br


Turismo brasileiro cresce quase 8% em 2023 e consolida recuperação pós-pandemia

Faturamento de dezembro foi o melhor da série histórica desde o início da crise sanitária, com receitas na casa dos R$ 18 bilhões; fim do Perse, porém, preocupa empresas do setor

 

Em meio ao impasse pelo possível fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), o Turismo nacional cresceu 7,8% em 2023, somando um faturamento de R$ 189,4 bilhões. Só o mês de dezembro significou um incremento de R$ 18,1 bilhões nesse montante, tornando esse o melhor resultado para um único mês desde o início da pandemia, em 2020. O valor foi 1,1% maior do que o registrado em dezembro do ano anterior.  

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a expectativa é que a melhora nas condições econômicas das famílias brasileiras, via redução na taxa de juros, e os impactos dos programas do governo para estimular o setor tenham efeitos positivos nos próximos meses, mantendo a curva ascendente do turismo. Por outro lado, a Entidade trabalha ativamente pela manutenção do Perse, visto que o programa, criado em 2021 para socorrer o segmento de eventos — que trabalha com muitas atividades turísticas —, tem papel relevante para o resultado anual. Há um consenso entre especialistas e observadores do setor que a medida contribuiu significativamente para manter investimentos das empresas, renegociar dívidas e gerar novos postos de trabalho depois do período pandêmico. 

No desempenho anual, o resultado positivo foi puxado, principalmente, por atividades como locação de meios de transporte (alta de 18,3%), que reúne, principalmente, as agências de veículos sem motorista, além de alojamento (17,4%) e companhias aéreas (12,7%), que somaram R$ 48 bilhões ao longo do ano, um recorde. Em 2023, um único segmento perdeu força: o de viagens rodoviárias (-4%). No caso das atividades de alojamento, o dado corrobora a pesquisa do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), que mostrou um aumento de 4% na procura por hospedagens em hotéis pelo País na comparação com 2022. O tíquete médio também subiu (22,5%) ao longo do ano passado, puxando as receitas para cima. O resultado de 2023 deve ser lido considerando ainda que os preços médios do turismo subiram 12% em 12 meses — muito graças à alta expressiva nos preços das passagens aéreas. Essa variação está acima da média nacional (4,5%).  

DEZEMBRO EM ALTAO segmento de alojamento também contribuiu para a alta do turismo brasileiro em setembro, crescendo 15,7% na comparação ao mesmo mês de 2022 [tabela 1]. Isso se explica, para a FecomercioSP, pela demanda das famílias no último mês do ano passado, já que reuniam mais condições financeiras para viajar e é o período de alta temporada do segmento de lazer. Não à toa subiu também o faturamento do transporte aéreo (4,4%).

 

[TABELA 1]

FATURAMENTO DO TURISMO NACIONAL POR SERVIÇOS PRESTADOS

Dezembro de 2023

 

Em dezembro, dois segmentos caíram: o transporte rodoviário, que perdeu um quarto do tamanho (-19,9%) em relação ao mesmo período do ano retrasado, e as agências de viagens (-3,8%). Já as agências de veículos melhoraram o desempenho (10,8%), consolidando o ano positivo — assim como o segmento de alimentação, com restaurantes e bares (8%).

 

NORTE TURÍSTICO

Três Estados do Norte apontaram incrementos significativos nas receitas em dezembro, quando comparadas ao mesmo mês de 2022: Acre (12,9%), Rondônia (12,1%) e Amapá (11,1%). A lista é encabeçada pelo Piauí (17,5%) e ainda tem o Sergipe (10,7%) na composição, formando uma dupla entre Norte e Nordeste. Das 27 unidades federativas brasileiras, 20 tiveram saldo positivo no mês. Resultados puxados por diferentes aspectos turísticos, como aumento na demanda hoteleira ou nas locações de veículos. 

Na contramão dessa tendência estiveram São Paulo (-2,6%), Rio de Janeiro (-7,4%), Rio Grande do Sul (-1,4%) e Ceará (-1,5%). Ainda assim, permanecem somando mais da metade (54%) do faturamento nacional do Turismo. 

 

Nota metodológica

O estudo se baseia nas informações da Pesquisa Anual de Serviços, mediante dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do IBGE. Os valores são corrigidos mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do setor no total. 

Em relação aos dados regionais, a base continua sendo a PAS, mas foi adotado um procedimento estatístico distinto, de uso da proporcionalidade nacional, para encontrar a receita das atividades nos Estados e, na sequência, uma estimativa setorial para se chegar na receita operacional líquida. Embora foram feitas estimativas segmentadas, a divulgação ficará restrita ao total, pois o objetivo é obter uma dimensão geral do setor e acompanhar o desempenho mensal. A correção monetária é feita pelo IPCA, e não pelo índice específico, tal como ocorre no volume de serviços, no IBGE. 

O total do faturamento das UFs não coincide com o total nacional do levantamento da FecomercioSP, por não contabilizar o setor aéreo. Pelo fato de não haver clareza sobre como o instituto trabalha o dado de transporte aéreo de passageiro, optou-se por não usar neste momento. Quando houver uma indicação mais clara, haverá, certamente, uma atualização.

 

FecomercioSP


A batalha entre pacientes e convênios pelos reembolsos cirúrgicos

De acordo com o especialista Rodolfo Damasceno, é preciso garantir que os planos de saúde cumpram com sua obrigação de fornecer a assistência prometida aos segurados 

 

Muitos pacientes enfrentam inúmeras preocupações ao buscar atendimento médico, e uma das principais é a questão financeira. Planos de saúde, destinados a proporcionar segurança e assistência, muitas vezes se tornam fonte de frustração quando se trata de reembolsos cirúrgicos. Casos em que pacientes realizam procedimentos após a prévia aprovação, apenas para serem surpreendidos pela recusa do convênio em reembolsar as despesas tornam-se cada vez mais comuns.

De acordo com Rodolfo Damasceno, especialista em estratégias de autorizações cirúrgicas, os reembolsos cirúrgicos são uma parte essencial dos serviços prestados pelos planos de saúde. “Antes de realizar uma cirurgia, os pacientes costumam obter uma prévia autorização do convênio, visando garantir a cobertura financeira para o procedimento. No entanto, há relatos em que, mesmo com a aprovação prévia, as seguradoras se recusam a reembolsar as despesas, deixando os pacientes em uma situação delicada”, revela.


Razões para a recusa e dicas para superar esse problema

Damasceno acredita que diversos motivos podem levar as seguradoras a recusar o reembolso de procedimentos cirúrgicos. “Em alguns casos, as seguradoras procuram maneiras para economizar recursos, mas acabam por prejudicar os segurados ao adotar essa filosofia”, lamenta.

Para o especialista, certificar-se de manter uma documentação completa e detalhada de todo o processo é o primeiro passo para evitar dores de cabeça. “Isso inclui a aprovação prévia, notas médicas, recibos, e qualquer comunicação por escrito com a seguradora. Quanto mais informações fornecidas, mais forte será o caso”, pontua.

Familiarizar-se com as cláusulas contratuais do plano de saúde é igualmente importante. “Muitas vezes, a recusa está relacionada a interpretações específicas dos termos do contrato. O paciente deve buscar esclarecimentos com o convênio caso haja dúvidas sobre as condições de reembolso. Se houver recusa, deve-se solicitar explicações por escrito e estar preparado para contestar qualquer alegação apresentada pela seguradora”, declara.

Vale lembrar que muitos planos de saúde oferecem a opção de recurso administrativo em caso de recusa de reembolso. No entanto, o paciente deve ter ciência em relação aos prazos e requisitos para iniciar esse procedimento.

Segundo Damasceno, em situações em que a recusa parece injustificada, a busca por uma assessoria especializada pode ser o melhor caminho. “Dessa maneira, será possível avaliar o caso de forma personalizada e garantir que os planos de saúde cumpram com sua obrigação de fornecer a assistência financeira prometida aos segurados”, finaliza.

  

Rodolfo Damasceno - Empreendedor com uma década de atuação na área de saúde, Rodolfo possui ampla expertise em estratégias de autorizações cirúrgicas junto às operadoras de saúde. Destaca-se por sua significativa contribuição, destravando mais de 1.000 processos cirúrgicos e auxiliando médicos cirurgiões em diversas especializações. O especialista também é criador do Método RD3x, um impulsionador para a qualidade de vida dos Médicos Cirurgiões, evidenciado pelo seu impacto notável em triplicar o número de cirurgias autorizadas.
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Novidades do Imposto de Renda 2024: O que você precisa saber

A Receita Federal estima que esse cenário envolva quase R$ 6 bilhões em débitos declarados não pagos até o vencimento

 

Com a chegada do ano de 2024, diversas mudanças significativas estão previstas para o Imposto de Renda no Brasil, impactando diretamente os contribuintes. Estas alterações visam proporcionar uma maior equidade fiscal e redefinir as obrigações tributárias.

 

Empreendedores enfrentam desafios na regularidade das obrigações fiscais, com a Receita Federal do Brasil (RFB). Recentemente, a agência governamental enviou mais de 6,5 milhões de avisos de cobrança e notificações automáticas em todo o território nacional. 

 

Além disso, aproximadamente R$ 6 bilhões em débitos declarados não pagos até o vencimento são estimados pela Receita Federal. A cobrança abrange não apenas os empreendedores, mas também os indivíduos que não liquidaram impostos e contribuições. Neste contexto, uma mentoria empresarial, pode oferecer orientações valiosas para navegarmos nesse novo cenário.  

Destacamos abaixo as principais modificações que entrarão em vigor neste ano, com especial atenção para a análise do André Minucci, mentor de empresários, cujo conhecimento e experiência agregam insights valiosos:

 

Alíquotas maiores para rendimentos mais elevados:

As alíquotas do Imposto de Renda sofrerão ajustes, com uma atenção especial para as pessoas que possuem rendimentos mais elevados. Esta medida busca promover uma distribuição mais justa da carga tributária, equilibrando as responsabilidades entre os contribuintes.

 

Aumento da faixa de isenção:

Uma boa notícia para muitos contribuintes é o aumento da faixa de isenção, o que significa que uma parcela maior de rendimentos estará livre da tributação. André Minucci destaca que essa medida visa aliviar a carga tributária para quem possui rendimentos mais baixos, proporcionando um benefício direto aos contribuintes.

 

Revisão nas deduções com despesas médicas e educação:

O governo realizará uma revisão nas deduções permitidas para despesas médicas e educacionais, garantindo que sejam mais condizentes com a realidade financeira e as necessidades dos contribuintes.

 

Faixa de Isenção Maior para 2024:

Para o ano fiscal de 2024, a faixa de isenção será ampliada, oferecendo uma vantagem adicional aos contribuintes. Isso significa que um número maior de pessoas estará isento de declarar o Imposto de Renda, aliviando as obrigações para aqueles com rendimentos mais baixos, como destaca André Minucci.

 

Prazo para Entrega da Declaração:

O período de entrega do Imposto de Renda 2024 terá início em 15 de março e se encerrará em 31 de maio, proporcionando aos contribuintes aproximadamente dois meses para se preparar e fornecer as informações necessárias ao Fisco.

 

Quem Deve Declarar:

Deve declarar o Imposto de Renda em 2024 todo cidadão que recebeu, em 2023, rendimentos acima R$ 30.639,90, equivalente a cerca de R$ 2.380 por mês, serão obrigados a entregar a declaração em 2024.

 

Documentos Necessários:

Os documentos essenciais para a declaração incluem dados pessoais e informações sobre dependentes, comprovantes de renda e comprovantes de pagamentos, fundamentais para garantir a precisão e conformidade na prestação de contas ao Fisco.

 

Diante dessas mudanças, é crucial que os contribuintes se preparem adequadamente, antecipando a coleta de documentos e compreendendo as novas diretrizes fiscais. O auxílio de profissionais especializados, como ressalta André Minucci, pode ser valioso para garantir uma declaração de Imposto de Renda precisa e em conformidade com a legislação vigente.

 

Flexibilidade na política de imigração dos EUA impacta finanças de Chicago e Nova York

As cidades de Chicago e Nova York são conhecidas por suas leis que oferecem amparo a pessoas em situações precárias, independentemente de seu status migratório. Essa legislação visa fornecer suporte a indivíduos que enfrentam dificuldades relacionadas à moradia, saúde, alimentação e outros aspectos humanitários. No entanto, essa flexibilização está causando danos que podem ser irreparáveis para a população desses municípios.

A chegada diária de uma quantidade expressiva de imigrantes exige recursos financeiros para que sejam providos serviços essenciais, gerando desafios significativos. Estima-se que o prejuízo acumulado para a prefeitura de Chicago, por exemplo, tenha atingido a marca alarmante de 20 bilhões de dólares.

 

Recorrendo ao auxílio federal

Diante desse cenário, as autoridades locais solicitaram o apoio do governo federal dos Estados Unidos, buscando um aporte desse mesmo valor para lidar com as crescentes demandas relacionadas às entradas ilegais. Os fundos seriam destinados a suprir as necessidades básicas dos imigrantes, gerando uma intensa discussão sobre a priorização desses recursos.

 

Impactos na população local

A população de cidades como Chicago e Nova York demonstra uma crescente insatisfação, alegando que o redirecionamento desses recursos prejudica diretamente os serviços e investimentos destinados aos cidadãos que pagam impostos. Com a falta de verbas, projetos de infraestrutura, segurança e outras melhorias essenciais são adiadas, gerando um descontentamento generalizado.

A insatisfação não se limita apenas às cidades afetadas, mas se estende por todo o país. Protestos eclodem, independente de preferências políticas, questionando a eficácia da política imigratória adotada pelo Presidente Joe Biden. Cidadãos passaram a expressar preocupações sobre o equilíbrio necessário entre a assistência humanitária aos imigrantes, e responsabilidade com a qualidade de vida da população local.

Esse movimento de descontentamento cria um desafio significativo para a administração Biden, que já enfrenta críticas em relação à sua política de imigração mais liberal. A pressão para equilibrar a humanidade na abordagem da imigração e responsabilidade com as comunidades americanas é cada vez mais intensa, destacando a complexidade da questão.

Enquanto o Partido Democrata busca políticas mais inclusivas para imigrantes ilegais, a população americana sofre os efeitos colaterais dessa abordagem. A experiência local em Chicago e Nova York mostra a necessidade de uma metodologia mais agressiva contra a filosofia de abertura das fronteiras, levantando questionamentos sobre a eficácia do atual direcionamento. Enquanto isso, a população segue aguardando respostas claras para enfrentar os desafios decorrentes da imigração ilegal.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse o site. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 200 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
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Inovação tecnológica: construindo a emancipação cidadã ou aprofundando abismos?

  

A história da humanidade é marcada por avanços tecnológicos que moldaram nosso mundo de maneiras profundas e muitas vezes imprevisíveis. Atualmente, vivemos em uma era onde as inovações tecnológicas têm o potencial de impulsionar o desenvolvimento individual e social como nunca antes visto. Este fenômeno é amplamente reconhecido por instituições globais como o Fórum Econômico Mundial, o qual destaca a importância da tecnologia na transformação dos modelos de negócios e na melhoria da qualidade de vida das pessoas. 

Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, ressalta em seus discursos e publicações a necessidade de adaptação e aproveitamento das novas tecnologias para promover uma sociedade mais inclusiva e sustentável. Além disso, relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) destacam como a tecnologia pode ser uma aliada na busca pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, contribuindo para a erradicação da pobreza, a promoção da saúde e o combate às desigualdades. 

Um exemplo inspirador desse potencial transformador é o trabalho do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Suas pesquisas têm mostrado que doenças como Parkinson e impedimentos físicos como a paraplegia estão cada vez mais próximos de serem superados graças aos avanços da tecnologia, como interfaces cérebro-máquina e próteses neurais. Essas conquistas representam não apenas avanços científicos, mas também uma nova esperança para milhões de pessoas em todo o mundo.

Plataformas como o ChatGPT também exemplificam como a inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa na construção e no desenvolvimento de novas ideias para o desenvolvimento social da humanidade. O ChatGPT, ao fornecer informações, insights e sugestões, pode ajudar a democratizar o acesso ao conhecimento e estimular a criatividade em diversos campos, desde a educação até a resolução de problemas sociais complexos. 

É importante reconhecer, no entanto, que essas inovações também apresentam desafios significativos. O recente dossiê elaborado pela OXFAM destaca os riscos de aprofundamento da miséria e da desigualdade em um mundo cada vez mais tecnológico. Sem uma base ética sólida, as novas tecnologias correm o risco de serem utilizadas como instrumentos de opressão, em vez de emancipação, exacerbando as disparidades sociais e econômicas. Sem essa base ética, as novas tecnologias serão utilizadas como grilhões para grande parcela da humanidade, embotando ainda mais as suas possibilidades de desenvolvimento e emancipação e aprofundando as masmorras em que eles se encontram trancafiados. 

Portanto, para que as tecnologias sejam verdadeiramente impulsionadoras da emancipação cidadã de toda a humanidade, é necessário que sejam coordenadas com um conjunto de princípios e valores fundamentais, enraizados nos Direitos Humanos. Estes princípios incluem a defesa da vida, da liberdade, da segurança, da propriedade e da igualdade, que são essenciais para o desenvolvimento pleno e digno de cada indivíduo. 

Os Direitos Humanos são aqueles decorrentes dos cinco direitos fundamentais que nos fazem humanos, a saber: Vida, isto é, a possibilidade de existir, e não meramente sobreviver, desenvolvendo as características individuais mais intrínsecas; Liberdade, isto é, a possibilidade de ter convicções, se locomover e se portar de acordo; Segurança, que vai além do importantíssimo combate à criminalidade, mas também diz respeito à satisfação das necessidades básicas humanas (segurança alimentar, segurança hídrica, segurança sanitária, segurança educacional...); Propriedade, que diz respeito à tudo o que é próprio ao ser humano (seus bens, seu trabalho, suas convicções, suas tradições e modos de vida...); e Igualdade, isto é, a equivalência de possibilidades para o desenvolvimento das capacidades individuais e sociais. 

Em suma, a inovação tecnológica tem o potencial de ser emancipadora, mas apenas se for guiada por princípios éticos e valores humanos fundamentais. Ao integrar esses valores na concepção, desenvolvimento e uso das tecnologias, podemos garantir que elas sirvam como ferramentas para promover a dignidade, a igualdade e o bem-estar de toda a humanidade. Em outras palavras, para que não sejamos ainda mais flagelados e escravizados pelo uso antiético das tecnologias, precisamos que seu uso seja baseado no princípio ético da emancipação humana! 

A inovação tecnológica, para ser emancipadora, há de ser inclusiva!

 

André Naves - Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; Mestre em Economia Política. É também Comendador Cultural, Escritor, Professor e Palestrante.



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