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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Recovery alerta para gastos invisíveis que impactam nas finanças sem o consumidor perceber

Especialista afirma que gastos com cafezinho, promoções, compras com fretes grátis e múltiplas assinaturas de streaming merecem revisão 


Pequenos gastos no dia a dia parecem inofensivos ao bolso, mas se somados na ponta do lápis ao longo do ano vão surpreender pelo valor e ainda impactar as finanças.  A Recovery, plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil, alerta sobre alguns gastos invisíveis para ajudar a mapear e, consequentemente, economizar. 

Os aplicativos de delivery e transporte trazem muita praticidade ao consumidor em poucos cliques e por isso são os campeões desses gastos que pesam no fim do mês na fatura. Um estudo feito pela GS&NPD, em parceria com o Instituto Food Service Brasil, em 2021, mostra que os gastos com delivery subiram 24% no Brasil. 

Já uma pesquisa realizada pela fintech Noh aponta que 12,63% do orçamento conjunto dos casais jovens urbanos é gasto com aplicativos de entrega de comida, transporte de passageiros e serviços de streaming. “Há gastos de baixo valor no dia a dia que somados no final de um mês ou de um ano vão revelar uma despesa que poderia ser economizada”, exemplifica Marcela Gaiato Martins, Diretora de Produtos B2C, Marketing e Atendimento ao Cliente da Recovery. 

As promoções com frete grátis a partir de um valor mínimo para compra são outro caminho para um gasto desnecessário, seja em supermercado ou em lojas de roupas. Compensar um dia ruim ou uma semana cansativa com uma compra por impulso é outra forma de gastar sem necessidade e um caminho para comprometer a renda mensal. 

"Antes de efetivar a compra, o melhor é perguntar se você precisa daquele produto que está em oferta. Ele é mesmo o mais em conta? Não adianta comprar somente porque surgiu um desconto”, alerta Marcela. Somados, os pacotes por assinatura, como canais de streaming, vão surpreender pelo valor mensal e podem se tornar um peso nas finanças.  O melhor é evitar assinar várias opções, contratadas na expectativa de ter uma grande variedade de conteúdo que nem sempre há tempo para se aproveitar. 

Comuns na internet, os programas com teste grátis – onde as empresas oferecem um determinado serviço de graça por um período de tempo, como forma de testar a solução para fidelizar um cliente - facilmente se transformam em mais uma conta mensal. “Ainda que seja possível cancelar a qualquer momento, muitas vezes a pessoa esquece de efetuá-lo antes da cobrança ou ainda não se lembra e esse gasto acaba se incorporando nas despesas do mês”, pontua a Diretora da Recovery. 

Marcela lista ainda outros gastos que merecem atenção, como jogos na lotérica, taxa mensal do cartão de crédito e multas por atraso de pagamento.   

“Ainda que pareçam baixos, esses valores na somatória de gastos tem um impacto no final do mês. Analise aqueles que fazem sentido manter e imponha um limite de valor mensal que pode ser gasto em cada categoria”, sugere. 

 

Recovery
https://www.gruporecovery.com/


Quais as vantagens da automação de respostas?

Para Renato Torres, as empresas que fazem uso dessa tecnologia estão otimizando tempo e ganhando escala


Atualmente, são muitas as empresas que aproveitam as possibilidades oferecidas pela tecnologia para otimizar o tempo da equipe e agilizar o atendimento. A implantação de  chatbots ou respostas automatizadas passou a ser cada vez mais frequente. Quem nunca se deparou com as respostas de um “robô” ao fazer perguntas para o banco, o plano de saúde ou outros estabelecimentos?  Mas será que tornar as respostas automáticas realmente tem vantagens?

Para Renato Torres, especialista em Marketing, a automação de respostas traz diversos benefícios. O primeiro deles é o aumento de eficiência. “Com a automação é possível realizar tarefas repetitivas de forma mais rápida. Ou seja, a empresa economiza tempo e recursos e ganha escala. Depois, podemos falar em redução de erros, já que automatizar as respostas garante um padrão nas informações oferecidas e reforça a consistência da marca ”, avalia. 

Outro ponto importante, segundo o especialista, é que quando a empresa automatiza as respostas, ela passa a oferecer um atendimento 24 horas sem depender de funcionários humanos para isso. “Um chatbot pode estar disponível de forma integral, ajudando os usuários a tirarem dúvidas gerais e prestando informações de forma rápida, no momento em que eles precisam”, aponta.

Para Torres, também é importante considerar a economia de custos gerada pela menor necessidade de contratações para realizar os atendimentos. “Obviamente, nem todas as situações podem ser resolvidas com automação, por isso um chatbot não deve substituir completamente o atendimento humano, mas pode ajudar muito, especialmente quando já existe um padrão de perguntas que costumam ser feitas o tempo todo”, afirma. 

O especialista explica que, quando a empresa investe em automação, pode deixar que os funcionários passem a se concentrar em tarefas mais criativas e não repetitivas. “Enquanto os sistemas cuidam das respostas instantâneas, a equipe pode pensar em como melhorar a experiência do cliente. A empresa deixa de perder tempo com tarefas que podem ser feitas de forma automática”, analisa. 

Outro ponto importante, segundo Torres, é que, ao optar pela automação de respostas, as empresas também conseguem coletar dados importantes sobre os clientes  e integrar os sistemas a outras ferramentas de análise. “Tudo isso colabora para entender melhor o consumidor e melhorar cada vez mais a sua experiência”, finaliza. 



Renato Torres - empresário especializado em tecnologia e marketing, com ampla experiência no setor. Ao longo de sua carreira, ele tem ajudado empresas a implementarem estratégias eficazes de marketing digital e alcançarem resultados notáveis. Sua paixão pela tecnologia e seu conhecimento estratégico o tornam um consultor altamente respeitado no mercado.
https://www.instagram.com/orenatotorres/

Lazy Job, o que é e como essa tendência impacta o mercado de trabalho

Encabeçado pela Geração Z, o conceito viralizou no Tik Tok ao fomentar a discussão sobre um modelo de trabalho com mais qualidade de vida


A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre meados da década de 1990 e anos 2010, está protagonizando algumas revoluções no mercado de trabalho, entre elas está o conceito do Lazy Job. Viralizado no Tik Tok depois que a influenciadora americana Gabrielle Judge nomeou o seu trabalho como #lazygirlsjob, o termo tem fomentado a discussão entre os jovens que buscam um modelo de trabalho remoto, com menos estresse e bem remunerado.

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Geração Z já representa mais de 23% da população economicamente ativa do Brasil, o que revela a importância dos novos conceitos de trabalho que essa geração está criando. “A essência dessa tendência tem relação com a busca por um equilíbrio mais harmonioso entre trabalho e qualidade de vida, subvertendo as convenções tradicionais de como uma carreira deve ser construída. Neste contexto, não é possível negar que o mercado de trabalho, e a forma como as empresas e profissionais se relacionam com ele, está passando por mudanças profundas e palpáveis”, conta o consultor de carreira e negócios da ESIC Internacional, Alexandre Weiler.

            Weiler explica que a Geração Z tem uma mentalidade voltada para a busca de propósito, equilíbrio e autonomia, pontos que estão remodelando o panorama do mercado de trabalho de forma gradual e constante e que, portanto, merecem atenção. "A Geração Z está desafiando as convenções tradicionais que por muito tempo moldaram a visão de sucesso no mercado de trabalho. Para eles, o trabalho não é apenas uma obrigação, mas sim uma parte fundamental de suas vidas, que deve estar alinhada com seus valores e aspirações pessoais", conta.

 

O que é o conceito de Lazy Job

Embora o termo seja recente, esse modelo de trabalho já existe desde a pandemia, momento onde houve uma maior busca por modelos de trabalho diferenciados. Nesse contexto, o Lazy Job conta com algumas determinações, como:

Flexibilidade de horários: permitindo a harmonização das obrigações profissionais com a vida pessoal e familiar.

Trabalho remoto ou híbrido: a pandemia de COVID-19 acelerou a adoção do trabalho remoto e a Geração Z abraçou essa modalidade, buscando oportunidades que lhes proporcionam a liberdade de trabalhar de qualquer lugar do mundo.

Empreendedorismo: muitos membros dessa geração estão optando por empreender, criando seus próprios negócios e buscando autonomia e independência em suas carreiras.

Valorização do propósito: optar por empresas e empregos que estejam alinhados com seus valores e objetivos pessoais, buscando uma conexão mais profunda com aquilo que fazem.

Aprendizado contínuo: busca constante por desenvolvimento profissional é uma característica marcante da Geração Z investindo em cursos online, capacitações e habilidades que lhes permitam se manterem atualizados em um mundo em constante evolução.

 

Impacto nas empresas

O conceito do Lazy Job, assim como a busca por outros formatos de trabalho, está causando um impacto significativo nas empresas, que devem pensar em estratégias para se adaptarem às novas realidades que estão surgindo e reter talentos da Geração Z. “É fundamental que as empresas enxerguem que os modelos de trabalho estão mudando e essa geração, que em breve será a maioria da força de trabalho, vem com uma força real de mudança. Sendo assim, empresas que priorizem a oferta de mais flexibilidade, oportunidades de aprendizado contínuo e um ambiente de trabalho que valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, estarão em uma posição vantajosa na corrida por talentos”, explica Weiler.

Weiler afirma ser importante destacar que o Lazy Job não significa preguiça ou falta de ambição, pelo contrário, é uma tendência que coloca o foco na produtividade, na autonomia e na liberdade de escolha. “É um estilo de trabalho que valoriza a eficiência e a produtividade, sem perder o foco na qualidade de vida. Ao invés de se apegarem a uma rotina tradicional de 9 às 5, os jovens buscam um formato de trabalho mais condizente com a qualidade de vida, algo fundamental para todos”, finaliza.

 

LGPD: plataformas digitais, bancos e operadoras ocupam o Top 3 da ANPD

É o que aponta o Relatório de Ciclo de Monitoramento 2022, que contabilizou um total de 1.045 requerimentos e 287 Comunicações de Incidentes de Segurança (CIS)

 

Desde a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Brasil tem evoluído a cada dia no que se refere à privacidade e proteção de dados pessoais. Agora em setembro, a legislação completa três anos em vigor e a atuação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) aumenta progressivamente. “Muitas empresas já estão adequadas ou a caminho para estarem de acordo com a lei. Mas ainda há muito a fazer e as companhias que não que não possuem um Programa de Governança em Privacidade efetivo, além de sofrerem com sanções, perdem contratos com clientes”, diz Luiza Patusco, advogada da Duarte Tonetti Advogados (https://dtadvogados.com.br/), escritório que é referência nas áreas tributária e fiscal, trabalhista, imobiliário e privacidade e proteção de dados.

O Relatório de Ciclo de Monitoramento da ANPD recebeu, em 2022, um total de 1.045 requerimentos (petições de titulares e denúncias) e 287 Comunicações de Incidentes de Segurança (CIS), além de ter instaurado 15 processos de fiscalização e 8 sancionatórios. Os setores que mais atingidos pelo peticionamento de titulares são as plataformas digitais (21,2%), financeiro (bancos, correspondentes bancários e financeiras, com 19,9%), telecomunicações (operadoras de telefonia, com 11,2%), varejo (6,1%) e agregadores de dados (plataformas que coletam e organizam dados disponíveis na internet e em outras fontes com o objetivo de comercializá-los para terceiros, com 5,7%).

As principais denúncias, de acordo com a ANPD, versavam sobre exposição de dados pessoais, o tratamento e a divulgação, por plataformas digitais (serviços ou aplicativos online, por exemplo), de informações disponíveis publicamente e sobre possíveis incidentes de segurança com eles. Já nos setores financeiro e de telecomunicações, a maior demanda de incidentes refere-se ao recebimento de ligações indesejadas.

Segundo Luiza, a ANPD está “a todo vapor” e o mercado também, por isso o monitoramento contínuo do Programa de Governança em Privacidade das empresas deve ser prioridade sob pena de colocarem o seu funcionamento de seus negócios em risco, seja por danos reputacionais e financeiros decorrentes de eventuais sanções administrativas, seja por perda de contratos com clientes que já não mais tem contratado ou mantido relações com fornecedores de produtos e/ou serviços não adequados à LGPD efetivamente. “Fato é que o jogo já começou há muito tempo e agora já não é mais possível postergar o olhar para LGPD”, argumenta.

Sanção administrativa à microempresa - Em julho último, a ANPD aplicou a primeira sanção administrativa no país. E para grande surpresa do mercado, ela não foi aplicada para uma empresa de grande porte, mas sim à uma microempresa. As sanções aplicadas foram advertência em razão de descumprimento de nomeação de Encarregado de Dados (DPO), multa simples no valor de R$ 7,2 mil por ausência de comprovação de base legal para tratamento ao qual se refere a infração, e multa simples, no mesmo valor, por não atender aos requerimentos da ANPD. 



DUARTE TONETTI ADVOGADOS
www.dtadvogados.com.br

 

A felicidade corporativa: Entre mitos e verdades

Numa era em que cada vez mais se fala sobre bem-estar e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a busca pela felicidade corporativa tornou-se um tema recorrente e, ao mesmo tempo, um grande desafio. Mas o que realmente sabemos sobre ela? E, afinal, como criar ambientes corporativos mais felizes e saudáveis?

De acordo com uma série de publicações no portal MundoRH, a felicidade corporativa não é apenas um conceito vago, mas um conjunto de práticas e estratégias que podem ser implementadas nas empresas. Estudos mostram que colaboradores mais felizes são 31% mais produtivos e três vezes mais criativos do que os não-felizes. Porém, a felicidade não é apenas uma consequência de bons salários e benefícios.

A primeira grande revelação é que a felicidade corporativa está intimamente ligada à autonomia. Profissionais que têm mais controle sobre suas tarefas e horários tendem a ser mais engajados e satisfeitos. Empresas que promovem essa flexibilidade, respeitando o ritmo individual de seus colaboradores, já dão um passo significativo em direção à criação de ambientes mais felizes.

Além disso, ambientes em que há uma comunicação aberta e eficiente se destacam. Saber que sua opinião é valorizada e que existe um canal para expressá-la sem medo faz toda a diferença na percepção de pertencimento e valorização do profissional.

Entretanto, nem tudo são flores. A felicidade corporativa também esbarra em desafios contemporâneos. O home office, por exemplo, que se popularizou durante a pandemia, trouxe consigo a comodidade de trabalhar de casa, mas também evidenciou a dificuldade de separar vida profissional e pessoal. Essa mistura pode gerar estresse e sensação de sobrecarga.

O grande paradoxo é que a própria busca incessante pela felicidade pode tornar-se um obstáculo. A expectativa de estar constantemente feliz e motivado pode gerar frustrações e pressões adicionais. Por isso, é fundamental que as empresas adotem uma visão mais holística, entendendo que bem-estar não significa ausência de desafios, mas sim um ambiente que proporcione recursos para enfrentá-los.

Por fim, o caminho para a felicidade corporativa é feito de autoconhecimento, empatia e adaptabilidade. Não existe uma fórmula mágica, mas pequenas ações e atitudes que, somadas, podem criar ambientes de trabalho mais saudáveis, humanos e, consequentemente, felizes. E a reflexão final que fica é: será que a busca não deveria ser por significado e propósito, em vez de apenas felicidade?

Vamos ser felizes no trabalho?



Francisco Carlos
CEO Mundo RH


segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Inscrições para participar de Mutirão da Catarata em São Paulo entram na reta final

Gratuitas e limitadas, inscrições podem ser feitas até dia 15 de setembro no Centro Comercial Aricanduva


Últimos dias para que moradores de São Paulo acima de 50 anos com algum grau de deficiência visual possam se inscrever para participar do Mutirão da Catarata.

A inscrição pode ser feita diretamente no shopping até o dia 15 de setembro, das 10h30 às 21h, na Alameda Vila Formosa, próximo às lojas Riachuelo e Di Gaspi. Para confirmar a participação, é preciso levar documento com foto e comprovante de residência. Caso a inscrição seja para terceiros, o responsável deve levar seu documento pessoal junto com os documentos do paciente. Não serão atendidos pacientes que sejam de outros municípios, somente da cidade de São Paulo-SP.

A iniciativa, uma das maiores ações sociais do Brasil, é realizada pelo Centro Comercial Aricanduva. É a 20ª edição, que já encaminhou mais de 30 mil pessoas para cirurgia gratuita ao longo dos últimos anos.

O projeto conta com o apoio de BlueEye Oftamologia, Instituto Eye Hospital, Guillaumon Oftamologia, ICG Cirurgias e Instituto Cultural Gilson Barreto.

“Estamos muito ansiosos pela realização de mais uma edição do Mutirão da Catarata. É sem dúvida a maior ação social do Brasil não somente em termos de números, mas proporciona às pessoas afetadas pela Catarata retomarem suas atividades profissionais, impactando positivamente diversas famílias também”, exalta Marcos Sérgio de Oliveira Novaes, Superintendente do Centro Comercial Aricanduva.

"Essa ação é muito importante por duas razões principais: permite a uma grande quantidade de pessoas o tratamento de um problema de saúde que com o tempo pode se tornar muito grave. E mostra que a parceria entre a sociedade e o poder público pode enfrentar com sucesso uma série de desafios sociais", acrescenta o Vereador Gilson Barreto.

 
"É um imenso prazer para o Shopping Aricanduva realizar o 20º Mutirão da Catarata. Uma iniciativa que faz a diferença na vida de milhares de pessoas. A cada ano aprimoramos nosso trabalho de atendimento aos idosos e nossa meta é continuar oferecendo essa grande oportunidade de tratamento ocular, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população. O Shopping Aricanduva sempre foi muito bem acolhido pela população e buscamos retribuir todo esse carinho, promovendo ações e eventos culturais, esportivos e sociais gratuitos e de qualidade", acentua Novaes.

 
A doença

A catarata provoca o embaçamento do cristalino, uma parte do olho transparente e que funciona como uma lente que ajuda as imagens a se tornarem nítidas. Quando ele fica totalmente embaçado, provoca a cegueira. O processo de perda de visão pode demorar anos ou meses e atinge um ou os dois olhos.

Diretor do Instituto Eye Hospital, um dos realizadores do mutirão, e médico especialista em catarata há cerca de trinta anos, Jefferson Barreiro explica que, em caso de diagnóstico da doença, a cirurgia resolve em 99% das situações. "A catarata começa em qualquer fase da vida, mas o mais comum disparado é a partir da terceira idade", ressalta.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a enfermidade é a maior causa de cegueira reversível no mundo. Afeta mais de 65 milhões de pessoas e causa perda de visão moderada a grave em mais de 80% dos casos.

 

Serviço:
Inscrições para 20º Mutirão da Catarata – Centro Comercial Aricanduva
Data:
até 15 de setembro.

Horário: segunda a sábado, das 10h30 às 21h. Domingos e feriados, das 14h às 19h.

Endereço: Av. Aricanduva, 5555, Vila Matilde - SP.

Estacionamento gratuito.

 

Centro Comercial Aricanduva

O maior Shopping da América Latina, com estacionamento gratuito, é formado pelo Shopping Aricanduva, Interlar Aricanduva, voltado para o segmento moveleiro, e Auto Shopping Aricanduva, especializado em automóveis, motos, acessórios e serviços. Com 16 concessionárias completas de veículos e motos, 13 salas de cinema, três praças de alimentação, um hipermercado atacadista, dois home centers, uma academia, quatro agências bancárias, duas casas lotéricas, o Hospital Cema e o laboratório Lavoisier Medicina Diagnóstica e Trasmontano Saúde. Para mais informações, acesse: www.aricanduva.com.br.

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Estudo revela mecanismo cerebral capaz de “impedir” o cérebro de se distrair

Descoberta pode permitir uma melhor compreensão de como o cérebro foca em tarefas, afirma o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela


 

O foco é uma habilidade importante do cérebro humano, permitindo a concentração em tarefas e objetivos específicos, mas em uma sociedade saturada de informações e ritmo acelerado, manter o foco tornou-se um desafio cada vez maior. 

 

No entanto, uma nova descoberta realizada por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia e publicado na revista científica Neuron, pode ajudar a entender melhor como o cérebro é capaz de manter o foco.

De acordo com o estudo, existe um grupo de neurônios de “movimento visual” presentes no córtex pré-frontal lateral (LPFC) que são capazes de reprimir distrações e manter a atenção em tarefas que trarão bons resultados.

O grupo de neurônios possui um padrão de atividade chamado “explosões beta” no córtex pré-frontal, reduzindo assim o estímulo de distrações e aumentando o foco em determinadas atividades.

A descoberta pode permitir uma melhor compreensão dos processos de foco do cérebro e possibilitar desenvolver estratégias para aprimorá-lo, afirma o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

Entender sistemas como esses que permitem ao cérebro uma melhor atenção e foco em tarefas específicas pode ajudar a compreender melhor formas de desenvolvê-lo e os impactos que essa habilidade sofre com a necessidade de ter atenção em várias coisas ao mesmo tempo, além de também poder se tornar uma importante ferramenta no tratamento de TDAH”.

Essas estruturas reforçam que os anos de evolução do nosso cérebro foram direcionados a habilidades voltadas ao foco e atenção em uma atividade por vez, algo que tem sido cada vez mais desafiado na sociedade atual” Pondera Dr. Fabiano de Abreu. 

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela - Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e  HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.



Dia do Urologista inspira diálogo e prevenção sobre a saúde masculina

É fundamental que os homens superem barreiras emocionais e culturais para cuidar de sua saúde urológica de maneira proativa

 

No próximo dia 12 de setembro é comemorado o Dia do Urologista. Data em que é reconhecido o papel fundamental desempenhado pelos especialistas em saúde urológica na promoção do bem-estar e na prevenção e tratamento de uma ampla gama de condições relacionadas ao sistema urinário e à saúde reprodutiva masculina.

 

De acordo com o Dr. Heleno Diegues Paes, "o urologista é o médico cirurgião especialista no aparelho urinário e no aparelho reprodutor masculino. Dessa forma, todas as situações que envolvem os rins, os ureteres, a bexiga, a uretra, a próstata, os testículos, o pênis e as glândulas suprarrenais são de interesse do urologista."

 

É certo que as demandas do aparelho reprodutor feminino são maiores do que as do masculino, já que as mulheres precisam de atenção desde sua primeira menstruação, no início da atividade sexual pensando em contracepção e DST, durante a gestação e parto. Ainda tem o fato do rastreamento dos tumores começar mais cedo nas mulheres, com o Papanicolau aos 20 anos e a mamografia aos 40 anos, e também os problemas relacionados ao climatério.

 

Talvez essa seja a razão pela qual um estudo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com base em informações do Ministério da Saúde, ressalta uma disparidade no cuidado com a saúde entre homens e mulheres. Somente no último ano houve mais de 1,2 milhão de consultas de mulheres com ginecologistas no Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto as consultas de homens a urologistas totalizaram apenas 200 mil, uma proporção seis vezes menor.

 

Porém é fato também que ainda persiste um estigma que impede muitos homens de procurarem um urologista, frequentemente associando a consulta ao exame de próstata, impedindo os urologistas de desempenhar um papel central na gestão da saúde global de seus pacientes.

 

"O homem teria a necessidade de visitas na ocorrência de lesões genitais ou então na prevenção do câncer de próstata aos 50 anos. Mas quando tem uma queixa relacionada à sua micção ou sobre sua performance sexual, a pessoa mais indicada para resolver o problema é o médico urologista. Todos os tumores malignos, ou seja, os cânceres nos órgãos citados são operados e tratados por este especialista", afirma Paes.

 

Pais e mães podem criar o hábito de consultas regulares ao urologista desde a juventude, da mesma forma que as meninas frequentam o ginecologista após sua primeira menstruação. Na infância, por exemplo, o especialista pode avaliar possíveis problemas, como infecções, testículos não descendidos ou fimose; na adolescencia auxiliar nas dúvidas relacionadas à sexualidade e infecções sexualmente transmissíveis; na fase adulta auxiliar em questões como fertilidade, cálculos renais e disfunção erétil; e a partir dos 40 anos cuidar da saúde de maneira abrangente.

 

E é justamente nessa idade que a consulta com um urologista desempenha um papel vital na prevenção de condições graves, como câncer de próstata e câncer de bexiga, que representam um fardo significativo de saúde pública no Brasil, com milhares de novos casos diagnosticados anualmente. Portanto, é fundamental que os homens superem barreiras emocionais e culturais para cuidar de sua saúde urológica de maneira proativa. 

"A conscientização sobre a saúde urológica é promovida através de campanhas, que já vêm sendo feitas, como o Novembro Azul, e também através das redes sociais, onde diversos profissionais de saúde promovem a divulgação de seus trabalhos".

 

Heleno Paes - Santista de nascimento e criação, começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997.


Laserterapia como Aliada para Tratamentos Dentários: Conheça Essa Revolução Tecnológica na Odontologia

Na busca por um sorriso saudável, a tecnologia está desempenhando um papel cada vez mais importante na odontologia, tecnologia que utiliza o poder da luz para proporcionar tratamentos eficazes, minimamente invasivos e mais confortáveis. Essa técnica vem ganhando destaque como uma alternativa moderna e eficiente para diversos procedimentos odontológicos, trazendo benefícios notáveis para os pacientes. A cirurgiã-dentista e especialista em saúde bucal, Dra. Bruna Conde, explica em detalhes como a laserterapia está revolucionando a odontologia, oferecendo tratamentos mais avançados e resultados surpreendentes.

 

A Era da Laserterapia Odontológica: Uma Abordagem Inovadora 

- A laserterapia odontológica é um tratamento que utiliza lasers de baixa intensidade para oferecer propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e biomoduladoras. 

- Com diferentes comprimentos de onda, o laser pode ser direcionado a diferentes tecidos e proporcionar uma ampla gama de benefícios terapêuticos. 

- A laserterapia é um procedimento não invasivo e indolor, tornando a experiência do paciente mais agradável e confortável.

 

Grandes Benefícios  

- Alívio da dor: A laserterapia é eficaz no alívio de dores relacionadas à articulação temporomandibular (ATM), sensibilidade dentária, dores de origem pulpar, nevralgia do trigêmeo e pós-operatório de extrações e implantes. 

- Redução do inchaço: A aplicação pós-operatória da laserterapia auxilia na redução do inchaço em procedimentos periodontais, extrações e implantes. 

- Aceleração da cicatrização: A laserterapia estimula a regeneração tecidual e acelera o tempo de cicatrização em cirurgias orais, contribuindo para uma recuperação mais rápida. 

- Descontaminação dos canais dentários: Na endodontia, o laser de baixa intensidade pode ser utilizado para auxiliar na desinfecção dos canais radiculares, melhorando os resultados do tratamento de canal. 

- Efeito antimicrobiano: Associado a corantes específicos, o laser apresenta um potencial antimicrobiano, ajudando a eliminar bactérias e contribuindo para a saúde bucal. 

 


Aplicações Versáteis da Laserterapia Odontológica

 

- Tratamento de aftas: A laserterapia acelera a cicatrização e alivia a dor associada a aftas e úlceras orais, proporcionando alívio imediato ao paciente. 

- Prevenção e tratamento de herpes bucal: A laserterapia pode ser usada para prevenir e tratar surtos de herpes labial, reduzindo sua duração e intensidade. 

- Suporte no tratamento de lesões traumáticas: A laserterapia auxilia na recuperação de lesões traumáticas na cavidade oral, estimulando a regeneração tecidual e acelerando a cicatrização. 

- Contribuição na prevenção de mucosite: A laserterapia é uma ferramenta promissora na prevenção da mucosite oral, efeito colateral comum da quimioterapia e radioterapia. 

- Tratamento de osteonecrose: A laserterapia auxilia no tratamento da osteonecrose dos ossos maxilares, proporcionando alívio aos pacientes em terapia com quimioterapia ou radioterapia.

 

Tecnologia a Serviço da Odontologia: Benefícios Adicionais 

Com maior exatidão, a laserterapia permite um tratamento mais preciso e controlado, preservando os tecidos saudáveis e reduzindo as complicações. 

O tempo de recuperação é reduzido devido à natureza minimamente invasiva da laserterapia, os pacientes experimentam um tempo de recuperação mais curto em comparação com procedimentos tradicionais. 

“É fundamental consultar um profissional de saúde qualificado, como um dentista especializado em laserterapia, para avaliar o caso e determinar o tratamento adequado para cada problema.

Com os avanços da laserterapia, os pacientes podem desfrutar de um sorriso saudável e de uma experiência odontológica mais agradável. À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar um futuro ainda mais inovador para a Odontologia, proporcionando resultados ainda mais surpreendentes e melhorando a qualidade de vida de milhões de pessoas ao redor do mundo”. Finaliza a Dra. Bruna Conde.

 

Dra. Bruna Conde - Cirurgiã-Dentista.
CRO SP 102038


Deformidade Mamárias: especialista explica os tipos e as indicações de tratamentos

Fatores genéticos e complicações médicas estão entre as causas das deformidades mamárias


Uma questão que afeta muitas mulheres e frequentemente subestimada é a presença de deformidades mamárias. Para esclarecer e fornecer apoio às mulheres que enfrentam essas preocupações, o Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, reúne abaixo informações importantes que visam orientar e esclarecer dúvidas sobre deformidades mamárias.


 

Quais são as causas das deformidades mamárias?

 

Dr. Fernando Amato - As deformidades mamárias podem ocorrer por uma variedade de razões, incluindo fatores genéticos, desenvolvimento anormal ou complicações médicas anteriores, como sequelas ou complicações de traumas, cirurgias (estéticas, reconstrutivas ou reparadoras) e infecções (mastites). Independentemente da causa, é fundamental que as mulheres entendam que há recursos disponíveis para ajudá-las.


 

A deformidade mamária pode acontecer apenas em uma mama?

 

Dr. Fernando Amato - Sim. Quando unilateral é uma das manifestações da Síndrome de Poland, que consiste na hipoplasia do músculo peitoral associada à deformidade da parede torácica e anomalias dos dedos ou mão do mesmo lado. Já a deformidade mamária bilateral pode estar associada a outras anomalias congênitas.


 

Quais são as deformidades mamárias e qual indicação de cirurgia para uma delas?

 

Dr. Fernando Amato - As deformidades mamárias podem se apresentar de diferentes formas e para cada uma delas há uma indicação específica de cirurgia plástica:

 

●      Assimetria Mamária: É comum as mamas apresentarem algumas diferenças entre elas, mas, algumas vezes, essa diferença fica muito a vista, causando desconforto na mulher em diferentes graus. Para esses casos, pode melhorar com tratamento cirúrgico e cada mama pode ter uma indicação de cirurgia diferente: mamoplastia redutora, mamoplastia com ou sem prótese, mamoplastia de aumento com prótese e até mesmo correção com lipoaspiração e enxerto de gordura.  

 

●      Mamilo Invertido: É uma condição relativamente comum, que pode não ter interferência na amamentação e sensibilidade local na maioria dos casos. Mesmo assim, pode gerar desconforto estético e psicológico na mulher. Pode ter causa adquirida, proveniente de algum trauma local e câncer de mama. O tratamento é variado, com liberação da fibrose local, realização de pontos para estruturação do mamilo e até a realização de retalhos locais e enxerto de gordura.

 

 

●       Politelia, Polimastia e Mama Acessória: são termos utilizados para se referir ao tecido mamário, com ou sem a presença do mamilo e aréola, habitualmente localizados ao longo da linha embriológica do leite, que se estende desde a região inguinal até à região axilar. Muitas vezes associado a um componente gorduroso importante. O tratamento pode ser com lipoaspiração e até com ressecção direta.

 

●      Deformidade Torácica: Devem ser observadas no exame físico mamário por influenciar diretamente no formato das mamas. As mais conhecidas são pectus scavatum e pectus carinatum, mas o mais comum são pequenas alterações na projeção das costelas. A correção dependerá do defeito, que, se for mais sutil, poderá ser ignorado ou corrigido com pequenos enxertos de gordura. Nos casos mais deformantes pode ser necessário o envolvimento da equipe de cirurgia torácica.

 

●      Atelia: Quando há ausência de mamilo. A reconstrução é semelhante a reconstrução de papila e aréola em casos de mastectomia.

 

●      Amastia: É a ausência de tecido mamário. A reconstrução segue os princípios da reconstrução de pacientes que fizeram mastectomia, podendo ser utilizados implantes mamários.

 

●      Mama Tuberosa: Variante do desenvolvimento mamário, quando a base da mama é limitada e a aréola e o mamilo estão superdesenvolvidos. A mama, geralmente, fica com um formato cilíndrico. O tratamento pode ser feito com mastopexia e/ou lipoenxertia e/ou prótese de mama.

 

●      Nódulos Mamários: A grande maioria dos nódulos mamários não são malignos. Necessitam de investigação médica, que normalmente é complementada por mamografia, ultrassom de mamas e, em alguns casos, biópsia e ressonância magnética. Mesmo excluído o câncer de mama é válido lembrar que os nódulos às vezes são palpáveis e geram incômodo. Podendo ser tratados cirurgicamente. Para estes casos, as pacientes podem contar com o mastologista e o cirurgião plástico para a reconstrução das mamas.


A adolescência é uma fase de muitos questionamentos, principalmente com o corpo e a autoimagem. Adolescente com deformidade mamária pode fazer o tratamento cirúrgico?

 

Dr. Fernando Amato - Muitas anomalias mamárias aparecem na adolescência, como a ginecomastia e a hipertrofia mamária e podem estar relacionadas com questões hormonais.

 

Mas esses tipos de cirurgias plásticas que expliquei anteriormente devem ser indicados, preferencialmente, após o término do desenvolvimento das mamas e, se possível, depois dos 18 anos de idade. 



Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
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Em sete meses, mais de 3 mil pessoas morreram por sepse

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Dados referem-se apenas ao SUS e à capital paulista, de janeiro a julho; especialista do HJSC explica o problema

 

O mês de setembro reforça uma grave questão de saúde – o dia 13 é marcado pelo Dia Mundial da Sepse, condição clínica complexa e potencialmente grave, desencadeada por uma resposta inflamatória sistêmica acentuada diante de uma infecção, na maior parte das vezes causada por bactérias. Segundo dados do DataSUS, a capital paulista registrou 3.895 óbitos por septicemia no Sistema Único de Saúde, de janeiro a julho.

 

A sepse pode ser originada por infecção bacteriana, fúngica, viral, parasitária ou por protozoários, mas os focos mais comumente relacionados à sepse são a pneumonia, a infecção urinária e a infecção abdominal.

 

O infectologista do Hospital Japonês Santa Cruz, Silvio Bertini, explica que a sepse é a forma que o organismo encontra para combater o micro-organismo agressor. “O sistema de defesa, então, libera mediadores inflamatórios em resposta à agressão causada pelo microrganismo agressor e essa situação pode determinar a disfunção ou a falência de múltiplos órgãos, causada pela baixa pressão arterial, má oxigenação das células e tecidos e por alterações na coagulação do sangue”, fala.

 

De acordo com o especialista, na sepse, a resposta inflamatória provocada pela infecção está associada a pelo menos mais dois sinais, como, por exemplo, frequência respiratória, estado mental e pressão arterial baixa. Já no chamado choque há queda drástica de pressão arterial que não responde à administração de líquidos por via intravenosa. “No choque séptico, o risco de morte é mais elevado que na sepse”, ressalta o médico.

 

Bertini pontua que o risco de desenvolver sepse é maior em pessoas hospitalizadas, com predisposição genética e sistema imunológico debilitado. A Sociedade Brasileira de Infectologia estima que a sepse é a principal causa de óbitos dentro dos hospitais, com cerca de 670 mil casos em adultos por ano e 240 mil óbitos. Portadores de doenças crônicas como insuficiência cardíaca, renal, portadores de diabetes, usuários de álcool e drogas, além de áreas extensas de queimaduras e ferimentos provocados por arma de fogo ou por acidentes de trânsito também são considerados fatores de risco.

 

O médico salienta que o diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são medidas fundamentais para o controle da sepse e suas complicações. O acompanhamento é realizado em unidades de terapia intensiva e o Ministério da Saúde orienta que os pacientes devem receber medicamentos antimicrobianos o mais rápido possível. Para tentar identificar o agente causador da doença, amostras de sangue e de locais com suspeita de infecção devem ser coletadas.

 

O infectologista lembra que as infecções que podem causar a sepse não são adquiridas só em hospitais, portanto, alguns cuidados essenciais devem ser mantidos em qualquer situação. “Lavar as mãos e punhos com sabão ou álcool ao chegar da rua e/ou visitar pessoas doentes ou hospitais; manter a caderneta de vacinação em dia e não se medicar por conta própria, principalmente antibióticos, pois as bactérias podem ser selecionadas tornando as bactérias resistentes aos antibióticos”, conclui.

 

Hospital Japonês Santa Cruz  - HJSC


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