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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

4 plataformas para ganhar uma renda extra ainda este ano

Ainda é possível ganhar dinheiro com pouco ou baixo investimento 

Falta pouco mais de um mês para o final do ano e com o aumento dos gastos durante a alta temporada, com a chegada do período de férias e festas, o desejo de ganhar dinheiro fica ainda mais latente no brasileiro. Para te ajudar a começar a fazer isso, hoje, com nenhum ou baixo investimento, separamos uma lista com plataformas para ganhar uma renda extra. Confira:


Ganhe dinheiro na internet, vendendo cursos online

A HeroSpark é uma solução para empreendedores digitais que tem como foco transformar a expertise de profissionais em dinheiro por meio de cursos online. Desde seu lançamento, a Hero Spark tem uma parceria com o modelo de vendas dos afiliados, no qual possibilita, ainda mais, chances para gerar lucro. Se você tem uma super habilidade ou conhece muito sobre um assunto, essa dica é para você! Para fazer parte, basta se inscrever aqui.




Seja um cuidador de pets com hospedagem domiciliar, creche e pet sitter

Para quem é apaixonado por pets, uma boa opção nesse sentido é a DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina que, através do site e app, conecta quem tem pet a uma comunidade de anfitriões escolhida a dedo. Cada herói cadastrado para prestar serviço pela DogHero tem um perfil exclusivo, com suas informações, fotos dos pets que cuidou e avaliações de outros clientes. Durante o serviço, os cuidadores enviam fotos e vídeos para que o cliente possa acompanhar a estadia e o atendimento ao seu pet. Hospedagem domiciliar - Para passar uma noite ou mais. Ideal para quem precisa se ausentar por muitos dias, como em período de feriados e festas de fim de ano. Os valores da hospedagem são definidos por cada anfitrião e variam, em média, entre R$ 45 a R$ 70 por noite. Pet sitter - O herói DogHero realiza visitas ao pet, com duração de uma hora, para cuidar do animal de estimação. Seja o pet um cãozinho caseiro ou um gatinho dorminhoco, ele estará confortável e feliz, no local onde mais gosta, sua própria casa. O pet sitter brinca, coloca comida e água, troca tapetinho e o atende a tudo o que o pet precisa, caso seja idoso ou esteja em um tratamento especial, poderá dar os medicamentos. Muitos acham que o atendimento é só para os cachorros, mas atende a todos os pets, os gatos, hamsters, pássaros, porquinhos da Índia, répteis e até plantas. O serviço de pet sitter tem uma média de cobrança de R$ 35. Creche - O pet fica durante o dia na casa de um herói e recebe todo o cuidado, carinho e atenção. O preço do serviço de creche também varia de acordo com cada anfitrião, mas o valor médio é de R$ 35 por dia.

Para prestar cada tipo de serviço é necessário realizar um curso online específico e uma prova para comprovar conhecimentos técnicos. No caso de anfitriões, mandar fotos da residência para garantir que cumpre os requisitos de segurança para prestar os serviços de hospedagem e creche. O candidato precisa preencher um cadastro detalhado de 10 etapas (com metodologia desenvolvida pela DogHero), que tem como objetivo zelar pela segurança dos animais que vão ficar sob a responsabilidade do cuidador. As inscrições são realizadas pelo app ou site, no link.



Faça renda extra oferecendo o que você sabe fazer de melhor

Profissionais dos mais diversos segmentos podem utilizar o GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, como um meio para conseguir mais clientes. Ao ingressar no app, o profissional tem acesso às informações dos pedidos dos clientes de forma gratuita e, caso se interesse em atender aquela oportunidade e liberar os dados de contato do cliente, ele precisa adquirir um pacote de moedas, selecionando o que mais se adequa ao que deseja. Na plataforma, são os profissionais que estabelecem seus preços e negociam diretamente e fora do app com o cliente, sendo que o valor cobrado pelo serviço vai 100% para o profissional. Todas as experiências são avaliadas pelos clientes. Logo, quanto melhor o profissional desempenha o trabalho dele, mais chances ele tem de ser recomendado e de fechar novos trabalhos.

No GetNinjas, que funciona como um "classificado de anúncios online", são mais de 500 tipos de serviços disponíveis que são oferecidos por mais de 3 milhões de profissionais cadastrados, em mais de 4 mil cidades no país. Entre eles, estão: reformas e reparos (como pintor, eletricista e arquiteto), serviços domésticos (como diarista, babá, cozinheira e adestrador de cães), assistência técnica (como celular e computador), aulas (como dança, música e idiomas), autos (como auto elétrica e mecânica), moda e beleza (como manicure, cabeleireiros e personal stylist) e saúde e bem-estar (como psicólogo e nutricionista). Para anunciar serviços, acesse o site ou aplicativo GetNinjas.



Aumente sua renda realizando serviços de beleza a domicílio

Responsável por triplicar a renda de profissionais de beleza e bem-estar, a Singu, marketplace de beleza e bem-estar, oferece um mecanismo de ascensão social para os parceiros cadastrados em sua base. Uma das vantagens é que, ao contrário dos salões convencionais que cobram até 70% do serviço prestado, a Singu recolhe apenas 35%.

As artistas que trabalham com o aplicativo ganham, em média, R$ 3.000. No mês de outubro deste ano, por exemplo, teve profissional arrecadando R$ 12.000, atendendo uma média de seis pedidos por dia. Mas o ponto principal é a flexibilidade, uma vez que as profissionais podem escolher quando e quanto vão trabalhar, já que são elas que escolhem aceitar ou não um pedido e montam a própria agenda. A Singu funciona todos os dias, das 7h às 22h e está presente em mais de 15 municípios, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Niterói, Brasília e o ABCD paulista. Para ser uma "Artista Singu" basta acessar o site e aguardar o retorno da equipe responsável.


Emissão de vistos americanos segue em alta um mês após reabertura do serviço

De acordo com o advogado de imigração da AG Immigration, maior impacto deve ser sentido em 2022.

 

Há exato um mês, a embaixada e os consulados dos Estados Unidos no Brasil retomaram as emissões de todos os tipos de vistos para brasileiros que planejam ir para o país norte-americano. Para o advogado especializado em imigração Felipe Alexandre, a medida já vem surtindo efeitos na quantidade de entrevistas realizadas pelos órgãos consulares.

 

“Estamos vendo progresso, as pessoas estão com mais acesso às entrevistas, principalmente para vistos de turistas e, para estudantes, também tem havido maior disponibilidade. No entanto, é importante perceber, obviamente, que estão priorizando as entrevistas para pessoas que já têm petições migratórias aprovadas”, explica Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration, escritório de advocacia com sede na Califórnia e especializado em levar brasileiros e profissionais do mundo todo para trabalhar nos EUA.

 

“Ano que vem é que realmente vamos sentir um grande impacto dessa reabertura”, complementa o especialista, ressaltando que há uma grande demanda represada em razão dos meses em que o serviço de emissão ficou suspenso.

 

De acordo com as regras vigentes desde 6 de dezembro, podem entrar nos Estados Unidos os viajantes completamente imunizados que apresentem, antes do embarque, o comprovante de vacinação – incluindo o nome, a data de nascimento, o produto vacinado e as datas da administração de todas as doses – e um teste PCR ou antígeno negativo feito até um dia antes do embarque.

 

“Serão aceitas todas as vacinas aprovadas integralmente e para uso emergencial pelo FDA [o órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos] e a Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo o mix de vacinas. A dose final deve ser administrada ao menos duas semanas antes do embarque para os EUA”, explica a representação diplomática americana no Brasil em nota divulgada em seu site.

 

Na última quinta-feira (2), o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou uma série de medidas para combater a disseminação da variante Ômicron no país, incluindo a redução de três para um dia da realização do teste de Covid-19 a ser apresentado antes do embarque. O governo também está exigindo o uso de máscara durante todas as viagens nacionais e internacionais no país, sejam em aviões, trens ou no transporte público e terminais de ônibus rodoviários.

 

“A Administração de Segurança de Transporte estenderá suas ordens de implementação para manter esses requisitos até 18 de março. As multas continuarão a dobrar de seus níveis iniciais para o descumprimento dos requisitos de mascaramento - com uma multa mínima de $ 500 e multas de até $ 3.000 para infratores reincidentes”, alerta a Casa Branca.

 


Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration. Foi considerado quatro vezes pelo American Institute of Legal Counsel como um dos 10 melhores advogados de imigração de Nova York e referência sobre vistos e green cards. Nascido no Brasil, mudou-se para os Estados Unidos ainda criança. Vindo de uma família de imigrantes, tem dedicado sua carreira à comunidade estrangeira que busca viver legalmente no país.


Advogado dos famosos fala sobre "hater", "stalking" e "Cancelamento"

Advogado das estrelas fala sobre a liberdade na internet


Doutor José Estevam Lima, especialista em direito do entretenimento e presidente da comissão de liberdade de expressão da Anacrim-RJ, é conhecido por ser advogado de 9 entre 10 estrelas do cenário artístico nacional e tido hoje como um dos advogados mais prestigiados do país. Constantemente selecionado por famosos, é conhecido no mundo do entretenimento como “Xerife das redes sociais das estrelas”. O profissional falou um pouco sobre a liberdade de expressão na internet, um dos assuntos mais abordados em seus casos. “A pessoa que se sente ofendida deve provocar o judiciário tanto na área civil, buscando a retirada dos perfis das redes sociais e de medidas coercitivas para que a pessoa se abstenha de proferir ofensas, bem como uma reparação de danos sofridos. Já na esfera criminal, desde que a conduta tipifique um dos crimes contra honra, o ofendido deve acionar a autoridade policial para que a pessoa responsável seja encontrada pelo perfil e punida pela prática do crime”. Já sobre a política do cancelamento nas redes sociais ele alerta: “A falsa impressão de que é possível se esconder em perfis fakes acompanha a progressiva utilização das redes. As autoridades policiais e o Judiciário são ferramentas importantes para esse combate", explicou. A liberdade de expressão possui limites, não é um escudo para prática de ilícitos. O 'cancelamento' tomou uma proporção gigante".

O especialista também falou sobre o crime de "Stalking" e novas leis.

"Stalkear" virou um termo bem popular nos últimos tempos. Quem nunca usou as redes sociais para buscar informações sobre alguém? Mas, até que ponto isso é saudável e dentro da lei? O advogado Dr. José Estevam Macedo Lima esclareceu mais sobre o assunto. Estar por trás de uma tela, não significa estar invisível:

"Importante para caracterização do crime insculpido no art. 147 – A do Código Penal, a existência de reiteração de atos, por qualquer meio, seja ele físico ou digital , que venha a ameaçar a integridade física ou psicológica, restringindo a capacidade de locomoção, invadindo ou perturbando a liberdade ou privacidade de alguém. Os fatos corriqueiros e reiterados ocorridos nas redes sociais que, de forma direcionada, venham a causar uma ameaça, tanto física quanto psicológica, que tenha o condão de restringir a liberdade de locomoção ou que incomode a liberdade ou privacidade de um indivíduo, em tese caracteriza o crime tipificado no art. 147 -A do Código Penal.

Esse crime vem sendo, em tese, muito praticado nas redes sociais e são muitas das vezes caracterizados pelos atos chamados de “cancelamento”.

Por detrás dessa perseguição, existe um sentimento de ódio e de autopromoção, visando angariar cada vez mais seguidores para as redes sociais dos perseguidores. Certamente, estamos vendo um avanço na legislação penal brasileira, na qual, em tese, os atos que anteriormente poderiam ser enquadrados como contravenção penal, hoje são vistos e classificados como crime." Explicou o Advogado.


A polêmica de quem pode atuar no ramo da estética

Dr. Paula Caroline Garcia, Biomédica Esteta, especialista em técnicas avançada e eletroterapias


Está longe do fim ou de ser um consenso a polêmica sobre quais profissionais podem realizar procedimentos estéticos no Brasil. Mas afinal de contas, qual formação deve ter esses profissionais? Quem pode realizar o que?

Antes de responder a essa pergunta, devemos entender o funcionamento do setor de estética, que pode ser dividido em dois grandes grupos de procedimentos:

Procedimentos Injetáveis: minimamente invasivos, em que se utilizam agulhas e que  passam a barreira da epiderme

Procedimentos Não injetáveis: aplicação de produto dentro do tecido.

Os médicos tem regulamentação para atuarem na área da estética injetável facial e corporal, assim como os biomédicos e farmacêuticos estéticos. Já dentistas podem trabalhar apenas rosto e pescoço, não podendo atuar em corpo e capilar.

Os enfermeiros precisam se atualizar constantemente sobre novas permissões para área da estética, pois podem trabalhar apenas com alguns dos procedimentos injetáveis. Os biólogos são os novos profissionais da área da saúde que podem trabalhar no setor. E os fisioterapeutas devem acompanhar seu Conselho Regional, pois há um movimento para que seja liberado e regulamentado, no que diz respeito aos procedimentos injetáveis.

Algumas técnicas, como a harmonização facial e fios de sustentação, exigem formações específicas em determinadas áreas da saúde de acordo com a legislação vigente. Contudo, apesar de uma série de cursos que não têm a mesma exigência, como design e micropigmentação de sobrancelhas, a busca por escolas têm sido grande também por profissionais da saúde, principalmente da área de enfermagem.

Mas é importante salientar que, aqueles profissionais que pretendem ingressar no mercado de estética devem estudar e muito, pois além de estarem lidando com aparência e autoestima das pessoas, trata-se de um setor que está em constante atualização e crescimento. Para a habilitação de cada profissional, o próprio conselho a que ele é vinculado exige uma carga horária mínima no ramo da estética.

Segundo avaliação de advogados especializados na área da Saúde, como Rodrigo Tadeu Donizete Marques da Silva e Carlos Alberto de Souza Reis (da Silva & Reis Assessoria Jurídica), os cursos livres são ofertados para que haja desenvolvimento técnico aos profissionais, não sendo um modelo de habilitação à execução de qualquer atividade profissional.

Ele aponta que esta função é oriunda da ação dos conselhos de classes das respectivas profissões. Assim, os cursos extracurriculares objetivam a capacitação e a atualização do profissional, a habilitação/autorização para a execução da atividade é de atribuição dos respectivos conselhos de classe, que habilitam estes profissionais.  Mesmo os cursos de pós-graduação (especializações) devem passar pelo crivo dos conselhos.

É fundamental destacar que o fato de realizar uma especialização em estética, sem o registro desta no respectivo conselho de classe e por consequência, a habilitação desta especialização, não autoriza a execução da atividade pelo profissional.

Um fenômeno que observamos na rotina da Clinic Cursos é que  a grande procura dos cursos por pessoas formadas com bacharéis de enfermagem, já somam mais de 50% dos alunos. Ouvimos relatos que o principal motivo por buscarem mudança em sua área de atuação é o estresse causado no ambiente hospitalar e prontos-socorros, principalmente durante a pandemia do coronavírus.

Esses profissionais querem um trabalho, em que possam atuar mais com a autoestima das pessoas, com o bem-estar e com a alegria. E não é apenas uma percepção entre alunos, mas também entre quem procura oportunidades de emprego na escola, tanto que a cada 10 currículos que recebo, três são de enfermeiros. Menciona a Dra. Paula

Os fenômenos que comentei não são os únicos a alavancarem o setor de formação desses profissionais. 

O Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. De acordo com levantamento recente divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), organização global que congrega cirurgiões estéticos de 110 nações, em 2019 o país respondeu por 13,1% do total de procedimentos, seguido dos Estados Unidos, com 11,9%.  

Este é o segundo ano consecutivo em que a avaliação do ISAPS destaca a liderança brasileira. Não fosse a pandemia de Covid-19, manteríamos esta performance ascendente também em 2020. Já no começo de 2021, no entanto, os sinais de recuperação foram perceptíveis, com um aumento de quase 50% na procura por procedimentos estéticos, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O levantamento também aponta que os procedimentos não cirúrgicos mais populares para ambos os sexos são toxina botulínica, ácido hialurônico e remoção de pelos.

De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor 2020/2021 (GEM), publicado em maio deste ano, mais de 50% dos brasileiros pensam em iniciar um negócio nos próximos três anos. Estando no Brasil o maior índice de intenção de empreender entre os países monitorados da América Latina, América do Norte e Europa. Uma tendência que se comprova no setor da estética e nos resultados do crescimento da Clinic Cursos, uma escola que desenvolve profissionais para procedimentos não cirúrgicos, desde o design de sobrancelhas até a harmonização facial, e que viu a procura por seus cursos crescer 500% no primeiro semestre de 2021.

 

Dra. Paula Caroline Garcia - Biomédica Estética, especialista em técnicas avançada e eletroterapias e gestão de negócios.  CEO e responsável técnico da Clinic Biomedicina Estética. CEO e coordenadora pedagógica da Clinic Cursos. Fundadora da Spa inPars, empresa do ramo de bem estar em eventos.  Docente nos cursos de Harmonização Orofacial e corporal há 3 anos

www.cliniccursos.com.br


2021: Brasil é o 9º país que mais gastou com tarifa pré-paga


Pesquisa aponta quais nações pagaram mais pelo benefício pelo mundo

 

Para o manuseio de uma pequena tela de aparelho móvel, pode-se dizer que o foco e a agilidade se tornaram competidores de tanta rapidez com os dedos e os olhos. Tendo em mente que os smartphones ganham a cada ano mais atrações independentes que deixam de ser tendências, a plataforma de desconto online CUPONATION compilou uma série de dados sobre o quanto essa funcionalidade demanda dos brasileiros, tanto de tempo quanto de investimento financeiro.

 

Fazendo um levantamento sobre utilidades mensais, uma empresa internacional divulgou recentemente o preço por país de 1 minuto de tarifa de celular pré-pago local, sem descontos ou planos, registrando que o Brasil está entre o top 10. 

 

De acordo com a pesquisa, dentre as 100 nações participantes, o território brasileiro ocupa atualmente a 9ª posição do ranking do minuto da tarifa pré-paga mais cara do mundo, na qual a população brasileira paga em torno de R$1,42 a cada 60 segundos pelo uso do benefício. 

 

Um estudo da parceria entre Hootsuite e WeAreSocial apresentado  no segundo semestre deste ano apontou que o Brasil é o segundo país do mundo que passa mais tempo conectado na internet, somando quase 11 horas diárias, e que os brasileiros colocam o país em terceiro lugar no ranking do tempo de uso das redes sociais, somando 3 horas e 42 minutos.

 

Levando esses dados em consideração e adicionando o fato de que o salário mínimo atual da população brasileira é de exatos R$1.100 mensal (IBGE), é fácil entender o porquê do brasileiro que passa a maior parte do dia fora de casa gastar tanto no final do mês com tarifas e dados celulares. 

 

De volta ao levantamento inicial, a nação que garantiu o primeiro lugar com a tarifa pré-paga mais cara foi a Grécia, na qual sua população precisa desembolsar em média R$2,70 por cada minuto - o que representa quase o dobro que o preço do Brasil. Confira a pesquisa completa no infográfico interativo do CUPONATION

 

Malta e Irlanda são os países que ocupam o segundo e terceiro lugares do ranking, recebendo R$1,90 e R$1,86, respectivamente, pelo investimento de seus povos. Pagando somente R$0,11 pelo mesmo benefício, o território que ficou em último lugar da lista foi o Uzbequistão.


Como ter sucesso no empreendedorismo feminino?

O mercado está sendo cada vez mais tomado pelo protagonismo feminino. Mesmo ainda diante de inúmeras dificuldades marcadas pela extensa jornada de trabalho, sobrecarga e conciliação com as tarefas domésticas, as mulheres empreendedoras estão ganhando seu devido espaço.

Por muitos anos, a insegurança frente à baixa representatividade delas, seja no empreendedorismo ou mesmo no mercado de trabalho, foi um dos principais empecilhos enfrentados pela grande maioria das mulheres que tentavam conquistar seu espaço. Muitas acabavam desistindo de seus sonhos, desestimuladas pelo enorme esforço em conquistar algo que parecia muito distante da realidade.

Mas hoje, mesmo ainda presenciando diferenças, já notamos importantes sinais de mudanças. Em 2020, a participação feminina no empreendedorismo cresceu 40%, de acordo com a Rede Mulher Empreendedora. Atualmente, são mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras no país, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor.

Assim, o público feminino vem conquistando seu merecido espaço, onde suas extraordinárias competências podem ser utilizadas para gerir suas próprias empresas. Um dos aspectos mais relevantes desse movimento é o comando das finanças, que antes era delegada a pais, irmãos, maridos e primos, por ser considerada como uma área tipicamente masculina, onde eles teriam mais facilidade.

Atualmente, vemos que as empreendedoras não se deixam mais levar por esses estereótipos. Já estava mais do que na hora de rompê-los, entendendo que somos donas de nossas vidas e empresas por inteiro – e não somente pela atividade fim dela. Devemos assumir nossas responsabilidades e seguir nossos sonhos, enfrentando e superando dificuldades que, inevitavelmente, fazem parte de qualquer jornada de sucesso.

Obviamente, o sucesso do empreendedorismo feminino não tem uma fórmula mágica.  Não existe uma receita pronta. É preciso que a mulher analise suas habilidades, interesses e identifique boas oportunidades de mercado, entendendo quais problemas elas têm capacidade de resolver para seus futuros clientes. Toda empresa nasce do preenchimento dessa lacuna, um cruzamento entre as competências do empreendedor e as necessidades da sociedade.

Cabe destacar que estamos presenciando constantes mudanças no comportamento do consumidor, fortemente impulsionadas pela pandemia. Os critérios levados em consideração na busca de um produto ou serviço, as características que eles prezam no atendimento ao cliente, assim como muitos outros fatores da jornada de compra, foram intensamente modificadas, o que torna esse entendimento o primeiro passo estratégico para a construção de um empreendimento de sucesso.

Portanto, é imprescindível conhecer seu público. Saiba o que seus clientes precisam, como e quando desejam comprar. Entenda as suas demandas, a qualidade esperada, o preço que aceitam pagar. Não se limite a criar negócios que são “mais do mesmo”. Inove. Crie seus próprios diferenciais. E, acima de tudo, respeite sua própria individualidade, buscando criar um negócio que te realize por completo.

Por fim, não tenha receio em tomar a frente da gestão financeira da sua empresa. Preze por uma boa administração, tendo um fluxo de caixa e o controle das receitas e despesas. É importante ainda ter uma reserva que permita que o negócio sobreviva por alguns meses. Isso fez toda a diferença durante a pandemia. A saúde financeira é fundamental para qualquer empresa.

As oportunidades estão sempre aparecendo e, devemos mais do que nunca, permitir e incentivar que as mulheres assumam o comando de suas próprias empresas, buscando liberdade, independência e realização pessoal, profissional e financeira. À elas, o lugar que merecem.

 

Raquel Santos - fundadora da iDelas, plataforma de gestão financeira exclusiva para mulheres empreendedoras.

 

iDelas

www.idelas.com.br

 

ESG: por que a tecnologia é decisiva?

O tema ESG, sigla em inglês para environmental, social and governance, que é usado para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa, nunca esteve tão em alta. A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), promovida em novembro pela Organização das Nações Unidas (ONU), trouxe ainda mais holofote para o assunto. O desafio das corporações agora é colocar em prática as principais inciativas acordadas no evento. Para isso, a tecnologia é fundamental na aceleração da agenda ESG.

Uma pesquisa feita pela Toro Investimentos mostrou que empresas com boas práticas ESG correm menos riscos de enfrentarem problemas jurídicos, trabalhistas, fraudes e sofrer ações por impacto ao meio ambiente. Segundo o estudo, essas empresas são mais responsáveis, eficientes e tendem a ser mais perenes.

Apesar dos benefícios serem visíveis, um dos maiores desafios encontrados pelas empresas atualmente está na gestão do ESG. Capturar, organizar e analisar dados sobre diferentes iniciativas, com públicos, impactos e objetivos diversos, é imprescindível para garantir a assertividade das ações, promovendo a gestão do ESG de ponta a ponta. É aí que a tecnologia tem feito a diferença, contribuindo para que as empresas entendam como estão na jornada de adoção das práticas e, também ajudando a evoluírem em cada um dos pilares.

Para representar e hierarquizar essas iniciativas de ESG, a ferramenta mais utilizada é a matriz de materialidade. Ela é complementar aos relatórios anuais de sustentabilidade (GRI - Global Reporting Initiative), que traz indicadores ambientais, sociais e econômicos dentro das empresas. Além disso, a materialidade é o princípio que determina quais tópicos relevantes são suficientemente importantes para o relatório.

Para se definir a matriz de materialidade de um tópico é feita uma combinação de fatores internos e externos. Para isso, é preciso ouvir todas as partes interessadas, como clientes, fornecedores, acionistas, comunidade, entre outros. Além de ser uma ferramenta importante para a auxiliar no direcionamento estratégico das organizações, a matriz de materialidade é fundamental em vários aspectos, inclusive para avaliar se há omissão ou distorção de uma informação.

A tecnologia contribui para o desenvolvimento sustentável, principalmente quando aliada a soluções inovadoras para a mensuração de dados e informações. Ela auxilia na estruturação, organização e no acesso às informações que ajudam na tomada de decisão. A velocidade das ações ESG não permite mais um relatório anual, que apenas retrata o passado. É preciso transformar dados em informações em tempo real, permitindo a visibilidade, acompanhamento, além da identificação de perdas e de oportunidades.

A adoção de tecnologias como inteligência artificial, machine learning, deep learning e cloud é uma grande aliada para um correto acompanhamento da matriz de materialidade, permitindo não apenas o acesso aos dados da própria empresa como também das médias das iniciativas de ESG adotadas por outros players do mercado. A partir da geração dessas informações, as empresas podem ajustar suas métricas, visando estabelecer requisitos mínimos e máximos para suas práticas.

Fazer uma gestão unificada, integrada e inteligente do ESG é fundamental para ajudar empresas de todos os portes e segmentos na adoção das práticas de sustentabilidade de maneira real e constante – e não apenas como estratégia de marketing. O consumidor está cada vez mais informado e exigente, demandando que as empresas assumam e cumpram seus compromissos ambientais, sociais e de governança. E a tecnologia é um dos pilares que traz ainda mais facilidade à prática ESG, ampliando as possibilidades para que seu negócio se mantenha em dia.

 

Fabiano Sant Ana - Head de Inovação, Digitalização e Práticas ESG na Seidor Brasil, consultoria Global na área de Negócios e Inovação

 

Seidor

http://www.seidor.com.br

 

O crescimento da indústria e a erradicação da fome

A fome sempre foi um problema grave no Brasil, mas com a Covid-19, a situação piorou muito.  Depois de recuar significativamente até meados da década passada, a fome voltou a crescer no Brasil e a chamada insegurança alimentar disparou nos dois últimos anos. São quase 117 milhões de pessoas nessa situação, sem acesso pleno e permanente a alimentos. Além deles, há ainda 19,1 milhões de brasileiros que efetivamente passam fome, em um quadro de insegurança alimentar grave. Antes da pandemia, havia 57 milhões de pessoas vivendo em insegurança alimentar no país, sem acesso pleno e permanente a alimentos. Os dados fazem parte do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan). 

Estabelecer uma relação direta entre o aumento da insegurança alimentar e o aumento dos índices de desemprego não é uma tarefa das mais difíceis. Assim como estabelecer uma relação direta entre o aumento do desemprego e as dificuldades dos empresários em se manterem competitivos em um cenário de incertezas e insegurança jurídica também não é difícil. 

Em outras palavras, devemos salientar a premente necessidade de sensibilizar os poderes da República bem como a sociedade brasileira sobre os instrumentos efetivos para alcançar e manter um crescimento sustentado, tão almejado pela nação que ainda está se recuperando de uma das piores crises da sua história e não pode conviver com esses níveis de pobreza. 

Reiteramos a urgência  que o país crie as condições para a ampliação do investimento produtivo e, simultaneamente, reduza,  senão elimine, as ineficiências sistêmicas para ampliar sua produção de bens e serviços, complexos e sofisticados, pré-condição necessária para voltar a crescer e para poder ampliar nossa inserção na economia mundial, bem como ampliar a oferta de empregos de qualidade, no sentido de contribuir com a diminuição do desemprego, restaurando, pelo menos em parte, a dignidade das famílias brasileiras. 

A pobreza é algo não só doloroso do ponto de vista social como um impeditivo brutal para o crescimento. O emprego digno cria condições sociais mais adequadas e gera crescimento, na medida em que fortalece o mercado interno. 

Tanto isso é uma verdade que Martin Luther King agiu fortemente nesse sentido. Historicamente sabemos que ele dedicou seus últimos anos ao combate à pobreza, que via como o próximo desafio a ser enfrentado pela América, porque sabia ser essa uma luta necessária. Não existe país que possa crescer e se desenvolver sem empregos de qualidade. 

Nesse sentido, sabemos que a indústria desempenha um papel fundamental, na medida em que tem  um papel estratégico na dinamização de todo o setor produtivo brasileiro, como ofertante e demandante de tecnologias e como a principal geradora de inovação para os demais segmentos da economia. Por essa razão, tem um papel fundamental na geração de empregos de qualidade e no trabalho de reversão dos ambientes institucional e  de negócios brasileiros, que  reduzem a eficiência de nossa economia por serem desfavoráveis ao empreendedorismo e à produção. 

De outro lado, a política macro brasileira, há mais de três décadas, e salvo pequenos intervalos, tem se mantido hostil ao investimento produtivo. Será necessário a implementação de um conjunto de instrumentos e políticas públicas tendo como o objetivo estimular e direcionar novos investimentos produtivos, ou seja, serão necessárias medidas indutoras ao setor privado na busca de novas oportunidades e na expansão de fronteiras tecnológicas. Seu sucesso pressupõe a existência de um ambiente macroeconômico favorável ao investimento produtivo. 

Estas políticas precisam ter objetivos permanentes. Sabemos que o aumento da produtividade depende dessas políticas e representam crescimento do País, face à estabilização da população economicamente ativa, através da criação e manutenção de empregos de qualidade. 

Reforçar a participação da indústria de transformação no PIB e dos serviços sofisticados por ela demandados é essencial para aumentar a produtividade do Brasil; para tanto é indispensável ampliar fortemente os investimentos em infraestrutura e na indústria, para conseguirmos gerar crescimento e diminuir a pobreza no país.

 

 

João Carlos Marchesan- administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ.


Fake news: o grande desafio nas eleições 2022

As redes sociais e a ferramentas virtuais já são as principais armas utilizadas pelos candidatos nas eleições pelo Brasil. A corrida presidencial de 2022 deverá ser a mais intensa na questão de informações pelos canais digitais.  

A Justiça Eleitoral enfrentará o desafio de combater as chamadas fake news e os disparos em massa.  O objetivo central de toda campanha é a captação, conquista ou atração dos votos. No entanto, as dificuldades não se restringem à obtenção do voto, sendo que os postulantes aos cargos eletivos enfrentam às constantes mudanças legislativas, criando uma insegurança jurídica abissal.  

Destaque-se as alterações concernentes às propagandas eleitorais são as que causam maiores transtornos as campanhas. Não se pode olvidar que a propaganda é instrumento fundamental em qualquer campanha eleitoral, sem ela é quase impossível atingir os eleitores e obter êxito no certame.  

Para tentar manter o equilíbrio de forças na Eleições de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem intensificando os trabalhos de aproximação e parceria com as principais redes sociais. Em paralelo, o Legislativo discute o projeto de lei das fake news. São duas medidas que terão um grande impacto na disputa. 

A legislação eleitoral traz o regramento das propagandas durante o período de campanha, ou seja, o que pode ou não pode ser feito durante as eleições. O Código Eleitoral regula a matéria nos artigos 240 a 256 e a Lei das Eleições traz a matéria nos artigos 36 a 58. 

Importante lembrar que nas eleições de 2018, as redes sociais foram palco de disseminação de notícias mentirosas, impulsionadas, em grande escala, por organizações bem estruturadas e orientadas para esse fim específico. 

O impulsionamento de conteúdo é um serviço pago oferecido por plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, bem como por sites de buscas como o Google, com o objetivo de aumentar o alcance e visibilidade da mensagem, aumentando, assim, o impacto do conteúdo. 

Nos termos do artigo 57-C da Lei das Eleições (Lei 9504), a licitude do impulsionamento requer: "É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdo, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes". Além disso, nos termos do parágrafo terceiro do mesmo artigo, destaca-se que o impulsionamento "deverá ser contratado diretamente com provedor da aplicação de internet com sede e foro no país, ou de sua filial, sucursal, escritório, estabelecimento ou representante legalmente estabelecido no País e apenas com o fim de promover ou beneficiar candidatos ou suas agremiações". 

No entanto, se aplicada a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas campanhas eleitorais deste ano, os candidatos só poderão enviar material de campanha após prévia autorização por escrito do eleitor que receberá a propaganda em sua casa, por SMS ou aplicativos de mensagens, pelas redes sociais ou em qualquer outro meio. Assim, como ficarão os impulsionamentos de mensagens eletrônicas? Teremos os robôs nas campanhas eleitorais como ocorreu em 2018?  

Havendo a disparo em massa sem o cumprimento da nova Lei Geral de Proteção de Dados, incidirão os faltosos em abuso de poder econômico ou dos meios de comunicação social? São desafios que precisam de resposta, principalmente pela Justiça Eleitoral. 

Com escopo de equalizar a situação, o TSE tem buscado formatar parcerias com as principais plataformas digitais, como Facebook, Instagram, Google (YouTube), Twitter e TikTok. Já é um começo, mas o Tribunal poderia avançar nas questões de transparência das informações que circulam nas redes em tempos eleitorais, para reduzir qualquer tipo de viralização de informações falsas ou distorcidas. Um grande desafio. 

Outro importante instrumento que poderá reforçar o combate a disseminação de informações inverídicas é a aprovação do projeto de lei das fake news (PL 2630), que atualmente tramita na Câmara dos Deputados. O projeto busca estabelecer procedimentos a serem obedecidos pelas plataformas. As empresas teriam que ser mais transparentes, além de obrigatoriamente notificarem os usuários sobre a medida adotada, dando possibilidade de recurso.  

O presidente Jair Bolsonaro já se demonstrou contra o projeto, inclusive apresentado uma proposta que restringia os temas a serem moderados pelas plataformas. Por outro lado, o ex-presidente Lula também se mostrou incomodado com as informações que circulam nas redes sociais e em entrevistas recentes disse que a favor de uma política de controle desses meios. 

Com efeito, é preciso impor certas restrições, com objetivo de prevenir os abusos de poder econômico e dos meios de comunicação social no processo eleitoral, preservando-se o princípio democrático e a igualdade entre os candidatos. Sem essas limitações legais, em especial a necessidade de a contratação ser realizada exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes, as redes sociais seriam palco de impulsionamento por apoiadores ocultos (robôs), o que impediria o controle dos gastos de campanha, bem como a imposição de responsabilidade pelos ilícitos praticados.

 

Marcelo Aith - advogado, Latin Legum Magister (LL.M) em Direito Penal Econômico pelo Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa – IDP, especialista em Blanqueo de Capitales pela Universidade de Salamanca e professor convidado da Escola Paulista de Direito.

 

Economia brasileira vive quadro de estagflação

 

O país entrou em recessão técnica no terceiro trimestre, mesmo assim a inflação só aumenta. Economistas da ACSP fazem a leitura do cenário econômico atual

 

O resultado do PIB no terceiro trimestre do ano aponta para uma “perda de fôlego” da atividade econômica, já antecipada pelos resultados recentes do varejo e da indústria.

Essa desaceleração pode ser explicada principalmente pela mistura de aumentos de custos de produção, que provocam retração da oferta, e aceleração da inflação, que ao gerar perda de poder aquisitivo e elevação dos juros básicos, derruba o gasto privado.

Esta combinação “perversa” é conhecida como estagflação.

Em todo caso, a projeção para o ano de 2021, segundo o modelo econométrico desenvolvido pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), e divulgado na última Reunião do Comitê de Avaliação da Conjuntura da ACSP, continua mostrando crescimento do PIB (4,6%), embora menos intenso do que o projetado anteriormente, e explicado, em sua maior parte, pela menor base de comparação do ano passado.


O mesmo modelo ainda aponta para 2022 arrefecimento ainda mais forte devido à persistência inflacionária, aos fortes aumentos da Selic e à incerteza em relação aos quadros político e fiscal, fechando o ano com expansão de apenas 0,6%.

 

DESEMPENHO DA ECONOMIA

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,1% durante o terceiro trimestre do ano, em relação aos três meses anteriores, livre de efeitos sazonais. Trata-se da segunda queda consecutiva, uma vez que o PIB sofreu contração de 0,4% entre abril e junho, configurando o que se costuma chamar de “recessão técnica”.

Por outro lado, na comparação com o mesmo período de 2020, apesar de ter havido crescimento de 4,0%, este foi bastante menos intenso que o registrado para o segundo trimestre (12,3%), refletindo tanto a “perda de fôlego” da atividade econômica, como também o efeito de uma base de comparação relativamente menos fraca.

Na comparação com os primeiros três meses do ano passado, o consumo das famílias, principal componente da atividade econômica pelo lado do gasto, desacelerou em relação ao segundo trimestre, ao apresentar crescimento de 4,2%, em decorrência da diminuição da renda, do aumento dos juros e da baixa confiança do consumidor.

O investimento produtivo (formação bruta de capital fixo) continuou a apresentar aumento expressivo (18,4%), na mesma base de comparação, embora também exibindo desaceleração, devido principalmente aos avanços da construção civil e da produção e importação de máquinas e equipamentos.

Por sua vez, o consumo do governo se elevou em 3,5%, devido às maiores despesas com saúde pública e vacinação contra o coronavírus.

As exportações desaceleraram fortemente, crescendo 4,0%, ante expansão de 14,1% registrada, na mesma base de comparação, no segundo trimestre, refletindo principalmente os efeitos negativos do fim da safra da soja e da crise hídrica.

O expressivo aumento das importações, que alcançou 20,6% devido às compras no exterior de máquinas e equipamentos e plataformas de petróleo, redundou em contribuição negativa do setor externo como um todo para o PIB.

Pelo lado da oferta, houve forte arrefecimento da produção industrial, que apresentou alta de apenas 1,3%, explicada pelos aumentos das tarifas elétricas, provocados pela estiagem, além dos maiores custos das matérias primas importadas, e da escassez de insumos.

O setor serviços, principal segmento produtivo da economia, igualmente mostrou intensa desaceleração, ao expandir-se em 5,8%, com destaque para os serviços prestados às famílias (bares e restaurantes, salões de beleza, academias de ginástica, entre outros), devido ao avanço da vacinação, à redução das restrições de mobilidade urbana e à fraqueza da base de comparação de 2020.

O destaque negativo ficou por conta da agropecuária, que sofreu forte queda, que alcançou a 9,0%, causada fundamentalmente pelos problemas climáticos gerados pela crise hídrica.

 


IMAGEM: Pixabay

 

Instituto Gastão Vidigal 

Da equipe de economistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

 

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/economia/economia-brasileira-vive-quadro-de-estagflacao


Pequenos negócios geraram quase 80% das vagas de trabalho, em outubro

Mesmo após revisão do cálculo do Caged, micro e pequenas empresas continuam sendo as grandes responsáveis pela geração de empregos no país

 

Com a abertura de 201,7 mil novos postos de trabalho, as micro e pequenas empresas foram as responsáveis por 79,7% das 253 mil vagas criadas no mês de outubro, de acordo com levantamento realizado pelo Sebrae com base nos dados disponibilizados pelo Caged, do Ministério da Economia. Nos meses anteriores, esse percentual girava em torno de 70%.

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, mesmo com a nova metodologia adotada pelo Caged, as micro e pequenas empresas mantiveram o bom desempenho apresentado desde a retomada da geração de empregos no país. “Mesmo com um quantitativo menor do que o observado nos últimos meses, devido à mudança de metodologia, os pequenos negócios são os que mais têm ajudado no aumento da criação dos novos postos de trabalho no país. São eles os grandes responsáveis pelo sustento de milhões de famílias brasileiras”, ressalta Melles.

No acumulado do ano, 72,7% das vagas criadas entre os meses de janeiro e outubro estão sob o guarda-chuva dos pequenos negócios. No total, foram gerados, no Brasil, 2,6 milhões de empregos, sendo que as micro e pequenas empresas são responsáveis por 1,9 milhão.  “Nesse mês de outubro, o acumulado de vagas criadas pelas MPE cresceu de cerca 1,8 milhão para 1,9 milhão, enquanto que nas médias e grandes, o incremento foi de apenas três mil vagas, passando de 587,7 mil para 590,7 mil”, observa o presidente do Sebrae.


Setores

Quando analisada a geração de empregos por setor, no mês de outubro, as micro e pequenas empresas do segmento de Serviços foram as que mais criaram vagas (87,5 mil), como vem ocorrendo nos últimos meses. Em segundo lugar ficaram as empresas do Comércio com 61,3 mil novos postos de trabalho, seguidas pelas da Indústria da Transformação (28,4 mil) e Construção Civil (22,6 mil). Apenas os pequenos negócios da Agropecuária apresentaram um saldo negativo de 1.153 vagas.

Já quando analisadas as empresas de médio e grande porte, no mesmo período, dos principais setores monitorados, três apresentaram saldo negativo. Construção, com fechamento de 6,7 mil vagas, seguida pela Agropecuária (- 2,3 mil) e Indústria da Transformação (-81). Nesse segmento, o setor de Serviços apresentou um incremento de 53,9 mil vagas e o Comércio de 7,1 mil novos postos.


A importância do sell-in e sell-out no agr

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Entenda o conceito e a importância dos termos que podem ajudar produtores, agroindústrias e distribuidores a serem mais eficientes por meio da inteligência dos dados

Embora 2021 esteja terminando em meio a um cenário de incertezas na economia brasileira, a expectativa é que 2022 seja um ano mais favorável. Os especialistas de mercado apostam no bom desempenho do setor agropecuário que responde por 25% do PIB brasileiro quando considerado a indústria de insumos e de maquinário agrícola.

Os altos preços das commodities em 2021 explicam o avanço da produção, com os agricultores expandindo as suas áreas plantadas na tentativa de se beneficiar dos valores favoráveis. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção agrícola brasileira deve chegar a 289,8 milhões de toneladas na safra 2021/2022, aumento de 14,7% em relação à safra anterior.

Para este setor tão pujante, a logística de vendas possui papel importante nessa integração e é aí que entram duas expressões da língua inglesa que são pouco conhecidas, porém, muito importantes: sell-in e sell-out. O termo “sell-in” refere-se às transações comerciais efetuadas pela indústria de insumos para parceiros de distribuição, enquanto a expressão “sell-out” se refere às transações efetuadas por distribuidores para clientes finais.

De acordo com André Coutinho, diretor comercial da agtech brasileira Seedz, o bom entendimento e aplicação destes conceitos começa pelo uso dos dados de transações para melhor visibilidade sobre a demanda por insumos. “É crucial compreender isso para um melhor planejamento logístico, especialmente em um setor em que os desafios inerentes da distribuição são ampliados: boa parte da matéria-prima é importada de locais distantes, os volumes movimentados são grandes e as janelas de plantio cada vez mais apertadas”, destaca.

As indústrias que têm boas estratégias de sell-in e sell-out conseguem reduzir custos de produção, obter maior eficiência logística e aumentar suas vendas através da melhoria no planejamento e execução da sua estratégia comercial. Por sua vez, os distribuidores têm a gestão dos rebates facilitada e podem até receber mais recursos da indústria, além de passar a conhecer melhor sua equipe e cliente, podendo atendê-lo com mais eficiência e aumentando sua fidelização. “Ao conhecer mais o perfil dos milhões de produtores rurais espalhados em fazendas por todas as regiões do Brasil, indústrias e distribuidores podem traçar estratégias conjuntas para ofertar o produto certo no momento certo”, reforça Coutinho.

O conceito

Os conceitos de sell-in e sell-out não podem ser observados separadamente, pois são complementares. A cadeia é a mesma. Portanto, caso a revenda não consiga dar vazão a algum produto, a indústria também será afetada. A otimização dessa cadeia depende muito de informações e dados. Como consequência, indústrias, distribuidoras e revendas possuem planilhas e mais planilhas para mensurar e analisar estatísticas que irão definir as estratégias de produção e vendas.

Neste ponto entra a importância da inteligência de dados, afinal organizar informações não é uma tarefa fácil, principalmente quando estamos falando das grandes negociações no mundo do agro. Mas, essa tarefa não precisa ser tão penosa. É possível trabalhar com dados automatizados e integrados com a plataforma da Seedz.

A capacidade de inteligência de dados da Seedz possibilita que uma indústria saiba que produto, quando e em qual quantidade precisa distribuir em negociações com uma revenda, e ainda para qual região. É uma base de dados automatizada que traz mais possibilidades de insights com menos esforço operacional. E não é uma solução apenas para a indústria. A Seedz também atua no sell-out, pois possibilita que a revenda administre melhor os rebates e até mesmo crie suas próprias campanhas para seus clientes e seu time de vendas. Além, é claro, de fornecer dados cruciais para a definição de metas e táticas de vendas

Com uma equipe de aproximadamente 100 pessoas, a Seedz combina experiência em agronegócios, tecnologia e marketing para transformar os dados de sell-in e sell-out em inteligência, ação e sucesso comercial para os parceiros. “Nossas soluções robustas de tecnologia permitem a integração entre indústria e distribuidores e a organização dos dados de maneira automática. Com isso, nossos parceiros aproveitam da inteligência em tempo real para a criação de campanhas de fidelidade e engajamento de clientes e força de vendas muito mais assertivas e dinâmicas”, diz o diretor.


Solução de ponta a ponta

A plataforma da Seedz consegue integrar a cadeia de produção do agro de uma ponta à outra por meio das soluções “Force” e “Fidelidade”. A versão “Force” da plataforma, além de trabalhar com os dados relacionados ao processo de Sell-In consegue auxiliar na construção de estratégias e no relacionamento de indústrias e revendas. Já em sua versão “Fidelidade”, a Seedz além de construir um canal direto com o cliente final, consegue medir tendências e oferecer insumos que irão otimizar a relação desse consumidor, criando um laço de fidelidade.

Em adição a tudo isso, a Seedz oferece um grande diferencial. Tanto em sua versão Force, quanto na versão Fidelidade, a plataforma permite a criação de metas e garante a premiação para time de vendas e/ou clientes finais através de uma moeda própria, utilizada em um marketplace também nativo e que possui um catálogo atrativo para o mundo agro. Uma relação de ganha-ganha-ganha.


Seedz - agtech brasileira pensada em criar soluções tecnológicas para toda a cadeia produtiva do agronegócio. Saiba mais baixando o App da Seedz na Apple Store ou Google Play. Saiba mais em www.seedz.ag.


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