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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Especialista fala sobre as expectativas para a segunda fase da Fuvest

Professor Paulo Victor Scherrer aponta o que os candidatos podem encontrar na prova

 

Ingressar na Universidade de São Paulo (USP) é o sonho de muitos vestibulandos. A instituição é a 115ª melhor universidade do mundo, de acordo com o QS World University Ranking divulgado pela consultoria britânica especializada em ensino superior Quacquarelli Symonds (QS). 

A Fuvest, prova do processo seletivo para ingressar na universidade, é dividida em duas fases, a primeira é a de múltipla escolha, já a segunda é dividida em dois dias de aplicação, em que são feitas duas provas, sendo de natureza discursiva e de conhecimentos específicos.

Paulo Victor Scherrer, diretor de Growth na Gama Ensino e professor de Biologia na  Gama Pré-Vestibular, curso preparatório, com aulas online ao vivo, aponta que a segunda fase é onde geralmente os alunos encontram maiores dificuldades. “A Fuvest é um dos vestibulares mais complexos e concorridos do país, considerando a profundidade das questões e seu prestígio no mercado”, finaliza.

O primeiro dia será composto de 10 questões de português; envolvendo interpretação textual, gramática e literatura, e uma redação. Os estudantes devem se atentar a questões ligadas às obras literárias obrigatórias, definidas pela própria banca para o Vestibular 2023. Na segunda fase, as questões costumam trazer uma discussão muito mais aprofundada sobre os temas abordados nos livros, exigindo maior domínio do aluno.

Já no segundo dia, a prova poderá ser composta por 2, 3 ou 4 disciplinas, dependendo da carreira escolhida pelo aluno no momento da inscrição, somando sempre 12 questões de igual valor no total. É importante que os alunos tenham clareza e domínio das disciplinas que farão parte da prova, já que as questões seguem um padrão tradicional e costumam ser bem diretas, sem exigir a leitura de textos muito longos.

“O aluno precisa se atentar ao tema e ao comando contido no enunciado. "Cite" é um comando diferente de "explique" ou "justifique", por exemplo. Respeitar o comando da questão vai fazer com que a construção da resposta seja, ao mesmo tempo, completa e concisa”, aconselha Paulo.

O professor explica que é importante que os candidatos estejam seguros e confiantes, mesmo que não seja possível prever as questões com exatidão. “O vestibulando deve entender quais são suas áreas de maior facilidade e dificuldade para que possa se organizar durante a prova. Ter um preparo psicológico é fundamental, incluindo uma boa noite de sono e organização para fazer da melhor forma possível”, aponta.

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), por exemplo, realizado nos dias 13 e 20 de novembro, trouxe temas relacionados à atualidade. De acordo com Paulo, em Linguagens e Ciências Humanas, a prova seguiu a tendência esperada, muita leitura e uma importância expressiva da interpretação de textos na resolução das questões. Já em Ciências Humanas, manteve caráter interdisciplinar, sendo difícil, muitas vezes, identificar o conteúdo nuclear do item. “É o padrão esperado para a prova e o caráter interdisciplinar é previsto pelas habilidades da Matriz do Enem”, ressalta.

O especialista diz que as questões que aparecem nos vestibulares sempre trazem surpresas. "No segundo dia de provas do ENEM, por exemplo, tivemos uma prova de matemática muito longa, com textos grandes e complexos, além de uma prova de Ciências da Natureza com nível de dificuldade acima do exigido em anos anteriores", finaliza. 

 

Gama Ensino

gamaprevest.com 

 

Porque os sonhos devem estar presentes no seu orçamento financeiro

Você já deve ter ouvido, de diversas formas diferentes, que é importante se organizar financeiramente para não passar sufoco. E que, antes de pensar em sonhos futuros, você deve se ater aos gastos pontuais presentes, e ir com os pés no chão para ter uma renda ok. Minha ideia com este texto, não é dizer o contrário, mas sim, afirmar que, apesar de ser difícil,  é preciso colocar os sonhos no nosso planejamento, pode ajudar e muito a conseguirmos uma vida financeira mais equilibrada.

Quando falamos em finanças pessoais, é necessário ter em mente que o orçamento é o primeiro passo para um planejamento financeiro de sucesso! É com ele que vamos nos programar para conseguir uma reserva mensal recorrente; evitar endividamento e planejar e concretizar os nossos sonhos futuros.

Costumo dizer que devemos nos organizar por pequenas metas, inclusive quando colocamos na ponta do lápis como será gasto o dinheiro mês a mês. Sugiro elencar e priorizar todas as suas dívidas, e como próximo passo, pensar em possíveis investimentos e nos sonhos.

Possuir um plano de execução financeira definido e seguro, evita possíveis “dores de cabeça” e melhora o desempenho do dia a dia. De acordo com o instituto britânico Money and Mental Health, dificuldades financeiras são as maiores causadoras de problemas da mente, como a ansiedade, depressão, estresse e insônia. Além disso, colaboradores em estresse financeiro têm o dobro da propensão de procurar uma nova oportunidade no mercado.

E é por isso que as empresas são grandes aliadas em alcançar uma vida financeira organizada. E, aquelas que  já entenderam isso largam na frente ao implantar medidas simples como workshops de finanças pessoais, planos para incentivo à poupança mensal e parceria com plataformas de bem-estar financeiro, que oferecem toda a infraestrutura para a orientação para os trabalhadores e resultam num enorme impacto no clima organizacional e na percepção de valor por parte dos times.

Por fim, é aí que entram os sonhos. Eles, mesmo que por último, devem estar presentes sempre, pois servem para priorizar as nossas conquistas e lembrar para onde devemos canalizar os nossos recursos financeiros, passando assim a fazer parte das metas a serem alcançadas.

Quando temos objetivos, evitamos exageros e impulsos de consumo. Por exemplo, quem tem um sonho nos planos financeiros resiste à tentação de uma promoção. As metas nos lembram o que de fato é importante e mantêm o foco no longo prazo. Costumo brincar que não vamos ao nutricionista para passar fome, vamos para entrar em forma. A mesma coisa acontece no caso do planejamento financeiro. Organize as finanças para alcançar os seus sonhos, com tudo planejado, você não precisa se privar de consumir ou de viver, porém saberá valorizar o que de fato é importante.

 

Lucas Radd - sócio-fundador e CEO da Rufy, plataforma de saúde financeira, destinada para pessoas e empresas, interessadas em oferecer o sistema como benefício aos colaboradores.

 

Quanto mais Bolsa Família melhor. Mas de onde vêm o dinheiro?


O Bolsa Família, apesar de suas falhas, é reconhecido como um programa que de fato contribuiu tanto na distribuição da renda quanto na redução da pobreza. Dito isto, é consenso a necessidade de programas de redução da pobreza, principalmente no Brasil onde o cenário pandêmico acentuou históricos problemas socioeconômicos. O grande questionamento recai sobre o financiamento desse auxílio e seu impacto sobre as finanças do país. Dentre as diversas questões, é válido discutir a construção do orçamento e o efeito do aumento do endividamento sobre os juros.

Tentativas de contornar o orçamento ou a Lei de Responsabilidade Fiscal não são novas. No governo Itamar, por exemplo, receitas sociais já foram desvinculadas do orçamento para manter o funcionamento de programas sociais. Tais discussões orçamentárias também permearam os governos de FHC, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. Durante as negociações, vários novos termos são formados, como “PEC Kamikaze” e, agora, a “PEC de Transição”. Será que todos esses governos faltavam com a responsabilidade fiscal e/ou a construção do orçamento pode evoluir?

Na esteira da redemocratização, a proclamação da Nova Constituição 1988 foi marcada por significativos avanços sociais. Entretanto, a criação de novos direitos/deveres não foi acompanhada de compensações pelo lado fiscal. Criou-se um desequilíbrio na despesa, no qual os governantes são compelidos/obrigados a gastar mais do que arrecadam. Mas, na prática, o aumento dos gastos para outros fins, além de programas sociais.

Mais do que discutir a elevação da despesa, faz-se necessário rever a construção desse orçamento e suas fontes de receita. Muito usado no meio empresarial, a construção de um Orçamento Base Zero pode ser uma alternativa para reavaliar a prioridade dos gastos. Do lado da receita, a discussão se mostra ainda mais espinhosa. A complexidade tributária brasileira expõe um empecilho ao crescimento do país, além do seu caráter extremamente regressivo. Inúmeras propostas de reforma tributária tramitam na câmara a décadas, mas apenas ajustes marginais foram realizados até então. 

O grande temor do “mercado” reside no impacto da elevação da dívida no comportamento dos juros. Dentro do orçamento executado pelo governo federal em 2021, metade foi destinada ao pagamento de juros e amortizações. Essa preocupação é justa. Na prática, quanto maior o “furo no teto” maior a dívida e, no futuro, ainda maior a despesa com juros. Além disso, quanto maior o grau de endividamento maior ainda os juros cobrados, tornando ainda mais complexa a rolagem dos débitos já contraídos. 

Esse aumento do endividamento impacta a gestão intertemporal do orçamento público, ao gastarmos mais hoje podemos comprometer o gasto de amanhã. Não existe almoço grátis. A Lei de Responsabilidade Fiscal e o Teto de Gastos foram criados pelo viés de endividamento do setor público, não como medidas para penalizar a parcela mais pobre da população. Nesse sentido, a reorganização das receitas frente ao ajuste da despesa se mostra imperativo para a liberação de recursos, como os requeridos para a manutenção do Bolsa Família. 


Guilherme Marques Moura - doutor em Desenvolvimento Econômico, é professor da Escola de Negócios da Universidade Positivo (UP).


Transformação digital e inteligência de dados: setor da saúde deve se preparar para 2023

Inteligência artificial para a análise de dados, telemedicina e capacitação profissional devem ganhar cada vez mais atenção no próximo ano

 

Tendência na área desde o início da pandemia da COVID-19, a digitalização da saúde deve ganhar ainda mais força em 2023. O mercado da saúde teve um crescimento exponencial nos últimos dois anos, não apenas nos setores ligados diretamente ao contexto pandêmico, mas registrando crescimento também em outras áreas, de forma orgânica. O represamento de atendimentos e consequências desse período ainda estão sendo avaliadas, mas já estão sendo sentidas em setores de saúde complementar.

 

Para ter um panorama dessas mudanças, a LifesHub, plataforma de inteligência de dados especializada em saúde, avaliou as tendências no segmento e como profissionais, indústria e serviços estão se preparando para a transformação digital e o uso da inteligência artificial. A perspectiva é de que novos recursos poderão aparecer para o atendimento, consulta e, também, para subsidiar informações para novos investimentos na área. “A pandemia trouxe a inovação e digitalização dos processos em torno do atendimento e do uso do sistema de saúde. Essas inovações resultam em processos mais ágeis e eficazes, além de aumentar a segurança de dados, fator cada vez mais relevante no ambiente digital. Com profissionais bem treinados e organizações preparadas, é possível termos uma maior qualidade do serviço prestado, com bom atendimento ao paciente e um uso racional do sistema de saúde.” Explica o CEO da LifesHub, Dr. Ademar Paes Junior.


 

Inteligência Artificial na análise de dados


As organizações de saúde já estão adotando tecnologias para impulsionar a eficiência operacional e melhorar os cuidados aos pacientes, e a expectativa para 2023 é que esse campo se expanda para mais atendimentos e mais organizações. Já é possível, por exemplo, utilizar algoritmos para prever o fluxo de pacientes e recomendar alterações para reduzir o tempo de espera nos hospitais.

 

Segundo pesquisa recente realizada pela consultoria IDC, o Brasil é o país que mais usa inteligência artificial (IA) na América Latina. Empresas que investem em dados e ferramentas de analytics conseguem identificar e antecipar tendências e padrões de consumo, e isso pode ser aplicado também no planejamento estratégico de investimentos em saúde. É o que se propõe a LifesHub, ao convergir mais de 5 terabytes de dados obtidos de diversas fontes, como ANS, Receita Federal, DataSUS, entidades de classes entre outros, totalizando mais de 3.000 fontes de informação sobre o mercado de saúde. O cruzamento de todos esses dados permite realizar a análise de mais de 1,2 milhões de empresas, 3 milhões de profissionais, 78,3 milhões de beneficiários de sistemas de saúde suplementar e 7,5 bilhões de procedimentos anuais, entre outros, tudo alinhado com o que é preconizado pela LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados.

”Construímos uma base de dados robusta que contempla todo o mercado de saúde, assim é possível cruzar essas informações e utilizá-las como base para a tomada de decisões. Seja para melhorar vendas ou definir um novo mercado de investimento os usuários da plataforma conseguem qualificar suas estratégias a partir de dados relevantes do setor” complementa Ademar.


 

Novos recursos para atendimento em saúde


A telemedicina ainda é a principal tendência para os próximos anos quando se fala em saúde no Brasil. Os serviços de teleconsulta já estão consolidados e os pacientes já estão se adaptando aos benefícios desse novo modelo, sendo uma das grandes oportunidades de investimento desse setor. Junto com o atendimento, os laudos médicos à distância também estão se consolidando: por meio de certificados digitais, estes laudos possuem a mesma credibilidade do que os laudos emitidos presencialmente e podem ser armazenados em nuvem, em acessos futuros para compor um diagnóstico mais preciso.

 

Plataformas de medicina na nuvem são outra tendência para o mercado no próximo ano. Cada vez mais há uma preocupação com a segurança de dados, tanto dos médicos como dos pacientes, e por isso plataformas que possibilitam essa ligação entre pacientes e profissional devem se tornar cada vez mais presentes e eficazes. “São tecnologias que devem trazer mais conforto e agilidade no atendimento aos pacientes. Profissionais e clínicas médicas podem fazer um mapeamento de carências regionais e ampliar seu foco de atendimento através do atendimento remoto, sem necessariamente precisarem se deslocar ou instalar novas unidades de trabalho” conclui Ademar.


 

Oportunidades da saúde suplementar


Com novos formatos de atendimento, a saúde suplementar também começa a usufruir da tecnologia para ampliar o acesso a serviços e consultas online. Os recursos alternativos podem ser um respiro para os planos de saúde, que vêm registrando prejuízos operacionais crescentes desde o início da pandemia. De acordo com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), a elevação dos custos de insumos médicos e a cobertura obrigatória de tratamentos tendem a agravar a situação.

 

Sendo este momento sensível para as operadoras, Dr Ademar destaca a importância de que os investimentos dos planos de saúde sejam fundamentados em fatos e dados que direcionem os recursos e estratégias com maior assertividade. “Mais do que avaliar a capacidade de investimento, os gestores de planos de saúde precisam ter um mapeamento de mercado que demonstre qual a região, população, perfil empresarial têm maior demanda dos serviços de saúde, para que cada centavo investido tenha maior probabilidade de retorno” afirma o médico, ao defender o uso da inteligência de dados no segmento.


 

Capacitação profissional para a transformação digital

A tecnologia e inteligência de dados já vêm comprovando seu potencial para entregar novas possibilidades à saúde, mas outro fator indispensável para que a transformação digital ocorra é a capacitação profissional de médicos dedicados à medicina digital. Em evento realizado em outubro deste ano em Florianópolis/SC, Dr Ademar destacou a demanda que está surgindo no país para estes profissionais. “Hoje precisaríamos ter pelo menos um médico especializado em cada uma das secretarias estaduais de saúde, cada secretaria municipal de cidades com mais de 200 mil habitantes, cada hospital acima de 200 leitos e cada operadora de plano de saúde com mais de 100 mil vidas. Somando tudo isso, falamos em uma necessidade imediata de, no mínimo, 801 especialistas em medicina digital hoje no Brasil”, dimensiona o médico, também presidente da Associação Catarinense de Medicina.

 

COP da biodiversidade: comprometer o meio ambiente tem efeitos diretos na economia. Veja como o uso da madeira pode ajudar a mitigar esses impactos


Menos de um mês depois da conferência do clima, no Egito, entusiastas e ativistas do mundo todo voltam a se reunir, desta vez no Canadá, para discutir a preservação da biodiversidade. Os dois temas têm relação muito próxima, e o documento final da COP27 mencionou pela primeira vez o termo “soluções baseadas na natureza”, que nos remete a reintegração da natureza à paisagem urbana de forma sistêmica.

Cerca de metade do PIB global, ou US$ 31 trilhões, depende da natureza e da biodiversidade em alguma medida, segundo uma estimativa do Fórum Econômico Mundial. Isso significa que destruir o meio ambiente tem efeitos diretos na economia e é necessário mediar e reduzir os impactos negativos das empresas sobre o ecossistema.

Para atingir um papel relevante nessa tendência de preservação global, empresas de todos os setores buscam adaptar-se à realidade preservacionista e tentam incluir a sustentabilidade em seus ambientes e processos por diversos meios. Bastante difundida no meio empresarial, a sigla ESG diz respeito à governança ambiental, social e corporativa, e a implementação desta agenda implica que empresas trabalhem em prol de alcançar objetivos sociais e ambientais relevantes para o bom funcionamento da economia global.

Em Londres, os laboratórios de Kew estão se concentrando em estudar os impactos ambientais adversos da atividade humana no mundo vegetal. Eles estão analisando como a variedade de espécies sustenta uma biodiversidade mais ampla e, principalmente, o papel das florestas no armazenamento de carbono e na regulação do clima e como elas podem ser mantidas para combater o aquecimento global.

O American Hardwood Export Council (AHEC) também desenvolveu uma ferramenta de análise do ciclo de vida da madeira, que especificadores e compradores podem usar para calcular o carbono e outros impactos ambientais do transporte de madeiras americanas de alta densidade para qualquer destino no mundo. É um golpe significativo contra a extração ilegal de madeira e para a manutenção do recurso florestal e da biodiversidade global.

A madeira é um material orgânico vegetal que está no planeta desde o período carbonífero, em constante formação e renovação, dependendo de condições naturais propícias para isso. Ela é formada por compostos químicos orgânicos baseados em 50% de carbono e 43% de oxigênio. É o único material renovável, cuja produção é não poluente e tem baixo consumo energético.

O material cresce nas árvores, ou melhor, é o produto do crescimento dessa árvore ao longo de muitos anos, antes de ser serrado e convertido em uma madeira adequada para ser consumida em estruturas, paredes, vigas, móveis e decoração.

Existem pelo menos 60 mil espécies diferentes de madeira no mundo que foram descobertas até agora  e cada uma tem diferentes características e propriedades que podem ser adequadas para diferentes usos finais. Apenas uma pequena proporção dessas espécies é comercializada em todo o mundo, mas o fato importante a entender é que elas são escolhidas com um propósito ou uso específico em mente. Você pode precisar de uma madeira durável que não apodreça ou seja atacada por insetos, assim como a aparência pode ser um fator na escolha de uma madeira para fazer móveis, ou até mesmo uma madeira de baixo custo pode ser a melhor opção para aplicações estruturais simples.

Quando arquitetos pensam na decoração de um ambiente corporativo como sendo o cartão de visitas do negócio, se tem em mente que a primeira coisa na qual o cliente desta empresa irá reparar são os móveis, as cores, os objetos e a harmonia entre isso tudo.

Por outro lado, é imprescindível escolher peças pelo critério de resistência e durabilidade, já que é um ambiente onde circulam funcionários, clientes, fornecedores etc., sendo indicado apostar em móveis reforçados, com alto nível de resistência mecânica, de modo a evitar avarias e substituições frequentes.

A versatilidade da madeira permite que ela sirva como elemento de inúmeras composições, seja nas paredes, no mobiliário, no piso ou como parte da decoração, sempre causando uma boa impressão e ajudando a criar espaços aconchegantes e convidativos. É um material nobre, com o qual o homem constrói até moradias desde os tempos mais remotos.

As peças em madeira têm uma durabilidade muito acima da média, podendo durar por décadas nos ambientes, com resistência a altas temperaturas e a variações bruscas de calor. O fato de se escolher móveis que irão durar muito mais já é, por si só, uma opção de consumo consciente. Mas isso não é tudo. Móveis e estruturas de madeira podem ser considerados produtos sustentáveis, com uma pegada ecológica, desde que venham de florestas certificadas.

 

 

 

Luís Zertuche - Diretor Regional do American Hardwood Export Council (AHEC) para a América Latina

Vai enfeitar a casa para as festas de final de ano? Saiba quais os cuidados que devem ser tomados com a decoração

Steck dá dicas de como arrumar a casa para as festas, sem correr riscos por causa de problemas elétricos

 

Está chegando a época mais iluminada do ano, e as luzes já estão invadindo as ruas, os shoppings e, claro, as casas. No entanto, além da beleza, o período é muito conhecido por potencializar o número de acidentes causados por uso incorreto dos enfeites elétricos. 

Segundo dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), no primeiro semestre, os registros de acidentes elétricos aumentaram de 759 para 949 ocorrências, envolvendo principalmente situações de curto-circuitos e fugas de corrente, que podem resultar em choques elétricos e até incêndios. No período de novembro a dezembro, a estimativa é de que os acidentes elétricos aumentem 8%, principalmente em residências. 

Nesse contexto, a Steck, líder no fornecimento de soluções elétricas, recomenda alguns cuidados que são fundamentais na hora de enfeitar a casa inteira e se preparar para as festividades com toda a segurança, Confira abaixo:

 

1 - Faça uma revisão das instalações elétricas antes de iniciar a decoração

Antes de começar a decoração, é recomendado chamar um profissional eletricista para fazer uma revisão geral e atestar a qualidade das instalações da casa. Pode ser que existam problemas na fiação ou pequenas manutenções que devem ser feitas, para garantir a segurança da residência. 

 

2  - Ao ir às compras, se atente à qualidade dos produtos

Se estiver tudo certo com as instalações da casa, é muito importante que o consumidor se atente à qualidade dos enfeites elétricos adquiridos pois existe uma infinidade de modelos disponíveis no mercado com as mais variadas cores e potências, por isso, é válido sempre escolher produtos que sejam certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Isso vai garantir a procedência do produto e que ele foi testado e aprovado. Atentar-se aos detalhes é sempre importante, por exemplo, conferir se a embalagem contém informações técnicas, como instruções de uso, potência e tensão de alimentação. 

 

3 - Vai usar materiais de anos anteriores? Certifique-se de que tudo esteja em bom estado

Caso sejam utilizados materiais de outros anos, a dica é observar se os fios elétricos estão ressecados, desencapados ou rompidos. Nesse caso, o ideal é não utilizar esse enfeite e adquirir um novo. 

 

4 -  Cuidado com as extensões

É fundamental ter cuidado com as extensões e as múltiplas ligações por tomada, na hora de fazer a decoração. Essas conexões devem ser evitadas. Isso vai impedir o aquecimento dos aparelhos. Se a sua decoração conta com mais de um pisca-pisca, a recomendação é separar cada plugue para uma tomada ou utilizar um filtro de linha. 

Outra dica importante é sempre desligar a decoração, caso não esteja em casa ou na hora de dormir. Os materiais conectados à energia estão propensos a ficar sobrecarregados, caso fiquem muito tempo ativos.

 

5 -  Redobre a atenção com as decorações externas

Outra situação muito comum e que precisa de muitos cuidados são as decorações externas, que ficarão expostas à ação da chuva, do sol e do vento. Um caso muito clássico são os pisca-piscas nas sacadas dos prédios. O contato do produto com a água da chuva ou em qualquer outro ambiente úmido pode causar um curto-circuito e até gerar consequências para a edificação. 

O ideal é utilizar luzes aptas para serem expostas externamente. Para pendurar os enfeites nas áreas externas, a dica é utilizar uma escada de madeira ou fibra de vidro com pés emborrachados, que evita a condução de energia elétrica e reduz o risco de choque. 

 

Planejamento institucional 2023: como a tecnologia pode apoiar a sua escola

O planejamento de uma instituição de ensino envolve diversas áreas, desde o pedagógico até o financeiro, e todas são igualmente importantes. Essa organização engloba o desenvolvimento de um calendário pedagógico, onde haja ações programadas para datas comemorativas ou especiais para a instituição ou para a região em que está localizada.

O uso do espaço físico da instituição também deve figurar neste planejamento, já que, além de saber se haverá espaço para todos os alunos matriculados, também é importante organizar o uso de laboratórios de informática e ciências, teatro e auditório. A inclusão de reuniões pedagógicas com professores, pais e responsáveis, além de conselhos de classe também faz parte do planejamento.

Com relação à parte financeira, a instituição deve ficar atenta para lidar com alunos inadimplentes, já que as mensalidades e outros valores pagos pelos alunos são utilizados para viabilizar melhorias na infraestrutura da escola, aquisição de equipamentos, pagamentos de contas e salários de professores e outros colaboradores.

Para fazer com que este planejamento seja o mais assertivo possível, prevendo situações que possam acontecer no próximo ano letivo, o uso da tecnologia pode apoiar as instituições de ensino na organização, evitando desperdício de tempo ou dando prazo suficiente para gerir crises - tanto financeiras quanto pedagógicas.


Dicas para o melhor planejamento para 2023

  • Tenha dados centralizados para facilitar a consulta

Na era da transformação digital e internet, muito se fala sobre dados. Estamos fornecendo e coletando dados o tempo todo, mas de nada adianta investir na coleta destes se não forem armazenados corretamente, analisados e centralizados. Para avaliar a questão pedagógica institucional, a consulta aos dados é fundamental: notas, frequência, ocorrências, abertura de materiais complementares enviados no ambiente virtual da escola, entre outros.

O uso de uma plataforma integrada com outros sistemas escolares pode ajudar a organização da sua escola, sendo possível a extração de dados, lançamento destes no sistema, e centralização, para que seja de fácil consulta, tanto para a área administrativa quanto pedagógica da Instituição de Ensino.

  • Consulta aos alunos, pais e responsáveis

Uma dica interessante é ouvir alunos e pais no planejamento para o próximo ano letivo. Juntos podem obter insights interessantes para agregar às estratégias para o ano letivo. Você pode levantar pontos importantes para sua instituição e pedir para que eles opinem, usando para tal a agenda digital ou do portal do aluno. Para mensurar melhor os resultados, o ideal é que as perguntas sejam de resposta fechada.

  • Uso de software de gestão escolar

Com a transformação digital e automação de processos em todos os setores da sociedade, porque não investir em tecnologia para a sua instituição de ensino também? Um bom software de gestão escolar ajuda você a coletar informações e centralizá-las, permite melhor comunicação com alunos, professores e colaboradores, fornece um ambiente completo para que o aluno e responsáveis possam consultar informações como notas e materiais de apoio disponibilizados pelo professor, e muito mais.

Além disso, também é possível conferir indicadores financeiros, permitindo o planejamento para o próximo ano letivo. Você também fica por dentro de informações sobre alunos inadimplentes e pode oferecer as melhores opções para que o débito seja quitado. Matrículas e rematrículas ficam facilitadas através de uma plataforma online.


Garanta o melhor ano letivo

O planejamento estratégico para 2023 deve ser iniciado o quanto antes, portanto se você ainda não tem o seu, é o momento de parar, olhar para os resultados de 2022 e estruturar o novo ano letivo com calma. Assim você garante que a equipe docente tenha tempo para analisá-lo e sugerir mudanças, caso haja necessidade.

É sempre bom lembrar que um bom planejamento pedagógico inclui objetivos e estratégias bem definidos, um olhar crítico para o ano que passou e a confecção participativa.

  


Michel Robert Weigmann - CEO da Edusoft, empresa de soluções para gestão educacional


Edusoft
www.edusoft.com.br


uCondo aponta o que considerar na previsão orçamentária de condomínios em 2023

Ter como base os gastos do ano vigente e anterior não basta. Startup de gestão de condomínios recomenda atenção ao cenário econômico do país para cálculo de despesas básicas 

 

No fim de ano, é chegada a hora de cumprir uma das tarefas mais difíceis, porém obrigatórias e essenciais à boa gestão: a previsão orçamentária anual dos condomínios. Ela visa ordenar as despesas do condomínio e definir as taxas condominiais  a serem pagas por cada morador, sendo necessária sua aprovação em assembleia ordinária geral. Para fazer uma boa previsão orçamentária, a uCondo, uma plataforma completa para gestão de condomínios, aponta que não basta ter como base o ano vigente e/ou o ano anterior, também é preciso estar atento ao cenário econômico do país.

As despesas básicas a serem consideradas em uma previsão orçamentária são: folha de pagamento dos funcionários; consumo de energia, água e gás; manutenção predial, de elevadores, jardins, etc; administração e contabilidade; seguros de incêndio, demolição e reconstrução; e fundo de reserva. A uCondo tem um modelo gratuito de planilha para fazer esse controle.

“Todos esses valores [das despesas básicas] podem mudar de acordo com políticas econômicas, inflação e outras variáveis. Por isso, é importante checar as últimas notícias que vêm do governo e concessionárias de abastecimento para fazer os cálculos, especialmente em ano de troca de gestão. Além disso, é importante também avaliar se o valor de arrecadação do fundo de reserva está adequado para o condomínio.”, comenta Marcus Nobre, CEO e cofundador da uCondo. Para a folha de pagamento, por exemplo, é preciso considerar o reajuste do salário mínimo para 2023 e se isso altera o valor do salário dos funcionários do condomínio, assim como o dos contratos de manutenção. O Ministério da Economia acaba de aumentar o valor, via medida provisória, para R$ 1.302, a ser pago a partir de 1º de janeiro. A conta de energia também vai aumentar. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa deve subir, em média, 5,6% no próximo ano.

Quanto ao fundo de reserva, é importante que o valor represente de 5% a 10% da taxa de condomínio, regra estabelecida pela Lei nº 4.591/64, mas que deve ser avaliada em convenção no Condomínio. Trata-se de uma taxa essencial, para, caso haja despesas emergenciais, ninguém tenha que levantar uma alta quantia para resolver a situação e, nesse caso, vale a pena levar em consideração históricos do local como avarias decorrentes de chuvas, problemas com eletricidade e outros prejuízos recorrentes. 

“Os condomínios que usam o sistema e app da uCondo têm todas as ferramentas para a aplicação e controle da previsão orçamentária”, comenta Nobre. Já são 3 mil condomínios e mais de 240 mil moradores em todo o Brasil. “Na plataforma é possível fazer uma gestão financeira completa: disponibilizar os boletos das taxas do condomínio, acompanhar o fluxo de caixa e quem ainda não pagou as contas, e ainda enviar lembretes de pagamentos para os moradores.”, explica.  

 

uCondo

site da uCondo

 

Pesquisa indica que esportes ensinam crianças a persistirem em suas metas

Esportes coletivos trazem diversos benefícios para crianças e adolescentes
Resiliência e força de vontade se mostraram mais presentes em adultos que praticavam esportes na infância

 

Quando o assunto é educação, ter uma rotina para aprender a ter responsabilidades, cultivar o hábito da leitura e aprender noções de cidadania são alguns dos fatores apontados como essenciais para preparar as crianças para a vida. Recentemente, uma pesquisa da Universidade de Ohio (EUA) adicionou a essa lista a prática de esportes na infância.  

Segundo os pesquisadores, as lições aprendidas com as atividades esportivas podem trazer benefícios que se estendem até a vida adulta  — e não apenas na saúde física. Entre os participantes do estudo, publicado no periódico Leisure Sciences, 34% dos que praticavam esportes enquanto crianças demonstraram maiores níveis de força de vontade. Entre os que não tinham esse hábito, o índice de adultos perseverantes foi de 23%. 

Alguns dos aprendizados destacados são o enfrentamento de desafios, a capacidade de tentar novamente quando se depara com um fracasso e a resiliência de lidar com as dificuldades que são naturais quando se tenta desenvolver novas habilidades. 

Segundo o coordenador do Núcleo de Atividades Complementares do Colégio Marista Santa Maria, Honório Petersen Hungria Jr , o esporte é capaz de fazer aflorar habilidades essenciais na criança. Muitas dessas habilidades ela levará para toda sua vida adulta. “Jovens praticantes das modalidades coletivas, como: futebol, basquetebol, handebol e voleibol, por exemplo, desenvolvem o "espírito de equipe" em que o sucesso depende da boa relação e entendimento do grupo e não apenas dela”, ressalta. 

Esse tipo de aprendizado desempenha um papel importante na construção da personalidade e no desenvolvimento emocional dos pequenos, já que saber lidar com as emoções negativas e perceber as necessidades de quem está ao redor, por exemplo, são pilares de soft skills como inteligência emocional, empatia e flexibilidade.

Hungria destaca que,  junto com a família, a escola deve ser promotora da prática esportiva. "O esporte e a atividade física são ferramentas pedagógicas que atuam na formação dos jovens e crianças, preparando cada um para a vida em sociedade”, analisa.

Confira outros benefícios dos esportes para o desenvolvimento infantil: 

  • Melhora a capacidade cardiorrespiratória;
  • Fortalecimento muscular e aumento da flexibilidade;
  • Estimula a coordenação motora;
  • Melhora da disposição geral, pois a atividade física libera hormônios importantes como a endorfina e a serotonina, conhecidos como os "hormônios do bem-estar";
  • Melhora na qualidade do sono;
  • Melhora a memória, a concentração e a capacidade de aprendizagem.

 

Colégios Maristas
www.colegiosmaristas.com.br



Prática esportiva dentro e fora da escola contribui para o desenvolvimento integral de estudantes

Com intencionalidade pedagógica, atividades esportivas, como o futebol, potencializam habilidades cognitivas, emocionais e sociais


Além da disputa nas quatro linhas, o futebol, assim como qualquer outro esporte, é capaz de viabilizar momentos de descontração, convívio e de lazer entre amigos e familiares, não só no período de Copa do Mundo, mas como uma prática recorrente. Enquanto experiência pedagógica, vai além, na medida em que consegue proporcionar ainda mais benefícios, capazes de contribuir para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. 

Essa relação entre a prática esportiva e a ampliação das habilidades cognitivas e emocionais foi explorada na pesquisa: Artes e Esportes: Relação com desenvolvimento humano integral, realizada pelo Itaú Social em parceria com pesquisadores da Universidade de Cambridge (Inglaterra), divulgada em 2020. O levantamento considerou artigos de referência, com relevância global, publicados em periódicos especializados em educação. 

As práticas esportivas, conforme apontado pelo estudo, estimulam nas crianças e jovens o prazer de estar na escola. “A atividade esportiva contribui de diferentes maneiras para o desenvolvimento pleno e é um direito que precisa ser garantido para cada criança e jovem do país. A escola é um espaço privilegiado para o aprendizado de esportes, proporcionando momentos de sociabilização, cooperação e inclusão”, explica a gerente de Fomento do Itaú Social, Camila Feldberg. 

A importância do esporte vai além dos seus valores instrumentais, assegurando também protagonismo, movimento, transversalidade curricular e potência pedagógica, segundo achados do estudo.

 

Confira alguns benefícios que a atividade esportiva pode proporcionar à criança: 

·       Função motora: trata-se do benefício mais nítido da prática física, potencializado quando as crianças ainda são pequenas, especialmente na primeira infância (período de zero a seis anos).  

·       Cognição: o estudo mostra benefícios na concentração, memória, processamento cognitivo e comportamento quando a prática é realizada de forma orientada, seja pelo docente ou outro adulto responsável. 

·       Execução: as funções executivas são responsáveis pelo modo como as crianças e jovens gerenciam seu comportamento, assim como seus recursos cognitivos, emocionais e de atenção. Ou seja, são capacidades que auxiliam os indivíduos a pensar antes de agir, sendo ainda essenciais para o monitoramento de erros, tomada de decisões e controle de impulsos, por exemplo. 

·       Resolução de conflitos: a introdução dos jogos cooperativos pode fornecer outra estrutura de interação - que não seja pautada na individualidade e autossuficiência - com potencial de estimular o entendimento e o sentido de pertencimento comum entre as crianças. 

·       Melhora a saúde: o levantamento mostra que a prática de esporte pode ajudar a suprimir sentimentos como raiva e agressividade. A longo prazo, a atividade física diminui o risco de doenças crônicas, como hipertensão, obesidade, diabetes, câncer e doenças cardíacas, bem como ansiedade e depressão.

 

Potencial do esporte


Outro resultado apresentado pela pesquisa do Itaú Social sinalizou que, em geral, as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade que realizam atividades físicas nas escolas são as mais beneficiadas. De acordo com os autores do estudo, a falta de oportunidades para atividades físicas em outros locais tornam o colégio a referência para esses estudantes.

 

Esse aspecto da desigualdade é reforçado pelo estudo Cada Hora Importa, também desenvolvido pelo Itaú Social e divulgado em setembro de 2021. Segundo o levantamento, enquanto as famílias mais ricas têm uma carga média de horas em práticas esportivas de 524 horas ao longo de 11 anos, as de menor renda têm apenas 20 horas. 

Nesse sentido, as práticas esportivas na escola são consideradas como o foco de intervenção, sobretudo por conta da natureza dos resultados pretendidos e pela perspectiva de que as crianças e jovens estabeleçam hábitos esportivos que os acompanharão ao longo de toda a vida.

 

Compra online ganha na preferência para as compras de Natal dos brasileiros, de acordo com levantamento de Mercado Ads

Estudo realizado por Mercado Ads - unidade de negócios de publicidade do Mercado Livre - revela que 90% dos entrevistados farão alguma compra online para comprar presentes de Natal 

 

Levantamento feito por Mercado Ads, unidade de negócios de publicidade do Mercado Livre, apontou uma alta expectativa de buscas entre datas especiais. Em 2021, a Black Friday, por exemplo, aqueceu a temporada de compras e 54% dos compradores nesse período voltaram ao Mercado Livre no Natal. Para este ano, 90% dos entrevistados farão alguma compra online para presentear em dezembro.  

A pesquisa, encomendada pelo Mercado Livre ao Instituto Ipsos, realizada no mês de agosto, revela que a busca online faz parte da maioria das jornadas de compra que ocorrem com antecedência, iniciando antes mesmo da Black Friday. Os sites de e-commerce são os preferidos para começar a procurar pelos presentes de final de ano. Dos respondentes, 94% farão alguma busca online para presentear no Natal. 

O Mercado Livre tem a maior audiência entre os e-commerces, com mais de 88,3 milhões de usuários únicos e 36 compras por segundo em sua plataforma. De acordo com dados internos, 53% dos brasileiros declararam que já trocaram de marca porque foram impactados por um anúncio no Mercado Livre.

“Por isso, é tão recomendável fazer comunicações consistentes com as soluções de anúncio de Mercado Ads. Product Ads, por exemplo, ajuda a destacar os produtos nas posições 1 e 2 dos resultados de busca, e nas páginas de produto próprias e dos concorrentes. Além disso, impulsiona resultados de vendas – quem atuou com Product Ads em dezembro de 2021 atraiu 21% mais novos compradores em relação aos três meses anteriores ao Natal, e cresceu em faturamento 2 vezes mais em comparação a quem não atuou com a ferramenta para alavancar seus anúncios.”, avalia Fabiana Manfredi, diretora sênior de Mercado Ads.

Planejamento 
De acordo com dados internos do Mercado Livre, 56% dos compradores pesquisam com mais de três semanas de antecedência as compras de dezembro. O levantamento também mostra que as pessoas compram para presentear os outros e a si mesmas. Do total, 56% afirmaram que vão comprar presentes para amigos e familiares, 54% comprarão produtos de uso pessoal que farão parte das festas de fim de ano e férias de verão, 51% terão como foco alimentos e bebidas para as festas de dezembro e 45% farão compras para casa com a intenção de receber amigos e familiares para as festividades.

Outro dado relevante aponta que o Natal estimula compradores a fazerem mais pedidos no mês de dezembro em relação aos três meses anteriores do ano. O levantamento também aponta que há um crescimento no número de vezes em que um usuário compra no Mercado Livre para a data: 1 pedido (+6%), 2 pedidos (+10%), 3 pedidos (+12%), 4 pedidos (+14%) e 5 ou mais pedidos (+20%). E os três fatores que mais influenciam os compradores na hora de tomar uma decisão de compra no Mercado Livre anúncios com informação detalhada do produto (52%), desconto atrativo (47%) e anúncios que mostram um produto que é relevante para o consumidor (38%).

Campanha de Natal
Com a chegada do final do ano, além das festas, compromissos e o clima natalino que surge naturalmente em dezembro, este 2022 tem um ingrediente especial: um mundial de futebol acontecendo no mesmo período, o que adiciona ainda mais emoção na vida dos consumidores. Afinal, entre o campeonato e o Natal restarão apenas seis dias. Com tanta agitação, o Mercado Livre mostra que é o destino ideal para as compras que precisam ser feitas em tão curto espaço de tempo em sua campanha regional “Tudo o que você precisa a tempo do Natal”. A ação também destaca os atributos funcionais da marca como entrega rápida e o maior sortimento da América Latina, bem como ofertas com até 60% de desconto ao longo do mês.

Com o mote “O futuro começa pelo presente”, o Mercado Livre também está com uma campanha de Natal que busca incentivar a compra de presentes mais sustentáveis neste final de ano, conectando consumidores com marcas que geram impactos socioambientais positivos. As sugestões estão reunidas na seção de produtos sustentáveis da plataforma que, até o dia 25 de dezembro, oferece descontos de até 40% nos mais diversos itens, como roupas, cosméticos, alimentos orgânicos, produtos reutilizáveis ou até mesmo feitos por empreendimentos sociais da Amazônia.
 



Fonte: estudo realizado pela IPSOS - Exclusivo para o Mercado Livre - Campo Agosto 2022


Mercado Ads

  

A cadeia de suprimentos no varejo e seus desafios

A gestão operacional das redes de distribuição continua a acompanhar os padrões de compras dos consumidores e outras influências globais, como aumento da inflação e iniciativas de sustentabilidade que crescem exponencialmente. Aparentemente, da noite para o dia, a escassez de demanda agora está se transformando em excedentes de oferta. Tudo isso está complicando ainda mais a capacidade dos varejistas de orientar suas redes de supply chain com base em comportamentos, regras e regulamentações que mudam o tempo todo.

O comportamento do consumidor evolui, como já é de se esperar. O aumento da demanda por acesso a mercadorias com maior qualidade de serviço está desafiando a capacidade dos varejistas de definir, otimizar e executar toda sua cadeia de suprimentos.

Hoje já é altamente visível em todo o setor: a saturação excessiva de relatórios sobre os atrasos da cadeia de suprimentos, anteriormente um termo vago para qualquer pessoa de fora do meio, agora é um tópico comum de discussão. Apesar da conscientização geral sobre o tema nos últimos tempos, ainda não se tem uma noção real da complexidade para alcançar um bom desempenho até mesmo nas operações de supply chain mais simples. Em vez disso, a exposição constante e rotineira levou à diminuição da paciência de alguns consumidores, a despeito dos problemas contínuos no cenário econômico e geopolítico.

O controle proativo de todos os aspectos financeiros e operacionais de supply chain é mais crucial do que nunca para equilibrar as alavancas que gerenciam a capacidade, a mão de obra e o volume de entrada e saída em todas as instalações de uma rede.

Foram criados armazéns pop-up, centros de consolidação e transferências intermodais adicionais - para atender às crescentes demandas de clientes e internacionais, ajudando a aliviar os desafios de rendimento e margem. Os varejistas foram pressionados a reconsiderar todos os aspectos de sua cadeia de suprimentos, incluindo estoque, método de distribuição e infraestrutura associada.

A grande questão é: apesar de tudo isso, como os varejistas podem encontrar o equilíbrio correto entre riscos que permitam a resiliência legítima? Um excelente ponto de partida? Abordar o “efeito prime” (prime effect) e a demanda exponencial por esforços de ESG.



Influência do consumidor nº 1: o efeito prime

Embora uma epidemia global tenha aumentado a pressão sobre as atividades de supply chain, o universo da oferta e da demanda não é alheio a turbulências. A maioria das pessoas concorda que nada afetou o setor de varejo de forma mais significativa que o "efeito prime". Graças à introdução da entrega no mesmo dia ou em até dois dias, o consumidor descobriu há muito tempo que as cadeias de suprimento atuais podem fornecer bens e serviços aos clientes mais rapidamente do que nunca.

Sabemos que os líderes do setor de supply chain para o varejo estão travando batalhas constantes para atingir o equilíbrio certo da demanda de entrada e saída em suas instalações. Considerando o mercado de trabalho altamente competitivo e a inflação associada, uma maneira dos varejistas combaterem as restrições de capacidade é por meio da automação.

Embora a automação do centro de atendimento exista há décadas, o ROI para implementações em larga escala nem sempre fez sentido devido ao custo inicial astronômico exigido.

Devido aos acontecimentos recentes, as respostas para perguntas de décadas estão começando a mudar. O investimento inicial para automação em larga escala é agora o mínimo necessário para se manter competitivo.

Se expandirmos para uma rede global de varejo, tendências semelhantes estão ocorrendo. As capacidades de projeto e análise contínuos não são negociáveis
​​para organizações orientadas a serviços bem-sucedidas que desejam manter altos níveis de atendimento ao cliente.



Influência do consumidor nº 2: exigência de comprovação de ações de ESG

A evolução das regras e a maior conscientização ambiental do consumidor elevaram o padrão do que significa ser uma marca “ecologicamente correta”. Para um grupo cada vez maior de consumidores, encontrar o equilíbrio ideal entre preço, qualidade e serviço já não é suficiente, assim como uma mera referência superficial à proteção ambiental já não basta.
Muitos consumidores também perceberam que o slogan “empresa ambientalmente correta” é usado como uma peça de marketing a ser estampada nos produtos sem qualquer critério, e não uma promessa real de esforços de governança ambiental e de sustentabilidade (ESG).

Como resultado, tais afirmações estão mais sujeitas do que nunca a não funcionar. A velha espera de muitas organizações para comprar compensações de carbono já está sendo repetidamente investigada, com muitos críticos quanto ao impacto e ao valor reais dessa iniciativa.

Para atender a essa demanda e, ao mesmo tempo, manter uma percepção positiva da marca, as ações de ESG estão sendo cada vez mais consideradas na tomada de decisões, além dos objetivos típicos de crescimento em longo prazo.
Além das dificuldades mencionadas, regulamentações novas ou aprimoradas estão sendo exigidas das organizações a cada trimestre, além da publicação mais frequentes de relatórios aprofundando a visibilidade sobre tópicos que anteriormente não faziam parte das decisões de compra do cliente.

A matemática envolvida no desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos, de alta qualidade e com preço acessível não é fácil – especialmente quando se leva em consideração o impacto de fatores externos da cadeia de suprimentos. Exige uma série de metas de longo prazo, execução incremental e supervisão total da criação do produto, desde o fornecimento de materiais até os canais de distribuição por meio dos quais são vendidos aos clientes.


Aproveitando a tecnologia para alcançar a resiliência

As tecnologias de supply chain serão capazes de prever a próxima pandemia? E o próximo evento geopolítico que exigirá uma reação rápida da legislação? Improvável. A realidade, porém, é que resiliência não se trata de prever o imprevisível ou profetizar catástrofes, mas sim de traçar caminhos baseados em uma série de situações pertinentes aos negócios.

É um equívoco comum que as empresas devam projetar suas ações de supply chain com base em eventos de baixa probabilidade e alto impacto. O desenho operacional da cadeia de suprimentos e a análise de sensibilidade correspondente devem ser baseados em eventos de alta probabilidade e baixo/médio impacto. A resiliência corresponde essencialmente a estar preparado para esses eventos.

A inteligência precisa estar alojada dentro dos negócios e ser altamente acessível para que você possa projetar para cenários conhecidos - como fechamento de portos, greves trabalhistas e gargalos de capacidade modal - além de testes para encontrar pontos de ruptura. Quando os eventos inevitáveis acontecerem, a tecnologia precisará fornecer respostas claras e concisas para as perguntas em questão.

Como os testes de alta frequência e o planejamento para cenários imprevistos podem ser combinados em uma tecnologia? O planejamento de cenários é o bote salva-vidas do seu negócio. É o plano de emergência. Ele merece tempo, atenção e a tecnologia certa para criar a rota ideal que fará com que seus negócios voltem a 100% o mais rápido possível, especialmente quando a volatilidade persistir.



Ivan Jancikic - Regional Vice President, Engagement Management & CSP LATAM da Coupa Software

 

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