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terça-feira, 5 de março de 2024

Adoecimento emocional: Pode estar relacionado ao trabalho? RH deve estar atento a saúde dos colaboradores, de acordo com especialista

O número de afastamentos devido a transtornos mentais foi de mais de 288 mil, em 2023, segundo dados do  INSS


O estresse do trabalho pode ser uma das influências para os altos índices de transtornos mentais identificados entre brasileiros. Discordâncias, esgotamento, clima organizacional ruim, carga horária disfuncional e burnout podem impactar a saúde dos colaboradores. Para se ter uma ideia, em 2023, o número de afastamentos por transtornos mentais foi de mais de 288 mil, de acordo com dados do INSS, um crescimento de 40% em relação ao ano passado

Outro levantamento de uma plataforma de currículo online, ‘Onlinecurriculo’,  indicou que 56% dos entrevistados não têm intenção de permanecer em ambientes de trabalho que não sejam saudáveis. Por isso, é importante as empresas estarem atentas ao bem-estar dos seus colaboradores para que o trabalho não se torne um peso, e sim um sinônimo de mais qualidade de vida. 

“É um ciclo. A saúde dos colaboradores está ligada diretamente com a sua satisfação pessoal e sua produtividade no serviço, e o que acontece na empresa também influencia como os colaboradores se sentem na vida pessoal. Os times de RH precisam estar atentos, individual e coletivamente, para que o trabalho não se torne um agravante”, explica Letícia Bertaglia, analista de Recursos Humanos Sênior da Up Brasil

A qualidade de vida se tornou, de fato, uma das prioridades dos trabalhadores brasileiros, principalmente depois da pandemia. Uma pesquisa da Up Brasil apontou que 94% dos profissionais avaliam o que a contratante oferece, além do salário, antes de aceitar ou mudar de trabalho, e benefícios ligados à saúde estão entre as exigências principais

Para Letícia  Bertaglia, que também é psicóloga, investir em programas de saúde ocupacional, ter lideranças atentas e buscar soluções direcionadas ao bem-estar individual, como a oferta de benefícios corporativos além dos tradicionais, podem ser ótimos caminhos para as empresas que se preocupam com a saúde mental dos funcionários. Ela separou algumas dicas para ajudar equipes de recursos humanos nessa jornada. Confira


Acompanhamento psicológico

Muitas empresas, especialmente as de grande porte ou que contam com uma cultura organizacional bem definida, já costumam oferecer acompanhamento psicológico. “Ao adotar essa medida, a empresa transmite aos seus colaboradores a mensagem de que o seu bem-estar é, de fato, incentivado e valorizado, além de melhorar o clima da companhia”, comenta Bertaglia.



Espaço para feedbacks dos colaboradores

A comunicação transparente, eficiente e aberta é uma atitude simples que pode trazer grandes impactos na dinâmica dos times. Quando os colaboradores se sentem seguros para expressar seus pensamentos e dar sugestões, eleva-se a confiança da equipe. Dessa forma, o grupo consegue encontrar soluções em conjunto para os problemas, com discussões saudáveis e resolutivas


Capacitação das lideranças

Nem sempre é fácil, nem mesmo para os líderes, colocar em prática as soluções em prol da saúde mental no trabalho. Muitas vezes não está claro que confiança e fidelidade entre empresa e colaborador se constroem com o tempo, com pequenas mudanças cotidianas. O ponto-chave para resolver essa questão é a capacitação das lideranças. 

Por meio do treinamento adequado, os gestores devem aprender a adotar as medidas necessárias com naturalidade. Ao reconhecer a importância e os verdadeiros benefícios da saúde mental dos colaboradores, eles passarão a conhecer melhor os membros de sua equipe


Volume adequado de trabalho 

Entre os principais motivos que geram estresse e problemas no ambiente corporativo estão o volume de trabalho excessivo e as extensas cargas horárias. Isso sobrecarrega os colaboradores, que se sentem cansados, desmotivados e desvalorizados. A empresa deve acompanhar de perto o volume de trabalho de cada setor. Dessa forma, é possível identificar as áreas que exigem a contratação de novos funcionários, por exemplo, e quais contam com membros em excesso, para realizar o remanejamento necessário.


Eventos dedicados à saúde mental

É interessante que os colaboradores tenham acesso a auxílio, conhecimento e orientação sobre saúde mental no trabalho por meio de palestras recorrentes e eventos de conscientização. Com isso, a empresa consegue demonstrar sua compreensão e acolhimento para que, nos momentos difíceis, em que o colaborador se sente mais vulnerável, ele saiba como agir e a quem recorrer, sem sentir culpa ou se sobrecarregar

 

Up Brasil


Celebrando a força feminina: 8 de março e a constante luta por igualdade, mesmo nos dias atuais

 

O Dia Internacional da Mulher é um dia muito especial, dedicado a nós, mulheres, que desafiamos limites, quebramos barreiras e construímos um caminho de igualdade. A data sempre me traz muitas reflexões e, geralmente, busco me ocupar com atividades que me façam pensar e tambémgostode estar na companhias de pessoas que me nutram e inspirem, tanto como mulher, quanto como cidadã.  

Os desafios ainda persistem. A história nos mostra a árdua luta de mulheres que nos antecederam; batalhas repletas de preconceito, estereótipos e, consequentemente, desigualdades. A cultura da sociedade, por muitas vezes, impõe questões sobre o que é ou não de direito da mulher e o que é possível ou não a ela de alcançar. Esses pensamentos se enraizaram de uma forma que até nós mesmas, por décadas e décadas, duvidávamos de nossa capacidade.
 

A realidade ainda está longe de ser a ideal 

A sociedade somente prospera quando todos prosperam e os índices ainda são cruéis com o público feminino. Vejamos:

  1. O mercado de trabalho brasileiro segue mostrando distorções entre os gêneros. No levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SocioeconômicosDieese 2023, mulheres são minoria na força de trabalho, mas a maioria entre os desempregados (55,5%);
     
  2. As brasileiras também têm maiores taxas de subocupação e, mesmo nos dias de hoje, ganham uma média de 21% a menos do que os homens! Os dados do Pnad, reunidos nesse mesmo estudo, pelo Dieese, reforçam essas informações;
     
  3. Três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. Esses são dados recentes, de acordo com a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, feita pelo Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV). Esse mesmo levantamento mostra que, de fato, 74% das brasileiras perceberam um aumento da violência doméstica e familiar em 2023. 
     
  4. Segundo o The Economist, em estudo recente intitulado “Pena de Maternidade”, as mulheres ainda possuem seus empregos impactados, em quase todos os países, ao se tornarem mães. A pesquisa ainda aponta que, mesmo nos países ricos, quase todas as diferenças de gênero na taxa de atividade econômica surgem após o parto, onde mulheres em uma posição de ascensão, após a maternidade, precisam retomar a carreira em posições muito inferiores, comparado à sua própria jornada. Enquanto isso, os homens geralmente não são impactados. 

Além de todos esses fatores comprovados e que permanecem ocorrendo em nossa sociedade, mascarados ou não, as pautas relativas ao feminismo e ao dia da mulher também contemplam consciência do machismo, combate à violência de gênero, desconstrução de estereótipos, solidariedade feminina, autonomia de escolha, sororidade, dentre tantas outras. Infelizmente, mulheres ainda são criadas para enxergar outras mulheres como rivais - e principalmente rivais da atenção masculina. Somos classificadas de acordo com a roupas, o estilo, a maquiagem e por aí vai. Mesmo que meninos e meninas sejam diferentes biologicamente, a sociedade potencializa as diferenças.  

Você já se perguntou o que pode ser feito? Que tal começarmos por mudar nossa postura, a nossa mentalidade? Que tal criar crianças ressaltando seus talentos? Que tal deixarmos de acreditar que quanto menos feminina for a aparência de uma mulher, mais chances ela terá de ser ouvida? 

Eu sou divorciada, independente, amo minhas escolhas e o que faço.  Porém, por muitas vezes e por diferentes pessoas, incluindo outras mulheres, fui questionada sobre tudo isso. E o que sempre digo é que nós mulheres podemos fazer o que quisermos.  

Eu, Norma, apoio o movimento e quero ser respeitada pela minha feminilidade.  
Então, deixo um pedido. Homens, respeitem as mulheres da vida de vocês. Líderes, dêem empregos para mulheres. Pais, criem seus filhos nos princípios da equidade. 

Mulheres, vamos lutar juntas, sem competições. Vamos nos ajudar e empoderar! Um mundo diverso e inclusivo certamente será muito mais feliz. 

Que neste 8 de março – Dia internacional da Mulher, possamos renovar nosso compromisso com a prosperidade, igualdade e justiça. Que o Dia da Mulher seja um momento de celebração da força e da determinação feminina, e de reconhecimento da importância das mulheres em todas as áreas da sociedade. 

Um dia especial a todas nós!
 

Norma Mosic - experiência na gestão de departamentos jurídicos de grandes e médias empresas, hoje comanda o departamento jurídico da Janga Invest. Norma Mosic é graduada em Direito e pós-graduada “lato sensu”, com o título de especialista, em Direito Empresarial pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), e em Direito Comercial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. A executiva jurídica também é especialista em Direito Tributário pela SBDP – Sociedade Brasileira de Direito Público e em Administração Legal pela FGV – Fundação Getúlio Vargas.  

 

Networking para mulheres: Confira 5 dicas de como construir uma rede de contatos


Sophia Utnick-Brennan compartilha insights de como montar uma carteira de contatos para ampliar seu negócio

 

Construir e manter uma rede de contatos robusta é um dos pilares do sucesso empresarial. Para mulheres empreendedoras, essa rede é ainda mais crucial, pois proporciona não apenas oportunidades de negócios, mas também um apoio fundamental em um ambiente muitas vezes dominado apenas por homens.  

Apesar dos avanços significativos, elas ainda enfrentam desafios únicos, como o acesso limitado a financiamento e recursos, além de preconceitos e estereótipos arraigados no mundo dos negócios. A empresária  Sophia Utnick-Brennan explica que uma rede de contatos forte e diversificada pode ser um verdadeiro diferencial, fornecendo suporte, orientação e oportunidades de colaboração. “Algumas estratégias eficazes podem ajudar as mulheres a construir uma rede de contatos poderosa e sustentável, permitindo que expandam sua influência, desenvolvam parcerias estratégicas e alcancem seus objetivos empresariais”, acrescenta a profissional.  

Confira 5 dicas de Sophia para ampliar sua rede de contatos: 

 

1. Participe de eventos de Networking específicos para mulheres:  

Procure por conferências, workshops e eventos de networking direcionados para mulheres empreendedoras em sua área. Esteja aberta para conhecer novas pessoas e compartilhar suas próprias experiências e desafios. Participe ativamente de grupos de discussão e sessões de networking para aproveitar ao máximo essas oportunidades. 

 

 2. Utilize as redes sociais de forma inteligente:  

Mantenha seu perfil profissional atualizado em plataformas como LinkedIn, destacando suas realizações, ideias, habilidades e experiência. Participe de grupos e comunidades relacionadas ao seu setor de atuação no mercado e contribua com discussões relevantes. Esteja aberta para se conectar com pessoas novas e envie convites personalizados para estabelecer uma conexão mais significativa. 

 

 3. Busque por mentoria:  

Identifique mulheres empreendedoras ou profissionais experientes em sua área de atuação que você admire e respeite. Envie uma mensagem personalizada explicando por que você está interessada em sua orientação e como você acredita que ela poderia ajudá-la em sua jornada empreendedora. Esteja aberta para aprender com as experiências e conselhos da sua mentora e mantenha uma comunicação regular para acompanhar seu progresso. 

 

4. Cultive relacionamentos autênticos:  

Priorize a construção de relacionamentos genuínos e autênticos em vez de apenas buscar quantidades de contatos. Seja proativa em oferecer ajuda e suporte aos seus contatos sempre que possível, criando uma relação de reciprocidade. Mantenha contato regular com seus contatos através de mensagens, e-mails ou encontros pessoais para fortalecer os laços ao longo do tempo. 

 

5. Esteja aberta a novas oportunidades:  

Esteja sempre receptiva a novas oportunidades de trocas de conhecimento, parcerias e colaborações que possam surgir em diferentes momentos e contextos. Mantenha uma mente aberta e flexível para explorar novas conexões e possibilidades de crescimento para o seu negócio. Esteja preparada para sair da sua zona de conforto e participar de eventos ou atividades que possam expandir sua rede de maneira significativa.

 

Sophia Utnick - Empresária brasileira conhecida nos Estados Unidos por seus empreendimentos. Enquanto lá seu nome é associado ao sucesso de suas empreitadas, por aqui é sinônimo de ajuda ao próximo. Hoje ela é dona de uma empresa de distribuição de cerveja, uma das maiores no ramo, em Nova York. Também é proprietária de uma empresa de landscape, em Miami. Além de paisagista, tem se destacado também em produção na área cultural. Durante a pandemia da Covid-19, Sophia decidiu criar a Utnick Production, empresa que busca ajudar artistas iniciantes com despesas da carreira para fazer contatos no meio e crescer profissionalmente. Alguns deles estão sempre presentes nas páginas de jornais, revistas e sites, como MC Lipinho Atrevido, Keila Ruama, Merson, DJ POP na Batida, da Love Funk e a TP Produtora.

 


Mês da Mulher: 5 erros que as empresas cometem na gestão das colaboradoras mulheres

  

À medida que celebramos o Mês da Mulher, é fundamental refletir sobre os avanços conquistados em termos de igualdade de gênero no ambiente corporativo. No entanto, mesmo diante dessas celebrações, ainda enfrentamos desafios significativos na maneira como as empresas lidam com suas colaboradoras mulheres. Esses desafios não apenas refletem uma persistente desigualdade de oportunidades, mas também revelam lacunas na gestão e na promoção da diversidade e inclusão nas organizações.

 

É essencial reconhecer que a contribuição das mulheres para o mundo profissional vai além das datas comemorativas, sendo uma realidade presente em todas as esferas do mercado de trabalho. No entanto, muitas empresas ainda não adotam práticas eficazes para promover um ambiente inclusivo e igualitário para suas colaboradoras.

 

A ausência de políticas adequadas, programas de desenvolvimento profissional e estratégias de liderança inclusiva são apenas algumas das lacunas que perpetuam desafios para as mulheres no local de trabalho.

 

Diante desse cenário, é urgente discutir e analisar as questões que afetam diretamente as mulheres no ambiente corporativo, visando identificar oportunidades de melhoria e promover mudanças significativas.

 

Afinal, a verdadeira celebração do Mês da Mulher vai além de discursos e homenagens superficiais, exigindo ação concreta e comprometimento real com a igualdade de gênero e a valorização das contribuições femininas no mundo profissional.

 

Abaixo, listo alguns erros que as empresas cometem na gestão de colaboradoras femininas: 

 

1. Desigualdade salarial e de oportunidades - Um dos erros mais graves que as empresas podem cometer é manter discrepâncias salariais e de oportunidades entre homens e mulheres. A disparidade salarial persistente é uma forma de discriminação de gênero que prejudica não apenas as colaboradoras mulheres, mas também a empresa como um todo, minando a confiança, a motivação e a produtividade da equipe.

 

As empresas devem realizar análises regulares de remuneração e promoção para garantir que todas as pessoas sejam compensadas de forma justa e tenham igualdade de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional.

 

2. Falta de representatividade e participação em decisões - Outro erro comum é a falta de representatividade das mulheres em cargos de liderança e a exclusão delas das decisões importantes da empresa. A diversidade de gênero na liderança traz perspectivas únicas e promove uma cultura organizacional mais inclusiva e inovadora.

 

As empresas devem promover ativamente a participação das mulheres em todos os níveis de tomada de decisão e criar oportunidades para que elas contribuam com suas habilidades e experiências para o sucesso da organização.

 

3. Ambiente de Trabalho Hostil - A tolerância de um ambiente de trabalho hostil, sexista ou discriminatório é um erro grave que mina a moral, a confiança e o bem-estar das colaboradoras mulheres. Comentários, piadas ou comportamentos inadequados baseados no gênero criam um ambiente tóxico que pode levar ao assédio, à discriminação e à rotatividade de talentos.

 

As empresas devem adotar políticas claras de não tolerância ao assédio e à discriminação e oferecer treinamento regular sobre diversidade e inclusão para todos os colaboradores.

 

4. Falta de Suporte - Muitas mulheres enfrentam desafios únicos na conciliação entre trabalho e vida pessoal, especialmente aquelas que são mães ou cuidadoras. A falta de políticas e programas de apoio à conciliação pode levar ao esgotamento, à insatisfação e ao abandono prematuro da carreira.

 

As empresas devem oferecer benefícios como licença maternidade e paternidade estendida, horários flexíveis, creches no local de trabalho e programas de apoio à saúde mental para garantir que todas as colaboradoras possam equilibrar suas responsabilidades profissionais e pessoais de forma saudável e satisfatória.

 

5. Ausência de programas de desenvolvimento: Por fim, muitas empresas cometem o erro de não oferecer programas de desenvolvimento e mentoria específicos para as colaboradoras mulheres. A falta de oportunidades de desenvolvimento e orientação pode limitar o progresso profissional das mulheres e perpetuar o fosso de gênero na liderança.

 

As empresas devem implementar programas formais de mentoria, treinamento e desenvolvimento de liderança voltados para as mulheres, proporcionando-lhes as habilidades, o suporte e a orientação necessários para avançar em suas carreiras e alcançar seu pleno potencial.

 

 

Angélica Rebello - CEO da Vetta Project, Gestora de Projetos e Business Analyst

 

Aplicação eficaz dos arquétipos pode impulsionar negócio

Estratégia adequada ajuda a aumentar percepção de valor da marca e aumentar fidelidade do cliente


A aplicação estratégica de arquétipos - padrões universais de pensamento, símbolos e imagens que residem no inconsciente coletivo - pode ajudar a impulsionar um negócio, comunicando de forma eficaz valores, propósitos e diferenciais.  

De acordo com Leonardo Queiroz, retratista, formado em PNL e especialista em arquétipos, os arquétipos podem ajudar a definir a personalidade da marca e a criar uma narrativa consistente em todas as estratégias de marketing da empresa. “Ao incorporar arquétipos intencionais em sua mensagem, você pode criar uma história coesa que ressoa com os valores e aspirações do seu público-alvo”, explica. 

Outro ponto importante mencionado pelo especialista é que, ao identificar e utilizar arquétipos que ressoam com seu público-alvo, os negócios podem criar uma conexão emocional mais profunda com seus clientes. “Isso pode levar, naturalmente, a uma maior fidelidade à marca e a uma conexão mais duradoura”, afirma.

Além disso, Leonardo Queiroz acredita que quando se usa estrategicamente um arquétipo, a marca consegue se diferenciar da concorrência. “Isso é especialmente importante em mercados saturados, onde é essencial se destacar e oferecer algo único aos consumidores”, avalia. 

“É importante ressaltar que os arquétipos também podem servir como guias úteis no desenvolvimento de produtos e serviços que atendam às necessidades e desejos emocionais do público-alvo. Isso significa que, ao entender os arquétipos associados à sua marca, você pode criar ofertas que se alinhem melhor com as expectativas e preferências dos seus clientes”, orienta.

Finalmente, outra análise importante feita por Leonardo Queiroz é que, quando um negócio utiliza eficazmente os arquétipos, o próprio marketing realizado ajuda a criar mensagens que ressoam com as emoções e motivações do público. “Facilmente isso pode aumentar a eficácia de qualquer campanha, o que torna mais provável que os clientes fiquem mais engajados com a marca, convertam suas intenções em ações e ainda ajudem a viralizar tudo que consideram positivo”, finaliza. 

 

Leonardo Queiroz - retratista, formado em PNL e certificado pelo Richard Bandler. É empresário, empreendedor, esposo, pai e especialista em arquétipos, algo essencial para a utilização no posicionamento assertivo a fim de aumentar a percepção de valor sobre você e levar seu negócio para o próximo nível, tornando-o mais desejado ao público certo com atração autêntica. Para saber mais, acesse o instagram @leoqueirozcom

 

Entender o poder das palavras-chave é essencial para alcançar o sucesso no Youtube

De acordo com João Adolfo de Souza, fundador da João Financeira, para encontrar resultados mais expressivos, os criadores precisam manter-se atualizados e se adaptar às mudanças no algoritmo da plataforma


A concorrência por atenção é intensa na era digital, fazendo com que a otimização de conteúdo torna-se uma peça-chave para o sucesso de qualquer canal no Youtube. Entre as diversas estratégias para alcançar melhores resultados, a definição das palavras-chave surge como uma boa opção na busca por visibilidade.

De acordo com João Adolfo de Souza, CEO e fundador da João Financeira e especialista em estratégias para maximizar ganhos no Youtube, antes mesmo de criar um vídeo, a pesquisa de palavras-chave é crucial. “Esse movimento influencia diretamente a forma como o algoritmo do Youtube classifica e sugere vídeos aos usuários. Por essa razão, os criadores devem entender como escolher palavras-chave relevantes e alinhadas com o seu nicho para aumentar a visibilidade”, revela.

 

Transformando descrições em convites

Além das famosas keywords, uma descrição bem elaborada é fundamental para retratar o conteúdo do vídeo. “É uma ferramenta persuasiva para atrair espectadores. No entanto, é preciso saber como incorporar palavras-chave de maneira natural, criando descrições envolventes que incentivam os usuários a assistir ao vídeo. A combinação certa de palavras pode fazer toda a diferença”, pontua.

Segundo o especialista, o título de um vídeo é, muitas vezes, o primeiro contato que um espectador tem com algum conteúdo. “Os criadores devem descobrir como escolher palavras-chave de impacto para criar títulos que despertam curiosidade e atraem cliques. Aprender a equilibrar a otimização para SEO com a necessidade de criar títulos atrativos e relevantes é o primeiro passo”, relata.

 

Ferramentas e estratégias 

João acredita que além da teoria, é fundamental compreender as ferramentas e estratégias práticas capazes de implementar uma abordagem mais eficiente em relação a palavras-chaves. “Deve-se explorar recursos e técnicas que ajudarão a manter um canal otimizado continuamente, garantindo um desempenho consistente no competitivo cenário da plataforma”, declara.

Para o especialista, ao compreender e aplicar estrategicamente o poder das palavras-chave, os produtores de conteúdo poderão alçar voos mais altos no Youtube. “Essas estratégias são a chave para aumentar a visibilidade, conquistar novos espectadores e alcançar um número maior de usuários na plataforma. Para isso, no entanto, os criadores precisam manter-se atualizados e se adaptar às mudanças do algoritmo”, finaliza. 

 

João Adolfo de Souza - administrador de empresas e atua há quase 20 anos no ramo de empréstimos consignados. Atualmente, é CEO e fundador da João Financeira. O empresário tem como foco ensinar pessoas a fazer dinheiro com o Youtube, e já conta com mais de 3,45 milhões de inscritos e ultrapassa a marca de 740 milhões de visualizações em seus canais. Para mais informações, acesse as redes @joaoadolfooficial ou o portal https://linktr.ee/joaoadolfooficial.


Auditoria financeira: oito dicas para sua empresa evitar inconsistências

A auditoria das demonstrações financeiras de uma empresa é uma ferramenta extremamente importante que visa fornecer ao mercado uma posição transparente, conforme e fidedigna livre de erros da posição patrimonial do negócio em determinado período. Contudo, esse é um procedimento delicado, que demanda certos cuidados a fim de evitar inconsistências perante os usuários das demonstrações financeiras e, com isso, assegurar a saúde financeira do negócio.

Regulamentado pela Lei 11.638/2007, todas as empresas de grande porte que possuem ativos acima de R$ 240.000.000,00 e receita bruta anual de superior a R$ 300.000.000,00, são obrigadas a realizar este procedimento. Normalmente, muitas se preocupam em passar por um processo de auditoria em função dos possíveis apontamentos de erros, inconformidades, gastos na contratação do auditor ou, ainda, falta de disponibilidade de mão de obra para atendimento das demandas dos auditores. Porém, os ganhos em realizá-la superam, em muito, os custos deste processo.

Além de garantir a conformidade com leis e regulamentos fiscais e contábeis, a auditoria financeira permite que as companhias consigam identificar e gerenciar riscos com maior segurança, avaliando sua eficiência operacional, otimizando recursos, prevenindo seus ativos contra fraudes e desperdícios e, acima de tudo, promovendo uma maior transparência e governança corporativa, facilitando a tomada de decisões estratégicas com informações imparciais.

Mas, para que estas vantagens sejam obtidas, alguns cuidados precisam ser ressaltados para que este processo ocorra de maneira eficiente e objetiva. Veja os principais:

#1 Possua profissionais de contabilidade de qualidade: o sucesso de um parecer de auditoria livre de ressalvas vai passar, necessariamente, pela qualidade das demonstrações contábeis. Isso está intrinsicamente relacionado ao contador ou a empresa contábil preparadora das demonstrações financeiras. Portanto, tenha certeza de que conta com profissionais capacitados para atendimento aos auditores.

#2 Designe responsáveis: designe um líder de equipe para coordenar a resposta à auditoria e identificar pontos de contato para áreas específicas da empresa. Essa pessoa deve atribuir as atividades para cada responsável da equipe e gerenciar as entregas e devolutivas para os auditores.

#3 Entenda os requisitos da auditoria: certifique-se de compreender completamente as expectativas e os critérios pelos quais a empresa será avaliada. Nesta etapa, é muito importante se reunir com os auditores, definir prazos, expectativas e fazer reuniões recorrentes de alinhamento para que seja possível identificar qualquer problema de imediato.

#4 Organize a documentação: crie um sistema de organização eficiente para reunir todos os documentos relevantes necessários para a auditoria. Isso pode incluir registros financeiros, relatórios de conformidade, políticas da empresa, contratos e quaisquer outros documentos exigidos. Faça um cronograma para gerenciar essas demandas, e coloque um responsável e prazos para cada uma das etapas.

#5 Treine e capacite a equipe: ofereça treinamento abrangente à equipe para garantir que todos entendam suas responsabilidades durante a auditoria. Eles devem estar familiarizados com os procedimentos de auditoria, saber onde encontrar documentação relevante e estar preparados para responder às perguntas dos auditores.

#6 Esteja pronto para ação corretiva: esteja aberto a feedback e pronto para implementar quaisquer recomendações ou correções sugeridas pelos auditores. Desenvolva um plano de ação claro para abordar quaisquer áreas de não conformidade identificadas durante a auditoria.

#7 Pós-auditoria: esse é um momento de análise e melhoria contínua. Após a auditoria, reserve tempo para revisar o desempenho e identificar oportunidades de melhoria constante. Use os resultados da auditoria como um ponto de partida para fortalecer ainda mais os processos e procedimentos da empresa.

#8 Elabore um plano de ação: após a emissão dos relatórios oficiais, é importante definir um plano de ação para colocar em prática os pontos de melhoria apontados. Isso garante que a empresa está empenha em trabalhar constante evolução.

Ao seguir estas diretrizes, sua empresa estará preparada para enfrentar uma auditoria empresarial com confiança e eficiência, de forma que consiga focar cada dia mais em seu core business e, com isso, manter sua saúde financeira para um desempenho excelente.

 


Jessica Becalette - Coordenadora contábil na ECOVIS® BSP.

Lucas Leme - sócio e supervisor de contabilidade na ECOVIS® BSP.


BSP
https://ecovisbsp.com.br/

 

Selfies: Ato inofensivo requer atenção máxima em locais de risco

Distração ao fazer fotos em áreas rochosas ou lugares elevados pode ocasionar graves acidentes, inclusive fatais, alerta TRAUMA


 

No dia 12 de fevereiro, um jovem de 16 anos morreu após cair de um viaduto sobre a Rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). No atendimento à ocorrência, a Polícia Militar Rodoviária apurou que o rapaz teria pulado a grade para fazer uma selfie com um grupo de amigos.

 

Em abril do ano passado, outro jovem, de 19 anos, morreu após subir nas pedras de uma cachoeira, em Baturité, no Ceará, também para fazer uma foto. Em mais um caso, em julho de 2023, um homem caiu do mirante do Morro da Cruz, em Florianópolis (SC), enquanto tirava fotos. A queda foi de uma altura de cerca de 20 metros e a vítima, que sobreviveu, rolou por mais 50 metros.

 

A busca por “likes” nas redes sociais se tornou uma sensação global na última década e, quanto maior a criatividade para compor a foto, maior o engajamento. Porém, quando o cenário é um local de risco, o ato inofensivo pode se transformar em um grande problema, ou em uma tragédia, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico, Marcelo Tadeu Caiero.

 

“Quando uma queda de altura não é fatal, pode resultar em série de lesões, o chamado politraumatismo, que é quando pelo menos duas partes do corpo se lesionam gravemente. A energia desprendida no momento da lesão está diretamente relacionada com a gravidade das lesões. Então, quanto maior a velocidade que o corpo se desloca no momento do trauma, mais sérias as lesões serão”, explica o especialista.

 

Os politraumatismos podem incluir múltiplas fratura ósseas, lesões na coluna, hemorragias, perda de membros (amputações), além de lesões cerebrais. “As consequências podem ser graves e afetar de forma importante a qualidade de vida da pessoa, pois as sequelas, com lesões permanentes, são muito comuns”, pontua Caiero.

 

Um estudo da Fundação iO, especializada em Medicina Tropical e do Viajante, revelou que cerca de 379 pessoas morreram entre janeiro de 2008 e julho de 2021 ao tentarem tirar a “selfie perfeita”. Apenas nos primeiros sete meses do último ano analisado (2021), foram registradas 31 mortes, o equivalente a, em média, um óbito por semana.

 

Os tipos mais comuns de mortes envolvendo selfies foram decorrentes de quedas de lugares como cataratas, precipícios e telhados, que contabilizaram 216 dos 379 casos.

 

Os casos, que não vêm sendo incomuns, fez com que pesquisadores da Austrália analisassem artigos científicos e reportagens da mídia sobre ferimentos e mortes causadas por selfies em todo o mundo. Ao concluírem, frisaram que o ato deveria ser considerado um “problema de saúde pública”.

 

“Não se coloque em situações de perigo ficando próximo à penhascos, sentado em muretas ou perto de pedras onde um escorregamento pode fazer a pessoa cair no mar ou em uma cachoeira”, fala Caiero. “Nunca menospreze o ambiente ao seu redor. Muitas vezes, a pessoa se orienta pela tela do celular e não se atenta ao entorno, onde está pisando, próximo a que ela está, se há risco de cair, se afogar, então, veja onde está pisando, o que tem ao redor para, em segurança, fazer a foto. Não arrisque a vida por likes”, enfatiza.

 

 

Locais mais perigosos

 

Em 2021, a revista Journal of Travel Medicine apontou que a Praia da Penha, em Santa Catarina, está entre os 10 lugares com mais mortes em tentativas de selfies no mundo. Foi lá, inclusive, que uma mulher de 28 anos morreu ao cair do costão da Ponta do Vigia, quando fazia uma foto, em 2021.

 

Outros lugares considerados perigosos, de acordo com a publicação, são as cataratas do Niágara (na fronteira entre os EUA e Canadá); o Glen Canyon (EUA); o Charco del Burro (Colômbia); a catarata de Mlango (Quênia); os montes Urais (Rússia); o Taj Mahal e o vale de Doodhpathri (ambos na Índia); a ilha Nusa Lembongan (Indonésia) e o arquipélago de Langkawi (Malásia).

 

À época, o Brasil ocupava o quinto lugar da lista, com 17 casos de morte por selfies e os países que mais registravam mortes eram Índia (100 casos), Estados Unidos (39) e Rússia (33).

 

 

Atenção máxima também ao caminhar

 

Tirar uma selfie em cenários arriscados não é o único risco de acidentes envolvendo o uso de celular. Ao caminhar pela rua, digitando ou olhando mensagens, situações sérias podem acontecer, como a registrada na cidade de Januária, em Minas Gerais, no dia 18 de fevereiro. Um homem de 33 anos caiu em um bueiro de 2,5 metros de profundidade. Durante o resgaste, a vítima contou aos socorristas que estava focado na tela do aparelho e não percebeu que o bueiro estava aberto.

 

“Evite andar na rua com fone de ouvido, que aumenta a distração, e não caminhe e use o celular ao mesmo tempo. Atente-se ao trajeto, nos obstáculos e demais riscos que pode haver no caminho, conclui o presidente da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico.



Dia Internacional das Mulheres: Ipsos revela que 83% das pessoas no Brasil acreditam que os homens devem dar total apoio à igualdade de gênero

 

Levantamento global também aponta que 44% das mulheres brasileiras se consideram feministas
 

A pesquisa “Dia Internacional das Mulheres 2024”, realizada pela Ipsos, acaba de ser lançada e revela que o Brasil lidera o ranking global no quesito “Espera-se que os homens façam muito para apoiar a igualdade” com 83% dos brasileiros concordando. Na sequência estão Índia com 76% e Espanha com 75%, a média global é de 52%. Por outro lado, Canadá (35%), Suécia (35%) e Holanda (34%) são os países que mais discordam com a afirmação.

O levantamento também destacou que 76% dos brasileiros discordam que “Um homem que fica em casa para cuidar das crianças é menos homem”, sendo que apenas 22% concordam com a afirmação. A Coreia do Sul é a nação que mais concorda com essa frase (74%), seguida pela Índia (62%) e China (32%). Globalmente, o índice é o mesmo do Brasil, 22%.

 

Ações igualitárias

O estudo também abordou o tópico “Existem ações que posso tomar para ajudar a promover igualdade entre os homens e mulheres”. 7 em cada 10 brasileiros concordam com a afirmação (73%). Peru (86%), China (81%), Tailândia (80%) e México (80%) aparecem com maiores índices, liderando o ranking. A média global entre os 31 países estudados é de 64%.

Já quando questionados sobre “As mulheres não vão conseguir igualdade no meu país a menos que os homens tomem medidas para apoiar os direitos das mulheres também”, a média global é 65%. Sendo a Indonésia (84%), África do Sul (76%), Índia (74%) e México (74%) os países que lideram o ranking. Neste tópico, 68% dos brasileiros concordam.

 

Feminismo

Outro quesito analisado mostra que 45% da média global se considera feminista, enquanto no Brasil, esse número é ligeiramente menor, com 39% dos brasileiros identificando-se como feministas. Analisando o tópico pelo gênero, percebe-se que entre as mulheres brasileiras, 44% afirmam serem feministas, indicando uma tendência de maior identificação das mulheres com o movimento em comparação aos homens. Os países que lideram em identificação feministas entre as mulheres são a Índia (77%), Espanha (61%) e África do Sul (59%). Em contraste, as nações em que as mulheres menos se definem feministas são o Japão (15%), Coréia do Sul (24%) e Hungria (33%).


Líderes empresariais

A pesquisa também revelou percepções significativas entre os brasileiros sobre liderança empresarial, destacando a preferência dos entrevistados por mulheres líderes em áreas críticas como tratamento justo de minorias étnicas e ética nos negócios. 34% dos brasileiros acreditam que mulheres líderes são particularmente eficazes em tratar de forma justa as pessoas LGBTQ+ no ambiente de trabalho. A média global citando as mulheres é de 21%. . Surpreendentemente, apenas 5% compartilham a mesma percepção em relação aos líderes masculinos, enquanto 37% acreditam que ambos são igualmente competentes nesse aspecto.

Sobre a confiança dos brasileiros na capacidade de liderança feminina em questões de inovação, 23% acham que líderes femininas são melhores nesse aspecto, um número expressivo já que na média global é de 13%. Apenas 6% disseram achar os líderes masculinos melhores para a empresa ser mais inovadora.

Quando se trata de criar uma organização ou empresa financeiramente bem-sucedida, os brasileiros se destacam dos demais países, dando mais crédito às mulheres: embora 51% acreditem que líderes masculinos e femininos são igualmente competentes, quando separamos por gêneros, 22% consideram que líderes femininas são mais melhores líderes neste quesito financeiro, enquanto apenas 11% acreditam que líderes masculinos são superiores neste ponto.

 

Tratamento justo

No que diz respeito ao tratamento justo para com as mulheres no ambiente de trabalho, 40% dos brasileiros acreditam que ambas as lideranças masculinas e femininas são igualmente competentes. Notavelmente, 34% acreditam que mulheres líderes são melhores no quesito de tratar outras mulheres de forma mais justa, enquanto apenas 7% acreditam na superioridade dos líderes masculinos.

Quando se trata de ética empresarial, 49% dos brasileiros acreditam que líderes masculinos e femininos são igualmente competentes. No entanto, 24% acreditam que mulheres líderes são superiores em agir de maneira ética, enquanto apenas 7% acreditam na superioridade dos líderes masculinos.

A pesquisa também revelou que os brasileiros são mais propensos a considerar mulheres líderes empresariais melhores do que os líderes masculinos (28% vs. 5%) no tratamento justo de minorias étnicas. 

A pesquisa “Dia Internacional das Mulheres 2024” foi conduzida pela Ipsos em 31 países, entre os dias 22 de dezembro a 05 de janeiro de 2024. Ao todo, foram entrevistadas 24.269 pessoas on-line, sendo aproximadamente 1.000 no Brasil, com entrevistados entre 16 e 74 anos. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para a mostra brasileira.


Participação e inclusão escolar: como fazer?

Divulgação

O princípio da gestão democrática da educação, previsto no artigo 206 da Constituição de 88, é também uma luta histórica dos movimentos a favor dos direitos das pessoas com deficiência. Assim, ao falarmos da participação desse público e de suas famílias na elaboração das políticas educacionais, é possível destacar dois pontos essenciais. O primeiro considera a participação na elaboração de políticas públicas, cuja formatação deve considerar o olhar de quem vivência diuturnamente a ausência de igualdade de oportunidades motivada pela não retirada de barreiras. Instrumentos colegiados podem ser significativos neste processo, como conselhos, fóruns e grupos representativos.

O segundo ponto se traduz em como fazer a participação ocorrer, de fato, no chão da escola. Aqui o destaque aponta para a participação dos alunos com deficiência e suas famílias na elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) como ferramenta de planejamento e compliance inclusivo para toda a instituição. Somada ao PPP, a participação dos estudantes com deficiência e suas famílias na adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, como propõe o artigo 28, inciso V da LBI, também é um caminho valoroso.

Isto porque os planos, seja o Plano de Atendimento Educacional Especializado (PAEE), seja o Plano Educacional Individualizado (PEI), são potenciais mecanismos de mediação de perspectivas, vez que neles poderão constar as atividades que serão realizadas, formas de participação, adaptações razoáveis e tecnologias assistivas, com a concordância de todos e monitoramento conjunto sobre seu cumprimento. Assim, planejamento, deliberação conjunta, adaptações razoáveis e uma vontade ímpar de garantir efetividade à Lei propiciam que as necessidades, potencialidades e habilidades das pessoas com deficiência mereçam a devida atenção.

O comentário Geral da ONU nº 7 que trata sobre a participação de pessoas com deficiência, inclusive crianças com deficiência, por meio de suas organizações representativas, na implementação e monitoramento da Convenção internacional de Direitos das Pessoas com deficiência traz importantes aspectos para o tema. Portanto, o processo de efetividades destas políticas não deve prescindir esse processo de escuta, o que se traduz em uma mudança cultural significativa de participação.

Destaque-se que há pessoas com autismo que possuem severas dificuldades comunicacionais e podem não conseguir comunicar-se indicando seus interesses e necessidades – inclusive do ponto de vista da formulação de políticas públicas –, ainda que com a utilização das tecnologias assistivas, como pranchas de comunicação alternativa. Por isso, a oitiva de suas famílias é tão essencial nesse processo de representatividade.

Logo, a tríade família, escola e pessoa com autismo é mola propulsora para uma gestão democrática. Um caminho valoroso a se trilhar em tempos onde desafios e potencialidades se apresentam no cotidiano escolar.

 


Flávia Marçal - advogada, professora da UFRa, Doutora em Ciências Sociais e gestora do Grupo Mundo Azul.

Lucelmo Lacerda - Doutor em Educação, pesquisador de educação inclusiva e autor do livro “Transtorno do Espectro do Autismo: uma brevíssima introdução”.

 

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