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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

MON realiza exposição inédita do fotógrafo Orlando Azevedo

 

Foto: Orlando Azevedo

O Museu Oscar Niemeyer (MON) apresenta a mostra “O Labirinto da Luz”, que celebra os 50 anos de fotografia de Orlando Azevedo. São 237 imagens, com curadoria de Rubens Fernandes Junior, que podem ser vistas pelo público a partir de 24 de dezembro, na Sala 1. 

O curador criou um labirinto que divide a exposição em núcleos referentes a algumas das vertentes criativas do fotógrafo. São eles: “Ruínas”; “Religiosidade”; “Índia”; “Cósmica”; “Retratos”; “Marinhas”; “Corpo e Movimento”; “Paisagem”; “Festas e Populares”; “iPhone”; “Surreal” e “Voo”.

 

“A exposição é um haikai ou a síntese de um ciclo de vida”, explica o fotógrafo. “Produzi tanto e em tantos caminhos que há muitas obras que ficaram pelas gavetas”, comenta. Segundo ele, são no total 160 mil matrizes analógicos e pelo menos o dobro em digitais. Orlando informa que as imagens selecionadas para a mostra foram impressas em algodão por Daniel Nitzsche, em Curitiba.

 

A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, observa que a exposição é, sobretudo, um reconhecimento e uma homenagem. “Orlando Azevedo é um dos nossos grandes fotógrafos. Sua técnica e sua arte acompanharam os tempos, com sensibilidade e talento. É importante que a valorização do seu legado seja feita pela terra que escolheu para viver, o Paraná”, diz.

 

A diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, afirma que a vocação do Museu Oscar Niemeyer para colecionar e expor fotografias, entre outras vertentes artísticas, se confirma com a realização desta grandiosa exposição.

 

“‘O Labirinto da Luz’ é um marco às cinco décadas de trabalho de Orlando Azevedo, paranaense por escolha própria, artista múltiplo, que tem na fotografia sua marca registrada”, diz. “Encontramos aqui uma coletânea com centenas de imagens que traduzem sentimentos abstratos e momentos reais, num equilíbrio perfeito.”

 

O curador da mostra explica que a exposição traz o melhor da fotografia de Orlando. “É um conjunto expressivo que transita livremente entre o documental e o abstrato. São representações e inquietações que surpreendem pela beleza e pela invenção”, define Rubens Fernandes Junior. Ele informa que, diante de uma obra múltipla e caleidoscópica, surgiu a opção de criar os núcleos, muito singulares, que contemplam parcialmente sua produção.

 

“Orlando pontua suas imagens com a força bruta do estranhamento. Paisagens oníricas e paisagens marinhas, aparições e ruínas, o corpo em movimento e o cotidiano popular, retratos perturbadores e absurdos improvisados que beiram o surrealismo”, diz Rubens.

 

Além das abstrações e construções surreais, a mostra apresenta fotos de natureza e paisagem onde a presença humana e sua saga se fazem presentes. Num dos núcleos, por exemplo, estão 57 imagens feitas por iPhone, que o fotógrafo usa frequentemente como se fosse um bloco de anotações ou um diário de emoções.


Orlando Azevedo possui obras em diversos acervos do Brasil e de outros países, como no International Center of Photography, em Nova York; Centre Georges Pompidou e Museu Francês de Fotografia, em Paris; Museu de Arte de São Paulo (MASP); Museu de Arte Moderna de São Paulo; Instituto Cultural Itaú; Museu de Fotografia Cidade de Curitiba; Empresa Portuguesa das Águas Livres/Lisboa; Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; Museu Afro Brasileiro, em São Paulo; Fototeca de Cuba, em Havana, além do próprio Museu Oscar Niemeyer (MON), e também várias e importantes coleções privadas nacionais e internacionais 

No total, Orlando tem 12 livros publicados e entre eles estão: “Mestiço – Retrato do Brasil” (2019); “Augusto Weiss 1890/1990” (2017) e “Rio Grande/RS” (2014).

 

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

 

Serviço:

Exposição “O Labirinto da Luz”

A partir de 24 de dezembro

Sala 1

Museu Oscar Niemeyer

www.museuoscarniemeyer.org.br


Campanha de Doação de Sangue no Itapecerica Shopping será presente de Natal para o Banco de Sangue

Campanha será em parceria com o Projeto Amorsedoa e será realizada nos dias 22 e 23 desse mês


O Natal está chegando. E com ele o sentimento de solidariedade fica mais forte. Assim, o Itapecerica Shopping vai facilitar o processo entre os voluntários que desejam doar sangue e o Banco de Sangue que faz doações para os que precisam do insumo para sobreviver. E as datas para as doações não poderiam ser mais apropriadas: dias 22 e 23 de dezembro, dando a oportunidade para quem deseja salvar vidas e fazer essa boa ação ainda antes do Natal.

A campanha será realizada em parceria com o Projeto Amorsedoa e o H.Hemo, que tem como objetivo a conscientização da população para que mantenha as doações em todos os períodos do ano, impactando os estoques regionais.

Nessa edição da campanha as coletas serão realizadas das 9h às 15h, na loja 1003, no Piso Térreo, ao lado da Loja Marisa.

“Sabemos que os estoques de sangue estão sempre necessitando do insumo e convidamos a todos para vir doar e oferecer um presente especial na vida de pacientes que precisam. Uma doação de sangue pode ajudar a salvar até quatro outras vidas”, comenta Marcia Morelato Campioto, Coordenadora de Marketing do Itapecerica Shopping.

Segundo ela, o Itapecerica Shopping está cumprindo sua parte em contribuir e oferecer o suprimento aos hospitais e convocando a todos para este gesto solidário e a salvar vidas. “E este é um gesto que não interfere na saúde do doador”, complementa.

Mantendo os cuidados para evitar aglomerações, o Itapecerica Shopping organiza sistematicamente a ação de mobilização para doações e esclarecimentos sobre a necessidade de doar sangue para atender a demanda de transfusões. Dessa maneira, os interessados em participar da ação serão atendidos de acordo com o agendamento, que deve ser feito por meio do QR Code disponível nas peças de divulgação da campanha instaladas no mall e nos links disponíveis nas redes sociais e site do Shopping e na bio do Projeto @AmorseDoa.

 

Requisitos básicos

É preciso lembrar que para ser doador é necessário estar saudável, bem alimentado, descansado, pesar mais de 52 quilos, ter entre 18 e 69 anos e portar um documento oficial com foto.

 

Projeto AmorseDoa

O Projeto AmorseDoa teve início em novembro de 2018, quando o executivo Adriano Lopes de Oliveira participava do Movefranchising, que tem como objetivo a prática de esportes e um dos critérios era a doação de sangue. Oliveira mobilizou amigos e familiares para a boa ação, que deu início ao projeto, em parceria com o consultor e estudante de logística Tiago Borba, que também queria divulgar sobre a importância da doação de sangue. As ideias de Oliveira e Borba foram unidas pelas redes sociais e hoje já conta com mais de 20 mil coletas e mais 80 mil vidas salvas.

 

Serviço

Campanha de Doação de Sangue no Itapecerica Shopping

Data: dias 22 e 23 de dezembro.

Horário: das 9h às 15h.

Endereço: Rua XV de Novembro, 89, Centro, Itapecerica da Serra

Telefone (11) 4668-8000


Levantou e sentiu tontura?

Não é labirintite é Lipotimia, sabia?


A tontura está por trás de 40 outras doenças sérias que podem ocorrer no labirinto, no nervo do labirinto e até mesmo no cérebro, mas infelizmente muitas pessoas são diagnosticadas erroneamente com quadro de “labirintite”. E aí, começa uma bola de neve sem fim entre remédios sem resultados e os sintomas que nunca melhoram, infelizmente.

Uma dessas inúmeras doenças é a Lipotimia, já ouviu falar? O neurologista Dr. Saulo Nader, apelidado carinhosamente pelo pacientes e internautas como” Doutor Tontura”, vai te esclarecer:

“A labirintite é um termo que esconde diversos problemas, apelido que pegou, sendo muitas vezes é utilizado até pelos próprios médicos, uma pena. A tontura funciona como um sinal de alarme para o seu corpo, mostrando que algo não está bem e essa coisa que não está bem pode ser no sistema circulatório, na pressão, chamamos de “tontura de origem cardiológica, caracterizada por um mal estar, um peso, uma pressão na cabeça e sensação de corpo ruim. Isso pode ocorrer na pressão alta, mas também na queda de pressão também pode ocasionar um tipo de tontura, chamada de Lipotimia, que é caracterizada pela sensação de quase desmaio –  muita gente sente ao se levantar muito rápido, por exemplo”, explica Doutor Tontura. 

Segundo o neurologista, os sintomas começam por alguns motivos como estresse, calor, jejum prolongado, por exemplo. E para amenizar o problema, existem algumas maneiras, como evitar ficar de pé muitas horas, principalmente em dias mais quentes, estar sempre hidratado, não deixar de comer alimentos com sal (sem excesso), antes de se levantar sentar na cama e levantar devagar e evitar o consumo de álcool .

“ O corpo fala, o importante é ficar alerta aos sinais. Desmaiar não é normal. Inclusive, se a pessoa nunca teve um desmaio, demorou para voltar a consciência, se sentiu palpitações, se teve algum familiar que faleceu de morte subida. Todo cuidado é pouco”, finaliza Doutor Tontura.


Infarto de osso: descubra o que é o infarto no fêmur, uma condição gravíssima

Divulgação / MF Press Global
O cirurgião de quadril David Gusmão explica o que é um infarto ósseo e quais são os riscos

 

Você já ouviu falar em infarto de um osso? Embora possa parecer estranho, a condição clínica existe - e é grave! 

 

O cirurgião David Gusmão explica: "nem todo infarto tem a ver com nosso querido bombeador de sangue, o coração! Há também o infarto de osso, denominado clinicamente de osteonecrose da cabeça do quadril”, afirma o médico ortopedista. A osteonecrose é caracterizada por um quadro onde a cabeça do fêmur sofre uma falta de circulação sanguínea que continua de maneira progressiva na maior parte das vezes. 

 

Segundo o especialista em quadril David Gusmão, o processo dessa condição grave é semelhante ao do bombeamento do coração - o sangue não chega a essa parte da cabeça femoral e resulta em necrose. “O diagnóstico pode ser obtido via ressonância nuclear magnética. Nesses pacientes, é possível notar facilmente deformidades no quadril e em ossos afetados pela osteonecrose, quando está muito avançado” elucida o médico.

 

A osteonecrose pode ser causada por uma lesão ou pode ocorrer espontaneamente. “Dentre os sintomas estão dores e/ou incômodos em momento de repouso, retenção de movimentos e também dores nas regiões afetadas, como a virilha e o entorno do quadril. Pacientes que sofrem de um quadro agravado podem até mancar” alerta David Gusmão, autor de diversos livros sobre prótese e saúde em geral dos ossos quadril. 

 

Existe tratamento para osteonecrose? Sim! Caso apresente qualquer dos sintomas, procure um especialista em ortopedia: “quanto antes detectado o problema, melhor! Assim, é possível realizar um tratamento não cirúrgico ou também a substituição da cabeça do quadril em casos de gravidade mais avançada”, avisa o cirurgião David Gusmão

 

Confira o conteúdo do Instagram onde o ortopedista David Gusmão explica com mais detalhes sobre o infarto no fêmur.

 


Dr. David Gusmão (CREMERS 24792) - Médico Ortopedista, especialista em Quadril e Cartilagem. Formado em Medicina pela PUC do Rio Grande do Sul e com diversas especializações nos Estados Unidos e Europa. A sua missão é preservar a função do quadril com as melhores e mais modernas técnicas da medicina.  

 

Autismo: como identificar os sinais e garantir um futuro independente?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) sempre existiu em nossa sociedade. Porém, até hoje, diagnosticá-lo ainda é um grande desafio para a medicina, dada a heterogeneidade na apresentação clínica e na ampla gama de possíveis genes causadores da doença. Com um crescente aumento de sua incidência, a identificação precoce dos sinais e, acima de tudo, o tratamento preventivo desde o planejando da gravidez, são ações importantes para diminuir o número de casos registrados e garantir um futuro mais saudável e independente para aqueles que forem diagnosticados.

Caracterizada como uma alteração no desenvolvimento neuro cognitivo, o autismo é popularmente conhecido pelos estereotipados e repetitivos comportamentos, com comprometimento, também, das habilidades sociais dos indivíduos. Alguns sinais já podem ser identificados nos primeiros meses de vida e o diagnóstico e intervenções precoces fazem toda diferença na vida do paciente e da família.

No início, os bebês dentro do espectro do autismo podem não demonstrar tantos sorrisos socialmente, pouco contato visual ou interação com a face humana – dando preferência pelos brinquedos. Alguns ainda podem inicialmente apresentar um desenvolvimento adequado e começarem a ter uma regressão de determinados marcos do desenvolvimento. A partir do primeiro ano de vida, os sinais mais presentes são a falta de apreço pelo toque, a não responsividade ao serem chamados por seus nomes, incômodo com sons altos e, principalmente, atraso na fala, apenas com pequenos balbucios. Ainda, muitos podem apresentar desde um déficit cognitivo até uma inteligência acima da média.

Como justificativa para tal diversidade, o TEA é uma doença com forte influência genética. A idade avançada, tanto das mães quanto dos pais, tem se mostrado como um dos fatores influenciadores, seguido de outros como exposições maternas durante o pré-natal ao tabagismo, medicações e álcool, até mesmo toxinas ambientais que possam impactar, modificando a epigenética dos pequenos, presentes em alimentos que contenham mercúrio e chumbo, ou utensílios do dia a dia, como sabonetes e maquiagem e medicamentos, por exemplo.

São inúmeros fatores que vêm aumentando cada vez mais a incidência da doença ao redor do mundo. Enquanto em 2004, os casos diagnosticados eram de 1 a cada 166 pessoas, em 2020, essa proporção foi significativamente reduzida, passando para 1 em cada 54 pessoas, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Ainda estamos lidando com um diagnóstico recente, incluído há poucas décadas na lista de doenças classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo diante da inexistência de exames laboratoriais para sua identificação, hoje temos instrumentos clínicos melhores capazes de auxiliar no diagnóstico precoce na garantia de mais qualidade de vida.

Com cada vez mais crianças dentro deste espectro, não há mais como se limitar e focar apenas no tratamento após a identificação do TEA – principalmente uma vez que seus sinais podem demorar a se apresentarem. É indispensável agir antecipadamente, desde o planejamento da gravidez, analisando se há alguma pré-disposição genética ou qualquer outro fator que possa aumentar as chances de incidência da doença. Caso contrário, perdemos uma importante janela de mudanças de hábitos e avaliação nutricional e laboratorial.

Quando identificada, muitos estudam mostram que o tratamento focado na adequação nutricional, a exclusão de determinados alimentos alergênicos, bem como uma suplementação de vitaminas e minerais adequados é altamente benéfico para a redução dos sintomas do TEA, com uma grande melhora nos comportamentos repetitivos dos pequenos. Muitos bebês são seletivos em relação à sua alimentação, o que reforça a necessidade de acompanhar seu desenvolvimento com opções saudáveis e, se necessário, suplementação adequada de vitaminas.

O acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, com pediatra, fonoaudiólogos, nutricionistas e terapeutas ocupacionais, também é importante para uma análise mais minuciosa de todos esses fatores. Somente assim, teremos mais chances de prevenir e diagnosticar precocemente o TEA, proporcionando um futuro mais saudável para os pequenos, de forma que se tornem adultos independentes e produtivos para nossa sociedade.

 


Dra. Patrícia Consorte - pediatra e especialista em nutrição materno-infantil.

https://www.drapatriciaconsorte.com.br

 

Tumor de Hipófise: especialista esclarece causas, sintomas e tratamentos

Estima-se que a doença hormonal neurológica represente entre 10% a 15% dos tumores intracranianos

 

Pouco conhecido, o Tumor de Hipófise é uma doença hormonal neurológica que surge quando há um crescimento desordenado das células da glândula hipófise, considerada a principal glândula do organismo. De acordo com pesquisas, estima-se que os tumores da hipófise representem entre 10% a 15% dos tumores intracranianos.

 

De acordo com a neurocirurgiã, Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC), a hipófise é responsável por regular o funcionamento da maior parte das demais glândulas endócrinas, ou seja, as que produzem substâncias que desempenham diferentes funções no corpo humano, como a tireóide, por exemplo.

 

Segundo a especialista, a hipófise está dividida em duas áreas, sendo a neuro-hipófise e a adeno-hipófise. “A hipófise, quando afetada, pode desencadear uma série de complicações e doenças por desequilíbrio na produção de hormônios, como crescimento de mãos e pés (excesso do hormônio de crescimento), infertilidade, ganho importante e súbito do peso corporal, hipertireoidismo entre outras”.

 

Diferente de outros tumores, o de hipófise é originado no próprio local, no cérebro. Em sua grande maioria são lesões benignas, geralmente adenomas. “Os tumores apresentam crescimento lento e muitas vezes demoram para serem diagnosticados. Em geral, o diagnóstico da doença ocorre por conta do excesso de hormônios ou por alguma alteração neurológica decorrente desse crescimento tumoral, como a perda da visão”, explica a especialista.


 

Sintomas da doença e tratamento

 

A neurocirurgiã destaca que é fundamental ficar atento aos sintomas. “São diversos os sintomas, pois dependem do hormônio afetado. Além disso, o tamanho do tumor influencia muito no quadro de sintomas, variando em cada caso”.

 

Os sintomas mais comuns da doença são a perda de visão, crescimento de mãos, pés e língua, infertilidade, impotência sexual, ganho súbito e desproporcional de peso, entre outros.

 

O tratamento da doença pode ser feito através de cirurgia, podendo ser usada a técnica por vídeo minimamente invasiva, medicamentos que controlem a produção hormonal ou radioterapia, caso necessário. “O tratamento para cada caso deve ser individualizado e definido pelo especialista”, esclarece Danielle.

 


 

Danielle de Lara - Médica Neurocirurgiã em atividade na cidade de Blumenau (SC). Atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship no departamento de "MinimallyInvasiveSkull Base Surgery" em "The Ohio StateUniversity MedicalCenter", Ohio, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.


Cuidados bucais reduzem chances de parto prematuro

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Doença periodontal, causada pela higiene bucal inadequada, aumenta em três vezes riscos durante a gestação


A doença periodontal é caracterizada por infecções que atingem os tecidos da gengiva e podem se espalhar pelos ossos dos dentes. Sua causa está diretamente ligada com a formação de placa bacteriana, que se constitui através do acúmulo de resíduos na região bucal. Segundo estudos nacionais e internacionais, a patologia é um agravante para mulheres que estão no período gestacional, em razão do aumento das taxas hormonais que provocam a queda da imunidade, associado a hábitos de higiene inadequados.

De acordo com pesquisa realizada pela Unicamp (Universidade de Campinas), gestantes diagnosticadas com a doença periodontal têm risco até três vezes maior de parto prematuro, baixo peso do recém-nascido, entre outras ocorrências perinatais. O trabalho ainda indicou que cerca de 47% das mulheres avaliadas apresentaram quadro de periodontite, de níveis moderados a graves. Outro levantamento produzido pela Universidad Miguel Hernández de Elche, na Espanha, constatou que a enfermidade intensificou o risco de parto antes de 37 semanas em 60%. A análise foi feita com mais de 10 mil mulheres ao redor do mundo.

Queren Azevedo, consultora da GUM , marca americana de cuidados bucais, esclarece que a atenção com os dentes e a higienização no decorrer da gestação deve ser intensificada. "Devido ao aumento de hormônios, como a progesterona e estrogênio, os cuidados com a região bucal devem ser redobrados, pois elas influenciam no surgimento de inflamações e infecções. Sendo assim, a falta de higiene e limpeza adequada colabora para o surgimento da doença periodontal", explica.

Azevedo destaca que a gengivite é frequentemente relatada por mulheres grávidas em consultórios. Contudo, o controle da infecção é fundamental para evitar a danificação das gengivas e osso maxilar. "A higienização ao menos três vezes por dia, com o uso de escova de dente com cerdas macias e creme dental fluoretado, minimizam os riscos da formação de biofilme. A utilização do fio dental e seu manuseio apropriado é extremamente importante para garantir a limpeza interdental correta", afirma.

Em busca de prevenir a doença periodontal e outros problemas bucais, a especialista reforça a necessidade de cuidados antes, durante e após a gestação. "Além da rotina diária, o acompanhamento odontológico especializado visa auxiliar na prevenção de doenças e o tratamento durante a gravidez. Dessa forma, é possível assegurar saúde e bem-estar tanto para a mãe quanto para o bebê", declara.


Vai viajar neste fim de ano? Confira seis cuidados com a audição durante os voos

Verão chegando, é hora de arrumar as malas para muitas pessoas que vão viajar de avião para curtir as férias, o Natal ou o Réveillon junto a familiares e amigos. Mesmo com a pandemia da Covid 19 sob controle, ainda é preciso tomar certos cuidados, como o uso indispensável de máscara - especialmente as mais seguras, como a N95 ou a PFF2 ou as máscaras cirúrgicas - que têm capacidade maior de filtragem do ar, a fim de evitar o risco de contaminação pelo coronavírus.

Além disso, outras orientações são necessárias, já que as viagens aéreas costumam causar incômodos, como a sensação de "ouvido tampado" e zumbido. Para quem usa aparelho auditivo, o desconforto pode ser ainda maior. Por isso, a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia e Vendas na Telex Soluções Auditivas, dá algumas dicas para tornar o momento da viagem o mais confortável possível.


1- "Desentupir o ouvido"

Durante o voo, os velhos truques de bocejar, engolir saliva e mastigar chiclete ajudam a 'desentupir o ouvido". Uma dica é fazer esses movimentos para que a Trompa de Eustáquio se abra e feche. Dessa forma, é possível manter o equilíbrio da pressão do ar entre os dois lados da membrana do tímpano, aliviando o incômodo e um possível zumbido.



2 - Assento ideal

Quem tem problemas de audição deve escolher um assento na lateral do avião oposto à orelha com melhor escuta. Por exemplo, caso ouça melhor com a orelha direita, o ideal é optar por um lugar na janela da fileira esquerda. Dessa forma, será mais fácil ouvir as recomendações e serviços dos comissários de bordo.



3 - Uso de aparelhos auditivos

Para quem faz uso de aparelho auditivo, o uso pode ser normal e somente retirá-los caso sinta algum desconforto, incômodo ou dores devido à rápida mudança de altitude, com o avião em geral atingindo entre 10 e 12 mil metros. Com os aparelhos auditivos em uso, será possível compreender as orientações dos comissários de bordo.



4 - Quem tem aparelho auditivo com bluetooth

Você pode manter os aparelhos ligados quando passar pela segurança, durante o voo, a decolagem e a aterrissagem. No entanto, se o aparelho auditivo possuir tecnologia bluetooth, você deverá selecionar o modo avião do mesmo, ao embarcar na aeronave.


5 - Longe dos motores

Se for possível, escolha assentos no avião que ficam longe dos motores. Por mais que os aviões mais modernos sejam silenciosos, as áreas próximas aos motores ainda são barulhentas.


6 - Desumidificador e baterias

"Na hora de viajar, outro cuidado importante para quem usa aparelho auditivo é não esquecer de levar o desumidificador e um bom estoque de baterias para seus aparelhos auditivos, a fim de garantir uma audição adequada durante toda a viagem", aconselha a fonoaudióloga da Telex.

Quanto ao risco de contaminação pelo coronavírus, os aviões, pelo menos, levam uma vantagem em relação a outros tipos de transporte. Eles possuem os poderosos filtros HEPA (High Efficiency Particulate Air), que auxiliam na renovação do ar; e o sistema de refrigeração forçada, que são capazes de inativar o vírus da Covid 19.


Até quando irá a pandemia?

Existe pouca coisa que possamos dizer sobre a pandemia que ainda não tenha sido dita e ainda assim, há mais de um ano e meio é quase impossível não esbarrar diariamente em notícias catastróficas na Internet ou em conversas com amigos, colegas e familiares, muitas delas revelando expressões assustadas por trás de telas frias de vídeo chamadas.


A verdade é que ninguém mais consegue pensar nisso e, quando colocamos a cabeça fora da água por um instante, vem uma onda e nos embola em um parafuso de sensações que nos leva até o raso, mesmo assim, não sabemos onde está o fundo e onde está a superfície. Até quando? Haverá um dia em que algum cientista ou político ou algum líder religioso decretará o fim da pandemia e, aí sim, poderemos seguir com nossas vidas normalmente?

Os otimistas afirmam que a humanidade já atravessou momentos semelhantes e sobreviveu. E ainda nem tínhamos as vacinas que temos hoje ou a tecnologia que tanto nos apoia. Os pessimistas enxergam o fim do mundo em teorias conspiratórias de vírus criados em laboratório, capazes de escrever um novo episódio na história, onde dessa vez, as coisas serão diferentes. Qual a verdade?

Dizer que alguém tem a resposta para essa pergunta, eleva qualquer indivíduo ao plano de Nostradamus ou, se preferir, outro profeta qualquer. Ninguém sabe. E assumir a ignorância não é da natureza humana. Sempre surgirá alguém que tem a resposta e como vidente de final de ano, alcançará fama pelos seus acertos e não será lembrado pelos seus erros, já que errar também é da natureza humana.

Assim, me junto a esses falsos profetas, para também fazer de conta que tenho as respostas, afinal, sou médico, passei boa parte de meu tempo enfrentando e estudando a pandemia. Até mesmo escrevi um livro de ficção onde entrego a minha visão de futuro da pandemia. Se eu acertar, quem sabe não ganharei fama? Se eu errar, me juntarei a milhares de colegas, então, não será nenhum demérito.

No meu mundo distópico, a pandemia não acaba. Antes que você me julgue um impostor, tenho boas notícias: ela não acaba, mas ela pode ser controlada e permitir aos cidadãos levar uma vida quase normal. No meu mundo, o vírus mutou e as vacinas precisam ser modificadas ano a ano, mas sozinhas elas não têm a capacidade de controlar a pandemia.

Dá um certo frio na espinha imaginar que nada disso havia ocorrido quando escrevi o livro. Terei poderes de prever o futuro e nem me dei conta disso? Pura análise lógica do que já ocorreu com outros vírus como o H1N1, mas para nossa infelicidade, o vírus da COVID é muito mais agressivo. Mas então onde está a boa notícia? No diagnóstico. Se houvesse uma maneira de sabermos quem está ou não infectado, mesmo nos estágios mais precoces da doença e se essa tecnologia fosse em tempo real e utilizada em massa, poderíamos andar pelas ruas sem máscaras e o isolamento somente seria necessário para os infectados que não escapariam da vigilância.

Então, apresento o HOPE, um sensor implantado sobre a pele, que na minha visão pós-pandemia, tem essa capacidade. Ele consegue identificar não somente o SARS-CoV-2, mas qualquer tipo de agente infeccioso. Parece estarmos distantes disso, mas já há tecnologia que identifica o vírus em testes – como bafômetro.

Não tardará para termos algum dispositivo semelhante aos sensores de glicemia implantados na pele, que funcionarão como scanners microbiológicos. Estaríamos seguros, mesmo frente a qualquer mutação viral, ou surgimento de outros vírus no futuro. Infelizmente, nem tudo relacionado ao HOPE são boas notícias, mas isso é uma outra história.

 

Marcelo Marçal - escritor, médico nefrologista e gestor em saúde. Formou-se em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mais tarde especializou-se em Nefrologia. Gerenciou uma empresa de diálise hospitalar em São Paulo por 21 anos. Recentemente passou, também, a dedicar-se a escrita e lançou seu primeiro romance ICTUS - O prisioneiro sem nome.


Está fazendo tratamento hormonal? Então cuidado com o excesso de álcool no Revéillon

 Divulgação

É recomendada a moderação no consumo de álcool ao realizar o tratamento hormonal

Segundo especialista de clínica localizada em Guarulhos, não é preciso abrir mão das festas de fim de ano, mas moderação é recomendada

 

Mais um fim de ano está chegando. E as festas de confraternização das empresas ou os encontros com familiares e amigos durante o Natal e a passagem de ano costumam ser um convite para o excesso, seja na alimentação ou no consumo de álcool.

Mas como fica o tratamento de reposição hormonal masculina se a pessoa exagerar na bebida durante o Revéillon? Segundo o proprietário de uma clínica especializada em saúde masculina, o consumo de álcool deve ser feito com moderação. 

"É sempre bom o paciente comunicar ao médico que o acompanha no tratamento hormonal sobre o hábito de beber", afirma Ageu Pedro Júnior, da Hominem Clinic Guarulhos. "A reposição hormonal masculina é uma aliada daqueles que desejam melhorar sua disposição, seu desejo sexual, entre outras coisas, mas não impede que os pacientes mantenham seus hábitos, desde que de forma controlada".

Não é preciso parar o tratamento ou abrir mão das festas. As duas coisas podem acontecer simultaneamente, segundo Ageu. "É importante esclarecer que a medicação utilizada na reposição hormonal masculina tem metabolização hepática, ou seja, as substâncias são processadas no fígado. O mesmo acontece com o álcool. "

É por conta desse processamento que acontece no fígado que existe a crença popular de que beber corta o efeito de remédios. Entretanto, o cuidado com o consumo precisa ser constante para evitar novos problemas de saúde para quem já está passando por um tratamento médico. "O uso de álcool de maneira exagerada pode comprometer o fígado. Em casos mais severos, levar até a uma hepatite alcoólica", alerta Ageu.



Hominem Clinic

Avenida Salgado Filho, 252, Sala 1001, Centro - Guarulhos

WhatsApp: (11) 93265-5761

Facebook: hominemclinicguarulhos

Instagram: @hominemguarulhos


Fertilidade Masculina: 5 hábitos que prejudicam a saúde dos espermatozoides

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Urologista da Criogênesis indica práticas que devem ser evitadas pelos homens


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos diagnósticos de infertilidade são de homens. O problema pode estar relacionado principalmente a quadros como varicocele, que se refere ao alargamento das veias dos testículos, infecções urogenitais e hipogonadismo - condição em que os testículos não produzem quantidades adequadas de testosterona.

De acordo com Dr. Silvio Pires, urologista da Criogênesis, além dessas situações, existem diversos outros fatores que podem originar a patologia, sendo a falta de atenção com a saúde um fator central no aumento dos problemas relacionados à fertilidade masculina. Abaixo, o especialista lista hábitos que devem ser evitados quando o assunto é a saúde dos espermatozoides. Confira:


• Estresse

O estresse causa desequilíbrio em processos fisiológicos que podem interferir na produção de hormônios reprodutivos importantes e, no homem, favorecem o surgimento de proteínas inflamatórias que prejudicam a qualidade do esperma. "Ele pode diminuir a concentração de espermatozoides no sêmen, além de causar deformações e prejudicar a sua mobilidade, reduzindo a capacidade de fecundação", explica o médico.


• Exposição a plásticos

Plásticos que contenham BPA, o composto químico bisfenol, são nocivos à saúde. Apesar disso, o material está presente em DVDs, computadores, eletrodomésticos e até mesmo no revestimento para latas de comidas e bebidas. Dr. Silvio comenta que o contato constante com o composto químico pode interferir em importantes vias hormonais na glândula tireoide e acabar inibindo os efeitos da testosterona, que atua na produção do esperma.


• Uso de determinados medicamentos

Antidepressivos tricíclicos, remédios para a pressão alta, esteroides anabolizantes e medicamentos para tratar artrite reumatoide ou a colite ulcerativa, estão estre as drogas que podem agir negativamente à fertilidade masculina. Segundo o urologista, pode-se causar o desequilíbrio dos níveis hormonais, levando à diminuição da fertilidade. "De regra o problema é capaz de ser resolvido através da suspensão do uso do fármaco", indica.


• Dieta não balanceada

A qualidade da nossa alimentação age em grande parte dos processos do organismo, incluindo a fertilidade. "Vitaminas e minerais, provenientes principalmente de frutas, vegetais e legumes, garantem o devido funcionamento do corpo como um todo. Para os casais que desejam engravidar, alimentos ricos em nutrientes, como ômega-3 e selênio, dentre eles, como peixes, ovos e sementes, são essenciais, já que auxiliam no bom desempenho dos órgãos reprodutores", explica o médico.

Além disso, uma vida sedentária, sem a prática de exercícios físicos, facilita o aumento de peso, que também pode prejudicar a saúde seminal. O especialista informa que o excesso de gordura abdominal leva uma ascensão da temperatura dos testículos, o que afeta a qualidade do sêmen.


• Tabagismo e excesso de bebidas alcóolicas

Dr. Silvio ainda destaca que o tabaco com o consumo exagerado de álcool, pode impactar na qualidade do espermatozoide. "Os componentes tóxicos presentes no cigarro, como a nicotina e o alcatrão, diminuem drasticamente a qualidade reprodutiva. No caso dos homens, reduz a quantidade de espermatozoides e fragmenta o DNA do esperma, afetando a capacidade de fecundação, além de contribuir para a perda do apetite sexual e a disfunção erétil".

Já as bebidas alcoólicas, assim como o tabagismo, quando ingeridas em grandes quantidades, ocasionam a diminuição dos níveis de testosterona e, consequentemente, resultam na redução da produção e quantidade de esperma. "A verdade é que os excessos nunca são favoráveis à saúde, mas, no caso dessas substâncias, quando evitadas, podem melhorar a saúde do organismo de homens e mulheres", aponta.

 

Criogênesis


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