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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Será que o futuro do trabalho precisa mesmo ser híbrido?

Há alguns dias, me deparei com uma notícia que chamou a minha atenção: uma matéria que falava sobre uma carta que colaboradores da Apple escreveram contra o retorno do trabalho presencial. Depois de um longo período, a gigante da tecnologia anunciou um plano em que convocava seus funcionários para irem três dias por semana ao escritório.

Após a leitura, o que me veio à cabeça foi: “independente da empresa que seja, será que é necessário fazer as pessoas irem aos escritórios, desperdiçarem um tempo precioso se elas rendem mais e trabalham mais felizes no conforto dos próprios lares?”

Em busca de algumas respostas que ilustrassem aquela decisão, descobri que, em 2020, de acordo com uma notícia da ONU, o trabalho remoto era uma opção para apenas 3% dos trabalhadores na América Latina. Atualmente, esse número está entre 20% e 30%. Se analisarmos apenas o Brasil, dados de Busca Google 2019 vs. 2021 indicam que o número de pessoas que buscam postos de trabalho remoto aumentou 340% nos últimos dois anos.

Como você pôde perceber, a carta que eu mencionei no início do texto faz todo sentido. Principalmente, porque os indicadores servem como parâmetro para entendermos que o comportamento do ser humano mudou de 2020 para cá e, consequentemente, a forma de pensar o trabalho também.

Embora essa discussão seja muito recente e que muita água há de passar por debaixo dessa ponte, acredito que, após dois anos de experiências, não dá mais para pensar o futuro do trabalho sem considerar a qualidade de vida dos nossos colaboradores.

Na empresa que eu fundei, estamos 100% remotos. Temos um escritório de apoio e que utilizamos para reuniões e encontros pontuais. “E a produtividade, Mauro?” Aumentou. Mas esse nem é o ponto principal.

Os relatos são a parte mais gratificante. Uma de nossas colaboradoras pôde visitar a família em Portugal e continuou trabalhando alguns dias antes de aproveitar as tão esperadas férias. Ou seja, nem precisa ser home office. Aqui, nós chamamos de anywhere office. Cada um trabalha de onde preferir e tudo bem.

Pessoas que antes gastavam quase duas horas no deslocamento até a empresa, agora podem passar mais tempo com os filhos, fazer um curso, ir para a academia ou realizar tarefas de casa ou simplesmente dormir um pouco mais.

O IT Investment Trends, IDC Latin America Analysis 2008 - 2020 aponta que empresas que se propõem a possibilitar experiências que levem em consideração não apenas o crescimento e o comprometimento, mas também o bem-estar podem ter resultados muito positivos. Entre os benefícios, 43% dos trabalhadores aumentam a produtividade e 41% se tornam mais leais às empresas.

Apesar de ser desafiador, nós temos a tecnologia a nosso favor. Soluções em nuvem, Inteligência Artificial, videochamadas, workspaces que permitem reunião de equipes e, no caso da empresa que fundei, temos nosso próprio espaço no metaverso. Por lá já fizemos o relançamento da nossa marca, assinamos contrato, fazemos reuniões e o mais importante: encurtamos distâncias para que, mesmo longe, estejamos sempre perto uns dos outros.

Como gestores, precisamos olhar para esse novo momento como uma oportunidade de recriar os métodos de trabalho. É de grandes transformações como a que estamos vivendo que podemos repensar nossas práticas para que tenhamos mais qualidade de vida.

Agora que você sabe um pouco mais sobre esse assunto tão falado nos últimos anos, compartilhe comigo a sua opinião nos comentários. Que esse exercício traga boas ideias.

 

Mauro Inagaki - fundador e CEO da b2finance.


Educação inclusiva: o papel dos professores no desenvolvimento e inclusão dos autistas

Crédito: Canva

A Dra. Fabiele Russo, neurocientista da
NeuroConecta, instituição especializada em Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), aborda a importância dos professores na vida escolar, inclusão e no desenvolvimento das crianças com TEA


O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge cerca de 2% da população mundial. No Brasil, estima-se que entre 2 e 4 milhões de pessoas vivem com essa condição, que necessita de muita atenção de todos os profissionais envolvidos na educação da criança, tanto em casa, quanto na escola.  

A Lei 12.764 de 2012, conhecida como Lei Berenice Piana, determina que a pessoa com TEA é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Além disso, a pessoa com autismo tem todos os direitos incluídos na LBI - Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência (Lei 13.146 de 2015). 

As leis garantem ao autista o direito à educação e ao ensino profissionalizante. Além disso, garante que em casos comprovados de necessidade, o aluno autista que esteja matriculado na escola pública ou particular, tenha direito a um acompanhante especializado dentro da sala de aula. Esse profissional, segundo o Decreto 8.368/14, deve possuir capacitação para o acompanhamento das crianças dentro do ambiente escolar. Além disso, os custos do acompanhante são de responsabilidade exclusiva da escola, ou seja, a família está isenta. 

De acordo com a Dra. Fabiele Russo, neurocientista e fundadora da plataforma NeuroConecta, especializada em Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é comum que muitas dúvidas surjam nesse processo, mas é importante ressaltar que os professores possuem um papel indispensável na educação dessas crianças e que a parceria entre pais, escola e profissionais envolvidos na educação é primordial. 

Por isso, a Dra. Fabiele Russo abordou a importância dos professores na vida escolar e no desenvolvimento das crianças com TEA.
 

O desenvolvimento do autista

Uma pessoa com autismo tem acompanhamento multidisciplinar, o que significa que realiza o tratamento com diversos especialistas: médico, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, entre outros. Tudo vai depender das necessidades da criança. 

“Alguns alunos com autismo podem ter dificuldade na fala, por exemplo, mas isso não significa que não sejam capazes de falar. O professor, junto a outros profissionais que acompanham a pessoa, tem a missão de ajudar nessa e em outras questões”, comenta a Dra. Fabiele.
 

Apoio pedagógico

É cada vez mais comum ter alunos autistas nas instituições de ensino, e cabe ao professor saber como cada um deve ser tratado pedagogicamente, segundo a Dra. Fabiele. “Existem diversos tipos e níveis de autismo e isso significa que cada um tem suas dificuldades, habilidades e suas peculiaridades. A maneira de ensinar o aluno com TEA não é a mesma utilizada para ensinar os outros alunos. Muitas vezes o material precisa ser adaptado”, comenta a especialista. 

“Enquanto uma criança pode ter muita dificuldade com a escrita, por exemplo, outra não. Algumas possuem sensibilidades a sons, outras a luz ou textura. Algumas têm problemas com a integração social, já outras são inflexíveis. Cada caso é um caso e eles precisam de atenção e estímulos diferentes partindo dos educadores”, complementa. 

Por isso o Programa de Ensino Individualizado (PEI), documento elaborado pelo professor e pela equipe pedagógica a partir de uma avaliação de um aluno com necessidade educacional específica, é essencial.
 

Instruções verbais

Os professores sabem que muitas crianças com TEA possuem dificuldade no momento do aprendizado e o grande desafio desses profissionais é filtrar a forma de ensinar, tendo que deixar de lado, por exemplo, as instruções verbais muito longas, que pode ser muito difícil para os autistas. 

“As instruções devem ser simples e diretas e se necessário o professor deverá fazer o uso de pistas visuais em sala de aula como por exemplo figuras ou fotografias explicativas, pois isso amplia a capacidade de interação e aprendizagem da criança” explica a especialista.
 

 Inclusão

A inclusão da pessoa com TEA não é apenas deixá-la na sala de aula, tendo em vista que muitas delas apresentam dificuldades para interagir com outras pessoas, e na comunicação. 

“Quando falamos em inclusão escolar, não estamos falando em deixar o aluno sentado na sala de aula, estamos falando em fazer com que o aluno se envolva nas atividades propostas pelo professor, pois ele precisa fazer parte da turma e interagir com os colegas, aprender os conteúdos e desenvolver ao máximo suas habilidades e potencial e o papel do professor é essencial nesse processo”, pontua.

 

NeuroConecta


Reavaliar os resultados do passado e assegurar um novo caminho para recuperar as perdas na Educação


Por estarmos atravessando ainda um momento delicado e desafiador como a pandemia, já era esperado, por toda a comunidade escolar, que os resultados sobre educação básica, lançados pelo Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a respeito do último ano (2021) não seriam dos mais animadores.   

Para equalizar o debate, lembro que os índices pré-pandemia já preocupavam. Levantamento de 2019, divulgado pelo próprio MEC e INEP, mostrou que a porcentagem de alunos do 9° ano do ensino fundamental com nível adequado de aprendizado de matemática, era 24,4%. Também é importante dizer que o Brasil foi um dos países que mais tempo ficou com escolas fechadas durante a pandemia, como expôs a Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), em um estudo do ano passado: comparado com a média de países ricos, o Brasil teve 178 dias - o triplo - a mais com alunos longe das escolas.  

Mesmo com índices insatisfatórios, porém, é válido lembrar que havia, desde a série histórica do Ideb, um certo avanço e, ano a ano, a educação básica brasileira apresentava melhorias. De volta ao presente, nos deparamos com números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021, recentemente disponibilizados pelo MEC e INEP e que já estão dentro do contexto pandêmico, longos períodos sem aulas presenciais e todos os inúmeros problemas de desigualdade educacional que, exaustivamente, já sabemos e comentamos.  

Analisando apenas tecnicamente, os resultados de 2021 até podem ser comparados com os anteriores e, nós, educadores, com certeza estávamos ansiosos para sabermos o quanto a pandemia efetivamente impactou o ensino de nossas crianças e jovens. Isso porque, desde o início do Saeb censitário, em 1995, foi possível construir um plano de melhoria da Educação no Brasil e a criação de políticas públicas mais assertivas. Mas, ao ampliar a análise, acredito que comparar esses resultados com edições do passado seja contraproducente, porque estamos falando de especificidades e particularidades muito ímpares de cada região do País, o que por si só já dificulta um diagnóstico mais fiel à realidade brasileira.  

Em 2021, 97% das escolas previstas participaram da aplicação das provas. Isso mostra o comprometimento de toda comunidade escolar para a acareação destes índices e a segurança na aplicação e confiabilidade. Uma iniciativa louvável, a parceria com as escolas é fundamental para o sucesso deste projeto. Um país na dimensão do Brasil exige considerações em relação a estes dados e não tem lugar melhor que a própria escola para viabilizar o estudo, que vai nortear a tomada de decisão, devido ao acesso de informações do contexto, associado a estes resultados.  

É muito importante valorizar e reconhecer a relevância do papel do professor e toda comunidade escolar, que muito lutaram para manter o ensino em níveis consideráveis, ou evitar uma perda muito grande nos resultados de 2021 e que, embora considerável - falando especificamente de São Paulo, anos iniciais do ensino fundamental tiveram queda de 0,4 na pontuação - foi menos problemático do que imaginaríamos. Isso se deve ao acolhimento, escuta ativa e dedicação incansável de profissionais que minimizaram as consequências desse impacto, que poderia ser infinitamente maior.  

Temos ciência de que devemos ter cuidado com as análises e comparações dos dados de anos anteriores com o de 2021, devido à pandemia e as condições que foram impostas, mas, analisando o atual cenário, podemos dizer que o 2º ano do Ensino Fundamental sofreu impacto mais evidente no processo de alfabetização - durante o período remoto - e a matemática permanece a mais impactada no 5º ano do Ensino Fundamental e, neste ponto, precisamos repensar nossas práticas didáticas e talvez o nosso currículo.  

É preciso, mais do que nunca, assumir um compromisso de assegurar políticas públicas, não somente por parte do governo, mas também com movimentações de toda a sociedade civil que visem a interferência pedagógica necessária e recuperação de conteúdos e continuidade do plano de indicadores, que foram estabelecidos em 2007 no conjunto de metas. São tempos de esperança, no sentido tão bem colocado por Paulo Freire de esperançar, de se levantar e ir atrás, construir o futuro que desejamos, e não apenas esperar!  


Regina Alves - pedagoga e fundou, em 1984, a Rede Decisão, grupo educacional brasileiro responsável pela gestão pedagógica de 16 escolas privadas de educação básica em São Paulo e Minas Gerais, com 8 mil alunos. 


No Dia dos Professores, conheça criadores do TikTok que dão dicas de estudo com muita criatividade e humor

 

Uma das principais características do TikTok é a diversidade de conteúdo. A plataforma de entretenimento tem vídeos para todos os gostos, incluindo para quem quer melhorar as técnicas de estudo. Professores se tornam criadores no TikTok e usam a plataforma para dar dicas aos alunos, desde como estudar no dia a dia até aulas sobre temas específicos para quem vai prestar vestibular, e tudo, claro, sempre com muita criatividade. 

O sucesso dos conteúdos educativos se reflete nas hashtags da plataforma. A #AprendaNoTikTok tem mais de 10,3 bilhões de visualizações, já a #AgoraVocêSabe tem 10,5 bilhões de visualizações, enquanto #DiaDosProfessores acumula 175,2 milhões e a #TokDoEnem, que foca em conteúdo para quem vai prestar a prova no fim do ano, soma 3,1 bilhões.
 

Confira abaixo alguns perfis de professores no TikTok:

simoneporfiria: dá várias dicas de língua portuguesa, desde conjugação verbal até a melhor forma de usar crase.

professorachaianyfarias: usa do humor e das tendências do momento para dar dicas de gramática. 

moleculando: engana-se quem acha que não dá para aprender química no aplicativo, o professor Lucas Moreno traz vários exemplos do dia a dia, como produtos de limpeza e molho de tomate, para explicar como a química funciona. 

fessordebio: faz perguntas em forma de “quiz” explicando conteúdos básicos para quem vai prestar vestibular e quem está começando os estudos na área das ciências 

odirfontoura: usa e abusa das curiosidades históricas, tendo como apoio assuntos quentes do momento recheados de muito contexto social 

tanahistoria: conta curiosidades sobre lugares do Brasil e fatos históricos. Utiliza muito o cenários dos vídeos para contextualizar seu conteúdo 

tiogean: professor de educação física para crianças, dá dicas de brincadeiras e mostra a rotina dentro da escola 

belli_rafa: é professor universitário e seu conteúdo no aplicativo é voltado ao humor com casos engraçados dos estudantes, mas também mostra como acalmar os alunos e lidar com eles
 

TikTok


Cataratas do Iguaçu atinge vazão de 16 milhões de litros por segundo

O Parque Nacional do Iguaçu, Patrimônio Mundial Natural, que abriga as Cataratas do Iguaçu, no Oeste do Paraná, fronteira com a Argentina, registrou nesta quinta-feira, 13 de outubro, a vazão de 16 milhões e 500 mil litros d’água por segundo. A vazão está 11 vezes acima da média, que é de 1 milhão e 500 mil litros.


A partir desta quinta-feira, a expectativa é de diminuição do fluxo de água no Rio Iguaçu. Porém, a vazão deve permanecer alta nos próximos dias. Por medida de segurança, apenas a passarela que dá acesso ao mirante da Garganta do Diabo permanece interditada. Os demais mirantes estão liberados para delírio dos visitantes, que podem apreciar o espetáculo das águas nas Cataratas – o maior conjunto de quedas d’água do mundo.


Natureza e recuperação do turismo – Além das águas do mês que estão tornando o atrativo ainda mais belo, nesta semana o parque registrou uma importante marca no total de visitantes: de 1.º de janeiro a 13 de outubro, mais de 1 milhão e 30 mil pessoas já passaram pela unidade de conservação. São turistas de 142 países e representam uma recuperação na média de 70%, no comparativo com 2019, período anterior à pandemia e com a melhor visitação da história, quando superou dois milhões de pessoas.


Como faço para visitar o parque – Para visitar o Parque Nacional do Iguaçu é necessário adquirir o ingresso pelo site oficial, exclusivamente on-line (www.cataratasdoiguacu.com.br/ingressos), com escolha do dia e horário para o passeio. Os ingressos são limitados. 

O visitante que quiser receber novidades e informações exclusivas do Parque Nacional do Iguaçu, antes de todo mundo, pode entrar no nosso canal do Telegram: t.me/cataratasdoiguacu.

 

Imagens em alta qualidade desta quinta-feira, 13 de outubro. Fotos e vídeos disponíveis para uso no link: https://drive.google.com/drive/folders/12m3Bx8cdHDngFOvDGKT-D-5U9-oixYAD?usp=sharing

 

Créditos fotografia: Edi Emerson #FotoEquipeCataratas

 

Funcionamento do Parque Nacional do Iguaçu

Visitação turística: das 9h às 16h

Estacionamento: das 8h às 18h

Restaurante Porto Canoas: das 12h às 16h

Ingressos: www.cataratasdoiguacu.com.br


Como prosseguir juridicamente em caso de erros em procedimentos estéticos e harmonização facial?

De acordo com Beatriz Raposo de Medeiros Tavares, advogada e especialista em Direito do Consumidor, existe a possibilidade de indenização

 

Nos últimos anos, a harmonização facial e micro intervenções estéticas se popularizaram no Brasil. Celebridades das mais diversas tribos aderem a esse tipo de tratamento estético, estimulando seus fãs e seguidores a levarem esse tipo de procedimento em consideração.

No entanto, nem sempre essas cirurgias são um sucesso e, em alguns casos, podem apresentar resultados insatisfatórios e até mesmo piorar o visual do cliente. Quando isso acontece, é muito provável que esse caso acabe nas mãos da justiça.

De acordo com Beatriz Raposo de Medeiros Tavares, advogada e especialista em Direito do Consumidor que atua pelo escritório Duarte Moral, existem alguns cuidados que podem ser tomados antes de um procedimento estético. “Primeiramente, é importante que o paciente saiba que a medicina não é uma ciência exata e existe a possibilidade de o procedimento não ficar exatamente como era esperado. Normalmente, os médicos fazem o antes e depois, mas é importante que o paciente também faça. Assim, caso o procedimento fique muito diferente do pretendido ou até mesmo piore a situação do paciente, ele poderá reivindicar um novo procedimento ou devolução parcial do valor investido”, revela.

O erro estético é visto com o mesmo rigor que o erro médico. “A principal diferença é que erros médicos decorrentes de procedimentos estéticos embelezadores podem ser considerados como responsabilidade de fim, ou seja, a responsabilidade de o médico atingir determinado resultado. Por outro lado, em erros médicos que não são em procedimentos estéticos embelezadores, não há o dever de atingir um resultado, ou seja, quando o médico vai fazer uma cirurgia em um paciente que está com câncer, por exemplo, não tem o dever de curar o paciente, mas sim de empregar todo o conhecimento necessário, toda a sua expertise e todos os meios para tentar obter a cura. No procedimento estético, por outro lado, ninguém se submeteria a uma cirurgia se não fosse para atingir determinado fim, seja ele um nariz mais reto ou seios mais bonitos, lipoaspiração ou, até mesmo, uma harmonização facial”, relata Beatriz.

Além das fotos para a avaliação de um “antes e depois”, é importante exigir o documento TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, documento que deve conter todos os possíveis riscos daquele procedimento, expectativa dos resultados e detalhamento dos deveres e responsabilidades do paciente.

A advogada afirma que, se ficar comprovado que o resultado foi muito distante do pretendido na cirurgia estética embelezadora, existe a possibilidade de se exigir uma indenização. “Existem muitos casos assim no Brasil, mas para fazer jus a uma indenização é importante que haja minimamente a culpa do médico e não seja relacionado com efeitos que o próprio corpo pode ter, como reações adversas à cirurgia, por exemplo. No caso de modelos ou influenciadores, que trabalham com sua própria imagem, essa indenização pode ser ainda maior”, pontua.

De acordo com Beatriz, esse tipo de situação pede o auxílio de um especialista em direito do consumidor e em direito médico. “Isso porque, nesse caso, o médico ou hospital é considerado como um fornecedor de serviços, enquanto o paciente é entendido como consumidor desses serviços médicos”, finaliza.

 

Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins - A advogada, atuante há seis anos nas áreas de direito do consumidor e direito médico, pós-graduada em direito civil, já fez parte da equipe de grandes escritórios, dentre eles atuou por cinco anos no jurídico do renomado escritório Demarest. A profissional auxiliou clientes tanto nacionais quanto internacionais em demandas de expressivo valor e enorme responsabilidade, como elaboração de contratos para adequação de empresas a normas internacionais de aviação. Atuante em temas que envolvem a área da saúde, é conhecida por sua técnica e eficiência. Nos temas referentes ao direito aeronáutico, participou de rodas de debate acerca da criação de novas leis na IATA (órgão internacional de aviação) e dentro do jurídico de companhias aéreas internacionais. Destaca-se também pelas suas brilhantes peças processuais.

 

Duarte Moral

https://duartemoral.com/

@duartemoraladv


quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Pernambuco recebe Carreta Novartis da Saúde contra hanseníase

O projeto itinerante prevê diagnóstico gratuito e encaminhamento de pacientes para tratamento na rede pública de saúde

 

Nos meses de outubro e novembro de 2022, o Estado de Pernambuco recebe a Carreta Novartis da Saúde contra a hanseníase, projeto que percorre todo o país no combate à doença negligenciada que atinge, sobretudo a população mais vulnerável. Em parceria com as Secretarias Estadual e Municipais de Saúde do Estado, o programa itinerante promove acesso ao diagnóstico gratuito da hanseníase e encaminha pacientes para o tratamento junto à rede pública de saúde. A campanha tem ainda o intuito de conscientizar a população sobre os primeiros sinais e sintomas da doença.

Com o propósito de fortalecer a atenção básica, o atendimento nos consultórios da Carreta será realizado ao longo de dois meses por profissionais de saúde em 7 munícipios do Estado: Camaragibe, Olinda, Jaboatão, Paulista, Ipojuca, Recife e Cabo.

Pernambuco é segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o quarto Estado no Brasil em número de casos novos de hanseníase, com ocorrência de 25.274 casos da doença entre 2010 e 2019[1].

A hanseníase já poderia ter sido eliminada, porém ainda é uma realidade no Brasil. Neste contexto, a Novartis preza pelo compromisso com a sociedade, comunidade e pacientes, promovendo e investindo em ações e iniciativas de combate às doenças negligenciadas por todo país.” afirma Michelle Ehlke, Diretora de Saúde Global & Responsabilidade Corporativa da Novartis Brasil.

Como parte da estratégia de Responsabilidade Corporativa da Companhia, há um investimento anual de R$ 1 milhão neste projeto. Alinhado ao seu princípio de promover o acesso à saúde, a Carreta Novartis da Saúde no combate à hanseníase é uma das principais iniciativas da Novartis no Brasil, promovendo o acesso ao diagnóstico da doença e encaminhamento para o tratamento. 

A Carreta Novartis da Saúde contra a hanseníase já passou por cerca de 600 municípios (20 estados), promovendo a população milhares de atendimentos gratuitos. Desde o início de 2022, já passou por estados como o Maranhão e Piauí e atendeu mais de 3 mil pacientes, sendo responsável por diagnosticar 189 novos casos, que foram encaminhados para tratamento na rede pública de saúde.


Confira abaixo a programação deste ano do projeto Carreta Novartis da Saúde contra a hanseníase em Pernambuco:

Município

Chegada

Último dia

Camaragibe

13/10

14/10

Olinda

17/10

21/10

Jaboatão

24/10

27/10

Paulista

30/10

04/11

Ipojuca

07/11

11/11

Recife

14/11

18/11

Cabo

21/11

25/11

 

Novartis

https://www.novartis.com.br/.

 

[1] https://www.sbd.org.br/mt-ocupa-2o-lugar-no-numero-de-novos-casos-de-hanseniase/



Linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda recebem exposição sobre acondroplasia, a forma mais comum de nanismo


Mostra fica em vigor durante todo o mês de outubro e é fruto de uma parceria da ViaQuatro e ViaMobilidade com a BioMarin Pharmaceuticals

 

Neste mês de outubro, as Linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda recebem uma exposição sobre acondroplasia, a forma mais comum de nanismo, em alusão ao 25 de outubro, Dia Nacional de Combate ao Preconceito Contra as Pessoas com Nanismo.

Painéis ilustrados com a Turma da Mônica já estão presentes nas estações Higienópolis-Mackenzie da Linha 4-Amarela e Alto da Boa Vista da Linha 5-Lilás de metrô, além da estação Bruno Covas Mendes-Vila Natal, da Linha 9-Esmeralda.

A ação faz parte da campanha “Minha História Vai Além” e tem o objetivo de ampliar a conscientização da sociedade sobre essa doença rara e genética, que se caracteriza pelas partes do corpo que são desproporcionais entre si e implica em outras manifestações clínicas que precisam de acompanhamento médico multidisciplinar.

A mostra é fruto de uma parceria entre a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, a ViaMobilidade Linhas 8 e 9, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo e a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 5-Lilás de metrô, com a BioMarin Pharmaceuticals, empresa global de biotecnologia que desenvolve terapias inovadoras para pacientes com doenças genéticas graves raras e ultrarraras.

Para acompanhar e participar das ações da campanha, siga o Instagram @acondroplasia.day ou acesse: Link.

“Essa é uma oportunidade para disseminar conhecimento aos passageiros que utilizam as Linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda, além de contribuir com o combate ao preconceito”, afirma Juliana Alcides, gerente executiva de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade.

Sobre a acondroplasia

A acondroplasia é a causa mais comum de nanismo desproporcional e acontece por um desenvolvimento anormal dos ossos devido a mutações no gene FGFR3. Em razão dessa alteração genética, os pacientes podem apresentar o sinal mais visível, que é a baixa estatura desproporcional com pernas e braços mais curtos que o tronco.

A condição é grave, progressiva e pode causar diversas complicações multissistêmicas que, em muitos casos, requerem intervenções cirúrgicas. No mundo, estima-se que cerca de 1 a cada 25 mil nascidos vivos sejam acometidos pela condição.



Serviço:

Exposição sobre acondroplasia

A ação faz parte da campanha “Minha História Vai Além” e tem o objetivo de ampliar a conscientização da sociedade sobre essa doença rara e genética.

Onde: Estações Higienópolis-Mackenzie da Linha 4-Amarela; Alto da Boa Vista da Linha 5-Lilás e Bruno Covas Mendes-Vila Natal, da Linha 9-Esmeralda.

Quando: Durante todo o mês de outubro.

 

13 de Outubro: Campanha do Dia Mundial da Trombose conscientiza sobre prevenção baseada em evidências de coágulos sanguíneos

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, coletados entre os anos de 2010 e 2021, número de internações relacionadas a tromboembolismo venoso (TEV) ultrapassou 520 mil, com um total de mais de 67 mil óbitos entre 2010 e 2019 (Foto: Divulgação)

 

Globalmente premiada, campanha em 2022 visa compartilhar histórias de pacientes e sobreviventes para destacar a prevalência de coágulos sanguíneos, a principal causa de mortes evitáveis ​​em todo o mundo


Treze de outubro é o Dia Mundial da Trombose, efeméride que integra a campanha de conscientização global liderada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH) para conscientizar as condições causadas pela trombose. Também conhecida como coágulos sanguíneos ou trombos, a doença é responsável por uma em cada quatro mortes em todo o mundo, segundo a própria ISTH. 

Em sua nona edição e com o tema “Olhos Abertos à Trombose”, a campanha deste ano dedica-se a divulgar os sintomas e fatores de risco de coágulos sanguíneos com a ajuda de mais de 3 mil organizações parceiras em todo o mundo, que organizam mais de 10 mil ações de conscientização ao redor do planeta. A campanha global deste ano compartilha histórias pessoais de pacientes e sobreviventes que sofreram tromboembolismo venoso (TEV), com risco de vida, para destacar a prevalência dessa condição muitas vezes negligenciada. 

Os coágulos sanguíneos são a causa subjacente de ataques cardíacos, derrames isquêmicos e tromboembolismo venoso (TEV), os três principais assassinos cardiovasculares. O TEV ocorre quando um ou mais coágulos sanguíneos se formam em uma veia profunda, mais frequentemente na perna (trombose venosa profunda, TVP), e podem viajar na corrente sanguínea e se alojar nos pulmões (uma condição conhecida como embolia pulmonar, EP). 

“Os coágulos sanguíneos são muitas vezes esquecidos porque seus sintomas podem se assemelhar aos de muitas outras condições”, pontua a professora Beverley Hunt, presidente do Comitê Diretivo do Dia Mundial da Trombose em âmbito global. “É absolutamente crucial que os profissionais médicos e o público em geral estejam cientes dos sinais, sintomas e fatores de risco para garantir que os coágulos sanguíneos sejam tratados o mais rápido possível”, explica ela. 

Com destaque para os fatores de risco associados aos coágulos sanguíneos de tromboembolismo venoso, as principais áreas da campanha do Dia Mundial da Trombose de 2022 têm como foco o tromboembolismo venoso (TEV):

  • Associado à internação hospitalar: mais de 50% dos TEV ocorrem durante ou após a internação hospitalar, de acordo com dados globais da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH). Por isso, a campanha deste ano convoca os profissionais de saúde a tomarem medidas como a realização de avaliações de risco de TEV quando os indivíduos são internados no hospital. A campanha incentiva ainda o público em geral a solicitar uma avaliação de risco de TEV quando for internado no hospital;
  • Associado ao câncer: pacientes com câncer são quatro vezes mais propensos a desenvolver um coágulo sanguíneo grave devido aos efeitos do câncer, cirurgia e quimioterapia, conforme a ISTH;
  • Associado ao gênero: homens são mais propensos a desenvolver coágulos sanguíneos do que as mulheres e, quando têm trombose, são mais propensos a ter recorrência do que as mulheres. As mulheres têm períodos em suas vidas em que estão em maior risco, por exemplo, se fizerem uso de contraceptivos orais hormonais ou terapia de reposição hormonal oral, e durante a gravidez e até seis semanas após o parto;
  • Associado à saúde mental: aumento da ansiedade, depressão e/ou transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) são comuns após um diagnóstico físico de um coágulo sanguíneo.

Dicas importantes que ajudam a prevenir coágulos sanguíneos:

  • Conheça os sinais e sintomas de um coágulo sanguíneo: dores nas pernas inexplicáveis, às vezes associadas a sensibilidade, vermelhidão e/ou inchaço. A embolia pulmonar (EP) pode causar falta de ar, respiração rápida, dor no peito e, ocasionalmente, tosse com sangue.
  • Solicite uma avaliação de risco de tromboembolismo venoso (TEV): todos os indivíduos, quando internados em hospital, devem solicitar ao seu profissional de saúde uma avaliação de risco de TEV, um questionário que reúne informações médicas para discernir os potenciais fatores de risco de um paciente para desenvolver coágulos sanguíneos.
  • Mantenha-se ativo e hidratado ao realizar longos períodos de trabalho sentado: defina um alarme para cinco minutos antes de cada hora e use esse tempo para se levantar, caminhar e se alongar. Permanecer imóvel por longos períodos de tempo pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos. Beba bastante água para evitar a desidratação, que pode fazer com que o sangue engrosse, resultando em coágulos sanguíneos.

“Encorajamos todos, em todo o mundo, a se envolverem no Dia Mundial da Trombose para aumentar a conscientização e a educação do público sobre coágulos sanguíneos”, afirma a médica e professora Flora Peyvandi, presidente da ISTH. “Queremos agradecer à professora Beverley Hunt (presidente) e ao Steering Committee, um grupo de pacientes e renomados especialistas médicos internacionais nas áreas de trombose, hemostasia, medicina interna geral e vascular e saúde pública, por cederem seu tempo, conhecimento e orientação para ajudar a campanha a impactar bilhões de pessoas a cada ano”, completa ela.

 

Sobre o Dia Mundial da Trombose

Lançado em 2014 e realizado anualmente em 13 de outubro, o Dia Mundial da Trombose visa aumentar a conscientização do público, dos profissionais de saúde e dos sistemas de saúde sobre a trombose e, ainda, reduzir as mortes e incapacidades por doenças tromboembólicas por meio de uma maior conscientização sobre suas causas, fatores de risco, sinais e sintomas e prevenção e tratamento baseados em evidências. Os organizadores globais do Dia Mundial da Trombose apoiam a meta global da Assembleia Mundial da Saúde de reduzir as mortes prematuras por doenças não transmissíveis em 25% até 2025, bem como o 13º Programa Geral de Trabalho da Organização Mundial da Saúde 2019--2023, o Roteiro de Montevidéu 2018-2030 sobre doenças não transmissíveis (DNTs) e a Declaração Política da Terceira Reunião de Alto Nível da AGNU sobre DNTs. Em âmbito global, a campanha é liderada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (SITH) e, no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH).


Dia Nacional da Vacinação: nunca se falou tanto sobre vacinas; médico aponta a importância em especial para as crianças

Recentemente a Anvisa aprovou o uso da vacina da Pfizer para a imunização contra Covid-19 em crianças entre 6 meses e 4 anos de idade, o que segundo o especialista foi uma decisão acertada que devido ajudar a inibir  a síndrome inflamatória
multissistêmica, grave e potencialmente fatal nas crianças

 

No próximo dia 17 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Vacinação. A data tem como objetivo trazer conscientização sobre o tema, fazendo um alerta sobre a importância da imunização promovida pelas vacinas, que são capazes de erradicar ou pelo menos diminuir a incidência de doenças graves, como varíola, caxumba, gripe, poliomielite, rubéola, sarampo e tétano.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas salvam a vida de 3 milhões de pessoas a cada ano. O desenvolvimento das vacinas representa um avanço na medicina, pois diminuem os gastos com internações e medicamentos, e melhoram a qualidade de vida das pessoas. Entretanto, além da vacinação das doenças tradicionais, que devem começar desde cedo com os recém-nascidos, também é preciso estar alerta para as Imunodeficiências Primárias ou Erros Inatos da Imunidade.

Antonio Condino-Neto, Presidente do Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e Coordenador do Laboratório de Imunologia Humana do ICB-USP, explica que Imunodeficiências Primárias ou Erros Inatos da Imunidade são um grupo composto por cerca de 450 doenças de origem genética, classificadas em 10 grupos, e que demandam diagnóstico e tratamento precoce para evitar complicações, sequelas e mortes. 

Segundo Condino-Neto, que também é sócio-fundador da
Immunogenic, primeiro laboratório especializado em triagem neonatal dos Erros Inatos da Imunidade por meio do teste do pezinho, essas doenças podem afetar a imunidade logo no início da vida dos bebês e gerar uma série de complicações. “Isso faz com que os recém-nascidos se tornem suscetíveis às infecções de repetição graves ou alergias e doenças autoimunes, também tendo risco de desenvolverem câncer”, afirma.

As Imunodeficiências Primárias ou Erros Inatos da Imunidade são descobertas por meio do teste do pezinho, que é feito em crianças recém-nascidas, a partir das gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê, permitindo assim identificar precocemente tais doenças graves assintomáticas ao nascimento. O exame é considerado obrigatório em todo o território brasileiro.

A inclusão da triagem das imunodeficiências primárias foi possível graças à ampliação do teste do pezinho, que agora envolve até 50 novas doenças raras. Antes, o exame englobava apenas seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. O Governo Federal sancionou o Projeto de Lei em maio de 2021 e o Sistema Único de Saúde (SUS) ficou responsável pela implementação, que deve durar quatro anos.

Por essa razão, Condino-Neto ressalta que deve-se sempre priorizar o teste do pezinho ampliado, para testar a imunidade da criança antes mesmo que comece a vacinar ou vá para casa após o nascimento. “O principal objetivo do teste é detectar o grande grupo das chamadas imunodeficiências graves combinadas e agamaglobulinemia congênitas, que é quando a criança não produz anticorpos”, finaliza o médico.

 

Vacinação de crianças contra a Covid-19

No último mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina da Pfizer para a imunização contra Covid-19 em crianças entre 6 meses e 4 anos de idade. Após análises e estudos realizados pela equipe técnica da Agência em laboratório, a vacina é considerada segura e eficaz para a faixa etária. E já aprovada, está oficialmente permitido o início da aplicação no Brasil.

Condino-Neto acredita que a medida tomada foi correta e necessária para proteger as crianças contra as possíveis complicações da COVID, incluindo a síndrome inflamatória multissistêmica, grave e potencialmente fatal.

Segundo o médico, a vacinação continua sendo de extrema importância para contribuir para o processo de imunização da comunidade, pois ao conseguir abranger todas as faixas etárias, é possível estabelecer uma rede de proteção entre as pessoas. Afinal, se bebês e crianças menores tivessem se vacinado antes, mortes e sequelas poderiam ter sido evitadas.

 

 Immunogenic

https://www.immunogenic.com.br/


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