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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Expectativa de vendas para o Natal supera ano pré-pandemia

De acordo com pesquisa da Fecomércio MG, 69,9% dos empresários mineiros esperaram resultados melhores em relação aos últimos dois anos


É assim todo o fim de ano: nas lojas, clientes transformam confraternização em lembrança. Há poucas semanas do Natal, o comércio varejista de Minas Gerais está otimista para as vendas no período, considerado o mais importante para o setor terciário. Segundo uma pesquisa da Fecomércio MG, 69,6% das empresas esperam por vendas melhores neste ano em relação a 2020 (29,5%) e 2019 (53,7%), superando, 40,1 pontos percentuais (p.p.) e 15,9 p.p., respectivamente.

O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, destaca que o Natal impacta 83,6% das empresas varejistas do estado. “Tradicionalmente, o Natal é a data mais relevante para o comércio, que redobra suas apostas em diversas estratégias para atrair o consumidor e concretizar vendas. Neste ano, temos um cenário mais favorável em comparação a 2020, mas o momento ainda exige cautela e planejamento por parte das famílias e dos empresários.”

De acordo com a pesquisa, entre os motivos apontados para a melhora nas vendas do período estão: o valor afetivo da data (44,1%); expectativa/confiança (33,6%); abrandamento da pandemia (12,6%); aquecimento do comércio (10,1%); flexibilização das atividades empresariais (6,9%) e vacinação (6,5%). Para atrair os consumidores e efetivar as vendas, 66,4% dos empresários devem investir em promoções e liquidações; 55,5% em propaganda/divulgação; e 22,7% em mais variedade no mix de produtos e serviços.

Em relação aos segmentos econômicos, os principais beneficiados pelo Natal são: tecido, vestuário e calçados (91,3%); móveis e eletrodomésticos (89,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (89,1%); supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (85,0%) e outros artigos de uso pessoal e domésticos (78,6%).

Neste ano, 62,6% dos empresários acreditam que os consumidores comecem a realizar as compras na véspera do Natal, a partir da segunda quinzena de dezembro. Porém, o gasto médio não deve ultrapassar o valor de R$ 200,00 para 54,2% dos entrevistados. “Esse comportamento reflete a piora – nos últimos meses – do cenário macroeconômico, com a alta da inflação, redução no poder de compra e desemprego. Para tentar reverter esse cenário, os empresários podem adotar algumas das estratégias apontadas na pesquisa”, explica Almeida.

Entre as formas de pagamento mais esperadas pelos empresários estão as compras feitas com cartão de crédito parcelado (43,3%) e cartão de crédito em única parcela (18,1%). Além dessa modalidade, também se destacam pagamentos em crediário ou carnês (8,6%); à vista no cartão de débito (8,0%); à vista no dinheiro (7,1%) e por meio do Pix (3,3%).

 

A pesquisa também aponta que 34,1% dos empresários já receberam todas as encomendas; 39,5% fizeram os pedidos, mas ainda não receberam os produtos; e 24,3% ainda não realizaram os pedidos para a data. Entre os motivos que podem afetar negativamente as vendas no período, os empresários citaram a situação econômica do país (35,0), a pandemia (25,0%), o alto valor dos produtos (20,2%) e o baixo poder aquisitivo (17,5%).


Resiliência dos negócios: Como garantir a segurança em toda a organização

 

Não há solução mágica quando se trata de resiliência empresarial. Em vez disso, as empresas precisam avaliar sua postura de segurança em várias áreas da organização, incluindo pessoas, processos e tecnologias.

Para muitas organizações, as pessoas serão a principal área de fraqueza, as violações cibernéticas ocorrem devido a erro humano, que pode envolver o logon na rede de um dispositivo não seguro ou clicar em um link suspeito em um e-mail de phishing.

Há uma resposta bastante tradicional aqui: treine as pessoas para que entendam melhor as práticas recomendadas de segurança cibernética e sejam mais propensas a reconhecer um e-mail de phishing, por exemplo.

No entanto, uma abordagem melhor seria complementar as iniciativas tradicionais de treinamento de funcionários com soluções sofisticadas de Inteligência Artificial, garantindo que qualquer e-mail que se pareça com outros e-mails de phishing seja sinalizado como suspeito.

Isso pode incluir análises prescritivas que usam dados para determinar decisões - as empresas podem identificar e bloquear atividades suspeitas que possam representar um risco de segurança cibernética. Isso inclui qualquer coisa, desde tráfego inesperado na rede até a identificação de e-mails suspeitos que se assemelham a e-mails de phishing anteriores.

Além disso, as empresas precisam investir não apenas na identificação de possíveis violações, mas também no desenvolvimento de uma resposta rápida caso ocorra uma violação. Isso pode envolver o teste proativo de vulnerabilidades do sistema, simulando ataques e avaliando a eficácia dos processos em vigor e a resposta de sua equipe.



Respondendo ao ambiente atual

Essa abordagem de prática recomendada só se tornou mais importante após a pandemia e o aumento do trabalho remoto.

As empresas estão lidando com um número crescente de vulnerabilidades potenciais, enquanto os hackers estão criando e-mails de phishing projetados para explorar o pânico em torno da Covid-19.

Mais uma vez, o treinamento e as políticas dos funcionários são uma primeira linha de defesa sólida. Os funcionários devem ser educados sobre o uso de senhas suficientemente complexas, dispositivos protegidos, acesso a redes via VPNs e autenticação multifatorial.

O nível de ameaça também aumentou devido aos novos níveis de organização entre os hackers na dark web. É cada vez mais possível para os malfeitores contratarem hackers nesse ambiente por meio de um contrato e definirem seus alvos, o que resultará em uma variedade de invasores competindo para roubar a maior parte dos dados ou causar o maior dano.

Com todos esses fatores combinados, as empresas enfrentam enormes perdas potenciais como resultado do cenário de risco, seja perda financeira imediata ou multas por não proteger os dados o suficiente, ou danos à reputação que também prejudicam significativamente os resultados financeiros.

A única resposta é uma abordagem de segurança rigorosa e em camadas, garantindo que, quer se trate de pessoas, processos ou tecnologia, as soluções mais recentes sejam colocadas em uso e as melhores práticas sejam seguidas.

 

Leidivino Natal -nCEO da Stefanini Rafael, joint-venture entre o Grupo Stefanini e a Rafael Advanced Defense Systems. A empresa oferece soluções de cibersegurança, comunicação e inteligência de dados.


Automóveis, um setor fundamental para a retomada da economia

Depois de praticamente dois anos de pandemia, a economia brasileira começa a dar sinais de recuperação. Embora algumas áreas produtivas do país vejam uma ligeira melhora pós-pandêmica conforme a vacinação segue avançando, a maior parte do Brasil ainda sofre com problemas que envolvem a demanda dos consumidores, mas também o fluxo de componentes que não chega por parte dos fornecedores. Um desses setores é o mercado de veículos, principalmente os zero quilômetros.

E o impacto desse período de pausa pode ser sentido não apenas em empresas que se relacionam diretamente com ele. Atualmente, o setor automotivo brasileiro gera mais de 420 mil empregos diretos e é responsável por nada menos que 22% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial brasileiro. Não à toa, vê-lo parado gera preocupação e consequências graves em outras áreas da economia nacional.

Durante a pandemia de covid-19, o setor não apenas parou de avançar, mas começou a regredir e apresentou o maior recuo de crescimento desde 2015. A queda atingiu todos os tipos de negócios que envolvem veículos: financiamentos, venda de carros novos e venda de carros usados. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e a B3, em 2020 houve redução de 9,6%, 26,2% e 13,7% em cada uma dessas modalidades, respectivamente.

A falta de componentes dos mais variados tipos foi uma das responsáveis por esses resultados. A crise de chips eletrônicos e a crise logística mundial dificultaram significativamente a produção e distribuição de veículos zero quilômetro ao longo do último ano. Mas, a partir do quarto trimestre de 2020, sinais de uma melhora ainda lenta começaram a aparecer.

É claro que, quando o problema é grande, qualquer reação mínima será um bom resultado, mas a percepção é de que há alguma recuperação do setor neste ano. Em todo o primeiro semestre de 2021, os carros zero registraram um aumento de 33%, enquanto os financiamentos de veículos também subiram 26%, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda não se registra um crescimento significativo, mas esses são pequenos indícios de que poderemos avançar no futuro.

Se o Brasil ainda depende muito do agronegócio, outras áreas da economia se mostram igualmente vitais para o seu desenvolvimento. Como o país privilegia estruturas de transporte para veículos particulares, algumas novas opções podem ser uma saída para alavancar de uma vez por todas o crescimento do setor. Uma delas é o mercado de veículos por aluguel e por assinatura.

Entre abril e maio do ano passado foram registrados 7,7 milhões de acessos a 152 sites que oferecem esses serviços. Por sua vez, o mesmo período deste ano mostrou 12 milhões de acessos a esses mesmos sites. Um interesse que cresce à medida que o serviço começa a chegar a mais localidades, com maior número de empresas trabalhando a modalidade e maior quantidade de planos disponíveis para diferentes perfis de consumidores.

Embora a retomada ainda seja relativamente tímida, em comparação ao tamanho do setor e ao que ele já se mostrou capaz de movimentar em anos anteriores à pandemia, tendências como essa podem ser uma saída viável para que, em breve, concessionárias, montadoras, locadoras e outros players possam realmente voltar a ver seus negócios crescerem. Enquanto isso não acontece, recursos como a digitalização do processo de compra e até mesmo de financiamento de veículos continuam ganhando força com todos os públicos desse mercado.

Outro fator que merece um olhar atento é o da mudança no tipo de carro que os brasileiros estão dispostos a adquirir daqui em diante. Com as discussões a respeito das mudanças climáticas fervilhando em todo o mundo, espera-se que, cada vez mais, os usuários brasileiros comecem a procurar modelos mais amigáveis com o meio ambiente, por exemplo os veículos elétricos ou híbridos, em detrimento daqueles que usam combustíveis tradicionais, mais agressivos à natureza.

Assim como acontece com todos os setores da economia, será preciso compreender os anseios do mercado e recalibrar as estratégias para, somente então, acelerar rumo a novas linhas de chegada. 


Luis Otávio Matias - vice-presidente da Tecnobank


ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO ABRE 10 LOJAS NESTE SÁBADO PARA NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS E DEMAIS SERVIÇOS

·         10 lojas de atendimento da distribuidora funcionarão das 8h30 às 15 horas;


·         Clientes poderão negociar dívidas e solicitar outros serviços;


·         Necessário agendamento prévio pelo site da distribuidora

 

A Enel Distribuição São Paulo, concessionária de energia elétrica que atua em 24 municípios da Grande São Paulo, abrirá dez lojas de atendimento neste sábado (11/12), das 8h30 às 15h. Na capital, as unidades que funcionarão são as dos bairros da Freguesia do Ó, Jabaquara,  Santana, Santo Amaro, São Miguel e Tatuapé.  No Grande ABC, as lojas dos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema e completa a lista a unidade de Osasco, na Grande São Paulo. Os atendimentos são realizados mediante agendamento prévio, como mais uma alternativa para os clientes negociarem suas dívidas, na campanha Quita Fácil, que vai até 31 de dezembro.

Para ajudar os clientes a encerrar o ano com as contas em dia, a Enel SP está oferecendo descontos expressivos, além de isenção de juros e parcelamentos ainda mais longos. Aqueles consumidores com débitos vencidos há mais de 180 dias poderão ter desconto de 50% sobre a dívida original vencida, com a possibilidade de ainda parcelar em seis vezes – uma entrada de 10% mais cinco parcelas, neste haverá cobrança de 1% de juros de financiamento. O desconto oferecido pela companhia, durante o período da campanha, não inclui os valores cobrados de juros, multa e atualização monetária. 

Para aqueles clientes com débitos vencidos há menos de 180 dias, a Enel também facilitará a negociação com parcelamento em até 12 vezes – uma entrada de 10% mais 11 parcelas – e não haverá cobrança de juros. Confira todas as condições disponíveis acessando o link: https://www.enel.com.br/pt-saopaulo/Informativos/negociacao-enel-sp.html

Para marcar horário, os clientes interessados podem efetuar agendamento pelo link (https://www.enel.com.br/pt-saopaulo). Em seguida, basta indicar o horário desejado para o atendimento, informar os dados pessoais e endereço de e-mail e, por último, marcar os Termos de Uso e validações de segurança.

Nas lojas, os clientes podem realizar a negociação com condições especiais, com descontos, redução de juros e diversas opções de parcelamento, além de todos os serviços disponibilizados, como transferência de titularidade, pedido de religação, cadastro baixa renda, esclarecimento de dúvidas sobre a fatura, entre outras facilidades. Clique neste link para acessar o endereço das lojas de atendimento na área de concessão da distribuidora.

Os demais canais de atendimento funcionam normalmente. Os consumidores podem entrar em contato com a companhia por meio da Agência Virtual (https://www.enel.com.br/pt-saopaulo), do aplicativo Enel SP, disponível gratuitamente para iOS (https://apple.co/2VpYh8q) e Android (http://bit.ly/2VmOsIj), do WhatsApp Elena (21-99601-9608), WhatsApp Lojas (11 94053-9491) e do Call Center (0800 72 72 120 – atendimento comercial – e 0800 72 72 196 – atendimento emergencial).


 Prestação de serviço 24h:

·         Central de Atendimento Comercial (0800 72 72 120): Consulta de débito, segunda via de conta, religação, pedido de novas ligações, débito automático, oscilação de voltagem, consumo elevado e suspensão do fornecimento de energia.

·         Central de Atendimento de Emergência (0800 72 72 196): Informações sobre falta de energia, casos de fios partidos, postes ou problemas na rede de distribuição.

Os clientes podem ainda falar com a Enel SP por meio do WhatsApp, enviando um “Olá” para o número (21) 99601-9608. A atendente virtual Elena atende e oferece serviços como falta de energia, consulta de débitos e envio de 2ª via da conta, além de tirar dúvidas sobre as perguntas mais frequentes.

 

Dia Internacional coloca em debate a Violação de Direitos Humanos de Mulheres


10 de dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos e também o encerramento dos 16 dias de ativismo para eliminação da violência contra a mulher. Mais uma data importante para o combate à violência de gênero, mas ainda longe de ser uma data para comemorar.

 

Uma das principais vozes sobre o assunto, pós-doutora em Direitos Humanos e autora de mais de 50 artigos sobre violência contra a mulher, a jurista Artenira Silva (foto) faz um balanço dos avanços e perdas.

 

“Recentemente, o Brasil foi novamente condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), por violar a Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH) e a Convenção de Belém do Pará para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher. E não para por aí, virão mais condenações”, afirma Artenira.

 

O caso recente a que Artenira se refere foi o feminicídio que levou à morte de Márcia Barbosa, estudante negra de 20 anos, assassinada pelo deputado estadual Aércio Pereira de Lima em 1997. Somente 24 anos depois, o Estado brasileiro é penalizado pela violência institucional flagrante no processo, anos parado por tráfico de influência, sob o argumento da imunidade parlamentar.

 

A violência por poderes, termo criado por Artenira e visível neste caso, é uma rotina nos tribunais. Artenira conta que se tornou especialista em violação de direitos humanos de mulheres depois de se deparar com o sistema de justiça despreparado diante do próprio caso de violência doméstica. Atualmente, ela também move denúncia contra o judiciário na CIDH, onde pede qualificação de todos os servidores públicos que trabalham com a aplicação da Lei Maria da Penha. 

“Meu processo passou por 35 magistrados que se deram por suspeitos. O número chama atenção dos advogados mais experientes e é uma realidade que reflete a violência institucional que uma mulher pode vivenciar no sistema de justiça”, alerta Artenira.


Movimento pela digitalização dos órgãos públicos acaba de ser lançado

A meta é atingir 40 mil assinaturas para cobrar instituições como Banco do Brasil, Prodesp e Ministério da Educação


O Movimento Brasil Mais Digital, fundado pelo empresário Romeu Escanhoela (38), neste mês de dezembro, surgiu com o intuito de identificar os problemas da falta de digitalização e transparência nos órgãos públicos brasileiros, além de cobrá-los através de uma petição pública que está online em: https://brasilmaisdigital.com.br .

O site da petição identifica os problemas de digitalização e transparência de diversos órgãos públicos e detalha qual é a solução que os seus dirigentes podem encontrar. Como exemplo, o movimento cita o problema da necessidade de prova de vida, presencial, dos idosos para recebimento da aposentadoria, sendo que muitos idosos têm problemas de locomoção. A solução que o movimento apresenta é que, em um primeiro momento, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) possa liderar uma ação para que a prova de vida seja realizada através de videochamadas entre os bancos e o beneficiário, mas, em um segundo momento, deve haver uma integração entre os bancos e os cartórios de todo o país, para que os bancos sejam comunicados imediatamente do falecimento de um beneficiário através do encaminhamento do atestado de óbito em um sistema integrado.

Outro problema identificado pelo Movimento Brasil Mais Digital é o descaso das prefeituras e governos dos estados em relação a dados importantes que poderiam ser gerados para melhorar os serviços públicos, como no transporte público, onde o usuário poderia receber um alerta em seu celular para avaliar a viagem, a limpeza e a lotação daquele transporte, sendo que essa informação poderia impactar na qualidade do serviço oferecido ao cidadão, por exemplo.

“Existe uma infinidade de ações que os órgãos públicos poderiam fazer para melhorar a vida da população. Algumas, realmente, são esbarradas na questão de integração tecnológica, mas, a grande maioria é só vontade e uso da capacidade intelectual de quem está lá dirigindo o órgão público”, afirma Romeu Escanhoela, idealizador do movimento.


O legado do cibercrime na saúde das empresas

Organizações investem para fortalecer áreas de segurança de dados em virtude da alta global de ciberataques


Que os ataques cibernéticos dispararam na pandemia, é uma realidade incontestável. A ampliação do trabalho remoto, a aceleração da digitalização dos negócios e a explosão no compartilhamento online de conteúdos representaram um terreno fértil para atuação desmedida dos criminosos virtuais nesse período. Não por acaso, multiplicam estudos em diversos países sobre o crescimento dos ciberataques em nível mundial.

E nesse contexto o Brasil é medalhista olímpico, infelizmente. Considerado um dos principais alvos globais de cibercrimes às empresas pelo estudo da consultoria alemã Roland Berger, o país abocanhou no primeiro semestre deste ano a sétima posição no ranking das nações mais afetadas pelos ransomware (vírus que sequestra dados da vítima), de acordo com o levantamento da empresa Apura Cyber Intelligence.

Só nos primeiros oito meses deste ano, houve alta de 23% nos casos de cibercrimes ante o mesmo período de 2020, conforme pesquisa da companhia de cibersegurança Kaspersky - a pesquisa apontou o país ainda como líder da América Latina em tentativas de ransomware e phishing (obtenção irregular de dados confidenciais). Já outra pesquisa feita pelo Instituto Datafolha em parceria com a Mastercard apontou que 57% das empresas brasileiras são alvos de ataques e fraudes digitais com média e alta frequência.

Devido aos impactos dantescos que provocam na saúde financeira e na imagem corporativa das organizações, os ciberataques já são considerados o terceiro maior risco global às empresas em 2021, segundo levantamento da Allianz Risk Barometer realizado junto a 2.700 companhias em 92 países, superando questões como volatilidade ou flutuação do mercado. Traduzindo em números, a perda global com cibercrimes deve atingir 6 trilhões de dólares em 2021 (mais que o PIB do Japão, o terceiro maior do mundo), segundo a União Internacional das Telecomunicações (UIT).

Nesse sentido, a área da Saúde é uma das mais afetadas. Um estudo da consultoria alemã Statista revelou que o setor liderou o número de vazamentos globais em 2020, acima de segmentos como Informação, Finanças e Seguros e Administração Pública. Tal realidade se mostra sensível quando falamos de uma área que envolve a vida humana, exames, diagnóstico e dados pessoais dos pacientes.

Não por acaso, o mês de outubro passou a ser considerado o Mês da Consciência em Cibersegurança e, embora ainda apenas 41% das companhias nacionais possuam políticas de segurança bem estabelecidas, cada vez mais o universo corporativo está se movimentando no sentido de fortalecer os seus departamentos de segurança da informação e proteção de dados da companhia, colaboradores e clientes.

É o caso de empresas como o Grupo Fleury, Renner, Porto Seguro, JBS e CVC, que foram vítimas recentes de cibercrimes. A Lei Geral de Proteção de Dados, por sua vez, tem obrigado as companhias a investirem em soluções para assegurar a proteção dos seus dados e dos clientes. Já as certificações que atestam controles de segurança também passam a ser mandatórios nas empresas. Dessa forma, fortalecer o setor de cibersegurança representa um caminho sem volta para a saúde das empresas que desejam não apenas sobreviver, mas prosperar neste admirável mundo pós-pandemia.

 

Bruno Machado - CTO da Funcional Health Tech


Aplicativo parcela o pagamento do IPVA 2022 e ajuda famílias endividadas

Uma pesquisa divulgada pelo Serasa no último domingo, 05/12, mostra que 75% das famílias brasileiras estão endividadas nessa reta final de 2021. 

 

Esse número pode crescer no início de 2022, já que é nesse período que a população se depara com gastos inevitáveis, os impostos anuais - como o IPVA. O Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores é um custo anual obrigatório que é arrecadado pelos estados brasileiros, sem o seu pagamento o carro não pode circular. Como facilitador e possibilidade de amenizar essa bola de neve, o aplicativo Gringo, que facilita a vida dos motoristas por meio da tecnologia, permite o parcelamento do imposto em até 12 vezes, enquanto os governos só permitem de três a cinco parcelas dependendo do estado. 

 

Para consultar o valor do IPVA do seu veículo, basta baixar o app do Gringo e inserir seu CPF e placa do automóvel. O Gringo te mostra o valor exato a ser pago e, também, se seu IPVA está em atraso ou inscrito em dívida ativa. Se esse for o caso, o app exibe o valor atualizado  já corrigido.

 

Criado para ser o melhor amigo do motorista, o Gringo reúne as informações sobre o veículo e seus débitos em um único aplicativo intuitivo e prático, que notifica e simplifica a vida dos motoristas resolvendo tudo em um só lugar, evitando desgastes e cobranças desnecessárias. 

 

No YouTube e no blog do Gringo, o motorista encontra dicas de segurança no trânsito, documentação e benefícios do aplicativo.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Oito em cada dez pessoas vão enfrentar problemas na coluna em algum momento da vida

 

Hérnia de disco e estenose do canal vertebral ainda são causas mais comuns para justificar uma cirurgia na coluna
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Procedimentos minimamente invasivos podem ser a solução para alguns pacientes


Mielopatia cervical. Esse foi o diagnóstico que a empresária Sinara Barbosa, de 45 anos, recebeu no final de 2020, após uma ressonância magnética. Os primeiros sintomas surgiram em março daquele ano, quando procurou um ortopedista para entender a causa de um desconforto no pescoço. Mesmo com a recomendação médica para realizar exames, o início da pandemia e a ausência de dores intensas fizeram com que a volta para o consultório fosse adiada. Com a diminuição dos casos de covid-19, ela fez os exames e logo recebeu o diagnóstico que não imaginava.

“Busquei opinião de sete médicos e todos me disseram a mesma coisa: o meu caso exigia uma intervenção cirúrgica”, conta Sinara. A necessidade de uma cirurgia na coluna sempre gera medos, incertezas e muitas dúvidas em pacientes que já estão sofrendo com dores. Para Sinara não foi diferente, já que ela não esperava receber esse diagnóstico tão cedo, pois sentia apenas algumas dores na coluna e no pescoço. De acordo com o ortopedista Luiz Gustavo Dal´Oglio da Rocha, a empresária sofria de um processo degenerativo na coluna cervical e precisou da cirurgia para evitar futuros comprometimentos da função dos membros inferiores e superiores.

Problemas na coluna são mais comuns do que se pode imaginar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito em cada dez pessoas vão passar por isso em determinado período da vida. Sedentarismo, excesso de peso, má postura ou herança genética são alguns dos fatores que estão fazendo aumentar o número de homens e mulheres diagnosticados com dores crônicas na coluna. “Quase todo mundo vai travar uma batalha contra incômodos na coluna, mas a maioria vai encontrar a solução em medicamentos e terapias complementares, como fisioterapia”, esclarece Luiz Gustavo.

O médico explica que as cirurgias são indicadas para casos extremos, ou bem específicos, ou ainda, quando os tratamentos prévios já não são eficazes. “Com as novas tecnologias, os procedimentos estão cada vez menos invasivos, o que significa tempo reduzido de internação, menor incidência de complicações e retorno mais rápido às atividades cotidianas: são as chamadas cirurgias minimamente invasivas. Hérnia de disco e estenose do canal vertebral são as causas mais comuns para justificar uma cirurgia”, afirma o ortopedista que atua nos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, em Curitiba (PR). “Se têm como tratar, não há motivo para pânico. A confiança na equipe que me acompanhou foi determinante para que eu passasse por essa fase de cabeça erguida. Foi preciso apenas um dia no hospital para eu voltar para casa, sem dor nenhuma”, lembra Sinara. 


Técnicas minimamente invasivas

Cortes pequenos, pouca dor e recuperação rápida. Esses são os princípios das cirurgias modernas que podem devolver a qualidade de vida a pessoas com problema de hérnia de disco, por exemplo. As cirurgias minimamente invasivas já são realidade nos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, que são referências nacionais em cirurgias da coluna e importantes centros de formação de novos cirurgiões. “O uso dessas técnicas permite melhor visualização do campo cirúrgico, menos sangramento e tempo menor de recuperação. O aperfeiçoamento dos métodos e uso adequado de implantes garantem resultado mais efetivo e menor risco cirúrgico”, assegura o ortopedista Luiz Gustavo.

A técnica minimamente invasiva, com uso de tecnologia, é um pilar da cirurgia moderna da coluna. Para difundir o conhecimento e permitir que profissionais de outros estados apliquem essas práticas em sua rotina, os dois hospitais realizaram um curso de técnica cirúrgica na coluna cervical em novembro, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a AO Spine Latin America. “Abordamos técnicas de instrumentação com as quais os participantes puderam evoluir com conhecimento da estabilização cirúrgica com uso de sistemas de navegação, desde o crânio até a transição entre a coluna cervical e torácica, e aprimoramos técnicas de descompressão neural com recursos de microscopia. O foco do aperfeiçoamento é sempre melhorar o resultado para os pacientes”, conclui.

 

Como se proteger do sol e prevenir o câncer de pele?

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Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS está engajada na campanha nacional de orientação a população sobre medidas preventivas, o Dezembro Laranja

 

Quando falamos em prevenção, que reduziria a quantidade de brasileiros doentes, onde será que estamos errando? O câncer da pele é uma doença multifatorial, que tem no sol um dos principais vilões. Tão importante e necessário, fonte de saúde e bem-estar, o sol é uma radiação que altera o funcionamento da nossa pele, principalmente quando acumulado durante toda nossa vida.

O alerta dos dermatologistas é de que a quantidade de sol adquirida na infância e juventude será um dos determinantes de maior risco da doença nas idades mais avançadas.

“Uma das bases do Dezembro Laranja é oferecer orientação sobre a necessidade de iniciar os cuidados desde o início das primeiras exposições ao sol. Isso envolve evitar os horários de sol mais forte, uso adequado do protetor solar, buscar a sombra sempre que possível, utilizar a proteção física (oferecida pelos tecidos, chapéus, bonés e guarda-sóis, por exemplo), entre outra medidas importantes. São fáceis de serem seguidas e repercutem diretamente na saúde da nossa pele a longo prazo”, explica o dermatologista membro da SBD-RS e coordenador da Campanha Dezembro Laranja no RS, Fabiano Siviero Pacheco.

Tradicionalmente, os dermatologistas da SBD, auxiliados por um amplo grupo de voluntários, escolhem um dia deste mês e oferecem atendimento gratuito em dezenas de locais, buscando diagnosticar e tratar esta doença. Infelizmente, com a chegada da Pandemia da COVID-19, neste ano, repetindo 2020, o atendimento presencial foi cancelado.

“Foi definido que, mesmo sendo suspensa a avaliação dos pacientes, a orientação e prevenção deveriam continuar, pois são a base para que tenhamos, no futuro, uma população protegida e possamos reduzir os índices deste que é considerado o mais comum dos tipos de câncer no nosso país”, explica.

O câncer da pele é considerado o mais prevalente na população brasileira, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Dados oficiais estimam que no ano de 2020 foram diagnosticados 190 mil pacientes com tal doença, com aproximadamente 4.500 mortes neste mesmo período. Os mais frequentes são os carcinomas de pele, menos agressivos. Por outro lado, o melanoma, com menos casos, pode ser grave, sendo responsável pela maior parte das mortes pela doença.

 

Marcelo Matusiak


Neurocientista e psicólogo afirmam que uso recreativo da maconha diminui a inteligência do usuário

Divulgação
O neurocientista PhD Fabiano de Abreu e o psicólogo André Barbosa afirmam que a Cannabis sativa compromete a sinalização neural e prejudica a memória 

A partir de estudos sobre o efeito da Cannabis sativa (popularmente conhecida como maconha) no cérebro, o PhD neurocientista, biólogo e historiador Fabiano de Abreu concluiu em seu artigo que o uso crônico via fumo desta substância diminui a inteligência do usuário. O neurocientista explica que na maconha inalada via fumo, há uma substância psicoativa chamada de Tetra-hidrocanabinol (THC) que altera a capacidade cognitiva do usuário, provocando sintomas como perda de memória e redução da velocidade de raciocínio. 

 

De acordo com Fabiano de Abreu, o conceito de inteligência geral foi desenvolvido para definir habilidades gerais, tais como memória e capacidade mental que, entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar e resolver problemas. Fabiano de Abreu analisa que pacientes que fazem uso crônico da Cannabis sativa (maconha) inalada por fumaça, apresentam alterações comportamentais, tais como: “lentidão, falta de memória, falta de localização espacial, perda de motivação e falta de raciocínio lógico são comportamentos apresentados por usuários contínuos”, sinaliza o neurocientista e Professor da Logos University International (UniLogos).

 

Como metodologia de pesquisa, o PhD em neurociência Fabiano de Abreu consultou artigos em bases científicas e também entrevistou psicólogos: "por  meio  de  entrevista  com  os  cinco  psicólogos,  foi  relatado  que  seus  pacientes crônicos  usuários  da substância afirmaram  ter  dificuldade  no  aprendizado  apresentando perda  de  memória,  dificuldades  em  permanecer  concentrados  em  determinada função e alterações nas funções cognitivas” afirma o especialista em neurociência aplicada à aprendizagem. 

 

“Atualmente, existem evidências que usuários de maconha podem sofrer problemas no processamento da memória a curto prazo. A hipótese é de que a Cannabis sativa compromete a sinalização neural quando se liga aos receptores responsáveis pela memória no cérebro. Consequentemente, pode  afetar  a  capacidade  de  aprendizagem e até mesmo desencadear problemas  de  concentração”, afirma o PhD neurocientista Fabiano de Abreu


 

Além das alterações cognitivas, o psicólogo André Barbosa descreve que outros efeitos da Cannabis sativa na saúde mental são: “o uso de maconha potencializa o desenvolvimento de psicoses como a esquizofrenia, e pode ativar, em jovens, o transtorno afetivo bipolar, síndrome do pânico e também a depressão”, alerta o especialista em psicologia. 

 

 

 

 

Fabiano de Abreu - PhD, neurocientista, mestre psicanalista, biólogo, historiador, antropólogo, com formações também em neuropsicologia, psicologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica - Diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, UniLogos; Membro da Federação Européia de Neurociências e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neurociências. Universidades em destaque: Logos University International, UniLogos, Nova de Lisboa, Faveni, edX Harvard, Universidad de Madrid.

 

Dr. André Barbosa - psicólogo e escritor, formado em psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), especializado em terapia cognitivo-comportamental pela UniChristus, graduado em Administração e Marketing pela Estácio e em Business Communication pela Universidade de Cambridge no Reino Unido.Também é autor de 6 livros sobre depressão, comportamento, qualidade do sono e desafios emocionais, ciúmes e transtorno de personalidade boderline. Já foi colunista no Jornal Tribuna do Ceará. Além disso, é professor do curso de Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental da IEMB e professor de inteligência emocional da MEGE.@opsicologo, com mais de 290 mil seguidores, e @freudofficial


Dia do Alcoólico Recuperado: Você sabe como o álcool pode influenciar a fertilidade? Especialista responde


Amanhã, dia 9 de dezembro, é comemorado o Dia do Alcóolico Recuperado. Desde o início da década de 80, a data tem como objetivo promover uma mobilização em favor do controle da doença alcoolismo e em alusão a todos os que conseguem se recuperar da dependência do álcool.

 

O consumo frequente de álcool pode acarretar diversos malefícios para a fertilidade tanto do homem, quanto da mulher. A ginecologista carioca, Dra. Camila Ramos (@dracamilaramos), referência em reprodução humana, explicou com detalhes como este consumo desenfreado pode afetar diretamente a infertilidade de ambos.

 

De acordo com a ginecologista, quando ingerido em pequenas doses, o álcool pode interferir pouco, porém o uso de forma crônica e prolongada pode afetar até em 60%-80% a capacidade reprodutiva do casal. "Alguns estudos apontam que as mulheres que consomem mais de 2 doses de bebidas alcoólicas por dia, apresentam maiores taxas de infertilidade. Já nos homens, alguns estudos apontam como 30g de álcool por dia como um limiar (equivale a 3 taças de vinho)", explica a médica.

 

O uso frequente também pode levar um impacto negativo ao corpo. Nos homens, o órgão mais afetado são os testículos, onde existe a produção dos espermatozoides e no desempenho sexual. Nas mulheres, no ciclo menstrual como um todo, ovários, trompas e hormônios envolvidos no processo. "No homem, os principais efeitos são: piora da ereção, podendo levar até a impotência; diminuição da libido; piora na quantidade e qualidade dos espermatozoides. Na mulher, alterações dos hormônios femininos, dificuldade de ovulação e aumento do risco de abortamento" ressalta Dra. Camila.

 

Mas e se dermos uma pausa?

 

Segundo a profissional especialista em reprodução humana, quando há uma pausa da ingestão de álcool em 30 dias. "É possível notar diferenças, principalmente no caso das mulheres, onde podemos ver uma melhora na regularização do ciclo menstrual. Já nos homens, precisamos de 2 meses para vermos uma melhora, já que este é o tempo de produção dos espermatozoides", diz.

 

"Não tem um tempo mínimo para os benefícios de parar de ingerir álcool serem percebidos, mas alguns estudos demonstraram que casais que reduziram em 3 anos o consumo de álcool, tiveram 90% de chance de conseguir uma gestação. Devemos lembrar que o cigarro, obesidade e falta de exercícios são fatores que interferem também negativamente na fertilidade do casal tão quanto o álcool", finaliza a profissional.

 

 

Dra. Camila Ramos - ginecologista com ênfase em reprodução humana e climatério - CRM: 52-95691-0 - http://instagram.com/dracamilaramos 

 

ESPECIALISTA EM EMAGRECIMENTO APONTA 10 MITOS E VERDADES SOBRE OBESIDADE

 

Dados recentes levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) mostram que 60% da população, acima dos 18 anos, está acima do peso. O número corresponde a 96 milhões de brasileiros. Junto com o aumento da obesidade, é comum surgirem dúvidas sobre o que leva a pessoa a ganhar peso em pouco tempo. Para ajudar nesse sentido, a especialista em obesidade, Edivana Poltronieri, esclarece mitos e verdades sobre o tema. Confira!

 

1 - É só ter força de vontade

Mito. É comum ouvir que pessoas com obesidade são "preguiçosas" ou não têm motivação. Porém, existem vários fatores que contribuem para o aumento do peso, como o estresse, a ansiedade, hormônios, medicamentos, genética entre muitos outros motivos. A obesidade costuma ser multifatorial, por isso, é importante que cada pessoa seja acompanhada de perto por um profissional, que vai indicar o tratamento adequado para o seu caso.

 

2 - Todo obeso come muito

Mito. Há diversos influenciadores mentais e físicos que causam impactos significativos na abordagem com a alimentação. Quem sofre de ansiedade ou está preocupado, por exemplo, provavelmente vai comer o que vier, sem se importar se é saudável ou não.  A obesidade está ligada, em grande parte, à má qualidade da alimentação e não na quantidade.

 

3 - E dormir mal, engorda mesmo?

Verdade. Noites mal dormidas podem gerar fome exagerada ao longo do dia. Isso se dá porque a noites mal dormidas produzem hormônios que estão ligados diretamente ao sobrepeso, como o cortisol, que é um dos responsáveis por acumular gordura na barriga.

 

4 - Se a família é obesa todos serão também

Mito. A genética influencia na obesidade, mas não é uma regra. Adotar simples mudanças no dia a dia, como incluir 30 minutos diários de atividades físicas e cuidar mais na qualidade dos alimentos ajudam a diminuir o risco da obesidade.

 

5 - Comer regularmente no café da manhã protege contra a obesidade

Mito. Embora seja bem importante comer depois de uma noite de sono para repor as energias, o ganho de peso está associado aos hábitos alimentares e não a uma simples refeição. Há pessoas que não comem pela manhã e exageram no almoço e há aquelas que comem pela manhã e seguem se alimentando moderadamente e, com qualidade, ao longo do dia.  

 

6 - A obesidade estimula o câncer de mama

Verdade.  Prova disso é que a Agência Internacional de Pesquisas em Câncer estima que cerca de 25% dos tumores de mama ao redor do mundo sejam decorrentes de obesidade e sedentarismo.

 

7 – Eliminar o sedentarismo ajuda no combate da obesidade

Verdade. Abandonar o sedentarismo é a chave do sucesso para fazer as pazes com a balança e ter longevidade com saúde e equilíbrio. Mas é essencial procurar ajuda profissional para que os resultados sejam alcançados com segurança.

 

8 – Atividade física é solução para resolver obesidade

Mito. Apenas o exercício não é suficiente para a pessoa deixar de ser obesa. O tratamento deve ser multidisciplinar, com acompanhamento especializado de nutricionistas, psicólogos e educadores físicos.  As atividades físicas ajudam apenas de 3% a 5% a emagrecer e ajudam a manter o peso depois que os quilos são eliminados. Nem sempre eles fazem parte do plano inicial do tratamento, dependendo da condição do paciente.

 

9 - Adicionar frutas e vegetais à dieta resulta na perda de peso

Mito. Incluir mais calorias de qualquer tipo sem fazer nenhuma outra alteração pode causar ganho de peso. Comer frutas e vegetais é saudável, mas é preciso fazer uma reeducação alimentar para conseguir vencer a obesidade.

 

10 – A obesidade é causada por fast-food

Mito. Nenhuma categoria de alimentos isolada causa obesidade. O problema é o resultado do consumo de muitas calorias durante um longo período. Comer fast-food vez ou outra não vai engordar. Hamburgueres e frituras não fazem ganhar peso, mas sim a nossa decisão de comer muito e não ter um estilo de vida saudável.  O problema é não ter o controle do que se come e exagerar na frequência. Gerenciar esse equilíbrio é o mais importante para evitar o sobrepeso.

 


5S Estilo de Vida Saudável 

 

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