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sexta-feira, 8 de abril de 2022

6 inovações tecnológicas na saúde que melhoram o atendimento ao paciente

Não é novidade que a saúde tem passado por mudanças nos últimos anos. Um levantamento do Gartner aponta que pelo menos 63% dos serviços de saúde estão passando por grandes alterações. Além disso, de acordo com o State of Healthcare Report, a transformação digital é prioridade de 60% das empresas do setor.

Algumas inovações digitais que surgiram nos últimos anos estão comprovando sua eficiência em países de todo o mundo e tem se mostrado tendência também para a saúde no Brasil. Separamos 6 exemplos inovadores que estão transformando o setor no país:

 

Contact Center

Trata-se de uma evolução do call center tradicional, que engloba, também, outros canais de atendimento. Segundo uma pesquisa da Talkdesk, líder global em experiência do cliente, o telefone (52%) e o site (41%) são as principais maneiras pelas quais os membros interagem com seu plano de saúde, o que mostra uma necessidade de integração de canais digitais no atendimento.
 

Uma outra pesquisa aponta que 78% dos consumidores de planos de saúde consideram importante ser atendidos em seu canal de preferência. Quase o mesmo número, 74%, afirma que essa preferência varia dependendo do contexto do atendimento que precisam.
 

Os Contact centers são sistemas de atendimento que se conectam facilmente com outros sistemas, atualizando instantaneamente na nuvem as novas informações sobre o atendimento de um paciente. O sistema conta, também, com inteligência artificial (IA) para criar experiências personalizadas para cada paciente.
 

Segundo Paulo Manzato, Vice Presidente de Vendas da Talkdesk na América Latina, “o paciente fica frustrado com o atendimento quando precisa começar do zero e repetir sua história toda vez que se envolve com o plano. Os dados armazenados no contact center criam possibilidades para que o atendimento seja mais eficiente e personalizado”.

 

Interoperabilidade

É uma tendência já consolidada em países como Estados Unidos. Trata-se de uma integração de sistemas entre hospitais, laboratórios e clínicas que permite a troca de informações sobre o histórico do paciente em tempo real. Essa inovação tecnológica contribui na rotina dos médicos por permitir que eles tenham acesso a um relatório completo dos exames e diagnósticos já realizados, possibilitando comparações, acompanhamento das evoluções e uma melhor recomendação de tratamento.
 

No Brasil, a interoperabilidade está presente em apenas uma operadora de saúde, a Sami, operadora de saúde de São Paulo, que implementou essa integração junto com a rede de hospitais Beneficência Portuguesa (BP). O modelo utiliza parâmetros exclusivos norte-americanos, que mantém terminologias clínicas e garante a conformidade, sigilo, integridade das informações, além de prevenir fraudes e vazamentos.
 

O paciente, quando busca atendimento na Sami ou BP, precisa autorizar o intercâmbio de informações para que seus procedimentos sejam registrados na base de dados e os profissionais tenham acesso a essas informações. Os dados de cada consulta/procedimento passam a ser armazenados na nuvem para orientar atendimentos futuros, tudo em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
 

Para o médico e presidente da Sami, Vitor asseituno, a interoperabilidade evita um tipo de situação muito comum no atendimento aos pacientes: “Sabe quando você vai a um médico pela primeira vez, leva alguns exames antigos, e precisa contar toda a sua história, mas acaba deixando passar alguma data importante, remédios que toma, ou procedimentos e exames que já fez - e acaba tendo que fazer tudo de novo? A interoperabilidade acaba com esse problema e facilita a conclusão do diagnóstico, otimizando o tempo de atendimento dedicado aos pacientes”, afirma.

 

Algoritmos

A Laura foi eleita em 2021 como TOP 10 Open Startups, ranking que reconhece as startups mais atraentes para o mercado corporativo no país, a startup Laura faz uso de algoritmos de inteligência artificial a fim de aprimorar a qualidade de atendimento recebida pelos pacientes e ao mesmo tempo, a entrega de uma visão 360º às equipes clínicas. Ativa desde 2016, a tecnologia da LAURA já realizou mais de 12 milhões de atendimentos, Seu CEO e cofundador, Cristian Rocha, foi eleito no ranking 30 Under 30 na categoria tecnologia, pela revista Forbes.

 

Recursos Humanos

Fundada por Manoela Mitchell, Vinicius Correa e Thiago Torres, a Pipo Saúde é um novo tipo de corretora de benefícios de saúde que através de tecnologia e dados, nasceu com o objetivo de otimizar e facilitar a relação do RH de empresas e dos seus funcionários com benefícios de saúde. A empresa atende cerca de 100 clientes, dentre eles algumas das empresas mais inovadoras do país tais como MadeiraMadeira e Buser.

 

Saúde Masculina

A Manual é uma health tech focada em saúde masculina. Lançada em 2021 no Brasil, promove diagnóstico, tratamento e acompanhamento para doenças que requerem tratamento contínuo, como calvície e problemas relacionados ao sono, por meio da telemedicina. Apenas em 2021, atendeu mais de 35 mil homens no Brasil. Focada em eficiência e facilidade no processo de compra, a startup foi fundada na Inglaterra em 2019. Com a telemedicina, visa expandir conhecimento, educar e informar o homem da necessidade de acompanhamento médico de qualidade e constante para determinadas doenças. Preocupada com os pacientes, apresenta um sistema de entrega discreto.

 

V-Baby

A V-Lab é uma healthtech que oferece soluções de tecnologia com foco em saúde diagnóstica e telemedicina. Recentemente, eles desenvolveram um algoritmo de Inteligência Artificial (I.A) capaz de detectar momentos chaves em um exame de ultrassom obstétrico. Com isso, criaram o aplicativo V-Baby, desenvolvido, especialmente, para as mães, com a proposta de gerar uma experiência única e agradável em todo o processo da gestação, se estendendo até pouco mais que o segundo ano de vida do bebê. Além de conteúdos exclusivos, como artigos e vídeos, por exemplo, o programa, por meio da I.A, fará uma geração automática de clipes com os melhores momentos da ultrassonografia, bem como o vídeo dos primeiros batimentos, que pode ser compartilhado com a família, amigos e até com outros profissionais, na intenção de colher uma segunda opinião médica, por meio de um link em aplicativos de mensagem instantâneas.
 

Com o software — que leva o mesmo nome do aplicativo — para gravação de ultrassom obstétrico em nuvem e transmissão ao vivo do exame, voltado às instituições de saúde, a V-Lab construiu o maior dataset de US em vídeo do mundo, com mais de 700 mil exames armazenados. Para se ter ideia, todos os meses, mais de 20 mil são adicionados na plataforma da healthtech. Atualmente, atendem as maiores clínicas do setor e estão presentes em mais de 200 salas por todo o país.


Pesquisa Instituto IPSOS


O brasileiro não dorme bem: 8 em cada 10 entrevistados classificam o seu sono como regular ou ruim. Os dados revelados no estudo de NOVANOITE, o primeiro lançamento dentro da categoria de sono pela Consumer Healthcare na Sanofi. Quando os respondentes conseguem dormir, acordam no meio da noite, levando mais de 30 minutos para voltar a adormecer. O interessante é que mais da metade da população sabe exatamente o motivo que os deixa acordado durante a noite.

Dormir mal e dormir mal há muito tempo: Mais de 44% da amostra apresenta problemas com sono a pelo menos 2 anos, e 6 em cada 10 entrevistados passou a enfrentar a questão desde o início da pandemia.

 

AJUDA ESPECIALIZADA 

Apesar de sofrer para dormir, a população brasileira não procura ajuda profissional na primeira oportunidade. A maioria dos respondentes procura na internet e/ou fala com pessoas próximas quando tem insônia e somente 34% deles conversaram com um médico. Dentre os que procuraram ajuda especializada, mais de 50% buscaram para entender melhor o que poderia estar causando insônia.

Quando questionados qual a primeira atitude eles tiveram ao começar a enfrentar problemas com o sono, 52% afirmaram procurar ajuda online, em sites médicos, redes sociais e no Google.

 

PANDEMIA COVID-19 

Quando questionados sobre classificar em uma escala de 1 a 7, em que 7 significa “impactou muito” e 1 significa “não impactou nada”, o quanto a pandemia do COVID-19 impactou a qualidade do seu sono, 40% da amostra respondeu que foram afetados pela pandemia e somente 11% afirmou não ter sofrido nenhum impacto.

 

TRATAMENTOS 

A maioria dos entrevistados não usa qualquer medicamento para ajudar a melhorar a qualidade de sono, cerca de 60%. A minoria, 26%, também não procura ajuda médica ou aceita tomar remédio para dormir assim que começam a ter dificuldade para dormir. Mas, 35% desses entrevistados estão abertos ao uso ocasional de remédio para dormir com prescrição médica.

Há um maior interesse em remédios naturais que gentilmente/ lentamente melhoram o sono, também é observado em 48% dos participantes o interesse em mudar o estilo de vida para um que evite problemas para dormir.

 

MEDO DO TRATAMENTO  

O medo de tornar-se dependente de medicamentos para auxiliar o sono e os seus efeitos colaterais, que 41% dos participantes afirmam ter, é uma das possíveis explicações para os entrevistados não procurarem ajuda especializada e continuarem enfrentando o problema sozinho por tanto tempo.

 

ALTERNATIVAS 

Ao apresentar problemas para dormir, 83% da amostra está aberta a novas soluções para resolver a questão. Soluções caseiras e medidas alternativas são os tratamentos mais mencionados. Entre os participantes, 54% afirmaram terem tentado chá, leite quente ou alguma outra bebida no último ano; 49% afirmaram terem tomado banho quente, lido ou praticado yoga no último ano e 35% afirmaram terem tomado algum tipo de vitamina para melhorar a qualidade do sono no último ano. 

A tecnologia ainda não é amplamente explorada por quem enfrenta a insônia, 60% dos participantes nunca tentaram, mas 50% destes estariam dispostos a tentar.

A pesquisa contou com mil participantes, das classes sociais ABC, com dados demográficos similares a população brasileira.
 

Higiene do Sono: 6 dicas para ajudar você a dormir melhor 

1. Durma apenas o tempo necessário para se sentir descansado;
2. Evite olhar constantemente as horas ao se deitar;
3. Crie uma rotina de deitar e acordar todos os dias no mesmo horário;
4. Evite nicotina, cafeína e álcool por 4 a 6 horas antes de ir para cama, e minimize seu uso diário;
5. Evite o uso prolongado de TV, tablet, computadores ou celulares antes de dormir;
6. Evite um ambiente ruidoso e com luz.

 Higiene do sono são hábitos benéficos ao sono, que ajudam a adormecer e a se manter dormindo.


O que crianças podem ou não fazer durante o tratamento oncológico? SOBOPE esclarece dúvidas

Apesar das restrições ao longo do tratamento, é preciso buscar oportunidades e contribuir com uma boa formação social e educacional de crianças e adolescentes com câncer

 

Nesta sexta-feira, 8 de abril, é celebrado o Dia Mundial do Combate ao Câncer. Além de reforçar a importância da atenção aos sinais e sintomas para o diagnóstico precoce, a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reitera a necessidade de crianças e adolescentes com câncer serem assistidos e devidamente orientados. 

Ainda existem inúmeras dúvidas acerca daquilo que o público infantojuvenil em tratamento oncológico deve ou não fazer. Uma delas é frequentar a escola. Segundo o Dr. Neviçolino de Carvalho, médico oncologista e presidente da SOBOPE, a recomendação depende da fase de tratamento em que o paciente está. 

"Há etapas do tratamento em que há maior risco de infecções devido à queda das células de defesa causada pela quimioterapia e radioterapia. Neste caso, o recomendado é não frequentar a escola. O melhor momento de voltar às aulas deve ser orientado pelo oncologista que trata a criança", afirma o especialista. 

Outra questão recorrente está relacionada à prática esportiva. De acordo com o oncologista, a terapia contra o câncer pode provocar anemia e diminuição das plaquetas e, nesse contexto, as atividades físicas não são recomendadas. “Novamente, cabe uma avaliação do profissional que acompanha o tratamento”, reforça. 

Poder ou não frequentar piscina e praias é mais um ponto que gera dúvidas. "Em geral, a maioria dos pacientes tem cateteres centrais e, em muitos momentos do tratamento, estão vulneráveis à infecção. A pele fica mais sensível. Portanto, o recomendado é não liberar até que o quadro evolua e o oncologista permita", responde o presidente da SOBOPE.

Apesar de administrar restrições durante o tratamento, é essencial que os responsáveis ajudem a garantir uma boa formação social e educacional para crianças e adolescentes com câncer. Para o Dr. Neviçolino, “na medida do possível, eles não devem deixar de ter suas experiências. Caso surjam janelas de oportunidade, vale conversar com o médico”.
 

Novos casos 

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis (4.310 em meninos e 4.150 em meninas), o que corresponde a um risco estimado de 137,87 casos novos por milhão no sexo masculino e de 139,04 por milhão para o sexo feminino.


Pesquisa sobre saúde mental revela que 88% dos brasileiros prefere qualidade de vida a um salário mais alto

Levantamento realizado pelo perfil do Instagram @FestadaFirma, contou com respostas de mais de 30 mil pessoas sobre home office, terapia, rotina exaustiva e como estão as iniciativas e comportamento das empresas em relação ao tema

 

Não é de hoje que a saúde mental é um desafio global e uma discussão constante no mundo corporativo. Com o retorno aos escritórios, as reflexões voltam à tona seja sobre os benefícios do home office, a tendência da semana de quatro dias, a qualidade de vida oferecida pelas empresas ou a pressão pelos resultados. Pensando nisso, o @FestadaFirma, perfil de memes corporativos no Instagram que reflete "a firma como ela é", fez uma pesquisa para saber como anda a saúde mental dos seguidores e o comportamento das empresas sobre o tema neste momento. 

Em tempos de movimentos como "A Grande Resignação", fenômeno iniciado pelos americanos, mas que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, o que vale mais: um emprego que pague muito bem ou um ganhar menos e ter qualidade de vida? A pesquisa do FestadaFirma contou com mais de 30 mil respondentes e se eles tivessem que escolher entre ganhar mais e ter uma alta carga horária ou ter mais qualidade de vida e flexibilidade com menores salários, 88% escolheriam a segunda alternativa. 

Não voltaremos à rotina da mesma forma como vivíamos antes e as empresas que não se adaptaram, precisam rever seus conceitos. Para 56% dos respondentes, o home office contribuiu para a saúde mental, mas 55% alegaram que a empresa não respeita o horário de trabalho estipulado.  

Questionados sobre a preocupação da empresa em relação à saúde dos funcionários, 49% não acham que seus empregadores são empáticos em relação ao bem-estar dos colaboradores. De acordo com a pesquisa, 67% dos entrevistados já pensaram em fazer ou fazem terapia devido à pressão no ambiente corporativo. E 72% consideram suas rotinas de trabalho exaustivas. 

Se falarmos do cenário das startups, encontramos ambientes em que as empresas estão tecnicamente suportadas por ferramentas e tecnologias em todas as frentes, mas também há uma corrida contra o tempo, que nem todos conseguem se adaptar. Entre as respostas recebidas sobre o clima corporativo, foram mencionados aspectos como pressão, foco em resultados, falta de organização devido ao rápido crescimento e a agressividade das metas. O @FestadaFirma também se aprofundou sobre esse mercado específico e obteve respostas de mais 4 mil pessoas. 

Dos respondentes que trabalhavam em uma startup, 67% sentem que sua saúde mental está sendo afetada por conta do trabalho. Questionados sobre as iniciativas das empresas nesse sentido, 55% disseram que a startup não tinha ações voltadas à saúde mental e 85% gostariam que ela desse mais atenção a essa área. 

Entretanto, culturalmente as startups também estão mais propensas a pensar nesse tipo de política interna já que é um mercado competitivo e, pelo seu crescimento, precisam cuidar de questões de marca empregadora para sustentar a expansão por meio do capital humano. Portanto, também há bons relatos de seguidores que mencionaram que essas empresas estão muito à frente das tradicionais quando se fala em iniciativas para saúde mental. 

Seja em empresas tradicionais ou startups, falar sobre saúde mental e ter iniciativas que realmente proporcionem ambientes mais humanos são essenciais para manter relações e negócios mais sustentáveis e duradouros.


Conselho Federal de Educação Física lança Campanha Abril Verde


Doença que causa muitas outras, o sedentarismo aumentou durante a pandemia. De acordo com Projeto ConVid, 62% dos brasileiros deixaram de praticar qualquer tipo de exercício desde a chegada da Covid-19. O assunto é urgente. Segundo a OMS, a inatividade física, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e uma dieta inadequada são os responsáveis pela maioria das mortes por Doenças Crônicas não Transmissíveis, mesmo que indiretamente.

Para combater esse problema de saúde pública, o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) lança, este ano, a Campanha Abril Verde: Mês de Combate ao Sedentarismo. Conheça a campanha e baixe o material disponível gratuitamente em abrilverde.com. Tendo como mascote o bicho preguiça, a iniciativa adota um tom bem-humorado, para trazer à tona um tema tão desconfortável quanto necessário. A mensagem é divertida, mas dá o recado: ficar parado não é uma opção.

A estratégia, de acordo com o Presidente da entidade, Claudio Boschi, é mostrar à sociedade que ficar parado não é normal. “A inatividade física traz diversos prejuízos à saúde humana. Com o Abril Verde, o CONFEF pretende divulgar amplamente o potencial destrutivo do sedentarismo, mostrando como ele nos adoece”, explica.

Adoece e leva à morte. No mundo, 4 a 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população fosse mais fisicamente ativa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Na população global, 27,5% dos adultos são sedentários. Entre os jovens, a situação é ainda mais grave: 81% dos adolescentes não atendem às recomendações para atividade física.

Os altos índices não deixam dúvida: o problema é urgente. Para Claudio Boschi, a campanha irá combater a ideia de que o principal fim do exercício físico é a estética. “Sabe-se notadamente que o exercício físico regular e orientado por Profissional de Educação Física é capaz de prevenir diversas doenças, além de promover ao indivíduo bem-estar e saúde mental. Além disso, levar uma vida ativa reduz custos com internações e medicamentos a longo prazo”, avisou, para quem pensa que se exercitar requer um alto investimento.

Pelo contrário, no longo prazo, o exercício físico regular representa uma economia, não só individual, mas também pública, como promete trazer à tona o Abril Verde. Isto porque inatividade física causa gastos de até R$300 milhões ao SUS, somente com internações, de acordo com estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense.

Por si só, o sedentarismo é uma doença, com CID 10 Z72. 3. O remédio? Não há outro: a atividade física. Se praticada de maneira regular, é um fator chave de proteção para prevenção e o controle das doenças não transmissíveis (DNTs), como as doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e vários tipos de cânceres. Além de beneficiar a saúde mental, incluindo prevenção do declínio cognitivo e sintomas de depressão e ansiedade.

Tudo isso e muito mais pode ser evitado, caso o indivíduo inclua em sua rotina um hábito simples: a OMS recomenda de 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana (ou atividade física vigorosa equivalente) para os adultos, e uma média de 60 minutos de atividade física aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes.

Viu? Não é preciso muito para sair do sedentarismo. Mais do que isso: não dá mais para permanecer inativo. Ajude a divulgar essa ideia. Acesse o hotsite da campanha e baixe o material. Serão disponibilizados, ao longo do mês, artes para mídias sociais, banners e outras peças gráficas para livre impressão dos estabelecimentos. Calce os tênis e busque um Profissional de Educação Física, porque ficar parado não é uma opção.


Dia Mundial da Saúde: como o 5G pode melhorar a comunicação entre médico e paciente

 

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Quinta geração da internet móvel vai encurtar distâncias para uma comunicação mais eficiente, segundo especialista

 

O 5G deve chegar no Brasil até julho de 2022 e promete estimular ainda mais novas tecnologias voltadas à saúde e os investimentos na área. Segundo o relatório Internacional Data Corporation, os investimentos tecnológicos na área da saúde na América Latina devem chegar perto dos R$ 10 bilhões neste ano. Os aportes em healthtechs também são reflexo da importância cada vez maior das inovações na área, especialmente após a pandemia. Em 2021, a soma dos aportes recebidos por healthtechs brasileiras foi de US$ 530 milhões, 400% a mais do que o recebido em 2020. Com o 5G, esse cenário fica ainda mais promissor.

 

Com capacidade altíssima de velocidade, até cem vezes maior que a internet 4G, a quinta geração da internet móvel deve possibilitar maior transmissão de dados e encurtar tempo de resposta entre médicos e pacientes, aumentando a eficiência na comunicação, além de possibilitar novas tecnologias para consultas remotas, com ferramentas essenciais para liberar informações em tempo real para paciente e profissionais de saúde.

 

“O Brasil já vive os primeiros movimentos para a chegada do 5G, que deve impactar positivamente o setor da saúde, garantindo, especialmente, o atendimento efetivo nos centros hospitalares por meio da conexão de alta estabilidade. Assistências remotas, por exemplo, poderão ser realizadas sem interferências de falta de conexão e com mais agilidade”, prevê Luis Albinati, CEO e fundador da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas.

 

Segundo o especialista, a nova geração de redes móveis será capaz de otimizar a rotina de saúde do paciente e sua comunicação com o médico, com a rápida transferência de dados e a diminuição de período de latência, além da confiabilidade das conexões. “Não há dúvidas de que essa tecnologia trará um salto de conectividade no atendimento em redes de saúde. A interação entre médico e paciente será facilitada e a saúde obterá ganhos incalculáveis, como a própria vida em alguns casos”, finaliza o executivo.


Prorrogação da vigência da nova TIPI exige atenção dos contribuintes ao preencher notas fiscais

Contribuintes devem ficar atentos com novas NCMs divulgadas para não correr o risco de dobrar a redução das alíquotas 


 

 

A prorrogação da vigência da nova TIPI (Tabela de Incidência do IPI) para 1º de maio, seguida da publicação do Ato Declaratório Executivo RFB nº 2/2022, exige mais atenção dos contribuintes para o preenchimento das notas fiscais. Ocorre que o adiamento da vigência da nova TIPI foi voltado para a aplicação das alíquotas, mas não teve efeito com relação às alterações das NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul) que já estão valendo.  

 

Segundo Renata Queiroz, especialista tributária da IOB, smart tech que une conteúdo e tecnologia para potencializar empresas e escritórios de contabilidade, ao preencher as notas fiscais, o contribuinte precisa, primeiramente, consultar se a NCM sofreu alteração. “Caso a NCM tenha mudado e o contribuinte venha a inserir o código da atual TIPI, a nota fiscal será rejeitada”, explica. 

 

Outro ponto importante é que, apesar da prorrogação da vigência da nova TIPI, com a publicação do Ato Declaratório Executivo, foram divulgadas mais de 500 novas NCMs e que já estão com a tributação nova, ou seja, já têm a alíquota do IPI reduzida em até 25%. “Se o contribuinte não se atentar a isso, corre o risco de dobrar a redução da alíquota, uma vez que ela já está embutida nas novas NCMs. E este erro pode acarretar penalidades”, ressalta Queiroz.  


  

O que é a nova TIPI? 

 

De acordo com Queiroz, a nova TIPI traz uma atualização em grande escala que servirá para consolidar as últimas alterações, desde o último decreto (Decreto 8950/16). “Ao passar do tempo, a tabela vai sofrendo pequenas alterações, com inclusões e exclusões, por exemplo. Em outras palavras, fica cheia de retalhos. Então, de tempos em tempos, é necessário publicar um novo decreto para consolidar tudo o que foi alterado”, esclarece. 


 

Redução do IPI segue valendo 

 

A redução de até 25% das alíquotas do IPI segue valendo até o fim de abril. Isso se não surgirem novos Decretos até lá. Vale lembrar que a redução do IPI está vinculada à tabela atual e, por conta disso, não tem amparo legal na nova TIPI. Porém, como dissemos, o Ato Declaratório Executivo publicado pela Receita Federal, incluiu a nova alíquota em mais de 500 NCMs. A lista de NCMs alteradas está disponível para download no portal da NF-e, na aba “documentos”, opção “diversos”. 


 

IOB. Poder para transformar 

 

A IOB é uma smart tech que reúne o melhor de dois mundos: conhecimento e tecnologia. Um universo de possibilidades construído por mais de 1 mil colaboradores, que potencializam o dia a dia de mais de 130 mil micro, pequenas, médias e grandes empresas e escritórios de contabilidade. Referência nas áreas fiscal, contábil, tributária, trabalhista, previdenciária e jurídica, se destaca pela credibilidade e tradição aliadas com soluções tecnológicas, humanizadas e centradas no cliente. A marca também é dona do IOB 360, maior comunidade de contadores do Brasil.    


Detran.SP alerta: 85% das infrações da Operação Direção Segura Integrada são por recusa ao teste do bafômetro

Departamento registrou em março crescimento de 3% em relação ao mês anterior, quando 82% dos motoristas se recusaram a fazer o teste no Estado de São Paulo 


Dados do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran.SP) revelam que 85% das multas aplicadas em março durante fiscalizações da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) foram registradas para motoristas que se recusaram a fazer o teste do etilômetro (bafômetro). De um total de 327 autuações , 278 envolveram esse tipo de infração. 

Em março, a quantidade de motoristas que se recusaram a soprar o equipamento foi 3% superior a registrada em fevereiro. Na ocasião, das 474 infrações contabilizadas, 393 foram para condutores que não fizeram o teste. 

O valor da multa é de R$ 2.934,70 e os condutores responderão a processo de suspensão da carteira de habilitação. No caso de reincidência no período de 12 meses, a pena será aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH.


Além dos 278 condutores autuados por não realizarem o teste, outros 36 foram multados por dirigirem sob influência de álcool. Vale lembrar que tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

Além disso, outros 13 motoristas foram multados (3,9% do total das infrações) por embriaguez ao volante, pois apresentaram mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido. Eles responderão na Justiça por crime de trânsito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”. 

"É muito importante que os condutores sejam conscientes e nunca dirijam após beber. Álcool e direção é uma combinação que definitivamente não dá certo. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania", alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP. 

No total, 5.493 testes foram aplicados em 20 municípios paulistas por meio das ações, que visam a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção. 

As fiscalizações foram realizadas nas cidades de São Paulo, São Vicente, Bady Bassit, São Caetano, Piracicaba, Brodowski, Jales, Capão Bonito, Araraquara, Guarujá, Francisco Morato, Jundiaí, Serrana, Adamantina, Americana, Sorocaba, Guaratinguetá, Santa Bárbara d'Oeste, Franca e Taboão da Serra.

 

Do EAD ao Metaverso: os efeitos da tecnologia para a transformação do ensino superior


A realidade que esperávamos no futuro já é presente em instituições de ensino de todo o país, desde a educação básica, até o ensino superior. As aulas mediadas por tecnologia foram aceleradas, principalmente, pelo surgimento da pandemia de COVID-19, que exigiu mudanças drásticas na maneira como a educação é vista no Brasil. No entanto, muito além das aulas remotas e ferramentas de ensino à distância, é necessário entender e desenvolver uma narrativa que demonstre o cenário tecnológico nas instituições de ensino superior (IES), como elas afetam a jornada do aluno e traçar um panorama para o futuro --, que está mais próximo do que podemos imaginar.

De acordo com dados do portal “Coronavírus”, desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC), em março de 2021, um dos momentos mais delicados da pandemia, quase 93% das universidades federais do Brasil utilizaram ferramentas tecnológicas para mediar as aulas. Destes, 78% de forma totalmente remota e menos de 15% de forma híbrida. Quanto aos Institutos Federais, 100% deles atuaram de forma remota, por meio de tecnologias, neste mesmo período.

Com o desenvolvimento, quase obrigatório, das universidades com relação às tecnologias de ensino à distância, novos modelos de ensino surgiram, alinhando a demanda e o interesse dos alunos às vantagens resultantes para as instituições. Antes desse período, os modelos oferecidos eram majoritariamente o presencial e o EAD (ensino à distância). Com estas mudanças, algumas instituições passaram a oferecer além do presencial, o remoto gravado (em que a interação com o professor é menor), o híbrido (uma mescla entre presencial e remoto) e o remoto online (aulas ao vivo com interação constante com os professores).

Com a alta taxa de desemprego e as dificuldades enfrentadas pelos estudantes, o ticket médio em IES privadas apresentou processo de redução. A oferta de modelos com valores adequados à realidade dos alunos é uma possibilidade de apoio à captação e retenção destes estudantes. Uma das questões que entra em cheque, no entanto, é o desenvolvimento e a evolução de sistemas de informação adequados aos novos desafios e a todos os pontos de contato da jornada dos alunos, a partir desta diversificação de canais de ensino.


Maturidade tecnológica das instituições de ensino superior

Na era dos dados, a implementação de sistemas de informações sólidos e que contemplem integralmente a jornada do aluno tornam-se cada vez mais importante para acompanhar a evolução e o desenvolvimento do setor. A utilização de sistemas de Business Intelligence (BI), por exemplo, possibilita a compreensão das operações de ensino em todas as etapas de interação do aluno, projetando indicadores que facilitam a análise da jornada em diferentes ângulos, visões e processos.

Os insights obtidos a partir destas ferramentas projetam benefícios diretamente ao aluno, como o aperfeiçoamento e a personalização do ensino de acordo com as necessidades de cada estudante. As instituições, por outro lado, podem ser beneficiadas com a mitigação de riscos relacionados, principalmente, ao setor financeiro e a evasão intrasemestral ou desistência intersemestral, a partir de predições assertivas extraídas de dados estruturados.

Para isso, no entanto, é preciso amplificar a maturidade tecnológica das instituições. Embora algumas barreiras tenham sido quebradas a partir da pandemia, outras se mantêm tão rígidas quanto antes, o que precisa ser alterado para que as instituições consigam acompanhar o ritmo acelerado de inovações e adoção de tecnologias que contribuam para o avanço das IES neste mercado.


Futuro tecnológico na educação universitária

A soma dos fatores elencados acima é um dos principais responsáveis pela escalada tecnológica na educação. No entanto, outros agentes desempenham papel fundamental nessa ascensão, como as Edtechs (startups do segmento de educação), por exemplo.

Segundo um levantamento realizado pelo CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira) e pela Abstartup (Associação Brasileira de Startups do Brasil), o país já soma 566 startups de educação, um aumento de 26% em dois anos. Com a transformação digital do ensino, ferramentas e serviços oferecidos por estas Edtechs têm despertado o interesse de escolas, professores, alunos e também de investidores, e já demonstram o que se pode esperar para o futuro da educação.

A ampliação de startups neste setor e o crescimento de soluções inovadoras, alinhadas à chegada da geração de nativos digitais às universidades, ajudam a trazer mais dinamismo ao processo de ensino-aprendizagem e a motivar os alunos a aprender. Entre essas soluções, está a gamificação, cuja ideia é utilizar técnicas de jogos em diferentes situações, com objetivo de aumentar o interesse dos alunos e a absorção do conteúdo transmitido.

Outro modelo tecnológico que se destacou rapidamente nos últimos meses foi o Metaverso, entendido atualmente como um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas podem conviver usando avatares customizados em 3D. Em outras palavras, é uma continuidade do mundo físico, com senso de presença individual, como identidade, histórias, direitos, objetos, comunicações e pagamentos.

A união do conceito de gamificação à esta rápida ascensão do Metaverso nos mais diferentes segmentos abre inúmeras oportunidades de inovação nas formas de ensino, corroborando para o dinamismo das aulas e para a melhora da performance e absorção de conteúdos.

A inclusão do Metaverso no ambiente universitário pode parecer algo que não tenha correlação, porém imagine uma aula de história sobre a segunda guerra mundial. Com a tecnologia e as ferramentas imersivas disponibilizadas, o estudante pode ser inserido digitalmente neste ambiente, a partir de elementos e mídias que remetam e o coloquem dentro de determinados cenários com vivenciamento hiper-realista e com a troca de experiências com outros alunos e professores, qualificando, cada vez mais, o processo de aprendizagem.

O cenário esperado para o futuro, em muitos aspectos, ainda é incerto e este é apenas um dos exemplos de como a tecnologia e o Metaverso podem impactar no futuro do ensino. Entretanto, as mudanças já começaram e as possibilidades se multiplicam a cada dia. Desta forma, as instituições precisam se adaptar rapidamente para esta nova realidade, desde a estruturação das áreas de TI, implementação de sistemas de informação bem estruturados, até a adequação das ofertas de ensino e soluções digitais aderentes ao desenvolvimento tecnológico.


Evandro Abreu - Diretor Executivo da Provider IT, uma das principais consultorias e provedoras de serviços de TI do país.


Reputação na área da saúde exige mais compromisso que investimento

Lideranças conscientes sobre o valor da qualidade em todos os processos e boa governança podem valer mais que recursos fartos em mãos de gestores descomprometidos


A reputação construída ao longo dos diversos pontos de contato é uma das questões mandatórias na seleção de um serviço ou produto. Porém, mesmo o tema sendo ainda mais delicado em áreas como na saúde, é possível avançar, e muito, colocando teorias complexas em prática sem complicação.

Quando o assunto é saúde é necessário considerar a extensa rede de cuidados, com diferentes prestadores envolvidos, incluindo laboratórios, consultórios, clínicas e hospitais, por exemplo. O leque de profissionais é ainda maior e vai desde manobristas até recepcionistas, equipe de higiene ou enfermagem, corpo clínico ou cirúrgico, nutricionistas, fisioterapeutas e outros tantos na assistência ao paciente e seus familiares.

Além disso, também pesa o nível de segurança envolvido, um pacote que pode ir desde as regras de governança para certificação das formações acadêmicas até histórico de desfechos clínicos e ferramentas tecnológicas para proteção dos dados dos pacientes.

O cenário foi desenhado na live “Promotores e detratores da reputação das empresas na área da Saúde”, edição dedicada ao tema na série de apresentações sobre reputação levada ao ar pela Percepta Marketing. O convidado para debater o assunto foi Paulo Curi, engenheiro com 20 anos de experiência no setor de energia e com atuação na área de saúde de 2005 a 2020 em instituições como Hospital 9 de Julho e rede Ímpar, atualmente conselheiro de empresas e atuação em fusões e aquisições (M&A).

Curi desmistificou a exclusividade da boa reputação a organizações gigantes com orçamentos idem. “Não é privilégio de grandes estruturas organizacionais ter prestígio, reputação e respeito pela comunidade”, defendeu. Segundo ele, a consciência do administrador e da alta direção em relação ao valor da qualidade em todos os processos da instituição pode valer mais do que recursos fartos, mas geridos por liderança menos comprometida.

Isso coloca na mesa a questão da gestão, da transparência e do compliance. “Quem não controla não gerencia”, lembrou Curi, ao falar do estabelecimento de metas e da análise de resultados para identificação de triunfos a celebrar e melhorias a serem conquistadas. Principalmente, em uma área em que todos os detalhes contam. “A solução do problema de saúde é a demanda emergencial. Mas a experiência é construída ao longo da navegação por todo o sistema, seja porque um profissional olhou para o paciente ou não, alguém perguntou algo que o paciente já respondeu antes ou ocorreram atrasos, dentre outras dezenas de interações”.

É claro que nada acontece por acaso para que o atendimento, a qualidade do tratamento, as interações com o paciente e a família até o momento certo para a alta e o acompanhamento posterior sejam pontos positivos. Tudo isso é fruto de treinamento, desenho de processos e atenção contínua.

Entre os diferentes públicos internos de uma instituição do setor, na equipe multidisciplinar de assistência em contato com o paciente, ele destaca o cuidado e o respeito particular com que os médicos devem ser tratados, dada a complexidade da atividade médica, dedicada a cuidar de indivíduos com suas particularidades com reações idem a cada processo ou tratamento.

Há detalhes simples, aparentemente óbvios, que podem passar despercebidos nesse relacionamento. “A vida de um médico não é simples. Ele às vezes termina uma cirurgia num hospital e sai às pressas para outra num outro hospital. Cada minuto conta. É preciso abraçar até detalhes como disponibilizar estacionamento o mais perto e mais descomplicado possível”.

Victor Olszenski, diretor da Percepta, observou a importância da governança no setor como ingrediente da reputação empresarial. Segundo ele, processos estruturados de qualidade, treinamento, medição e monitoramento são essenciais para acompanhar a evolução e provocar melhorias onde elas são realmente necessárias. “Sem informações detalhadas é muito difícil avançar”, pondera. O tema tangencia outra questão premente, trazida à tona pela Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD). Com dados de saúde altamente sensíveis, confidenciais e relevantes, a segurança cibernética é mais uma fronteira a ser abordada pela governança, em processos de gestão de risco, sempre com reflexos na reputação.

 

Percepta Marketing e Comportamento

www.perceptamkt.com.br

 

Como pequenas e médias empresas podem potencializar as vendas em datas como a Páscoa


O comércio deve faturar R 2,16 bilhões com a Páscoa de 2022, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em valores corrigidos pela inflação, o montante sobe 1,9% em comparação com 2021. Além de ser uma celebração religiosa e social, a data colabora para aquecer o comércio, gerar emprego e renda para milhões de pessoas. As oportunidades para melhorar o relacionamento com os clientes e potencializar as vendas abrangem desde grandes players do mercado até os pequenos e médios negócios. 

Sendo assim, o cofundador e Key Account Manager da V4 Company, maior assessoria de marketing digital do país, Guilherme Lippert, preparou algumas dicas sobre como as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) podem aproveitar datas como a Páscoa para melhorar o relacionamento com o cliente e potencializar as vendas.
 

Ofereça comodidade -- O seu negócio precisa oferecer comodidade aos clientes. Não importa se você vende um produto ou um serviço e nem se a sua empresa tem inúmeros funcionários, ou se tem apenas você desenvolvendo o trabalho! Você tem facilitado a vida das pessoas?


Tanto na hora de apresentar o que você vende, quanto na hora de executar um serviço ou entregar um produto, o seu cliente deve ter uma experiência agradável. Proporcione o mínimo de esforço possível e facilite o acesso ao que você oferece.
 

Faça promoções e informe -- Utilize os seus canais de comunicação e treine a sua equipe para informar qual é a gama de produtos que estarão em promoção no período, como o de Páscoa, por exemplo. Além disso, informe o horário de atendimento e quais são os canais que o público pode acessar para conhecer o produto ou serviço oferecido. Varie as possibilidades de pagamento, e tenha margem de negociação. Se for preciso, flexibilize a sua oferta.
 

Aproveite para fidelizar -- Um potencial cliente pode estar em contato com a sua empresa pela primeira vez, não perca a oportunidade de apresentar tudo o que o seu negócio pode oferecer. Cada venda que o seu negócio realiza tem como base o relacionamento. Houve um contato da pessoa com a sua marca, ela se sentiu segura e confortável para avançar e efetuar uma compra, seja de um produto ou de um serviço. Mas após a venda, o que a sua empresa tem feito para preservar essa relação? 

Diversos negócios, em ramos variados, têm perdido a oportunidade de realizar um atendimento que encante o cliente. Para se comunicar melhor, as empresas podem solicitar informações e criar uma base de contatos para manter o relacionamento com as pessoas que já confiaram na sua marca. Além de atrair novos clientes, é muito importante preservar os que já foram conquistados. Pesquisas apontam que o custo para atrair um novo cliente é muito maior que estimular a recompra.
 

Invista na experiência do cliente - A experiência que ocliente tem quando realiza uma interação ou uma compra é o que vai fazer com que ele volte. Esse contato vai influenciar a opinião sobre o seu negócio. Não perca a oportunidade encantar os clientes com o atendimento e com o seu produto ou serviço. 

Fique atento e ofereça uma boa experiência, para quem interagir com a sua empresa desde o primeiro contato. Treine a sua equipe para acompanhar toda a jornada do cliente, mesmo antes de comprar, o atendimento deve ser o foco.

 

Guilherme Lippert - Cofundador e Key Account Manager da V4 Company, maior assessoria de marketing digital do país, Guilherme Lippert já atuou à frente de campanhas para gigantes do mercado como o Spotify, investindo mais de €1,3 milhão em seis países da América Latina. Atualmente ele é responsável pelas principais contas da companhia e pelo planejamento estratégico para o crescimento V4 Company, rede de assessoria de marketing digital que implementa e otimiza o processo de vendas através da internet. Guilherme Lippert também é Host do ROI Hunters, podcast de marketing do InfoMoney com foco em assuntos ligados à growth, marketing digital e business.


Baby influencer: oportunidades e riscos para as estrelinhas da web

Crianças se tornam pequenas estrelas da web e influenciam os comportamentos de consumo dos mais jovens: um fenômeno que vem crescendo muito nos últimos anos, tanto globalmente quanto no Brasil

 

Que riscos e que oportunidades existem para as crianças e os jovens? O que os pais devem fazer para proteger seus filhos do marketing de influência? São tantas as dúvidas em meio a tantos cliques que, por vezes, os pais agem mais por impulso do que com precaução.

As crianças, quando fazem algo engraçado ou inusitado para a idade, divertem a maioria das pessoas, e quanto mais novas mais gostamos delas. Estatísticas revelam que vídeos com crianças têm em média quatro vezes mais visualizações do que outros vídeos.

Segundo Miriam Lago, especialista em Marketing de Influência e CEO da agência Notícia Expressa,os conteúdos que trazem crianças como protagonistas têm impacto nas outras crianças e nas mães e isso é bem conhecido pelas marcas que cada vez mais confiamos, chamados Baby Influencers, para divulgarem seus produtos e serviços a este segmento de mercado”.


Quem são os influenciadores mirins

Muitos pais perceberam que seus filhos estão desbravando a web, principalmente por meio de plataformas como YouTube, Instagram e Tik Tok, e decidiram aproveitar essa oportunidade tornando-se gestores de seus filhos , firmando contratos com empresas que querem comercializar produtos voltados para o mercado infantil e juvenil e transformá-los em estrelinhas capazes de influenciar as massas e induzir comportamentos reais de consumo. Para esses jovens, os chamados Baby influencers, a criação de conteúdo web que talvez tivesse começado como um jogo tornou-se um verdadeiro trabalho que gera receita a cada vídeo.

Nossos pensamentos se voltam imediatamente para o americano Ryan Kaji, que com apenas 9 anos é o rei dos Influencers mirins, uma das estrelas mais bem pagas do YouTube, com mais de 30 milhões de seguidores e dezenas de milhões de visualizações por vídeo. Há 6 anos, Ryan abre pacotes de brinquedos e faz resenhas. Além disso, tem uma linha de mais de 5 mil produtos de merchandising distribuídos na Target, Amazon e Walmart. Segundo a FORBES, esse império já atingiu a marca de US$ 200 milhões em vendas em 2020.  “A indústria do entretenimento é uma fábrica de converter talento infantil em fama e dinheiro”, destaca Lago.

Segundo o SEBRAE, o setor de produtos infantis movimenta 16 bilhões por ano no Brasil. Nesse cenário, o fenômeno dos baby influencers está se tornando muito significativo, principalmente se considerarmos que a publicidade tradicional está encontrando cada vez menos sucesso nas novas gerações.


Como proteger as crianças

Os riscos são evidentes: até a idade de 7 a 8 anos, as crianças ainda não estão plenamente conscientes da intenção publicitária dos conteúdos aos quais estão expostas e isso as coloca em uma condição de extrema vulnerabilidade ao marketing de influência. À medida que crescem, passam a ter uma abordagem mais realista do conteúdo e a perceber que o objetivo das mensagens veiculadas é vender produtos ou serviços até chegarem no limiar da adolescência.

“Não podemos fechar os olhos para o passado, quando atores mirins como Angus T. Jones, Lindsay Lohan, Macaulay Culkin e tantos outros cresceram e se tornaram adultos problemáticos. O mundo de fama e glamour não é feito apenas de sucesso”, declara Miriam Lago, especialista em Marketing de Influência.


Quando os baby influencers são nossos filhos

Como pais, muitas vezes publicamos fotos e vídeos de nossos filhos nas redes sociais.  Esta é uma prática que se deve analisar com cautela, pois, uma vez publicado, o material fica exposto para um grande número de pessoas, inclusive as mal intencionadas”, explica Lago.

As crianças e os jovens de hoje podem gerar rendimentos milionários e isso tem várias implicações a nível económico, social, psicológico, ético, com impactos significativos na dinâmica familiar. Apesar de todas as boas intenções dos pais, na prática não é tão fácil administrar a questão e, principalmente quando se trata de Baby Influencers de grande sucesso, corre-se o risco de a criança ficar presa no mecanismo do lucro, perdendo tudo ou quase todas as oportunidades de fazer o que é típico da infância, como brincar, ir à escola e praticar esportes. Por exemplo, é necessário estabelecer limites de tempo diários para a criança dedicada à atividade social. Em alguns casos, vale a pena contar com figuras que tenham expertise na área jurídica.

Por fim, é preciso tentar criar oportunidades para que a criança encontre seus amigos fora da telinha e fora da escola, o que certamente deve continuar pelo menos até os 16 anos, a fim de obter oportunidades para o futuro. 

 

Miriam Lago - Especialista em Marketing de Influência desde 2015; Especialista em Assessoria de Imprensa desde 2001; Dirige a agência Notícia Expressa desde 2006, que oferece serviços de comunicação e relações públicas; Soma mais de 120 ações de Marketing de Influência ao longo de 7 anos para clientes dos setores alimentício, bebidas, moda, beleza, tecnologia, saúde, pets e varejo; Vencedora do Prêmio ABC da Comunicação em 2017.


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