Pesquisar no Blog

domingo, 9 de outubro de 2022

Diretor da Ticket dá dicas para uma alimentação saudável sem gastar muito dinheiro

Planejar as compras e optar por vegetais da época são algumas das recomendações

 

Manter uma alimentação saudável costuma ser sinônimo de gastos elevados em compras nos supermercados. Mas, segundo Jean Castro, Diretor de Rede de Estabelecimentos da Ticket, marca da Edenred Brasil de benefícios ao trabalhador, é possível optar pelo consumo de alimentos benéficos à saúde sem ultrapassar os limites do orçamento. Segundo o executivo, alguns detalhes no momento da compra e do preparo da comida fazem diferença na parte financeira e tudo começa com um bom planejamento. “O consumidor precisa ter em mente o tipo de refeição que ele quer preparar para se alimentar em casa e as quantidades exatas, para evitar o desperdício, por exemplo”, comenta.

Confira algumas dicas de Jean para garantir escolhas saudáveis sem gastar muito dinheiro.


Planeje as refeições

O planejamento prévio das refeições é fundamental para reduzir os gastos com comida. Faça um plano dos pratos da semana e, em função dela, a lista de compras dos ingredientes necessários. Avalie o que já tem em casa e compre apenas o que será utilizado. Manter-se fiel à lista de compras também vai ajudá-lo a não comprar produtos dispensáveis. Não compre mais produtos perecíveis do que aqueles que pretende utilizar.


Não vá às compras com fome

Se estiver com fome ao ir no supermercado, provavelmente você comprará itens por impulso e é possível que isso o leve para as opções menos saudáveis, como bolos, doces, bolachas ou outras comidas processadas. Você não só vai gastar mais dinheiro como vai gastá-lo em alimentos pouco nutritivos.


Ao preparar as refeições em casa, administre o desperdício

Ao preparar a própria comida, você tem mais controle sobre os ingredientes que utiliza e sobre as quantidades que ingere. Dessa forma, consegue garantir o equilíbrio das refeições para você e sua família. Quando houver sobras, tente reaproveitá-las em outras refeições. Isso irá permitir-lhe rentabilizar ainda mais o valor que gastou.


Foque-se em escolhas mais saudáveis

Optar por alimentos saudáveis é válido quando se vai às compras e, também, no consumo de refeições fora do lar. Evite alimentos menos nutritivos, como bolachas, batatas fritas, salgados, refeições pré-confeccionadas (pizzas, lasanhas, hambúrgueres) ou outros alimentos processados, ricos em sal, açúcar ou gorduras saturadas. Estes produtos são compostos por ingredientes pouco saudáveis que devem ser evitados.

Privilegie frutas, legumes, leguminosas, frutos secos e sementes, alimentos integrais, sem açúcares adicionados e ricos em proteína. Em relação às bebidas, opte pela água em detrimento dos refrigerantes.


Experimente outras fontes de proteína

Alimentos ricos em proteína são uma importante fonte de energia para o corpo e o cérebro. Muitas vezes associamos a proteína apenas à carne e ao peixe, mas existem outros alimentos ricos no nutriente com um custo mais baixo. Algumas proteínas de origem vegetal, como a soja, tofu e lentilhas, são igualmente nutritivas, fáceis de preparar e, muitas vezes, mais acessíveis financeiramente.


Compre produtos sazonais

Comprar produtos da época não é apenas mais barato, mas também significa consumir alimentos mais frescos, saborosos e nutritivos. Isso é muito mais positivo para o regime alimentar do que consumir alimentos fora de época, que geralmente não são produzidos por produtores locais e, por isso, percorrem distâncias maiores até chegarem nos supermercados. 

Se tiver oportunidade, faça a sua própria produção em pequenas hortas. Mesmo em um espaço limitado, como uma varanda, é possível ter alguns vasos para o plantio de frutas ou legumes, como tomate, cebola, alho, ervas aromáticas, morangos e outros. Comprar sementes para plantar é bastante acessível e a médio e longo prazos a iniciativa resultará em economia, além de assegurar a qualidade daquilo que está sendo consumido.

“Ter uma alimentação saudável e equilibrada é um elemento-chave para promover a saúde e bem-estar. E as opções mais saudáveis não são necessariamente mais caras. Ao considerar estas dicas, é possível conseguir ter um regime alimentar mais rico e nutritivo dentro do orçamento”, finaliza o Diretor de Rede.

 

 Ticket

 https://www.ticket.com.br/.

 https://www.facebook.com/ticketservicos.

 https://www.youtube.com/user/ticketservicos.

 https://www.linkedin.com/company/ticket-servi-os-s-a-/.

 https://www.instagram.com/ticket_servicos/.

 

Cardápio semanal: como planejar suas refeições

Divulgação
Se você anda abusando do delivery ou se alimentando mal porque tem preguiça de cozinhar, este artigo é para você. Nele, vou te dar algumas dicas de como planejar suas refeições por meio do cardápio semanal. 

Confira e tenha mais praticidade, saúde e economia no seu dia a dia!


O cardápio semanal

O cardápio semanal é uma forma simples de organização  das suas refeições. Contar com ele faz toda a diferença quando se deseja cozinhar mais rápido, ter pratos mais nutritivos e evitar o desperdício de alimentos. 

Elaborar um cardápio saudável que lhe auxilie na preparação das suas refeições durante a semana, não é uma coisa difícil. No entanto, isso irá requerer disciplina e planejamento. 


Dicas para elaborar seu cardápio semanal

Como já mencionamos, planejar um cardápio semanal requer disciplina e planejamento, porém com algumas dicas simples todo o processo fica mais fácil.


1. Defina a quantidade de pessoas 

O primeiro passo para planejar seu cardápio semanal é definir para quantas pessoas você pretende cozinhar. Só assim, você poderá definir com exatidão o que precisa comprar para montar as refeições. 

Avalie também se terá alguma refeição especial para amigos e familiares, bem como os hábitos de todos os moradores da casa, como por exemplo, quem costuma almoçar todos os dias ou quem apenas comparece para o jantar. 


2. Observe as restrições alimentares dos membros da família 

É importante ter em mente também as restrições alimentares e gostos particulares de cada um dos membros da família.

Pode ser que alguém não possa ingerir lactose ou que tenha alergia a ovo, por exemplo, e nesses casos o cardápio deverá levar isso em conta. 


3.  Avalie o seu tempo disponível para cozinhar

O próximo passo é refletir de forma realista quanto tempo você tem disponível para preparar as refeições da semana. Isso é essencial na hora de escolher as receitas. 

Avalie também se poderá ou não contar com ajuda de outro membro da família nessa tarefa. 


4. Escolha as refeições de cada dia

Usando tudo o que já tem em mãos, é hora de escolher as receitas que farão parte do seu cardápio semanal. Utilize blogs e canais de culinária como referência para diversificar e fugir da rotina. 

Mas é claro que não tem problema algum em repetir alguns pratos. A ideia é melhorar a qualidade da alimentação e trazer novas receitas para a mesa da família, mas não precisa ter todo dia um prato novo. 


5. Elabore o cardápio da semana

O próximo passo é elaborar uma tabela que contenha todos os dias das semana com os pratos que você pretende preparar. 

Anote todas as receitas que escolheu e depois cole esta tabela em uma lugar visível para que toda a família fiquem por dentro do cardápio semanal.


6. Faça a compra dos ingredientes necessários  

Cardápio definido, chegou a hora de ir às compras. Relembre a quantidade de pessoas para calcular melhor as porções e conseguir comprar exatamente aquilo que precisa. 

Já no supermercado, se concentre na sua lista e fuja dos produtos que não serão usados nas suas receitas. Dessa maneira, você economiza e evita desperdícios de comida. 


7. Estabeleça uma rotina para as compras e também para cozinhar  

Defina o melhor dia da semana para você cozinhar e já deixar algumas coisas preparadas. Assim, você economiza tempo no dia a dia para se dedicar a outras tarefas. 

Você pode, por exemplo, já deixar o feijão preparado e congelado em pequenas porções, desfiar um frango, adiantar molhos, picar e cozinhar legumes, etc. 


8. Mantenha sua despensa organizada

Essa é uma dica muito importante que vai te ajudar bastante na hora de escolher as receitas e listar os ingredientes que você deve comprar no supermercado. 

Quando a despensa está bagunçada, você não consegue visualizar o que já tem e pode acabar comprando o que não precisa e ainda deixando de utilizar alimentos que acabam vencendo. 

Portanto, crie o hábito de guardar e organizar todos os produtos assim que chegar das compras. 


9. Conheça meu cardápio de congelados

Curtiu as dicas sobre como planejar um cardápio semanal? 

Porém, pode ser que você não tenha tempo disponível na sua rotina para elaborar um cardápio novo toda a semana e, se esse é o seu caso, conte com a minha ajuda.

Faço pratos congelados com ingredientes frescos e escolhidos cuidadosamente para garantir a melhor qualidade e durabilidade no seu freezer. Todos eles têm a validade de 90 dias a partir da produção.

 

Chef Bianca Folla

www.achefemcasa.com.br 

Instagram

 

Saiba por que os gases são aplicados nas bebidas

Seja pelo estímulo sensorial ou para obter menos espuma, os gases são essenciais para quem produz e vende bebidas


 As bebidas gaseificadas são um sucesso entre os brasileiros, com o seu consumo sempre em alta. Estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br, no ano passado, revelou que o brasileiro consome, em média, seis litros de cerveja por mês. Segundo dados da ABRIR – Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas, cada brasileiro consome, em média, 58,27 litros de refrigerante por ano.

O processo de gaseificação ou carbonatação acontece por meio de uma reação química. O dióxido de carbono (CO2) é dissolvido na água (H2O) para o borbulhamento do CO2 no líquido. O resultado do processo é o ácido carbônico (H2CO3), que se decompõe e recupera o gás carbônico e a água. Este processo desacelera a produção de bactérias, aumentando o tempo de validade dos produtos gaseificados e mantendo suas propriedades, como cor, odor, sabor e textura, além de acentuar o brilho, sem ter nenhuma contraindicação para a saúde do consumidor.

Por isso, alguns especialistas apontam como vantagem da gaseificação o estímulo sensorial. Na água com gás, por exemplo, o sabor do alimento é acentuado, já que aumenta a sensibilidade das papilas gustativas. Além disso, ao abrir uma garrafa, aquele barulho do gás saindo e a sensação que ele causa ao paladar também são estimulantes. O motivo é que o gás carbônico expande no processo entre a boca e o estômago, o que causa uma sensação de refrescância.

Além do refrigerante, que utiliza o dióxido de carbono em sua fórmula, outras bebidas também podem ser carbonatadas, como a cerveja e o espumante. “A aplicação do gás, no caso das bebidas alcoólicas, vem para dar mais brilho. A cerveja, por exemplo, já possui gás carbônico (CO), responsável pela formação do chamado colarinho. Os bares utilizam ainda um outro gás, o nitrogênio, para fazer pressão no barril e empurrar o líquido para a torneira, com o objetivo de deixar a bebida mais cremosa”, conta Edson Basílio, gerente de aplicações e desenvolvimento da Air Products Brasil, multinacional especializada em gases industriais, especiais e medicinais.

E completa: “o uso do nitrogênio de qualidade alimentar também pode ajudar a desacelerar o processo de carbonatação aprimorado das bebidas, com baixos níveis de oxigênio dissolvido, que absorverá mais facilmente os gases sem formar espuma. Isso significa melhor qualidade, preservação térmica e aromática e menos efeito de estufamento para o consumidor”.

Basílio explica que também se aplicam os gases inertes para aumentar a qualidade dos vinhos vendidos por taça. “Os gases são colocados para encher as garrafas à medida que vão sendo usadas gradualmente. Assim que abertas, o oxigênio presente no ar que respiramos começa a oxidar o vinho, que pode estragar aproximadamente em um dia. Gases inertes de qualidade alimentar podem ajudar a reduzir significativamente as quantidades de vinho desperdiçados, ao completar ou despejar argônio ou nitrogênio, após cada dispensação de um copo”, explica.

Ele comenta ainda sobre aplicações usadas no momento de servir a bebida. Chamada de glass chilling, a técnica serve para resfriar o copo antes de servir. “Um número crescente de estabelecimentos tem adaptado nossos cilindros de CO líquido a resfriadores de vidro ou frosters; para não precisar usar cubos de gelo ou simplesmente para oferecer um copo mais atraente aos seus clientes”, conclui.

Portanto, para quem é um bom apreciador de bebidas, os gases têm provado o seu valor. Para saber mais sobre o uso de gases em bebidas, acesse: https://www.airproducts.com.br/gases/food-gases

 

Docente de nutrição ensina dicas práticas para evitar a ingestão de ultraprocessados que pode causar 30% de perda cognitiva

 Pesquisa recente revelou que comer alimentos ultraprocessados leva até 30% de perda cognitiva, publicado pelo Jornal da USP e pela CNN Estados Unidos. Para ajudar a melhorar a alimentação e a performance do cérebro, a Profa. Dra. Camila Rocha Olivieri, docente nos cursos de nutrição e tecnologia em gastronomia do Centro Universitário UNASP, traz algumas dicas práticas. Confira.

 

  1. Lista de compras de produtos in natura semanal

É importante que se tenha organização na compra semanal de alimentos in natura, como frutas e hortaliças, já que são alimentos que estragam com rapidez. Separe um dia da semana para sua ida ao supermercado ou hortifruti.

 

2. Disciplina na higienização e armazenamento de alimentos in natura

Outra dica importante da docente do UNASP é ter disciplina para higienizar e armazenar as frutas e hortaliças na geladeira.

- Lave as folhas das hortaliças como alface, seque-as com ajuda de um papel toalha e deixe-as armazenadas dentro de um recipiente com tampa na geladeira;

- Higienize as frutas e já deixe algumas picadas em recipientes fechados também, na geladeira. Assim você terá sempre alimentos frescos para o consumo.

 

3. Analise do rótulo dos alimentos industrializados

Ao comprar alimentos industrializados, prefira sempre aqueles que não tenham ou que possuam menor número possível de aditivos químicos, como corantes, conservantes e realçadores de sabor.


4. Preparação dos alimentos em casa e adotar o consumo de marmita

O hábito de cozinhar em casa e preparar seus alimentos é, sem dúvida, a garantia de uma alimentação mais saudável. Você pode levar sua própria comida ou lanche ao trabalho e foge dos alimentos industrializados e fast foods, ricos em gorduras, açúcares e sal. Tendo alimentos higienizados e prontos em sua geladeira, fica fácil colocá-los em sua marmita ou lancheira pela manhã antes de sair de casa!

 

5. Substituir snacks por frutas secas

Aposte na substituição dos famosos snacks, como salgadinhos de pacote, biscoitos recheados, barras de cereais e refrigerantes, por frutas frescas ou secas, nozes e castanhas, tomatinho cereja, cenoura baby, mini batatinhas cozidas, sucos de frutas naturais, além de granola e iogurte caseiros.

 

6. Consumir alimentos que melhoram performance cerebral

Alguns alimentos auxiliam em nossa saúde mental, melhorando a performance cerebral, além da memória e concentração, por conterem substâncias naturais que atuam como neuroativadores. Dessa forma, agem aumentando o fluxo sanguíneo e o fornecimento de nutrientes para o cérebro, favorecendo as novas conexões e sinapses entre os neurônios. Alguns exemplos de alimentos que podem oferecer esses efeitos são as sementes de gergelim, de abóbora e de girassol; castanhas de caju e do Brasil, amêndoa, aveia, cúrcuma, além de frutas como mirtilo, morango, framboesa, cereja, cacau e abacate.

 

Camila Rocha Olivieri - nGraduada em Nutrição pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP (2005). Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UNESP/ Ibilce (2011). Doutorado em Ciências pelo programa de Nutrição em Saúde Pública, da Faculdade de Saúde Pública - USP (2016). Atualmente é docente dos cursos de Nutrição e Tecnologia em Gastronomia no Centro Universitário Adventista de São Paulo.

 

Centro Universitário Adventista de São Paulo – UNASP

https://www.unasp.br/

 

Saiba mais sobre os benefícios da manga para saúde

Fruta possui muitos nutrientes e pode ser consumida in natura ou na preparação de receitas


Tropical, colorida, suculenta, doce e muito saborosa, a manga possui muitos nutrientes, como as vitaminas A e C, magnésio, fibras, ácido benzoico, polifenóis, potássio e, por isso, ajuda o corpo na prevenção de doenças. A fruta é natural da Ásia, sendo nacional de três países: Paquistão, Índia e Filipinas. E o consumo regular pode fortalecer o sistema imunológico, combater a gastrite, controlar a glicemia, além disso, ainda tem ação anti-inflamatória e antioxidante.

Segundo o coordenador do curso de Nutrição do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, Diego Ricardo, por ser rica em fibras, ajuda no bom funcionamento do intestino, evitando a prisão de ventre. “Além disso, por conter vitaminas A e C, aumenta a imunidade do corpo, auxiliando na prevenção de doenças. Por ser antioxidante, também combate a gastrite. Ainda combate o câncer e protege contra doenças cardiovasculares, devido às suas propriedades nutricionais. E, claro, melhora na recuperação de atletas, sobretudo no pós-treino”, explica.

Estudos recentes afirmam que a mangiferina, presente na manga, possui ação contra o vírus da herpes labial, porque ajuda na inibição do vírus e o impede de se espalhar. “Essas pesquisas apontam que essa substância não permite que o vírus se multiplique e que é uma ótima aliada no tratamento dessa doença”, explica. Ingerir a fruta regularmente também ajuda a manter a pele e os olhos saudáveis. Mas é preciso comer com moderação, porque a manga possui alto teor de calorias e bastante frutose - o açúcar presente nas frutas. Por isso, não é recomendado grandes quantidades para quem deseja perder peso. Para aqueles que desejam inovar no consumo da fruta, ela pode ser usada para o preparo de geleias, sucos, vitaminas, saladas, molhos e mousse.

Frutas e verduras da primavera contribuem para alimentação saudável

Coordenadora do curso de Nutrição da Anhanguera apresenta as melhores opções de alimentos para temporada


Frutas e legumes da estação têm sabor e valor nutricional maiores/DIVULGAÇÃO

 

Com a chegada da primavera no hemisfério sul, o aumento na frequência das chuvas e as temperaturas amenas intensificam a umidade do ar e constroem o cenário favorável para a produção de determinadas frutas, verduras e legumes típicos da estação. Especialistas indicam que consumir alimentos da temporada traz benefícios para a saúde, colabora para as finanças domésticas e contribui para a preservação do meio ambiente.

De acordo com a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, professora Camila Junqueira, os frutos sazonais têm suas características de crescimento e de colheita favorecidas pelos aspectos climáticos e, dessa forma, chegam mais frescos aos pontos de venda e com preços mais acessíveis. “Há técnicas para garantir que todos os tipos de alimento estejam disponíveis ao longo do ano, porém essas intervenções impactam no sabor e no valor nutricional dos ingredientes”, afirma a docente.

Embora possível, a produção de alimentos fora de época pode ser prejudicial ao meio ambiente, uma vez que a preparação do solo depende de um volume maior de fertilizantes e agrotóxicos para o cultivo. As safras disponíveis de acordo com as estações do ano estão associadas ao ciclo natural das plantas e exigem menos adaptações.

 

FRUTAS

As opções de frutas disponíveis em maior abundância entre setembro e dezembro auxiliam a manter a temperatura corporal equilibrada e são facilmente digeridas. Entre os exemplos cítricos estão o abacaxi, rico em magnésio, a tangerina, as laranjas pera e lima e a acerola. Também são facilmente encontrados os tipos de banana prata e de banana maçã, fonte de potássio, além de mangas, mamões, melancias, melões, jabuticaba e coco.

 

LEGUMES E VERDURAS

Durante a primavera, o cultivo de tubérculos como a cenoura, beterraba e rabanete é favorecido. A couve, rica em antioxidantes e minerais como potássio e ferro e que atua na prevenção da anemia e no controle da pressão arterial, também está mais presente na estação. Ervas e temperos, como a erva doce, hortelã, louro, cebolinha, orégano e coentro ficam mais frescos com o clima úmido. Saladas com pepino e almeirão, assim como pratos com berinjela, alho-poró e alcachofra são recomendados por especialistas.

A acadêmica da Anhanguera recomenda que o consumo desses alimentos deve ser feito, preferencialmente, com ingredientes in natura. “Essa é uma estratégia para minimizar a frequência de ultraprocessados na rotina e contribui para o controle de peso corporal e para a prevenção de doenças metabólicas”, completa.

 

 Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 

Kroton

www.kroton.com.br

 

Baixo consumo de peixes pode afetar desenvolvimento cerebral e cognitivo

  • No Brasil, ingestão mínima diária de DHA, nutriente presente em pescados e algas marinhas, 
    é 70% menor que o recomendado
     
  • Novo consenso desenvolvido por médicos especialistas determina o consumo e suplementação
    necessárias de DHA, com foco na gestação, lactação e infância

Da “família” do ômega 3, o DHA (ácido docosahexaenoico) desempenha um papel fundamental para a formação neurológica e cognitiva humana, além de ter ação primordial no desenvolvimento e funcionamento da retina e do sistema nervoso central. Encontrado especialmente em peixes marinhos como arenque, atum silvestre e sardinha - o mais comum na dieta brasileira -- e presente também no óleo de krill e em microalgas, seu consumo está bem abaixo do indicado no Brasil. “Uma criança pequena, por exemplo, precisa ingerir diariamente ao menos 100 mg de DHA, já um adulto varia entre 200 e 500 mg/dia. A média no Brasil, no entanto, é de apenas 31,4 mg/dia”, destacou o Dr. Héctor Cori, diretor científico da DSM para a América Latina.

O consumo de peixes em geral também é baixo no país. A média mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 12 kg por ano para cada habitante, mas no Brasil, o índice chega aos 9 kg/ano/habitante, 10 kg a menos que a média global. Os números acendem um alerta de especialistas, dada a relevância do nutriente para a saúde humana. Por isso, a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), com apoio da DSM, lançou o novo consenso de DHA durante o Congresso Brasileiro de Nutrologia, em setembro, com direcionamentos quanto ao consumo de peixes, à ingestão do nutriente e suplementação, especialmente durante a gestação e nos primeiros cinco anos de vida. O documento é uma atualização do consenso de 2014, com base em novos estudos e evidências.

O Dr. Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida, médico pediatra e diretor da ABRAN, explicou que o DHA é o principal ácido graxo presente na substância cinzenta do cérebro: “Ele corresponde a 15% do total de ácidos no córtex frontal do ser humano. Estamos falando de rapidez de informação, de raciocínio e cognição, inteligência de uma maneira geral”. Para o Dr. Héctor Cori, essa é uma das moléculas mais importantes da nutrição moderna. “Na gravidez, pode prevenir o risco de parto prematuro, influenciar nas respostas imunes e na proteção alérgica e infecciosa, além de proporcionar benefícios cognitivos e visuais até os 15 anos de idade”. Em adultos, também pode reduzir o risco de morte coronária, eventos coronários em geral e, combinado ao EPA (ácido eicosapentaenoico), baixar os níveis de triglicerídeos em cerca de 15%, como mostram estudos presentes no consenso.

Um levantamento que analisa a ingestão média de 76 países em desenvolvimento, coloca o Brasil como o 2º pior da América Latina, dentre as sete nações analisadas: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai e Peru. Com índice de 31,4 mg/dia, fica à frente somente do Paraguai (24,2) e distante do líder Guiana (98,1). As possíveis razões apontadas pelo novo consenso da ABRAN para o baixo consumo no Brasil são: preços elevados, dificuldade de distribuição de peixe fresco na maior parte do país, preferência por outros tipos de carne, baixa qualidade do produto em feiras e mercados livres e o fato de o preparo ser considerado mais difícil.

“É preciso sempre estimular o consumo desse grupo de alimentos, sobretudo os pescados marinhos, por meio de preparações culinárias, desde a infância, para que esse hábito passe de geração em geração”, destacou a Dra. Carolina Pimentel, nutricionista e uma das autoras do consenso, durante o evento. No entanto, ela explica que os peixes brasileiros têm uma taxa muito baixa de conversão em DHA, o que torna ainda mais difícil alcançar os níveis ideais. “Paralelamente, é preciso garantir o acesso ao DHA e isso deve ser prescrito para todos aqueles que tenham necessidades especiais como gestantes, lactantes, crianças e outros indivíduos”.



Gestantes devem tomar suplemento, independente da dieta

O novo consenso conclui que, devido ao baixo consumo de peixe no Brasil, à insuficiente conversão pela dieta brasileira e à elevada relevância do DHA para o desenvolvimento infantil, sendo este um momento crítico para garantir o bom desenvolvimento da criança, independente da dieta, recomenda-se que toda gestante receba 200 mg de DHA por dia.

“Essa é uma questão de saúde pública”, comentou o Dr. Carlos. “As gestantes e lactantes brasileiras têm uma média de ingestão de DHA estimada em 104 mg/dia, sendo que a recomendação mínima para essa população é de aproximadamente 200 mg/dia. Ou seja, atingem praticamente metade. Essa é uma recomendação universal e deveria ser vista assim como é o sulfato ferroso e o ácido fólico no pré-natal, por exemplo”.

Principais recomendações do novo consenso:
 

- Consumo de peixe -- Ingestão de 360 g por semana, o equivalente a 3 porções. Mas alerta: ao optar por usar peixes marinhos como o atum, salmão e arenque, ter cautela e conhecer a origem do produto, devido aos riscos de contaminação por metal pesado. Em caso de dúvida, é sugerido garantir a ingestão via suplementação.

- Gestantes e lactantes -- Consumo diário de pelo menos 200 mg de DHA ou até 1000 mg para a prevenção de parto prematuro, com recomendação de suplementação para todas as gestantes, independente da dieta.

- Fórmulas infantis -- Devem conter DHA entre 0,2% e 0,5% das gorduras totais ou, no mínimo, 20 mg de DHA por 100 kcal, além de ARA:DHA na proporção 1:1. “A amamentação deve ser estimulada até os dois anos de idade, uma vez que garantida suplementação da mãe. Crianças de 6 e 24 meses não amamentadas devem receber DHA através de sua fonte láctea. Recomendamos que todos os profissionais pediátricos indiquem produtos com DHA em sua composição”, reforça Dr. Carlos.

- Crianças de 2 a 5 anos - Devem ter garantida de ingestão dietética adequada e suficiente de lipídios ômega 3, a fim de ter produção endógena de DHA. Em caso de deficiência alimentar comprovada, suplementação suficiente deve ser considerada (100 a 150 mg/dia entre 2 e 4 anos e 150 a 200mg/dia entre 4 e 6 anos).

- Crianças e adolescentes -- “Atualmente, tem sido considerada a suplementação de DHA inclusive em crianças em fase escolar e na adolescência, devido ao manejo da ação metabólica, ao efeito no sistema nervoso central, no tratamento de algumas doenças e na melhora cognitiva, que impacta na aprendizagem”, diz Dr. Carlos.

- Adultos - Em adultos, o aumento do consumo de DHA pode reduzir ligeiramente o risco de morte coronariana e eventos coronários agudos, além de reduzir os níveis de triglicerídeos. O médico diz, ainda, que as evidências sugerem que pode atenuar o estado pró-inflamatório associado à obesidade, além de ser capaz de controlar alguns casos de alergia.

Fertilidade -- Deve-se considerar o consumo adequado também no tratamento pré-concepcional, por ser capaz de otimizar a reposição de ácidos graxos do esperma, além de mostrar um efeito benéfico na infertilidade feminina.
 

DSM

https://www.dsm.com


ABRAN - Associação Brasileira de Nutrologia nutrição na manutenção da saúde e tratamento de doenças.


Diabetes na infância: dicas para preparar a lancheira escolar

●       Consumo de guloseimas deve ser exceção e não regra, revela especialista 

●       Crianças com diabetes devem evitar jejum prolongado e manter um fracionamento alimentar

 

Desde cedo o ambiente social estimula o consumo de guloseimas e alimentos com gordura saturada e calorias, o que muitas vezes pode causar problemas de obesidade ou até mesmo ocasionar doenças mais sérias. Na fase escolar um dos principais desafios é manter uma alimentação equilibrada privilegiando um cardápio rico em nutrientes para os filhos.


No caso das crianças com diabetes, a atenção da família deve ser redobrada. É importante que haja sempre uma relação da insulina com o consumo de carboidratos que venha ocorrer. “Se a guloseima tem carboidrato, é preciso ter uma cobertura proveniente de insulina para que aquele carboidrato não promova uma hiperglicemia. O consumo de guloseimas deve ser exceção e não regra”, explica Dra. Maristela Strufaldi, nutricionista do Instituto Correndo pelo Diabetes (ICPD).


 Mas como fazer uma lancheira escolar de uma criança com diabetes?

O lanche deve ser saudável, composto de fontes de carboidrato de lenta absorção, com fibras, uma fonte de proteína que pode ser proveniente de lácteos. O líquido não deve ser açucarado. A fruta sempre será uma opção melhor que o suco. Preferir água, chá gelado, mas sem adição de açúcar.


●      É recomendável estimular o consumo de alimentos energéticos, tais como pães, cereais, biscoitos. Neste caso, os integrais são mais interessantes porque a fibra tem um papel de atenuar a velocidade de absorção do carboidrato.


●      Importante introduzir, diariamente, alimentos do grupo construtor (fonte de proteína), a exemplo de queijos, leite, iogurtes, patê de atum, patê de frango, grão de bico e alguma fonte de alimento regulador (frutas, verduras e legumes), como o palitinho de cenoura, pepino e fruta.


Vale lembrar que cada cardápio é personalizado, pois depende do horário do lanche da criança e da quantidade de insulina a ser aplicada para aquela quantidade de carboidrato que será consumida – o que configura a contagem de carboidratos. 

Mas como isso é feito?


Contagem de carboidratos é uma ferramenta nutricional altamente benéfica e que contribui para o controle da glicemia e proporciona uma melhor flexibilidade alimentar. Consiste no ajuste da administração da insulina (de rápida absorção) para a quantidade de carboidrato que está sendo consumida. Para 15 gramas de carboidrato consumido uma pessoa precisa de uma unidade de insulina rápida ou ultrarrápida para fazer cobertura para o carboidrato ingerido.


É importante que exista uma conduta multidisciplinar com acompanhamento de um médico e de um nutricionista para manter a coerência e o aprendizado em relação aos alimentos e administração de insulina.


Para evitar crises de hiperglicemia é preciso seguir as orientações médicas e fazer o monitoramento de insulina mediante ao alimento ingerido. Crianças com diabetes devem evitar ficar muito tempo sem se alimentar (jejum prolongado) e manter um fracionamento alimentar para prevenção da doença.


A atividade física deve ser planejada com alimentação, insulinoterapia e mediante treino adequado e coerente a idade da criança. “Importante executar o autocuidado e os pilares do tratamento do diabetes como ajuste da alimentação, exercícios físicos, monitorização e o esquema medicamentoso”, orienta Dra. Maristela.

 

Sobre o Instituto Correndo pelo Diabetes


O Instituto Correndo pelo Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover a saúde integral e qualidade de vida das pessoas com diabetes e outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), por meio do exercício físico, inclusão e garantia de direitos.
https://correndopelodiabetes.com/
https://instagram.com/correndopelodiabetes


Dicas para montar lancheiras saudáveis

Nutricionista da Vibe Saúde dá dicas para as famílias na hora de fazer lanchinhos saudáveis para os pequenos

 

A alimentação da família como um todo é muito importante na formação do comportamento alimentar das crianças. E uma dúvida que surge de tempos em tempos é como fazer a criança comer de forma saudável na escola.

 

Durante a infância e adolescência, nas fases de crescimento geralmente, é quando se sente mais fome e que se tornam necessárias mais pausas durante o dia para comer, já que o desenvolvimento nessa etapa da vida traz uma demanda nutricional naturalmente mais elevada. Os lanches, em algumas janelas de refeições, muitas vezes, são responsáveis por organizar a alimentação das crianças e adolescentes. Os intervalos regulares favorecem a rotina e ajudam a reconhecer as sensações de fome e saciedade.

 

 

Mas, afinal, o que seria o lanche saudável?

 

A alimentação saudável prioriza os alimentos mais naturais, como grãos, leite e derivados, frutas, legumes, verduras, carnes magras, que são fontes de vitaminas, minerais e outros nutrientes. Com a alimentação infanto juvenil não é diferente. O consumo de alimentos ultra processados, como bolachas recheadas, salgadinhos, sucos de caixinha não são recomendados de uma forma excessiva. Podem ser consumidos, mas de uma forma equilibrada, e de maneira pouco frequente.

Segundo a nutricionista da Vibe Saúde, Fernanda Brunacci, uma lancheira saudável é aquela que fornece à criança diversos nutrientes e energia para aprender, realizar as atividades do dia a dia e evitar carências nutricionais. “É importante incluir os três grupos de alimentos na lancheira: frutas e vegetais (grupo 1), alimentos à base de grãos, tubérculos e pães (grupo 2) e alimentos à base de leite e seus derivados, carnes magras e ovos (grupo 3).” 

 

 

Mas e sobre a quantidade de comida?

 

“A quantidade a ser oferecida varia de acordo com a idade e atividades da criança, mas o ideal é não oferecer itens para uma refeição muito volumosa, para evitar recusa ou mesmo desperdício de alimentos. O lanche escolar deve oferecer aproximadamente 20% das calorias que a criança deve comer no dia”, orienta a nutricionista.

 


Opções de lancheiras saudáveis:

 

Opção 1: maçã com pãozinho recheado com requeijão e queijo

Opção 2: mamão picado com cuscuz de milho e ovo de codorna

Opção 3: bolinho de aveia e banana com Iogurte natural

Opção 4: goiaba ou gomos de laranja com batata doce e queijo coalho em cubinhos.

 

 

Mestre-cuca em ação 

Envolver a criança ou o adolescente no processo de criação da lancheira também pode ser um ótimo exercício para colocar a incorporar a alimentação saudável como parte da rotina e adquirir novos hábitos de cuidado com a saúde, estimulando o gosto por novos sabores e alimentos. E como fazer isso? É fácil! Planejar em conjunto o cardápio da semana, perguntar quais e que tipos de alimento dentro dos grupos necessários ele gostaria de comer durante os dias, ir à feira, escolher e preparar os lanchinhos. Essas tarefas são ótimas oportunidades para uma nova dinâmica da lancheira. “Ao ajudar no preparo e montagem da lancheira, eles tendem a aceitar melhor e não “torcer o nariz” para o consumo da comida de verdade.”  

 

Vibe Saúde

 

O consumo de ovos não tem relação nenhuma com aumento de doenças cardiovasculares: isso é mito!

As doenças cardiovasculares são consideradas as maiores responsáveis por mortes no Brasil, ocupando o primeiro lugar (1) e fazem parte do grupo das doenças crônicas não transmissíveis (DNT) . 

Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. O envelhecimento é um fator importante e não apenas a hipertensão, diabetes, colesterol elevado, fumo, obesidade, alimentação irregular, sedentarismo, contribuem para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Em tese, a prevenção e o tratamento adequado são formas de melhorar a expectativa de vida das pessoas.  

A prática da atividade física, o consumo de uma alimentação equilibrada, a redução do consumo de álcool e parar de fumar podem reduzir os impactos das doenças como obesidade, diabetes e colesterol, mas ainda existe um hiato entre a realidade de consumo e o que é considerada alimentação saudável.  

Do ponto de vista alimentar, o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados pode ter um impacto desfavorável à saúde das pessoas, contribuindo com a elevação do IMC (Índice de Massa Corporal) e, portanto, um fator de risco cardiovascular.  

A adoção de uma alimentação equilibrada e consumo moderado, composta de alimentos integrais, verduras, legumes e frutas, com a redução do consumo de alimentos refinados, como açúcares e alimentos industrializados, podem favorecer a prevenção e os tratamentos de doenças como a obesidade, diabetes e a hipercolesterolemia. 

O ovo, alimento prático, acessível e apreciado pela maioria da população, passou por momentos difíceis quando, em 1968, a American Heart Association estabeleceu que o consumo máximo diário de colesterol deveria ser de 300 mg. Assim, o alimento foi banido do prato da população. 

Desde a década de 80, estudos têm sido publicados concluindo que o consumo de 1 ovo/dia não está associado com o aumento na incidência de doenças cardiovasculares. Um estudo mais recente com 177 mil pessoas de 50 países, realizado por Dehghan et al, não encontrou associação significativa entre o consumo de ovos, lipídios séricos, mortalidade e doença cardiovascular. 

Ocorre que a demanda de colesterol para atender as necessidades do organismo é imensa e cerca de 70% do colesterol circulante é produzido no fígado. O ovo é uma fonte de proteína acessível, de fácil digestibilidade e importante para todas as faixas etárias, sobretudo para os idosos. Contém em sua composição vitaminas, minerais e carotenóides que apresentam uma potente ação antioxidante. Dentre as vitaminas, o ovo é uma grande fonte de colina, cerca de 250 mg/ 100g (8) com várias funções no organismo como a formação da memória do feto, síntese de acetilcolina e síntese de fosfolípides essenciais para membranas celulares. Além disso, a sua deficiência está relacionada ao aumento de homocisteína, um biomarcador inflamatório.  

O ovo é um alimento prático, saboroso, de fácil acesso e funcional pela sua composição. Adote uma alimentação equilibrada e saudável, com verduras, legumes e frutas, incluindo o ovo em sua alimentação!

 

Lúcia Endriukaite - nutricionista do Instituto Ovos Brasil . Formada pela Faculdade de Nutrição-Universidade de Mogi das Cruzes, especialista em Fitoterapia pela ASBRAN com Pós-graduação em Fitoterapia Clínica (Faculdade do Litoral Paranaense), Bases Nutricionais para Atividade física (FMU), e Administração de Serviço de Nutrição e Dietética (São Camilo).


Preocupação com a longevidade transforma o mercado de alimentos no Brasil

Cresce a procura por alimentos associados à longevidade e ao bem-estar.
Foto: divulgação

Com a proposta de viver mais e melhor, brasileiro se preocupa em manter uma alimentação equilibrada, consumindo produtos saudáveis no dia a dia


Nos últimos anos, a lista de compras do brasileiro indica uma transformação nos hábitos alimentares. Esta tendência é confirmada por um levantamento recente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na pesquisa feita com 3 mil pessoas em 12 regiões metropolitanas, 71% dos entrevistados dizem preferir hoje em dia produtos saudáveis, e 8 entre 10 consumidores afirmam se esforçar para ter uma alimentação equilibrada. Na prática, esta preocupação é visível nos itens colocados no carrinho do supermercado, indicando um crescimento na procura por alimentos que importantes pesquisas científicas associam à longevidade e ao bem-estar.

Uma das pesquisas científicas recentes, que ganharam notoriedade nos principais veículos de imprensa do mundo, foi realizada nas universidades do Sul da Califórnia e de Wisconsin, nos Estados Unidos. A partir destes estudos, pesquisadores das duas instituições elaboraram a “dieta da longevidade”. Nesta proposta, a ingestão diária de grãos, proteínas de origem vegetal, gorduras presentes nas castanhas, legumes, verduras verde-escuras, segundo os estudiosos, contribuem para uma vida longa e saudável.

A mudança, para melhor, nos hábitos alimentares, reflete-se no mercado. Rodrigo Margoni, especialista em vinagres e sócio-proprietário da Almaromi Viccino, pioneira na fabricação natural de vinagre de maçã no Brasil, observa um crescimento na procura pela versão orgânica do produto.

O Vinagre de Maçã Almaromi Orgânico é 100% natural e não passa por processos de microfiltragem ou pasteurização. “Com a valorização da alimentação consciente, vem o aumento do consumo de nosso produto, que se diferencia no mercado pela altíssima qualidade”, afirma Margoni.

Estudos científicos reconhecem no vinagre de maçã orgânico propriedades anti-inflamatória e antimicrobiana. O consumo como alimento ou em pequeninas doses diárias diluídas em água ajuda a reduzir o colesterol, auxilia no controle do diabetes, melhora a digestão e diminui a pressão arterial, entre outros benefícios. Alguns compostos encontrados no vinagre de maçã agem dificultando a absorção de carboidratos no intestino e, com isso, favorecem a perda de peso.

A presença de antioxidantes, como a catequina, em sua composição também representa um enorme benefício para a manutenção da saúde. Outro componente é a quercetina, que além da ação antioxidante melhora a imunidade e ajuda a reduzir os efeitos da histamina, substância que causa os sintomas de inflamação e alergia.

Os antioxidantes presentes no vinagre de maçã combatem os chamados radicais livres. Quando produzidos em excesso pelo organismo, os radicais livres causam danos celulares, propiciando o aparecimento de várias doenças crônicas e degenerativas, incluindo o câncer. O estresse oxidativo também está intimamente ligado ao processo de envelhecimento.

“O poder nutricional do vinagre de maçã orgânico, com seus benefícios múltiplos, sem dúvida tem muito a contribuir para uma forma saudável e longeva de viver, algo que se busca intensamente hoje em dia”, finaliza Rodrigo Margoni.


Posts mais acessados