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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Aprenda como lidar com dores no calcanhar e saiba quando procurar um médico

Dr. Bruno Miranda, ortopedista, orienta sobre as principais causas, diagnóstico e tratamentos para dor no calcanhar

 

Embora muitos ignorem isso, a cada quilômetro que se anda, colocam-se toneladas de estresse em cada pé por meio do acúmulo de carga. Os pés podem lidar com uma carga pesada, mas, como tudo na vida, há um limite para isso.

De acordo com o ortopedista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) Dr. Bruno Miranda, a sobrecarga não se limita apenas ao quanto uma pessoa anda. “Quando você bate os pés em superfícies duras praticando esportes, por exemplo, ou quando usa sapatos que apertam ou não amortecem, você pode desenvolver dor no calcanhar. É um problema muito comum”, conta o médico.

Bruno adverte, no entanto, que há dores, como por exemplo a de um pequeno trauma -- um pisão em uma pedra -- que melhoraram apenas deixando que os pés descansem. Por outro lado, há casos em que as pessoas ignoram os primeiros sinais de dor no calcanhar e continuam fazendo as atividades que a causaram e é aí que mora o perigo.

“Quando você continua andando sobre um calcanhar dolorido, ele tende a piorar e pode se tornar uma condição crônica que pode acompanhá-lo por um período maior”, alerta o ortopedista.


Como saber o que causa a dor no calcanhar?

Há inúmeras causas para uma dor no calcanhar e, geralmente, recaem em duas categorias principais: sob o calcanhar e atrás dele. “Se ele doer e não melhorar com o repouso, procure orientação médica. É importante saber onde exatamente dói e há quanto tempo incomoda”, explica.

Somente por meio de exame no local da dor, o médico encontrará pontos de sensibilidade ou inchaço. Ele pedirá para o paciente andar, ficar em pé ou fazer outros testes físicos que o ajudem a identificar a causa da dor.


Dor sob o calcanhar

Se a dor é na planta do pé, pode ser que venha da inflamação dos tecidos na parte inferior do seu pé:


  1. Contusão no calcanhar: Ao pisar em um objeto duro, como uma pedra, você pode ferir a almofada de gordura na parte inferior do seu calcanhar, ficando ou não roxo. E a dor vai embora gradualmente com descanso.
  2. Fascite plantar (dor subcalcânea): Atividades que geram sobrecarga, como excesso de corrida ou salto, podem inflamar a faixa de tecido (fáscia) que liga o osso do calcanhar à base dos dedos dos pés. A dor está centrada sob seu calcanhar e pode ser leve no início, mas costuma piorar muito nos primeiros passos do dia, logo depois que se levanta da cama. Exercícios especiais, medicação para reduzir o inchaço e usar uma palmilha poderão ajudar. “O segredo é paciência e uma boa reabilitação, sem esquecer de usar os calçados adequados. Na maioria das vezes, falarão que a dor é do famoso ‘esporão do calcâneo’, mas, embora alguns pacientes tenham essa ‘ponta óssea’ vista na radiografia, a dor quase nunca é causada por ele”, alerta Dr. Bruno.

Dor atrás do calcanhar

A dor atrás do calcanhar, pode ser inflamação na área onde o tendão de Aquiles se insere no osso do calcanhar:

  1. A bursite retrocalcaneana, como é nomeada, geralmente, é causada por alguma sobrecarga, como corrida, ou usaram sapatos que fazem atrito na parte de trás do calcanhar. A dor pode se acumular lentamente com o tempo, fazendo com que a pele fique grossa, vermelha e inchada. Quando o processo inflamatório piora muito, uma espécie de bolsa pode se desenvolver na parte traseira do calcanhar, com inchaço e aumento de temperatura no local.

“Essa dor pode aumentar quando se reinicia uma atividade depois de um período de descanso. Em alguns casos, dói mesmo ao usar sapatos normais. “Normalmente, pedimos um raio-X para ver se há um esporão ósseo na inserção do tendão de Aquiles”, comenta.


Como tratar?

O tratamento poderá incluir:

  1. repouso das atividades que causaram o problema;
  2. fazer certos exercícios de alongamento, como o do tendão de Aquiles;
  3. usar medicação para dor e inchaço, como anti-inflamatórios (por curto período);
  4. usar sapatos abertos na parte de trás para não fazer atrito no calcanhar;
  5. prescrição do uso de uma palmilha ou um sapato com salto mais elevado;
  6. alonguamento do tendão de Aquiles;
  7. e gelo atrás do calcanhar, para reduzir a inflamação.

 

Dr. Bruno Miranda CRM:165544/RQE:66817 - Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) - Membro titular da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo (ABTPÉ) - Membro da Federação Latino-Americana de Medicina e Cirurgia da Perna e Pé (FLAMECIPP) - Membro da AOTRAUMA (Suíça) - Membro da International Bone Research Association (IBRA) - Membro do GRECMIP (Grupo Mundial de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé) - Fellowship internacional em cirurgia do pé na Clínica Universidad de Los Andes (Chile) - Preceptor da Residência Médica do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo.


O que muda no sexo durante a fase do puerpério

Puerpério é o período após o nascimento do bebê. Nesta fase, um dos hormônios predominantes no organismo materno é a prolactina (PRL), cuja função é iniciar e manter a lactação. Ela tem um papel fundamental na diferenciação das células da glândula mamária, controlando o processo bioquímico envolvido na produção do leite. Fora do período de amamentação, a concentração de PRL no organismo feminino é muito baixa. 

“Entretanto, em grande quantidade, a PRL inibe o eixo hormonal responsável pela ovulação (para que não ocorra nova gestação nesse período) e, consequentemente, inibe a produção dos hormônios femininos estrogênio e progesterona, resultando em alterações físicas e psicológicas na mulher”, afirma o Dr. Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, Membro da FEBRASGO e Especialista em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, e em Infertilidade Conjugal e Ultrassom em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO, e médico nos hospitais Albert Einstein, São Luiz e Pro Matre. 

 

Falta de lubrificação e libido

O estrogênio é o principal responsável pela manutenção do trofismo (função do organismo vinculada à nutrição, ao desenvolvimento e à conservação de um tecido) e da lubrificação vaginal. “No puerpério, devido à falta de estrogênio, a mulher pode sentir a vagina mais seca, ocasionando maior dificuldade em ter relações sexuais devido ao incômodo e a dor que surgem durante a penetração. A PRL aumentada também pode causar diminuição da libido em algumas mulheres”, explica o ginecologista.

 

Desconforto no períneo

Segundo Carlos Moraes, quando o bebê nasce de parto normal, o trauma perineal ou a cicatrização da episiotomia (incisão efetuada na região do períneo - área muscular entre a vagina e o ânus - para ampliar o canal de parto) também podem resultar na dificuldade da penetração por dor ou mesmo por receio em lesar o local em processo de cicatrização. 

Uma pesquisa britânica publicada em 2018 apontou que cerca de 47% das mulheres e 43% dos homens acham que seus relacionamentos íntimos pioraram. De acordo com o estudo, o desejo sexual diminui em 61% das mulheres e em 30% dos homens depois de colocar filhos no mundo. A frequência de relações sexuais dos casais diminui em 47%.

 

Depressão pós-parto

O quadro mais leve e transitório de depressão, conhecido como “maternity blues”, chega a acometer 60% das mulheres no pós-parto. Os sintomas, como tristeza, choro fácil, labilidade das emoções e desânimo, são sentidos nos primeiros dias, logo após o parto. 

Já a depressão pós-parto, que ocorre nas primeiras 4 a 6 semanas após o nascimento do bebê, é mais grave, e pode surgir antes mesmo do parto, no final da gestação. Os sintomas são similares aos da depressão comum, como tristeza, apatia, ideias de culpa, insônia e até desinteresse pelo bebê. Obviamente que o contexto sexual também é afetado. 

“Essas dificuldades podem causar medo e ansiedade na mulher na hora de ter relações sexuais. Vale lembrar que esta é uma fase normal, mas, ainda assim, buscar apoio médico ajuda a encontrar soluções, evitando problemas na vida íntima do casal. O ideal é procurar seu ginecologista para receber orientações sobre o quadro e como proceder diante dessa situação. No caso da depressão pós-parto, o tratamento pode incluir medicação antidepressiva, sempre com orientação médica, principalmente se a mãe estiver amamentando o bebê”, aconselha Carlos Moraes.


Câncer colorretal: saiba como evitar a doença que atinge 40 mil pessoas por ano no país

Especialista do hospital HSANP explica que hábitos saudáveis, o diagnóstico precoce e o tratamento correto podem evitar o desenvolvimento da neoplasia 

 

Quase sempre desenvolvido a partir da presença de pólipos benignos no intestino grosso, o câncer colorretal é o terceiro tipo de neoplasia mais incidente em nosso país. Segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 40 mil novos casos são registrados todos os anos, sendo que 30% ocorrem devido a fatores comportamentais como má alimentação, tabagismo e inatividade física.  

“O câncer colorretal é um tumor maligno que afeta as regiões do reto ou do cólon e ocorre quando as células presentes na porção interior do intestino grosso começam a se multiplicar de forma diferente uma das outras, dobrando de tamanho e se inflamando”, explica Ricardo Gomes Camacho, gastroenterologista do HSANP, hospital referência na Zona Norte da cidade de São Paulo (SP). 

 

Prevenção

O especialista alerta que esse é um tipo de câncer que pode ser evitado com hábitos saudáveis, com uma alimentação balanceada rica em fibras, a ingestão de água e a prática regular de exercícios físicos. “É sempre bom evitar o uso de álcool e cigarro, que são duas das principais causas de câncer colorretal”, aponta ele. 

Desde 2010, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia indica que pessoas com mais de 50 anos realizem, a cada dois anos, exame de toque retal e colonoscopia. Em caso de aparição de sintomas, é fundamental procurar um médico especializado, como gastroenterologista, cirurgião geral ou coloproctologista. 
 

Sintomas

De acordo com Camacho, o câncer colorretal não apresenta sintomas em até 90% dos casos precoces, mas pode ser identificado por meio de exames de rotina, especialmente em pessoas com mais de 50 anos. “Como normalmente surge a partir de pólipos não cancerígenos, ele pode não deixar sinais claros no corpo. Por isso, o melhor caminho para prevenir o desenvolvimento dessa neoplasia é a apuração junto a um médico de antecedentes pessoais e familiares, seguido de exames físicos capazes de encontrar os primeiros sintomas”, pontua. 

Os sintomas podem variar de acordo com o tamanho e a exata localização do tumor. No entanto, os mais comuns são: aparição de muco ou sangue nas fezes; alteração do hábito intestinal, com alternação entre diarreia e prisão de ventre; dor e desconforto abdominal; fraqueza e anemia; perda de peso sem causa aparente; alteração na forma das fezes (muito finas e compridas); e tumoração abdominal. 

“O passo seguinte para um diagnóstico mais preciso é a realização de exames complementares, como raio-X de abdômen, colonoscopia com biópsia de pólipo ou massa na luz do intestino e tomografia computadorizada de abdômen com contraste, que consegue mostrar a obstrução ou a redução da luz intestinal e edemas na parede do cólon”, aponta Camacho.

 

Tratamento 

Após o diagnóstico do câncer colorretal, o tratamento é iniciado com uma cirurgia para remoção do pólipo suspeito e, em casos avançados, por retossigmoidectomia (procedimento que retira uma parte do reto e do cólon para fazer a reconstrução primária do intestino).  

“A quimioterapia é uma alternativa indicada para os casos em que o tumor já é invasivo e, nas situações mais graves, pode ser realizada até mesmo antes das cirurgias, em um tratamento conhecido como quimioterapia neoadjuvante”, afirma o especialista do HSANP. “Já a radioterapia localizada só é realizada em casos específicos, em que a doença orificial do intestino e do ânus”, complementa. 

 

 Hospital referência na Zona Norte da cidade de São Paulo


Ataques hackers aos dados de saúde ressaltam importância da proteção cibernética

Dentre as preferidas para violações na internet em 2021, área está confrontada a adotar melhores soluções de TI e seguros  

 

Os setores público e privado de saúde estão impelidos a avançar com urgência em soluções contra ataques hackers. A área está entre as preferidas para o sequestro de dados, que valem 25 vezes mais em mercados clandestinos na comparação com outros nichos econômicos, segundo levantamento da consultoria internacional PWC junto a 3,2 mil executivos de grandes empresas, em 90 países, ao longo de 2021. 

Dentre os casos emblemáticos no Brasil, destaque para a invasão aos dados de pacientes do laboratório Fleury no 1º semestre e ao site do Ministério da Saúde, no final do ano passado. O risco à vida em meio aos casos de Covid-19 e demais enfermidades, a urgência dos exames, a abrangência dos documentos e detalhes de filiação impulsionam as violações, geralmente com softwares ransomware e pedidos de resgate em criptoativos (moeda virtual difícil de rastrear). 

“Ações preventivas devem ser adotadas e atualizadas constantemente. Existem inúmeras camadas de proteção tecnológicas. No entanto, quando se trata de ativos e processos críticos, dados confidenciais, é preciso um movimento mais estratégico de mitigação de riscos. Pela responsabilidade compartilhada, pela possível exposição de informações de terceiros, por conta dos danos financeiros, ao relacionamento, imagem e reputação. Logo, os seguros são imprescindíveis”, explica o gerente comercial de CyberSeguros da Wiz Corporate, Eduardo Bezerra.    

O estudo da PWC aponta que cerca de 48% dos executivos brasileiros da área da saúde passaram a considerar o aumento no orçamento para a proteção cibernética, após os últimos episódios divulgados pela imprensa. Os seguros cibernéticos contemplam a reparação de lucro cessante por interrupção de rede, investimentos na restauração e recuperação de dados, em uma investigação administrativa e até mesmo no pagamento de resgates. 

“Indústrias farmacêuticas, centros de pesquisas que atuam com vacinas, hospitais, grandes redes de assistência médica e clínicas estão no radar dos criminosos e devem atentar, inclusive, para as punições previstas na Lei Geral de Proteção de Dados. Com a telemedicina, a exposição na rede é ainda maior. Todo o ecossistema de saúde precisa rever seus investimentos e aprimorar as políticas de segurança cibernética”, enfatiza Eduardo Bezerra. 

 

Wiz Corporate

Wiz Soluções


Ensino técnico no Brasil ainda foge da realidade do mercado

Oportunidades de qualificação profissional pública e privada ultrapassam os 30 milhões, mas focam em setores com pouca empregabilidade

 

O ensino técnico, que já foi discriminado frente à graduação, se tornou a salvação para muitas empresas, que têm dado cada vez mais valor a profissionais com essa formação. O estudo “Inclusão produtiva de jovens com Ensino Médio e Técnico: experiências de quem contrata” mostra que mais de 60% das companhias possuem ao menos um gestor que foi contratado, inicialmente, com esse grau de escolaridade. Esse avanço, porém, ainda esbarra na dificuldade em encontrar mão de obra capacitada para as reais demandas de mercado.

A avaliação é do professor Francisco Borges, mestre em Políticas Públicas do Ensino e consultor da Fundação FAT. “Alinhar essas expectativas é crucial para reduzir o desemprego, que hoje atinge cerca de 12 milhões de brasileiros. O desafio hoje é a busca pela excelência da capacitação, aquém do necessário na maior parte dos casos”, diz.

De acordo com ele, atualmente, existem mais de 19 milhões de vagas de cursos de graduação técnica presenciais e mais de 13 milhões de vagas para cursos EaD. Ou seja, não se trata de um problema de quantidade de vagas e sim para quais setores elas são ofertadas. “Às vezes, as políticas educacionais priorizam cursos descolados da realidade do mercado”, afirma.

Ele destaca que existem nas Instituições de Ensino Superior públicas cursos que sequer conseguem ocupar suas vagas por serem de baixa capacidade de empregabilidade. Não é diferente nas instituições privadas, que também precisam conhecer mais o mercado, entender as demandas dos setores produtivos e se preparar para garantir aos alunos um acesso a posições de aproveitamento real do saber e do fazer.

Sem profissionais com formação adequada às demandas da economia, as empresas têm se encarregado de educar a mão de obra. Isso porque a profissionalização técnica se tornou um diferencial até mesmo em setores que, historicamente, não exigiam formação, caso da hospedagem. Hoje, prestadores de serviços criam os próprios cursos para preparar e auxiliar os profissionais a serem contratados, seja para empregos fixos ou trabalhos freelancer.

Exemplo dessa movimentação pode ser observado na Closeer, plataforma que conecta profissionais e empresas com vagas em aberto, especialmente nas áreas de hotelaria e foodservice. Por demanda das empresas parceiras, a startup criou um espaço chamado EduCloseer, onde os profissionais cadastrados são treinados para as funções em alta.

Para Walter Vieira, CEO da Closeer, o método conhecido como microlearning democratiza as oportunidades. “A ideia é que esses profissionais possam se capacitar para acompanhar as áreas com maiores demandas. Todo esse ecossistema vem, de fato, favorecer o profissional e o mercado”, afirma.

Desta forma, todos saem ganhando. Porque diferentemente do que o preconceito faz supor, curso técnico também promove competências socioemocionais. Estudo da Escola de Economia da FGV-SP mostra que o ensino profissionalizante pode, embora não seja seu sentido primordial, desenvolver habilidades não vinculadas a ocupações específicas, caso da empatia, tolerância ao estresse e criatividade. Todos atributos indispensáveis para carreiras futuras, em um mercado em constante transformação.


Primeiro emprego: Como se destacar entre outros candidatos e conquistar a vaga

Uma das principais forças é o candidato valer-se de seus relacionamentos e de suas redes sociais, como por exemplo o Linkedln 

 

O primeiro emprego é um passo muito importante na vida profissional dos jovens que estão à procura de uma oportunidade. Com a iniciativa, alguns cuidados devem ser tomados, a fim de não perder a vaga para outro candidato mais qualificado. O currículo é o pontapé inicial para aqueles que buscam o primeiro emprego. Destacar as habilidades e conhecimentos pode ser um diferencial, pois nem sempre os jovens possuem experiência desejada no mercado.  

Segundo Gustavo Oliveira, coordenador do curso de Administração de Empresas da Faculdade Santa Marcelina, para que se tenha êxito no desenvolvimento das ações diante do recrutador, as informações do currículo devem ser sucintas e algumas são essenciais e indispensáveis, como o fornecimento de dados pessoais, os objetivos que se buscam com a oportunidade profissional, a formação acadêmica, os cursos e a experiência profissional, ou em atividades de engajamentos. “Além disso, outras recomendações como a compatibilidade das informações de acordo com o perfil da vaga e evitar erros e gafes comuns são desejáveis, pois desmotivam e desviam a atenção dos responsáveis pelos processos. É bom lembrar que com o advento da Lei Geral de Proteção de Dados, as informações pessoais devem ser preservadas”, explica.  

O especialista, faz algumas recomendações para quem está em busca do tão sonhado primeiro emprego.


Sites de colocação profissional 

Hoje em dia, um dos canais que mais oferecem alternativas é a internet, porém os candidatos não estão impedidos de serem apresentados por meio de site pessoal para divulgar seus conhecimentos, vivências pessoais e profissionais, além do portfólio, mesmo que breve e recentemente construído. Uma das principais forças é o candidato valer-se de seus relacionamentos e de suas redes sociais, como por exemplo o Linkedln, a rede mais adequada para os profissionais que querem ampliar o networking e gerar valor com vistas ao mercado e nicho em que deseja atuar, porém, outras iniciativas são apreciadas, como projetos, trabalhos voluntários e até mesmo estágios. No entanto, as vagas não estão disponíveis apenas nos portais de anúncio, sites de emprego e demandas oriundas de relacionamentos privados, pois quem está em busca de oportunidade para o primeiro emprego, pode contar com as políticas públicas de emprego, sendo o Programa Jovem Cidadão e o Programa Nacional do Primeiro Emprego, os mais conhecidos.  


Na hora da entrevista 

Além de redigir uma carta de apresentação, outra dica importante é se preparar bem para a primeira entrevista, pois as atitudes do candidato devem ser sempre condizentes com a cultura institucional, valendo-se de vestimentas adequadas, exercendo seu compromisso e apresentando-se de maneira pontual. Além disso, o atitudinal deve ser algo presente no processo de seleção, daí recomenda-se adotar uma postura que possa atender aos interesses como investir em qualificação, demonstrar a participação em outros projetos, chegar preparado para o momento da entrevista e controlar a ansiedade de forma que se possa demonstrar cortesia e educação, além de equilíbrio e inteligência emocional. 

 

Dicas de como se sair bem nas entrevistas de emprego 

Como dicas para se dar bem na entrevista de emprego, ainda mais se tratando da primeira oportunidade, recomendo conhecer bem a área em que se quer atuar, inclusive quanto aos nichos, demandas técnicas, requisitos essenciais e possibilidades de crescimento e desenvolvimento, inclusive na instituição de interesse. Em segundo lugar, que esta demanda, possa estar alinhada aos seus propósitos, pois há necessidade de identificação das oportunidades, aliadas aos seus interesses e reais condições de aproveitamento. Neste quesito, o aconselhamento por pessoas mais experientes e a mentoria ajudam.  Por último, fazer do estudo e da capacitação um hábito para conseguir evoluir e progredir com conhecimento técnico, dando ênfase a língua estrangeira, em especial o idioma inglês, como ferramenta usual do trabalho, assim como a tecnologia, já que muitos processos seletivos se utilizam de fases virtuais eliminatórias e, com a ajuda da inteligência artificial, buscar o melhor perfil ao cargo e função ofertados. Recomenda-se que o candidato esteja frequentemente atualizado dos últimos assuntos da área escolhida, participar de eventos e realizar atividades propostas pelas instituições de ensino, no sentido de fortalecer a aprendizagem, pois estes são também meios efetivos para a conquista da vaga.    

 

Faculdade Santa Marcelina

 

Dia do Serralheiro: como tornar o trabalho mais seguro e eficiente

Celebrado em 23 de abril, o Dia do Serralheiro homenageia uma das profissões mais antigas do mundo, já que o metal é utilizado na sociedade há mais de 10 mil anos. Foi ao longo das últimas décadas, porém, que esse especialista passou a ter melhores condições de trabalho, principalmente no que diz respeito às ferramentas de seu dia a dia.  

Responsável por serviços na arquitetura, indústria, no setor automotivo e até mesmo em obras de arte, o serralheiro necessita de segurança e conforto para executar um trabalho com excelência. Afinal, é preciso mais que habilidade para lidar com peças em chapas de metal, como zinco, latão, alumínio, cobre, aço, ferro galvanizado e estanho. 

Para que esses profissionais atuem com excelência, a ferramenta certa deve se tornar a aliada número um do talento. Investir constantemente em capacitação e atualização é de extrema importância. Afinal, novas tecnologias surgem a todo o momento e podem aumentar a produtividade e a segurança do serviço.

 

Um bom marcador de nível magnético, por exemplo, garante leveza e precisão às medições – os modelos de alumínio são os mais versáteis, adequados para diversas aplicações, desde trabalhos com estruturas metálicas até instalações de móveis. Outro instrumento de medição que precisa ser bem escolhido é o esquadro, já que, se corroído pelo tempo, pode influenciar diretamente no desfecho obtido.  

Todo serralheiro sabe bem da importância de se utilizar um bom disco de corte. Quando possui a qualidade necessária, esse acessório é capaz de otimizar o tempo e de garantir o melhor resultado a todo o serviço.  

E, por último, vale destacar a tesoura de aviação. Quando não recebe a atenção necessária em sua escolha, a ferramenta tão utilizada pelo serralheiro pode não apenas prejudicar o seu desempenho como também provocar lesões. Para que isso não ocorra, é fundamental que possua dispositivo de segurança para garantir que as lâminas permaneçam fechadas quando não estiverem em uso. Além disso, existem diversas opções no mercado com cabos anatômicos, lâminas serrilhadas e tratadas termicamente, mais resistentes ao desgaste e responsáveis por proporcionar cortes mais limpos e sem rebarba e a IRWIN tem todas essas opções em seu portfólio. 

 

Joana Kfuri - Gerente Sênior de Brand Activation da IRWIN, marca que conta com ferramentas manuais e acessórios para os mais tipos de profissionais.


EUA acabam com regra que suspendia pedidos de asilos no país

Fim do chamado “Título 42” vai beneficiar imigrantes de várias nacionalidades, mas terá pouco impacto sobre brasileiros que tentam entrar nos EUA

 

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) anunciou o fim de uma regra criada pelo próprio órgão que suspendia o direito de imigrantes de entrar nos EUA e solicitar asilo.

 

“Em consulta com o Departamento de Segurança Interna (DHS), este término será implementado em 23 de maio de 2022, para permitir que o DHS tenha tempo para implementar protocolos adequados de mitigação da Covid-19, tais como a ampliação de um programa para fornecer vacinas para migrantes e preparar para o reinício da migração regular”, afirmou o órgão em comunicado.

 

Colocado em prática em março de 2020 como uma medida de saúde pública, o Título 42 – como foi chamada a regra do CDC – obrigava que oficiais da fronteira expulsassem imigrantes que tentassem entrar no país antes que eles solicitassem asilo. O objetivo era evitar que esses estrangeiros carregassem alguma variante do coronavírus para dentro do território americano e, assim, prejudicassem os esforços sanitários do governo federal.

 

Com isso, nos últimos dois anos, os imigrantes (a maior parte deles do México e de países da América Central) tinham de aguardar em abrigos no lado mexicano da fronteira, geralmente em cidades com altíssimos índices de violência. Esse cenário vinha sendo criticado por organizações de direitos humanos, de defesa dos imigrantes e por membros do Partido Democrata, do qual o presidente Joe Biden faz parte.

 

De acordo com dados do Serviço de Controle e Proteção das Fronteiras (CBP), mais de 1,7 milhões de imigrantes foram expulsos dos Estados Unidos sob o argumento do Título 42.

 

“Após considerar as atuais condições de saúde pública e a maior disponibilidade de ferramentas para combater a Covid-19 (como vacinas altamente eficazes e outras medidas terapêuticas), o diretor do CDC determinou que a ordem suspendendo o direito de introduzir migrantes nos Estados Unidos não seja mais necessária”, continuou o CDC em seu comunicado.

 

Dois dias antes, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, a diretora de comunicação da administração Biden, Kate Bedingfield, havia afirmado que o governo estava se preparando para uma possível revogação do Título 42 e que, caso a medida se concretizasse, “haveria um influxo de pessoas na fronteira”. “E por isso estamos nos planejando bastante para criar contingências”, disse.

 

Para o advogado de imigração Felipe Alexandre, a decisão do CDC é benéfica para os imigrantes e deve gerar um aumento rápido nos pedidos de asilo. “Com certeza agora as pessoas vão correr para pedir asilo aos Estados Unidos, e por isso é importante que o governo se prepare para esse aumento repentino que irá acontecer a partir de maio. Além disso, o fim do Título 42 reforça a tradição dos Estados Unidos de oferecer ajuda humanitária a quem precisa”, diz Alexandre, que é sócio-fundador da AG Immigration, escritório de advocacia especializado em imigração para os EUA.

 


Asilo para brasileiros

A decisão do CDC de acabar com o Título 42 irá ajudar imigrantes que buscam ajuda humanitária nos Estados Unidos, mas terá pouco impacto sobre os brasileiros, de acordo com Alexandre.

 

Em geral, imigrantes do Brasil não conseguem mostrar para as autoridades americanas um temor crível de que, se voltarem a seu país de origem, poderão ser mortos, presos ou torturados – critério que embasa a análise do pedido de asilo.

 

Em 2019, por exemplo, 185 brasileiros tiveram seus pedidos de asilo aprovados pelos EUA – uma fração das 27.643 concessões totais daquele ano. Em 2018, foram 110 e, em 2017, apenas 29. Os dados são do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS).

 

Em geral, brasileiros que requisitam asilo nos Estados Unidos alegam perseguição política, homofobia ou risco de violência por parte de gangues e do crime organizado.

 

Dr. Felipe Alexandre - fundador da AG Immigration é referência internacional em assuntos ligados a imigração, vistos e green cards. Figura há 5 anos como um dos 10 melhores advogados de imigração do Estado de Nova York, prêmio concedido pelo “American Institute of Legal Counsel”. Considerado, em 2021, um dos 10 principais advogados da Califórnia, em votação da revista jurídica “Attorney & Practice Magazine”, e reconhecido pela “Super Lawyers (Thomas Reuters)” como referência no campo das leis imigratórias dos EUA. Nascido no Brasil, mudou-se para os Estados Unidos ainda criança. Tem dedicado sua carreira à comunidade estrangeira que busca viver legalmente no país. 

 

AG Immigration 

 www.agimmigration.law 



Cultura Maker: conheça nova abordagem de ensino que vem revolucionando o aprendizado nas escolas

O empresário Lucas Briquez fala sobre a cultura maker na educação e sobre os benefícios da prática dentro das escolas.



A cultura maker tem se popularizado e cada vez mais tem feito parte, como uma grande aliada, da educação. Para quem está curioso sobre o seu significado, é literalmente "pôr a mão na massa" e encontrar soluções criativas para os seus problemas.

Existem três grandes vantagens que a cultura maker oferece, e que tornam essa abordagem tão positiva para o cenário educacional. E quem explica isso, é o empresário Lucas Briquez, diretor executivo do Asas Educação e Diretor Administrativo e sócio da Teia Multicultural, escola inovadora reconhecida pelo MEC como instituição de referência para a Inovação e a Criatividade em educação básica do Brasil.

Para Lucas, as principais vantagens são: a colaboração, os fatores “aprender fazendo” e o “faça você mesmo''. Estes, quando juntos, se tornam pontos fundamentais para que se tenha uma rede de ensino integrada, dinâmica e versátil.

Atualmente, o que ainda causa dificuldade para que mais redes de ensino adotem a prática da Cultura Maker, é o fato de se ter pré estabelecido que para a introdução da abordagem em salas de aula, seja necessário possuir alguns recursos tecnológicos como impressoras 3D, Arduino, máquina de corte, entre outros.

Porém, engana-se quem acha que para começar é preciso fazer tais investimentos, a instituição de ensino pode iniciar as práticas das atividades com recursos simples de adquirir, como por exemplo, a sucata, a cola líquida, a massinha, os brinquedos de montar, tintas, etc.

“O aprender fazendo pode, de fato, transformar vidas e transformar a sociedade. É importante que antes de comprar um equipamento mais sofisticado, o professor ou gestor saiba primeiro como trabalhar com recursos mais simples, pois o importante disso tudo é a transformação cultural que proporciona com que se aprenda na prática, sendo este o real propósito do paradigma Maker”, explica o empresário. “Afinal, não é apenas sobre usar tecnologia, pois podemos utilizar até mesmo a sucata como material, mas sim passar por processos que colocam o aluno como protagonista de sua própria jornada de aprendizagem, coisa que só desenvolvemos colocando a mão na massa", finaliza Lucas.

 

 Lucas Piacentini - diretor executivo do Asas Educação e Diretor Administrativo e sócio da Teia Multicultural, escola inovadora reconhecida pelo MEC como instituição de referência para a Inovação e a Criatividade em educação básica do Brasil, e pela seleção mundial de escolas inovadoras Education Cities no desafio Edumission, onde recebeu título honorário de "Inovação em Interdisciplinaridade". Lucas tem MBA em Marketing e Negócios Digitais pela Be.Academy, é professor de empreendedorismo, design thinker, designer instrucional e copywriter. Hoje, seu maior objetivo é levar a metodologia da Teia Multicultural para crianças e adolescentes de todo país, através da Edutech Asas Educação.


Eleição, queda econômica e problema estrutural: quais são as perspectivas do Brasil nos próximos tempos?

Em 2022, infelizmente, não teremos grandes novidades. O cenário econômico permanece igual ao que vivenciamos nos últimos meses, com baixo crescimento, inflação nas alturas e juros na casa dos dois dígitos. Segundo análises do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de consultorias do Brasil, a economia do país deve crescer entre 0,8% e 1,9% em 2022. A média para os países emergentes é 5,1%. 

Além disso, o relatório Focus, do Banco Central (BC), previu um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5%, mas que já passou para 0,42% em 2022. Independentemente dos números, é necessário continuar observando as nuances do mercado e os sinais que ele vem nos dando. Quem ainda não trabalha com previsibilidade, deve contratá-la já. 

 

Um desses sinais tem relação direta com a logística e a expansão dos custos para todos os grupos, seja um embarcador ou uma empresa de transporte. Nesses custos estão incluídos valor do combustível e o gasto com pneus, por exemplo. Esse cenário só mostra o que não é segredo para ninguém, todas as partes da operação, principalmente a indústria, estão sofrendo. O que é agravado pela escassez de navios.

 

O ano eleitoral, a partir de julho, dará as caras, o que vai deixar o ritmo da logística cada vez mais tenso. Será necessário pensar em planos de contingência e estratégias para driblar esses eventos. O resumo é que estamos vivendo um pré-caos em um ambiente já muito hostil e que tende a piorar. 

 

A pergunta de todo empresário é: Como não explodir?

 

Não há escapatória. Essa é a resposta. Mas temos como mitigar.

 O primeiro passo é apostar na digitalização para ajudar na questão da previsibilidade.

O segundo passo é realizar um benchmarking horizontal, olhar para os concorrentes e trazer o que for de melhor para o seu ambiente.  

O terceiro passo é fazer, em conjunto, um benchmarking vertical. O que os grandes nomes do mercado estão realizando nacional e internacionalmente?  

Nesses tempos em que vivemos, é preciso parar e pensar. A situação, que já era gravíssima com a pandemia da Covid-19, é agora acompanhada de uma disrupção logística no mundo.

 

Reitero: neste ano, a economia continuará muito fraca, aliada ao fato de que vivemos em um país que possui uma deficiência crônica de estrutura, sem estratégia e com uma logística sem rumos.

 

Em 2023, ainda teremos um crescimento pífio, mas será um ano de conscientização. Mas, finalmente, em 2024, talvez possamos voltar a crescer. 

 

Aproveitando o ano eleitoral, o que o nosso futuro presidente precisa ter é um novo olhar, essencialmente para a questão da infraestrutura, saúde e educação. Precisamos investir em um crescimento sustentável, olhar com atenção para o desmatamento, nomeando quatro ou cinco prioridades que sejam urgentes e com planos sociais que atendam as pessoas mais carentes.

 

Se não nos olharmos mais nem tivermos planos estratégicos e de ação, viveremos em uma constante crise. Crises cíclicas e cada vez mais graves.

Pare e pense. 

 

Antonio Wrobleski - engenheiro, com MBA na NYU (New York University), participa do Conselho da BBM Logística e é sócio da Awro Logística e Participações. Foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO Logística e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi country manager na DHL e diretor-executivo na Hertz. Tem exposição muito grande junto ao mercado Internacional, com trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação. Além disso, ele é faixa preta em Jiu-jítsu, há 13 anos, e pratica o esporte há 30 anos.

 

Como transformar o hobby em um bom negócio


Dedicar o tempo com atividades prazerosas, como ter um hobby, pode ser uma alternativa para manter a saúde mental equilibrada. Praticar atividades esportivas, cuidar de plantas, dançar, escrever, ler ou ouvir música ajudam a diminuir o estresse e a conquistar o bem-estar no dia a dia.

Além disso, o hobby pode ser encarado como alternativa para a mudança de carreira ou a abertura de um novo negócio. “Transformar o hobby em uma profissão é possível, mas demanda uma análise consciente do profissional acerca das suas habilidades, clareza do mercado, público-alvo e se a atividade realmente é rentável”, diz Wellington Alves Rodrigues, coordenador de negócios educacionais do Senac São Paulo, que indica algumas ações para quem deseja transformar o hobby de fim de semana, por exemplo, em bom negócio: 


Aqui é trabalho! 

  • Para transformar a paixão em ofício é preciso assumir a carreira de empreendedor. Invista em uma análise de mercado e práticas de gestão para identificar o público-alvo e o potencial do produto. Também é necessário negociar preços com fornecedores e criar estratégias de marketing para encantar o cliente. 
  • Mesmo com o domínio do hobby, uma nova profissão exige capacitação, desenvolvimento contínuo e a adoção de habilidades comportamentais e técnicas. Cursos, práticas vivenciais, mentoria e networking são fontes de desenvolvimento a aprendizado. 
  • Analise se a prazerosa atividade de fim de semana é rentável. Antes de converter o lazer em profissão é preciso ter certeza que a atividade tem mercado sustentável e lucrativo. Faça pesquisas, networking e converse com outras pessoas.

 

Para relaxar ou transformar em carreira

Listamos cinco cursos livres ofertados pelo Senac São Paulo para quem deseja aliviar o estresse ou iniciar uma nova jornada.


Aromaterapia

Aqui você vai conhecer a história e os conceitos da Aromaterapia. Além disso, vai aprender a usar os óleos essenciais e conhecer os benefícios e efeitos energéticos para a saúde, o bem-estar e a aplicação do marketing olfativo.


Jardinagem: Formação Básica

O contato com a terra é uma agradável iniciativa para o bem-estar. Neste curso, você vai aprender a fazer a manutenção do jardim, escolher as espécies de plantas mais adequadas a cada ambiente e a identificar, preparar e corrigir os tipos de solo de acordo com as necessidades das plantas.


DJ

Quer ativar o DJ que existe dentro de você? Aprenda a tocar, mixar e produzir sets de músicas, comandando uma cabine de som com foco no entretenimento do público. O curso também ensina a planejar sua carreira, identificando oportunidades de inserção no mercado de trabalho.

Porém, se a vida de DJ não vingar, o repertório e os sets musicais das festas de família serão muito mais animados.


Formação Básica em Fotografia

Desenvolver visão estética para identificar cenas e ambientes fotográficos, captar e produzir imagens de qualidade usando câmeras fotográficas profissionais pode se revelar como uma grata alternativa para aliviar o estresse diário.


Oficina de canto

Música é um grande instrumento para equilibrar a saúde mental. Aqui você vai soltar a voz e aplicar técnica de respiração para cantar diferentes estilos de música como: erudito, pop, soul, belting, MPB, entre outros.

As inscrições para os realities musicais estão chegando, fica a dica!

 

IPCC divulga hoje relatório com foco na mitigação dos efeitos da crise climática

E alerta: “Pare de procrastinar, existem soluções para um futuro mais seguro”

Crise climáticas causando enchentes em Minas Gerais | Foto: Isis Medeiros | Greenpeace 

Foi divulgada hoje a terceira parte do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Com foco na mitigação das mudanças climáticas, o documento declara que existem soluções práticas que poderiam ser implementadas para garantir o cumprimento do Acordo de Paris (1,5°C até 2030). No entanto, as soluções não se concretizarão com as políticas atuais dos governos, que estão nos conduzindo para o fracasso. Vivemos anos decisivos para reduzir pela metade as emissões globais e definir o rumo para zero. 

“O relatório de mitigação do IPCC mostra que já temos os caminhos para o combate à crise climática e que eles passam, para além de soluções tecnológicas, por soluções políticas. Ainda, aponta que a descarbonização do sistema de produção e consumo global depende de um conceito fundamental: Justiça Climática. Sem o enfrentamento e correção das desigualdades históricas, tanto entre países quanto entre povos, classes, raças, gêneros, territórios, entre outras, não haverá saída efetiva para essa crise”, declara Marcelo Laterman, porta-voz de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil. 

Os dois primeiros relatórios divulgados examinaram as causas e os impactos das mudanças climáticas. No primeiro, os cientistas trouxeram informações sobre a base física das mudanças climáticas passadas, presentes e futuras, e afirmaram ser inequívoca a influência das emissões humanas sobre o clima do planeta. Já na segunda parte do relatório, divulgada em fevereiro, o IPCC confirmou o que já estamos testemunhando e vivenciando: os eventos extremos climáticos estão aparecendo mais rapidamente e se agravarão mais cedo do que previa a ciência e, inclusive, alguns impactos já são irreversíveis. Portanto, precisamos ser mais rápidos e mais ambiciosos nas ações e soluções também.

A crise climática já é realidade e está destruindo vidas, meios de subsistência, biodiversidade, comunidades e culturas no Brasil e no mundo. Os recentes eventos extremos são de natureza sem precedentes no contexto de toda a história humana, os riscos estão aparecendo mais rapidamente e se tornarão cada vez mais graves. De ondas de calor e incêndios florestais a inundações, secas e furacões, ninguém deixará de sentir as consequências. 

De acordo com o IPCC, existem soluções para pelo menos reduzir pela metade as emissões globais de gases de efeito estufa até 2030 e cumprir a meta do Acordo de Paris de frear o aquecimento global a 1,5°C, o que limitaria substancialmente os danos, riscos e perdas futuras. 

O relatório de hoje confirma que os planos e políticas climáticas dos países não estão alinhados com o limite de aquecimento e segue aumentando a desigualdade e impactando principalmente comunidades já historicamente vulnerabilizadas pelo Estado. No Brasil, apenas sete estados (PE, MG, SP, AC, TO, RS e GO) possuem planos de adaptação ao clima e, mesmo nesses casos, faltam ações efetivas, com orçamento garantido para medidas de adaptação e perdas e danos às populações impactadas. Além disso, o planejamento conta com pouca presença de representantes de áreas mais vulneráveis ​​a eventos extremos e da sociedade civil, o que revela a falta de diálogo por parte do poder público.


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