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domingo, 18 de dezembro de 2022

BC eleva previsão de crescimento do PIB deste ano de 2,7% para 2,9%

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Para o próximo ano, a projeção para o avanço da economia foi mantida em 1%.

O Banco Central (BC) revisou a projeção de crescimento da economia, neste ano, de 2,7% para 2,9%. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) está no Relatório de Inflação, divulgado nesta quinta-feira, 15/12. Para 2023, a projeção de crescimento do PIB continua em 1%.

De acordo com o relatório, a alta na projeção do PIB refletiu a elevação na previsão para o setor de serviços, parcialmente compensada por recuo nas estimativas para agropecuária e indústria.

“A projeção da agropecuária foi alterada de estabilidade para recuo de 2%, refletindo, principalmente, o resultado do terceiro trimestre”.

Na indústria, a projeção foi revista de 2,4% para 1,9%, com quedas nas previsões para todos os setores, com exceção da construção.

Em serviços, a estimativa de crescimento em 2022 passou de 3,4% para 4,1%, influenciada pelo resultado do terceiro trimestre e pela revisão da série histórica.

“O setor terciário tem mostrado resiliência, voltando a crescer em ritmo robusto no terceiro trimestre. As altas no setor foram disseminadas e de magnitudes elevadas, iguais ou superiores a 1%, exceto pela atividade de comércio, afetada pelo arrefecimento do varejo e da produção industrial”.

Para os próximos trimestres, acrescenta o BC, “espera-se arrefecimento mais disseminado no setor, repercutindo a perspectiva de desaceleração do consumo das famílias, em ambiente de taxas de juros mais elevadas e de desaquecimento do mercado de trabalho”.


DEMANDA

A estimativa para a variação do consumo das famílias passou de 3,9% para 4,2%, a do consumo do governo de 0,7% para 1,6% e a da formação bruta de capital fixo (FBCF - investimentos) de -0,4% para 0,7%.

As exportações e as importações em 2022 devem variar, na ordem, de 4% e estabilidade, ante projeções de 1,5% e -2,5%. Essas estimativas refletem “altas maiores do que as esperadas no volume de exportações e importações de bens e serviços”.


PARA 2023

Para 2023, a projeção de crescimento foi influenciada pela “manutenção da perspectiva de arrefecimento na demanda interna e nos componentes mais cíclicos da oferta”.

O relatório diz ainda que “discussões sobre o orçamento de 2023 apontam para maior expansão dos gastos primários [gastos relacionados aos serviços públicos, sem considerar pagamento de empréstimos] do que a prevista na legislação atual, em especial os associados a transferências às famílias [como o Bolsa Família]”.

O BC acrescenta que o aumento de gastos do governo pode ajudar a sustentar a demanda por bens e serviços, principalmente no curto prazo.

Por outro lado, “estímulos fiscais adicionais, especialmente se impactarem a percepção de sustentabilidade da dívida pública, podem prejudicar as condições financeiras e o crescimento econômico”.

“Portanto, o resultado final depende da combinação da magnitude da expansão fiscal no curto prazo e da formulação exata do novo arcabouço fiscal”.


OFERTA DE DEMANDA

Pelo lado da oferta, a manutenção da projeção central para a variação do PIB em 2023 refletiu recuos nas previsões para agropecuária e indústria, de, respectivamente, 7,5% e 0,4% para 7% e estabilidade, e elevação na previsão para serviços, de 0,6% para 0,9%.

No âmbito da demanda interna, as projeções para o consumo das famílias, consumo do governo e FBCF foram elevadas de, respectivamente, 0,7%, 1,0% e -0,5% para 1,2%, 1,1% e 0,3%.

As estimativas para as variações das exportações e importações ficaram praticamente inalteradas, passando, respectivamente, de 3% para 2,8% e de 0,5% para 0,7%.


INFLAÇÃO

A estimativa do Banco Central para a inflação, em 2023, subiu de 4,6% para 5%. A previsão para 2022 passou de 5,8% para 6%.

Para 2024, a revisão foi de 2,8% para 3% e, para 2025, permanece em 2,8%.


META

A probabilidade de a inflação ultrapassar o limite de tolerância da meta está próxima de 100%, neste ano, e 57%, em 2023.

A meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), para 2022, é 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Dessa forma, a inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), poderia ficar entre 2% e 5% neste ano.

Para 2023, o CMN estabeleceu meta de 3,25% para o IPCA, também com 1,5 ponto percentual de tolerância. Dessa forma, o índice poderá fechar o próximo ano entre 1,75% e 4,75%.


SELIC

No relatório, o BC diz que o Comitê de Política Monetária (Copom) “se manterá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação”.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial.

“O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, ressaltou. Mas o comitê reforçou que poderá voltar a aumentar a Selic caso a inflação não caia como esperado.

No último dia 7, o Copom manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano. Essa foi a terceira vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto.

 

Agência Brasil

Fonte: Diário do Comércio (dcomercio.com.br)


Tendências que moldarão a Transformação Digital em 2023

Os acontecimentos dos últimos anos demonstraram que “planejamento” é um recurso insuficiente para garantir a resiliência dada à complexidade e à imprevisibilidade do futuro. O que precisamos é ampliar a nossa capacidade de imaginar e elaborar cenários e investir consistentemente em habilidades que nos levem a reagir de forma coerente e consistente – chamo isso de “preparação” para o futuro.  

A Tecnologia nos ajudou a sobreviver aos desafios impostos pela pandemia e transformou a forma como trabalhamos e vivemos. Ao mesmo tempo, deu origem ou alimentou o crescimento de desafios que devem ser considerados nos cenários para os quais devemos capacitar nossas organizações. Nesse artigo, aponto tendências que devem se destacar em 2023:

 

1.    A segurança cibernética se consolida como um dos principais riscos de negócios e desafios de resiliência empresarial. Segundo pesquisa do Gartner, 88% dos conselhos já reconhecem a segurança cibernética dessa forma, e não como um risco eminentemente técnico. Ransomware hoje é um negócio organizado, profissional e sofisticado, com marketing, marketplace digitais e estruturas financeiras sofisticadas. Esse modelo chegou a ser batizado de RaaS (“Ransomware as a service” ou ”Ransomware como serviço”). Muitas empresas sofrem ataques diários e esses são crescentemente voltados aos componentes mais críticos do negócio, como as áreas comerciais e industriais, visando a paralisação dos negócios, cujo custo justifica a demanda por resgates muito mais relevantes. A cada dia, os ataques aos chamados “Big Phish” (executivos de grandes empresas são os grandes alvos) ganham mais relevância e destaque no mercado global. As alternativas de seguros e soluções exclusivamente técnicas não são suficientes para prevenir os incidentes ou garantir a recuperação rápida.

 

2.    Ampliação do uso de ferramentas de análise e Inteligência Artificial. O volume de dados gerados e disponíveis, a complexidade dos ambientes em diferentes TI’s, plataformas e tipos de nuvens, bem como o diferencial que seu tratamento demanda, exigem a ampliação do uso de ferramentas de análise e Inteligência Artificial e uma nova disciplina de “DataOps”. Sem arquiteturas empresariais robustas e seguras, além de disciplina para captura, armazenamento, tratamento, contextualização e interpretação, é difícil garantir a qualidade e confiabilidade dos dados e escalar a produção de insights. Muitos projetos falham em decorrência de um planejamento pouco estruturado e alinhado com as demandas do negócio, pela falta de preparação adequada dos dados (usamos somente cerca de 30% dos dados que produzimos), pela definição falha dos data-lakes, dos fluxos de trabalho ou falta de escala/capacidade na solução de IA.

 

3.    Os casos de uso do 5G privado irão além da Indústria 4.0, o setor de varejo é provavelmente a próxima grande fronteira. Os setores de manufatura, petroquímica, mineração, siderurgia e agricultura iniciaram e devem acelerar a implementação de redes sem fio privadas, baseadas em tecnologia 4G e 5G, para melhor monitorar suas operações, incrementar a segurança e eficiência, eliminar os gaps de cobertura, além de proporcionar reduções de custos. Outros setores estão amadurecendo casos de uso e, no varejo, a expansão da conectividade criará as condições para a próxima geração de experiência de compra, com integração das tecnologias de identificação dos consumidores, checkout inteligentes, pagamentos sem contato, promoções dinâmicas, experiências de imersão (Realidade virtual, Metaverso) etc.

 

4.    A formação de profissionais e atualização de skills será prioridade para os clientes de mainframe. Os elevados custos da plataforma, a preocupação com a dependência da tecnologia legada e os ciclos mais longos para desenvolvimento de soluções pressionam os clientes na direção de migrar seus dados e aplicativos para soluções em nuvens públicas e privadas. Apesar da expansão e amadurecimento das soluções low-code/no-code para viabilizar o acesso aos dados, a limitação de capacitação e disponibilidade de especialistas em novas linguagens de programação e tecnologias, limita o avanço dos projetos de modernização. Pesquisas recentes apontam que 33% dos skills presentes em posições em 2017 não eram mais necessários em 2021. Em contrapartida, 10% de novos skills são necessários todo ano para execução de uma simples atividade, o que nos leva a uma necessidade da busca constante de novos métodos de aprendizagem.

 

5.    O sucesso do recrutamento e retenção dos melhores profissionais no mundo do trabalho híbrido depende da experiência digital dos candidatos e funcionários. O local de trabalho digital se transformou em um ambiente omnicanal, onde os profissionais são mais engajados e produtivos quando podem escolher os canais que preferem usar para se envolver e colaborar nas empresas. Nos próximos anos, as experiências digitais ocuparão o primeiro lugar na lista de motivos para se eleger uma empresa para se trabalhar, além de afetar a retenção. De acordo com uma pesquisa da Qualtrics, os funcionários são 230% mais engajados e 85% mais propensos a permanecer além de 3 anos em um emprego se tiverem o suporte tecnológico certo. As empresas precisam para garantir que o ambiente e as tecnologias disponíveis proporcionem uma experiência favorável aos funcionários e os incentive a permanecer nas empresas.

 

6.    Maior adesão das empresas ao modelo de Distributed Cloud. O modelo preconiza a distribuição dos workloads em diferentes localidades para atender a requisitos de soberania, conformidade e desempenho, bem como poder dar suporte para a computação de borda (Edge Computing), enquanto a operação, governança e evolução dos serviços seguem gerenciados centralmente pelo provedor de nuvem pública. Vale destacar que soberania é um tema amplamente debatido e passa a ser uma das tendências do uso de cloud nos próximos anos, seja pelas regulações regionais e locais, seja pelo compliance estabelecido pela empresa. É necessária uma atenção especial ao fluxo dos dados, monitoração e controle, bem como tratar cuidadosamente a segurança de dados críticos de negócio, que, se vazados, afetam o valor da marca e a competitividade de mercado.

Não tenho dúvidas de que 2023 será de desafios e oportunidades. Investir em capacitação para as tendências descritas acima pode ser uma receita para ajudar as empresas a se prepararem e lidarem com a imprevisibilidade do próximo ano.

 

 

Sergio da Motta - líder de Kyndryl Consult para Brasil


Trem da alegria elitiza o Judiciário e ameaça causar rombo de R$ 22 bi aos cofres públicos

Congresso precisa manter veto presidencial à emenda 'jabuti' no PL do TJDFT que eleva a escolaridade de 70 mil técnicos de nível médio no Judiciário da União

 

Um novo desgaste do Congresso Nacional foi aprovado nesta quinta-feira (15). É  porque foi derrubado, em sessão conjunta da Câmara e do Senado, o Veto Presidencial nº 51 que retirou emenda ‘jabuti’ (matéria estranha) do Projeto de Lei 3.662/2021, cujo texto original apenas alterava cargos no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). 

Essa emenda vai criar um trem da alegria no Poder Judiciário da União, ao alterar a escolaridade dos técnicos de nível médio, podendo gerar aumento salarial de 64% a 70 mil ocupantes desses cargos.  Sem o veto, eles poderão ajuizar ações para obter equiparação salarial com os 40  mil Analistas, de nível superior, com rombo estimado de R$ 22 bilhões aos cofres públicos.

O alerta é feito pela ANAJUS (Associação Nacional dos Analistas do Poder Judiciário e do Ministério Público da União) em Carta Aberta ao Congresso Nacional. Segundo o documento, era preciso manter o veto que derrubou a emenda por ferir a Constituição, além  de pretender elitizar o Judiciário da União com ataque aos cidadãos detentores apenas de curso de nível médio. 


Segue a íntegra do material produzido pela ANAJUS:

Trem da alegria elitiza o Judiciário e ameaça causar rombo de R$ 22 bi aos cofres públicos

Emenda ‘jabuti’ no PL do TJDFT eleva a escolaridade de 70 mil Técnicos de nível médio no Judiciário da União sem novo concurso para ascender a nível superior

Um novo desgaste do Congresso Nacional foi aprovado nesta quinta-feira (15), com a derrubada do Veto Presidencial nº 51, que retirou emenda do projeto de lei 3.662/2021, cujo texto original apenas alterava cargos no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Uma emenda inserida na Câmara dos Deputados abriu a possibilidade de trem da alegria no Judiciário da União com rombo de R$ 22 bilhões aos cofres públicos.

Para evitar isso, os deputados e senadores precisariam ter mantido o veto que derrubou a emenda por ferir a Constituição, além  de pretender elitizar o Judiciário da União com ataque aos cidadãos detentores apenas de curso de nível médio. O veto apontou que a emenda é inconstitucional por ter vício de iniciativa, invadindo competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Sem o veto, os atuais e reeleitos congressistas estarão sendo cúmplices de uma alarmante exclusão de parcela significativa da população brasileira e ameaça ferir a gestão orçamentária do mandato do presidente eleito. Isso está contido no texto da emenda inserida durante a tramitação da matéria na Câmara dos Deputados pela deputada Érika Kokay (PT-DF).

Essa proposta transforma o PL em uma espécie de trem da alegria ao fechar as portas do Poder Judiciário da União (PJU) para cerca de 60 milhões de cidadãos brasileiros que só possuem o curso de nível médio completo, segundo o IBGE (2019). Eles representam 27,4% da população, ao passo que apenas 17,5%  têm nível superior completo, algo por volta de 37 milhões de brasileiros.

Sem o veto, essa camada deixa de ter acesso ao funcionalismo público nos tribunais da Justiça Federal comum e na Justiça Federal especializada (Trabalhista, Eleitoral e Militar). Nessas cortes já trabalham cerca de 70 mil técnicos de nível médio, um terço dos quais lá jamais entraria, se tal emenda estivesse em vigor, aponta pesquisa divulgada pela ANAJUS, única entidade nacional exclusiva dos Analistas Judiciários da União.

A emenda passa a exigir diploma de nível superior dos candidatos ao cargo de técnico judiciário nos próximos concursos públicos. Tal proposta é mais um passo à elitização do funcionalismo federal cuja composição deve conter representantes de vários segmentos da sociedade, a exemplo dos que não têm recursos para fazer e concluir um curso superior, especialmente em tempos de crise, pandemia e ataques contra a democracia. 

Há, porém, todo ano, nos concursos dos tribunais, vagas para cargos de Analista Judiciário, de nível superior. Não faz sentido a criação de mais uma carreira com essa escolaridade nas instituições, motivo desta manifestação da ANAJUS (Associação Nacional dos Analistas do Poder Judiciário e do Ministério Público da União).

Ação contra o trem da alegria

A emenda elitizante também poderá render insegurança jurídica no próprio Judiciário da União por meio ação direta de inconstitucionalidade que poderá ser ajuizada com boas chances de sentença favorável. Isso porque o ‘jabuti’ tem vício de iniciativa, de acordo com parecer da ANAJUS.

É que a emenda citada fere os artigos 96/169 da Constituição de 1988, que se dizem respeito às competências privativas STF e demais tribunais da União. Entre elas, estão propor projetos ao legislativo para a criação ou extinção de cargos. Além disso, a jurisprudência no STF reúne diversos precedentes apontando que é inconstitucional a emenda com matéria estranha ao objeto inicial do projeto de lei. 

Enquanto o texto original do PL trata apenas de substituição de 4 cargos de auxiliares de nível fundamental e de 192 cargos de Técnicos Judiciários de nível médio para criar 118 vagas de Analistas Judiciários de nível superior, a emenda altera o plano de carreiras dos servidores do PJU, a Lei 11.416 de 15 de dezembro de 2006, impondo uma regra a todas as cortes, com o desvirtuamento da proposta original.

Impacto orçamentário

Mais grave ainda, a emenda fere ainda os princípios da responsabilidade fiscal, pois tem potencial para provocar aos cofres públicos um rombo de, no mínimo, R$ 340 milhões por mês, ou o equivalente a quase R$ 4,4 bilhões ao ano. Os atuais técnicos poderão ajuizar ações para ter equiparação salarial com os Analistas, o que pode retroagir até cinco anos. Isso irá atingir a marca de R$ 22 bilhões.

Levantamento da ANAJUS toma por base apenas os valores iniciais dos vencimentos das duas carreiras, respectivamente, R$ 7.591,37 (nível médio) e R$ 12.455,30 (nível superior). O gasto inclui pensionistas e aposentados. A diferença entre as categorias é de 64%, o equivalente a R$ 4.863,93. Aí não está incluído o aumento salarial de 18% concedido aos servidores, conforme projeto de lei já encaminhado ao Congresso Nacional, após ser aprovado pelo STF, reafirmando sua competência sobre a gestão do pessoal das cortes.

Lei dos Analistas

Para melhor o funcionamento do PJU, a ANAJUS propõe a criação da Lorcan (Lei de Organização da Carreira de Analista), que torna o cargo de Analista em carreira típica de Estado com estabilidade para fortalecer a categoria e o PJU e o MPU contra pressões econômicas ou políticas. Também assegura aos bacharéis de direito o desenvolvimento de atividades empreendedoras não conflitantes com o exercício do cargo público que ocupam.

Com a certeza de contar com a colaboração do Senado para construir um Brasil mais justo e menos desigual.

Brasília, 15 de  dezembro de 2022

Atenciosamente,

 

WALFREDO CARNEIRO

Presidente da ANAJUS


Vai contratar temporário no final de ano? Saiba mais sobre direitos e deveres

Todo final de ano, devido à necessidade transitória de contratação de pessoal para atender o acréscimo da demanda de produtos e serviços, a modalidade de trabalho temporário passa a ter grande destaque.

Atualmente, o trabalho temporário está regulamentado pela Lei nº 13.429/2017, a qual permite expressamente este tipo de contratação tanto para o desenvolvimento de atividades-meio quanto de atividades-fim.

Para que esta modalidade de contratação seja considerada válida é imprescindível a existência de dois contratos distintos. O primeiro é aquele de natureza civil celebrado entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora deste serviço (destinatário final da mão de obra), e o segundo, o contrato de trabalho celebrado entre o empregado e a empresa de trabalho temporário que o irá alocar nas empresas tomadoras. 

Importante frisar que o prazo máximo de duração do contrato temporário é de 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 90. A necessidade de prorrogação deve sempre ser justificada. E, o trabalhador temporário somente poderá voltar a prestar serviços para a mesma empresa tomadora depois de decorridos ao menos noventa dias do término do contrato anterior. Caso este lapso não seja observado, será reconhecido o vínculo empregatício entre o trabalhador e a tomadora dos seus serviços (art. 10, § 6º, da Lei 13.429/2017).

Fernando Zarif, do Zarif Advogados, escritório especializado em Direito do Trabalho alerta que “uma vez observado o prazo máximo de duração do contrato temporário de 180 dias, independentemente de eventual prorrogação por mais 90 dias, o contrato não pode mais ser renovado. Na verdade, o que pode ocorrer após o decurso de 90 dias contados do término do contrato é uma nova contratação, mas não se trata de renovação”.

O especialista ainda esclarece que “esta modalidade de contratação é bastante benéfica para as empresas quando ocorre um aumento de demanda sazonal, como por exemplo, na época de natal para o comércio. Também é bastante utilizada em situações emergenciais, como na época crítica da pandemia causada pelo Covid-19 em que diversos trabalhadores com comorbidades não podiam comparecer presencialmente ao trabalho, ou mesmo para substituir empregados afastados ou em licença”. 

Para finalizar, Zarif diz que “a lei proíbe expressamente a contratação temporária para substituir trabalhadores em greve. Também deve ser ressaltado que o tomador dos serviços temporários tem a obrigação legal de estender os benefícios do atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados”.


Uma carreira para quem quer muitas possibilidades

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Profissionais de um dos maiores escritórios de arquitetura do Centro-Oeste falam sobre os desafios dessa ocupação, que no Brasil é exercida por mais de 212 mil pessoas


Engana-se redondamente quem imagina que a atuação dos arquitetos e urbanistas se restringe à projeção de prédios, casas e espaços urbanos. O trabalho desse profissional, cujo dia é celebrado em 15 de dezembro, alcança muito mais áreas e nichos de mercado do que se possa pensar: administração da obras, comunicação visual, design de animações, projetos de iluminação, modelação em 3D, paisagismo, design de interiores, pesquisa científica na área de arquitetura, tecnologia da construção e restauração de edifícios e muitas outras áreas. Dados do mais recente censo profissional feito em 2020 pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo apontam que a ocupação, declarada por mais de 212 mil brasileiros, vive um bom momento com 87% dos arquitetos urbanistas recém-formados atuando na área. Em dez anos, o número de profissionais no país registrou um aumento de 17%.

Criatividade, sensibilidade e interesse pelas artes são algumas características tradicionalmente atribuídas aos arquitetos e urbanistas, mas para quem vive a prática deste vasto mercado profissional as habilidades para quem quer atuar nesta carreira vão muito além. Podemos incluir entres os atributos desejáveis para este profissional a aptidão para trabalhar com números, capacidade de gerenciamento, meticulosidade, grande capacidade de observação e análise, e ainda espírito empreendedor, já que a grande maioria dos arquitetos atua de forma autônoma ou como sócios de grandes escritórios de arquitetura. Para saber um pouco mais sobre os desafios e as perspectivas dessa profissão ouvimos os sócios da Norden Arquitetura, um dos maiores escritórios de arquitetura do Centro-Oeste brasileiro e com atuação em vários estados.



Buscar soluções

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Paulo Renato Alves é o fundador do escritório e um dos arquitetos com mais tempo de mercado na Norden. Ele admite que a arquitetura não foi a sua primeira opção, por sempre gostar de matemática e por sugestão de um professor de cursinho fez um ano de Engenharia Civil, mas logo percebeu que não era o que esperava.

“Percebi que a engenharia vinha para concretizar as soluções apresentadas pela arquitetura e eu queria justamente isso, criar soluções. Na Arquitetura me encontrei e descobri que arquiteto não é um artista, não é alguém que só faz desenhos ou que desenha bem, essa inclusive é uma ideia equivocada que as pessoas têm sobre o arquiteto, que na verdade é um profissional que tem como principal objetivo resolver problemas espaciais, por isso um arquiteto precisa ter esse olhar espacial sobre o mundo a sua volta”, afirma.

Para ele, um grande desafio para os futuros arquitetos será estar atento às várias e rápidas mudanças da sociedade que impactam fortemente na forma como as pessoas usam os espaços públicos e privados. “Antigamente um arquiteto estudava na faculdade um determinado nicho e ele atuava nesse segmento por anos e anos. Hoje em dia é diferente, a sociedade muda muito rápido, os hábitos mudam rapidamente. Você tem, por exemplo, os aplicativos de transporte que em cinco anos impactaram a rotina das pessoas em relação à locomoção e hoje você tem o surgimento de vários projetos de prédios sem vagas de garagem. Então esse é um grande desafio dos arquitetos, que é quase que prever o futuro”, afirma. 



Sustentabilidade

Responsável pela diretoria de criação do escritório Norden e por inspirar o irmão e sócio, Paulo Renato Alves, a seguir a mesma carreira, a arquiteta e urbanista Suzy Alves também é formada pela PUC Goiás e acumula mais de 30 anos de mercado. Ela conta que o dom de trabalhar com traços e formas surgiu bem cedo. “Sempre tive muitas habilidades manuais e, mesmo quando era criança, desenhava casas com áreas de lazer em perspectiva com muito senso de proporção, altura e profundidade. Aos 12 anos, meu pai comprou um apartamento na planta e, quando eu vi o folder, já fiz uma maquete física -- levantando paredes com cartolina, criando os mobiliários de todos os ambientes, e revestindo os pisos com materiais que tinha em casa”, conta.

Para Suzy, aliar conforto, segurança e sustentabilidade nos projetos são o grande desafio para os futuros arquitetos. “Olhando pelo aspecto do mercado imobiliário, que é uma área que conheço bem, conciliar a moradia com a qualidade de vida desses moradores, que ao mesmo tempo valorizam cada vez mais hábitos de consumo responsáveis que impactem o mínimo possível ao meio ambiente”, defende a arquiteta.



Legislação urbana

Sócia e diretora de Projeto Executivo da Norden Arquitetura, Nicole Garrido Saddi também é oriunda do curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC Goiás. Ela diz que optou pela profissão porque achava que era uma carreira que envolvia muita arte e muito desenho livre, mas não foi bem o que ela descobriu, mas ainda sim diz que se encontrou em outros nichos da arquitetura.

“Quando comecei o curso percebi que é uma área que requer muita técnica. Hoje atuo com a executiva dos projetos, que envolve justamente o conhecimento de muitas normas técnicas, legislação específica e o uso de alguns software voltados para a arquitetura. Confesso que não era realmente o que eu esperava inicialmente, mas com o tempo eu me encontrei na gestão executiva, que é uma etapa fundamental como todas as outras”, afirma.

Nicole lembra que o trabalho do arquiteto convive com constantes alterações de normas técnicas, legislações e  agrega cada vez mais, e forma bem mais rápida, o uso de novas tecnologias.”Um grande desafio para os arquitetos no futuro, que já vem sendo um desafio hoje, é se manter atualizado de forma ainda mais rápida sobre as novas tecnologias e leis mudam sempre. Essa atualização de conhecimento precisa ser constante”, frisa.



Relevância

Formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e com 15 anos de mercado, Karla Patrícia Fernandes também integra o quadro societário da Norden e dentro do escritório responde pela coordenação e gestão de projetos de interiores e arquitetura paisagística. Ela conta que desde criança sempre teve aptidão para a criação e trabalhos manuais e com o passar do tempo foi percebendo que a arquitetura poderia ser o seu caminho. “Gostava muito de desenho e sempre tive um senso de observação muito forte, por isso desenhava plantas e casas desde pequena por diversão. Minha brincadeira favorita era montar as casinhas das bonecas e decorá-las”, relata Karla.

Para a arquiteta, um grande desafio para seus futuros colegas de carreira, será o de manter a relevância da profissão, demonstrando sempre o quanto a arquitetura e urbanismo podem contribuir para o bem-estar das pessoas de forma individual ou coletiva. “Mesmo com tanta tecnologia aplicada no mercado, e que aparentemente pode facilitar o nosso trabalho, o conhecimento e a criatividade de um bom profissional será sempre o ponto chave para evitar desperdício de tempo, de dinheiro e para mostrar que a arquitetura pode e deve ser inclusiva e acessível a todos as pessoas como uma forma de melhorar sua qualidade vida e bem-estar.’, pontua.



Revolução tecnológica

Fã das artes visuais, desenhos e tecnologia, para Jean Marcel, sócio-diretor da Norden e Bim manager do escritório, a escolha da arquitetura foi um caminho natural. Formado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), ele também responde pelo desenho de gestão do escritório, que interliga todas as áreas da empresa, que é especializada em projetos full design.

Sobre a perspectiva de desafios da arquitetura para o futuro, Jean prevê uma revolução causada pela presença cada vez maior, no dia a dia das pessoas e empresas, de conceitos tecnológicos que há alguns anos pareciam coisas de ficção científica. “Acredito que o papel do arquiteto será muito mais voltado para neuroarquitetura, que é um tipo de ciência que aplica conhecimentos da neurociência aos espaços arquitetônicos, que por meio da combinação de materiais, texturas, cores, iluminação, sons, plantas, dentre outros itens, torna possível criar espaços e ambientes que têm capacidade de influenciar positivamente no comportamento das pessoas”, explica. 



Visão de futuro

Mais uma sócia formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Goiás, Sarah Jorge possui dez anos de mercado e na Norden é responsável pelo setor de Aprovação de Projetos, onde coordena a formatação do projeto para que o mesmo seja aprovado junto aos órgãos responsáveis. Ela também quem, junto com Paulo Renato, faz os estudos de viabilidade.

Ela lembra que, como todo jovem que está a procura de uma carreira, tinha muitas dúvidas, mas mesmo antes de pensar em fazer alguma faculdade, conta que sempre teve interesse em analisar aquelas plantas  impressas em folders e anúncios de jornais de lançamentos imobiliários. Aliado a isso, o interesse pela arquitetura cresceu quando o irmão iniciou o curso de Engenharia Civil. "Na época ele sempre dizia que a área da Construção estava crescendo muito, e eu sempre tive um interesse voltado para a área das artes, para os trabalhos manuais, para criação de espaços. Então eu estudei e busquei a respeito dessa área de arquitetura e graças a influência familiar e esse interesse pelas artes escolhi o meu curso", revela Sarah.

A arquiteta e urbanista, os principais desafios da profissão são dois: o rápido e forte impacto das novas tecnologias na vida das pessoas, e a necessidade de fazer projetos cada vez mais sustentáveis. Sarah chama atenção para que os futuros colegas de profissão fiquem cada vez mais atentos à evolução humana, à evolução das cidades e à evolução do padrão de vida. "As novas tecnologias que surgem nos dias de hoje estão impactando cada vez mais na concepção dos projetos de arquitetura. "Para mim, o desafio que os futuros arquitetos terão é o mesmo desafio que temos hoje, que é ter uma visão de futuro que traga ideias que não caiam em desuso, só que sabe que hoje essas revoluções tecnológicas e consequente as mudanças de hábito ocorrem de forma muito mais rápido do que era há 20 ou 30 anos", argumenta.

Ela fala também sobre outro grande desafio para arquitetura do futuro, a sustentabilidade. "Hoje temos uma real noção do quão os recursos naturais estão se esvaindo e o quão precisamos preservar esses recursos, então os projetos de hoje, mais do que nunca, precisam colocar isso em prática, aproveitar ao máximo esses bens naturais com tecnologias de reuso de água, aproveitamento da luz natural. Essas práticas já estão sendo cobradas e serão ainda mais cobradas pelos clientes num futuro próximo", alerta.


Como práticas de segurança psicológica podem beneficiar organizações em seus resultados

Muito tem se falado sobre segurança psicológica e o papel das empresas em meio a essa mudança cultural-organizacional. Embora pareça um conceito recente, o impacto dessas práticas vem sendo estudado desde 2011, quando o Google realizou o projeto Aristóteles. O levantamento levou em consideração entrevistas com centenas de funcionários da companhia, para entender quais eram os fatores fundamentais para a formação de equipes de alta performance. Como resultado desse estudo, o pilar de segurança psicológica foi o mais citado pelos entrevistados, mostrando que a importância desse tema tem crescido ao longo dos anos. 

Para se ter uma ideia deste impacto, podemos considerar um estudo feito pela Harvard Business Review, que mostrou que, quando estamos inseridos em um ambiente seguro psicologicamente, 56% da equipe tem um desempenho maior no trabalho. Isso ainda se reflete nos índices de retenção de talentos e oportunidades de crescimento nas organizações, já que os funcionários se sentem mais acolhidos, seguros e motivados. 

Nos últimos anos, com as consequências psicológicas geradas pela pandemia e o isolamento social, tornou-se imprescindível que líderes e setores de RH voltem sua atenção a esse tema tão sensível. A quantidade de diagnósticos de burnout, depressão, ansiedade e estresse crônico mais que dobraram durante o período pandêmico, segundo a Associação Integrante da International Stress Management Association (Isma-BR). Mas como reorganizar a cultura das empresas e proporcionar um ambiente de trabalho cada vez mais agradável e que possibilite essa segurança? 

Bem, primeiramente, é preciso pensar em iniciativas estratégicas que proporcionem confiança e senso de pertencimento ao colaborador, como os benefícios oferecidos pela empresa e o acompanhamento humanizado do time de RH, sempre que uma dificuldade for identificada. Além disso, trabalhar o autoconhecimento também é de extrema importância para começar o processo de segurança psicológica no ambiente profissional. Ou seja, é preciso ser mais tolerante consigo mesmo, sem perder a responsabilidade por suas ações; reconhecer e respeitar os próprios erros, sem exagerar na autopunição, e também valorizar conquistas alcançadas para seguir motivado ao longo dos dias.

Definir um ambiente e um vocabulário comum às equipes também contribui com essa mudança. Isso porque, quando definimos comportamentos e normas para os times em que estamos inseridos, fica mais viável que todos tenham as mesmas oportunidades e se sintam confiantes com as rotinas estabelecidas. E isso ainda vai se refletir em uma relação de confiança, de escuta e de aprendizado com os próprios erros, para elevar a capacidade dos funcionários e permitir um desenvolvimento profissional sadio, seguro e sempre aberto ao diálogo. Nesse quesito, cito também a possibilidade de questionar, criticar e sugerir mudanças e soluções não somente dos decisores, mas de quem vivencia determinada rotina diariamente. 

É claro que a adaptação a modelos de trabalhos híbridos ou totalmente a distância gerou um grande impacto nas pausas, que, até então, fazíamos durante o dia. Fosse para um bate-papo rápido com um colega na volta do cafezinho ou uma troca de ideias com o gestor após uma reunião, esse período servia como um escape às altas cargas de trabalho, o que deixava as atividades mais leves e proporcionava relacionamentos entre colegas, líderes e demais profissionais da empresa. Por isso, mesmo no home office, é válido fazer pausas no meio do expediente e aproveitar as conversas desestressantes com as equipes, que auxiliam no diálogo humanizado.

Não são poucas as oportunidades que temos de ampliar essas práticas, tendo em vista os benefícios reais que elas proporcionam ao dia a dia das corporações. Essa, no entanto, é uma mudança de paradigmas que tem a necessidade de se tornar contínua. Isso porque não é apenas o trabalho que nos dignifica, mas, sim, como levamos as tarefas diárias de forma mais leve e com segurança, o que também vai se refletir positivamente na motivação e nos resultados a longo prazo.

 

Wilson Albertoni de Oliveira - head de RH da Infosys Brasil.


Infosys
www.infosys.com


Natal consciente: saiba como descartar papéis, caixas e embalagens em épocas de confraternização

Especialista do Instituto Recicleiros dá dicas de como separar os materiais recicláveis de forma correta


Com a chegada das confraternizações de final de ano, a produção em massa de resíduos atinge seus maiores índices anuais, registrando aumentos excessivos no recolhimento de resíduos recicláveis. As cooperativas de reciclagem parceiras do Instituto Recicleiros - Organização da Sociedade Civil, que atua no desenvolvimento de soluções para a gestão sustentável de resíduos sólidos em todo Brasil - receberam XX toneladas de produtos no final de 2021. Um aumento de 5% comparado aos outros meses no ano, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Materiais como papéis, caixas e embalagens estão entre os mais descartados, sem os processos de armazenagem e separação corretos. A especialista, Tamires Lavor, gerente de comunicação do Instituto, ensina como fazer o descarte correto em quatro passos:  

Passo 1, identifique o que pode ser reciclado - todos os tipos de resíduos sólidos como jornais, revistas, folhas, caixas, papelão, pet, latas, canos, eletrônicos, vidros, embalagens possuem a possibilidade de transformação e são considerados potencialmente recicláveis. Esses produtos podem ser o retornados à cadeia produtiva e dar origem a novos produtos ou reposição do mesmo material demandado pelo mercado;

Passo 2, separe os itens de maneira correta - papéis e caixas devem estar sempre secos, podendo ser dobrados ou rasgados, facilitando o processo de reciclagem, mas nunca devem ser amassados. Embalagens do tipo longa vida devem ser previamente lavadas e também estarem secas no processo de descarte; 

Passo 3, não misture os materiais que outros resíduos - não os misture aos orgânicos, como os alimentos e líquidos, por conta do processo de decomposição acelerado e possível contaminação com o chorume, além das emissões de gases de efeito estufa causados pelo metano.

Passo 4, procure o ponto de coleta mais próximo - Estando secos e limpos, procure o ponto de coleta mais próximo da sua residência acessando o link https://chegouareciclagem.org.br, caso não encontre, coloque os materiais juntos ao lixo doméstico para serem coletados. 

 

Instituto Recicleiros - Organização da Sociedade Civil (OSP), qualificada como OSCIP, que atua há mais de 15 anos no desenvolvimento de soluções para a gestão sustentável de resíduos sólidos em todo Brasil, com especial foco na recuperação de embalagens pós-consumo com a inclusão de catadores e catadoras. Por meio do Programa Recicleiros Cidades, implanta nos municípios brasileiros a coleta seletiva e a reciclagem, envolvendo em um mesmo ecossistema em cadeia circular prefeituras, empresas, catadores e cidadãos.


Transporte de cargas do agronegócio no terminal da VLI em Porto Nacional (TO) cresce 22% e bate recorde no ano

Entre janeiro e outubro, sistema que integra rodovia, terminal e ferrovia no Arco Norte movimentou cerca de 600 mil toneladas a mais que todo o ano de 2021


O transporte de grãos e farelo de soja pelo Terminal Integrador Porto Nacional (TIPN), no Tocantins, ativo administrado pela VLI – companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais – bateu recorde anual e ultrapassou em 600 mil toneladas a movimentação em relação ao ano anterior. O resultado representa um crescimento de 22% na comparação com o acumulado de 2021. No ano passado, foram movimentados 2,7 milhões de toneladas, entre janeiro e dezembro. Já até outubro deste ano, a companhia alcançou a marca de 3,3 milhões de toneladas.

A produção tocantinense, assim como da região formada pelo Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), conta com atributos naturais e uma robusta infraestrutura de escoamento, que cresce e é desenvolvida a cada ano. Os resultados das movimentações no Terminal Integrador de Porto Nacional evidenciam o suporte ao agronegócio e o potencial de desenvolvimento da produção regional.

“Sem dúvida, esse recorde é fruto de muito trabalho de otimização em nossas operações. O Tocantins vem apresentando safras de soja e de milho surpreendentes e o nosso objetivo é contribuir com o desenvolvimento do Estado, investindo em logística para movimentações cada vez mais eficientes”, afirma o diretor de Operações do Corredor Centro-Norte da VLI, Daniel Schaffazick.

Atualmente, o terminal de Porto Nacional possui capacidade para armazenar 60 mil toneladas de grãos (entre soja, milho e farelo), e movimentar até 5 milhões de toneladas por ano. As cargas – originárias nas regiões do Matopiba, além do Mato Grosso, Goiás e Pará – chegam de caminhão até os terminais. Na unidade, é feita a descarga dos veículos, o armazenamento e o transbordo de grãos para os trens. Os vagões carregados seguem pela Ferrovia Norte Sul (FNS), também controlada pela VLI, para o Porto do Itaqui, localizado em São Luís, com destino à exportação.


Nos campos e nas empresas, treino é treino e jogo é jogo

Estudar é um ciclo sem fim? Se a meta é dar o seu melhor e ser bem-sucedido naquilo que faz, a resposta é sim. Vale para profissionais de todos os segmentos, incluindo atletas. No esporte, atletas, técnicos e delegações se planejam durante quatro anos para ganhar uma Copa do Mundo em conjunto, mas todos também fazem o próprio dever de casa. Os jogadores buscam aprimorar suas habilidades em campo durante os campeonatos e levam referências para compartilhar com seus colegas de seleção.

Assim como nos campeonatos de futebol ou qualquer outro esporte, a meta é participar de grandes competições e sair vitorioso. E o trabalho continua no dia seguinte, em busca de treinamento, melhores rotinas, desenvolvimento, descoberta de novas habilidades e, por consequência, melhores resultados.

Fazendo um paralelo com a educação corporativa, a premissa é a mesma. Ser produtivo, alcançar metas, entregar projetos ou ascender na carreira são vitórias do dia a dia da organização e do profissional, mas atingi-las não significa que é hora de parar a busca por mais conhecimento, pelo contrário.

Assim como nos gramados, no mundo corporativo ter treino e preparo constantes para lidar com as adversidades ou novos “adversários” é o que fará toda a diferença. Porém, um grande diferencial – que não deveria existir – entre os esportes e as empresas é que os técnicos estão preocupados com o desenvolvimento dos seus atletas e, muitas vezes, não é isso que acontece no mundo corporativo. É comum vermos empresas que acreditam que o aprendizado de seus colaboradores é uma obrigação ou responsabilidade dos funcionários.

Aí é que se enganam. O treinamento corporativo traz inúmeros benefícios para todos os envolvidos. Profissionais bem desenvolvidos e com aptidões atualizadas desempenham suas funções com qualidade, trazendo melhores resultados. Um recente estudo da Talent LMS aponta que 76% dos colaboradores são mais propensos a ficar em uma empresa quando ela oferece processos contínuos de treinamento e desenvolvimento, ou seja, contribui para a redução da rotatividade.

Para isso, o que precisa mudar é a cultura organizacional. Colocar em prática programas de treinamento e desenvolvimento é uma missão árdua, mas com planejamento e a construção cultural da empresa é possível criar projetos capacitadores cada vez mais completos e personalizados. No entanto, isso também demanda flexibilidade, diversidade e a criação de um ambiente em que os profissionais se sintam seguros para colocar em prática tudo o que aprendem no dia a dia.

A educação corporativa e os treinamentos esportivos se assemelham também ao fato de que tudo acontece ao mesmo tempo: treinos, campeonatos, acertos, erros e desenvolvimento pessoal. No DOT, temos o DOT Academy e as “Horas de Sofia” (em referência à palavra grega sophia, que significa sabedoria), um projeto que permite que o colaborador se programe e dedique algumas horas do expediente em aprendizado, como palestras, eventos e leituras, além de ter uma verba disponível específica para esse fim. Com a tecnologia, o profissional pode até utilizar o WhatsApp para fazer cursos rápidos e de qualidade.

Jogar e ganhar é tão importante quanto treinar, desenvolver e entregar. Nos paralelos da vida, treino sempre será treino e jogo sempre será jogo.



Luiz Alberto Ferla - fundador e CEO do DOT Digital Group, edtech líder nacional no mercado de educação corporativa digital.


Não gostou do presente? Advogada explica como funcionam as trocas de presentes de Natal

Lojas têm a liberdade de aceitar ou não as trocas nos casos em que o presente não agrada. Mas, se adotam uma política de troca, esta tem de ser cumprida à risca. Advogada Marília Turchiari explica como a legislação funciona para estas situações, segundo o Código de Defesa do Consumidor


Há menos de um mês para o Natal,  a população já está em busca dos presentes para agradar as pessoas queridas. Este ano, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas estipula que ao menos 118 milhões de pessoas irão movimentar as ruas de todo o Brasil,  gerando um impacto de até  R$66,6 milhões na economia brasileira.

Após o recebimento  de presentes de Natal e amigo secreto, pode acontecer de o objeto não agradar e o consumidor querer trocá-lo. Ou pode não servir, caso seja uma roupa ou sapato. Como proceder nesse momento? 

A advogada do escritório Celso Cândido de Souza Advogados e especialista em Direito do Consumidor, Marília Turchiari, explica que as lojas têm a obrigação de realizar apenas as trocas de produtos que apresentem defeito, respeitando o valor pago pelo consumidor. Já em relação aos produtos em que o consumidor não gostou, a loja não tem obrigatoriedade de troca, segundo o Código de Defesa do Consumidor. 

“Elas não são obrigadas a substituir o produto se o problema for o gosto pela cor ou por não caber. A obrigação é apenas em caso de defeito ou vício”, ressalta a especialista do consumidor, Marília Turchiari.

Mas, a advogada explica que a troca desses objetos depende da política interna de cada loja. “O Código de Defesa do Consumidor dá autonomia para as lojas seguirem suas  próprias normativas em troca  de mercadorias, em caso de produtos que não apresentem defeitos. Mas, caso opte pela política de troca,  há obrigação de obedecê-la à risca".

Marília observa  ainda que boa parte dos estabelecimentos têm uma política de troca porque visam conquistar e fidelizar clientes e, nessas situações, acabam fazendo novas vendas ao consumidor que vai à loja para fazer uma troca. Normalmente, a loja tem alguma informação clara e visível sobre a questão, mas na dúvida, é sempre bom perguntar antes de fazer a compra. 

 A especialista orienta como proceder em diferentes situações. Confira:


Presentes comprados em promoções

Uma dúvida recorrente diz respeito ao preço do produto na hora da troca. Se ele foi comprado em uma promoção que já encerrou? O presenteado tem de completar o valor? A especialista do Consumidor, Marília Turchiari, lembra que o Código de Defesa do Consumidor garante a troca de seus produtos, independente se ele estiver ou não na promoção. “A troca deve respeitar o valor pago na compra. Se o produto aumentar de preço, a loja não pode exigir complemento do valor, do mesmo modo que o consumidor não pode pedir abatimento do preço, caso  o produto tenha diminuído de preço.”


Se o presente veio com defeito 

Caso o presente esteja com defeito ou vício, a troca não é uma opção, mas uma obrigação, segundo determina o próprio Código de Defesa do Consumidor. “A legislação determina que, em casos em que o defeito for aparente,  a empresa tem um prazo de 30 dias para  realizar a troca por outro produto da mesma espécie.  Já em casos em que vício é oculto, o Código de Defesa do Consumidor estabelece a contagem do prazo, a partir do momento em que a falha é identificada.” 

Caso não seja possível realizar a troca  no período determinado, o consumidor pode optar pela devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do preço na aquisição de outro produto”, orienta.


Compras realizadas pela internet

Devido a correria do dia a dia, muitos consumidores optam por fechar as compras pela internet.  Em casos de compras online, a troca também não é um opção, mas um direito do consumidor no período de sete dias. É que o  Código de Defesa do Consumidor estabelece através do art 49,  o direito de arrependimento de 7 dias, contando após a data do recebimento.  Marília Turchiari diz que o consumidor pode ter o dinheiro do produto e o frete restituídos, caso desista do produto no prazo estabelecido. “Para isso, é importante que ele tenha a cópia dos contatos de e-mail, todos os  protocolos de ligações para que a demanda seja solucionada", explica.

 

MARÍLIA SANTOS TURCHIARI - Advogada na Celso Cândido de Souza - CCS Advogados . Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Anápolis, atual Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA). Especialista em Direito Civil e Processo Civil (Faculdade Atame/GO). Assessora e consultora jurídica, em relação ao consumo de produtos e serviços, como defesa dos direitos básicos do consumidor, adversidades relativas à eficiência e qualidade de produtos e serviços, prevenção e reparação de danos causados em consequência de relações de consumo. Membro da comissão de Direito do Consumidor da OAB/GO.

Como não ser vítima de golpes nas compras de Natal

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Especialistas do Banco Cetelem dão dicas de cuidados que devem ser tomados pelos consumidores durante um dos períodos comerciais mais agitados do ano


 “Então, é Natal...”. O ano de 2022 já começa a se despedir e, embora a música eternizada na voz da cantora Simone traga um questionamento sobre “o que você fez”, para o comércio varejista a pergunta mais importante é “o que você vai comprar?”.  Com expectativa de vendas muita próxima ao período pré-pandemia, a previsão neste ano é movimentar mais de R$ 65 milhões, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

E se as perspectivas com o Natal estão em alta, cresce também o oportunismo de criminosos para ludibriar os consumidores menos atentos aos golpes via e-commerce, ou seja, nas vendas online. Por isso, especialistas do Banco Cetelem, empresa membro do grupo francês BNP Paribas, elencaram os principais cuidados a serem tomados para driblar os roubos digitais neste fim de ano.


Atenção aos preços muito baixos

Segundo os profissionais, é muito comum, em datas comerciais, que as lojas preparem promoções “imperdíveis” para atrair os consumidores. Mesmo assim, é preciso ter atenção às ofertas que estão “boas de mais para serem verdade”. Especialmente se elas chegam até você por meio de um link via SMS ou mensagem do WhatsApp. Neste caso, a indicação é não clicar, pois pode ser golpe. O ideal é sempre abrir o site direto no navegador. A mesma indicação vale para anexos que chegam por e-mails de remetentes desconhecidos.


Aplicativos fake

Outra dica considerada importante pelos profissionais é ficar atento aos apps que são oferecidos para serem baixados em sites ou redes sociais. Além do risco de conterem vírus, eles explicam que esses links podem levar a aplicativos fake, que serão usados para roubar informações e direcionar o dinheiro da compra realizada para uma conta desconhecida. Por isso, a orientação é que esses aplicativos sejam baixados direto da loja oficial do sistema operacional – App Store do IOS, ou Play Store do Android, por exemplo), nunca de links recebidos.


Pesquisar, sempre

Por fim, os especialistas do banco explicam que o melhor método para prevenir apuros nas compras de Natal é pesquisar sempre. Isto porque este é um momento de muitas movimentações financeiras, de grande fluxo de ofertas e apelo comercial. Assim, vale sempre desconfiar antes de efetuar qualquer compra para garantir um fim de ano tranquilo e com presentes que realmente sejam entregues.


Contratação de candidatos adequados aos cargos reduz pedidos de demissão nas empresas

Segundo a Job Hunter Maria Emilia Leme, o equilíbrio entre um candidato preparado para a vaga e que possua fit cultural com a empresa são essenciais para um relacionamento empresarial duradouro.

 

Mesmo o Brasil enfrentando uma crise no mercado de trabalho com uma alta taxa de desemprego, o número de pedidos de demissão bateu recorde no último ano. O país registrou cerca de 6,5 milhões de pedidos de demissão voluntária de trabalhadores CLT entre julho de 2021 e julho de 2022. O levantamento foi feito pela LCA Consultores utilizando os dados do Caged (Cadastro geral de Empregados e Desempregados).

De acordo com o economista Bruno Imaizumi, responsável pela pesquisa, esses números são, também, um reflexo do início da pandemia, onde muitos profissionais aceitaram empregos sem relação com a sua formação ou em empresas que não possuíam o fit cultural. Nos anos seguintes, com a diminuição dos efeitos da pandemia, os profissionais pediram demissão para buscarem cargos que condiziam com suas qualificações, valores e fit cultural com as empresas.

“Contratar colaboradores adequados e com perfil exato para uma determinada vaga traz muitos benefícios a empresa. Torna o processo mais certeiro e evita funcionários que ocupam o cargo como algo temporário”, conta Maria Emilia Leme, Job Hunter e Executive Coach.

Por isso, as empresas têm procurado especialistas para auxiliarem nesse processo certeiro de contratação. Os Job Hunters têm uma cartela de candidatos com perfis que atendam as especificações de cada vaga.

“No momento que o profissional é convidado para uma entrevista, além de apoiá-lo na preparação, procuro orientá-lo para que ele também faça a entrevista com a empresa, para que possa entender se vaga está alinhada ao seu momento de carreira e aos seus valores. Dessa forma o profissional ao aceitar o desafio proposto terá mais chances de permanecer na empresa por um tempo maior”, diz.

Porém, outro fator que as empresas precisam se alertar é o clima organizacional e a boa gestão de equipe. Grande parte dos bons funcionários também estão pedindo demissão por estarem em ambientes tóxicos.

“É uma via de mão dupla. Um ótimo candidato precisa de suporte e de boas condições para se manter na empresa, desenvolver projetos relevantes que contribuam para o crescimento da organização e da sua carreira”, acrescenta Maria Emilia Leme.

 

Maria Emilia Leme - Job Hunter e Executive Coach há 14 anos assessorando coordenadores, gerentes e diretores no processo de Recolocação Profissional e Orientação de Carreira. Pedagoga, pós-graduada em Gestão Empresarial e MBA Executivo Internacional pela FIA-USP, com certificação em Coaching e diferentes especializações.


As 10 competências de um empreendedor para 2023

 

Empresas precisam ser geridas por um profissional capacitado para enfrentar todos os desafios do mundo do empreendedorismo; especialista explica  

 

Com a chegada do mundo digital e um mundo pós pandemia, empreender tem sido uma grande opção para as pessoas. Porém, manter um negócio em pé, requer muitos desafios no dia a dia e nem sempre é tão fácil como parece - mesmo com as oportunidades das redes sociais e da internet em geral. Para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio a estes negócios (Sebrae), cerca de 23% das micro e pequenas empresas fecham as portas antes de completar cinco anos de atividade no Brasil.

Mas quais características um empreendedor deve ter ou desenvolver para manter o seu negócio em evidência por anos e anos? Abaixo, a Vice-Presidente da BNI Brasil - Business Network International - a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo, Mara Lemes Martins, lista 10 competências necessárias. Confira:

 

1- Liderança: essa é a característica principal de um empreendedor, afinal, como abrir um negócio se você não tem espírito de liderança? Essa característica é essencial, já que provavelmente você terá uma equipe. “Saber gerenciar pessoas e negócios não é uma tarefa fácil, e um empreendedor deve ter esse dom de natureza, ou então fazer cursos para desenvolver essa característica. Um bom negócio sempre tem uma boa liderança por trás”, explica a especialista.

 

2- Humanização: é necessário entender e compreender o que o colaborador está passando na vida pessoal e profissional. Isso porque, as duas precisam estar alinhadas com o mesmo propósito. Além disso, ele precisa saber que está lidando com pessoas e não com objetos. “Pessoas felizes produzem mais, de acordo com uma pesquisa realizada pela Sodexo Benefícios e Incentivos, 53,8% dos brasileiros acreditam que seu propósito de vida está conectado com seu trabalho atual. A responsabilidade de um líder é engajar e engajar o seu colaborador a não desmotivar”, explica Mara.

 

3- Espírito de equipe: de acordo com uma pesquisa divulgada pela The Adler Group, cerca de 85% das oportunidades de trabalho são preenchidas através de indicações vindas de contatos, provando o valor de desenvolver um trabalho em equipe adequado.

 

Por isso, assim como saber liderar e ter ideais de humanização, um gestor também deve ter espírito de equipe e saber delegar funções. “Existem pessoas que sabem realizar todo o trabalho e preferem concentrar tudo em suas mãos, porém é necessário investir em colaboradores, com funções específicas, para que eles ajudem no desenvolvimento de atividades e melhorem os resultados da empresa. Cada um pode agregar de alguma forma para que a corporação cresça”, salienta. 

 

4- Autogestão: essa soft skill não é apenas importante para o empreendedor, mas também para o colaborador que queira crescer dentro de uma empresa. “Saber controlar a sua própria gestão é uma habilidade não técnica mega necessária nos dias atuais, ainda mais pensando no mundo digital, onde cada vez mais as pessoas estão trabalhando home office. Um empreendedor necessita ter essa característica e ainda apostar em pessoas que também tenham - pensando no bem-estar e desenvolvimento da corporação”, comenta Mara. 

 

5- Resiliência: o que mais existe no mundo do empreendedorismo são problemas, e eles aparecem em todo momento. “Por isso, é preciso ter resiliência para poder tomar as decisões com calma, sem impulsividade e não prejudicar a empresa. Saber agir sobre a pressão de um problema é de extrema importância para o perfil empreendedor”, diz Mara Leme. 

 

6- Planejamento: saber incluir prazos e definir bem as suas atividades, bem como as atividades da equipe, é uma característica de extrema importância para aqueles que desejam abrir um negócio. “Desenvolver as tarefas de forma objetiva faz com que se torne possível gerar resultados mensuráveis, criando um controle maior sobre o seu projeto", diz Mara. 

 

7- Sede de conhecimento: existe uma forte opinião hoje em dia que não é mais necessário estudo para empreender. E com a chegada da internet, ganhar dinheiro online realmente se tornou uma opção para muitos jovens. Mas é preciso lembrar que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o conhecimento. “Por isso, ter vontade de estudar, investir em cursos é sempre importante para seu crescimento e também o da sua empresa. Aprender nunca é demais”, complementa Mara. 

 

8- Inovação: além de pensar em cursos para melhorar o autoconhecimento, o empreendedor também deve ter uma mente inovadora, ou seja, estar sempre pensando em ideias e melhorias para a corporação. “E isso vale também para ideias que melhorem a estrutura física da empresa, ou até em medidas para beneficiar um colaborador”, salienta.

 

9- Autoconfiança: essa soft skill é necessária para o empreendedor saber que é capaz de enfrentar qualquer dilema que vier em sua jornada empreendedora. “Quanto mais confiante, se torna cada vez mais possível racionalizar as tomadas de decisões. Se você é inseguro, se afunda nos problemas e triplica os gargalos de uma corporação”, explica Leme. 

 

10- Comprometimento: o empreendedor precisa cumprir com uma agenda de tarefas, ele, geralmente, tem muitas responsabilidades em suas mãos, e tudo isso requer um comprometimento sério com todos os afazeres. “Além disso, ele deve servir como um exemplo para quem trabalha no local”, finaliza Mara. 

 

BNI


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