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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Como responsáveis podem lidar com a reprovação escolar?

Ana Regina Caminha Braga, Mestre em Educação, psicopedagoga especialista em educação Inclusiva, fala sobre como abordar a situação com crianças e adolescentes

 

O final de um ano letivo representa também o final de uma etapa acadêmica, a conclusão de um período de estudos e dedicação, marcando a passagem para uma nova fase. Na vida escolar, o “passar de ano” é tratado como o principal objetivo na trajetória do estudante, é o passaporte para novos conhecimentos. Mas e quando a aprovação para um novo ano não vem e o aluno precisa repetir o ano? Qual é a melhor forma para pais e responsáveis agirem nessa situação? 

De acordo com Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga, Mestre em educação e especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva, o mais importante é dar uma nova perspectiva a reprovação. “Quando um aluno é reprovado, nós sempre vemos como algo negativo. Porém, é importante avaliar do ponto de vista de que pode ser o melhor caminho para ele e o que ele precisa no momento, no sentido de retomar conteúdos que ficaram em aberto. É uma forma para que ele repasse e aprenda conteúdos que teve mais dificuldades”, afirma a especialista. Além disso, é fundamental encarar a reprovação como um sinal de alerta, que pode estar relacionado a possíveis déficits na aprendizagem. “Se o aluno reprovou porque não está conseguindo absorver o conteúdo da maneira que foi proposta, talvez precise do apoio de uma equipe multidisciplinar. O ideal é estar em contato com psicopedagogos, psicólogos e profissionais que irão prestar o serviço necessário para o momento”, explica a especialista. 

Outro posicionamento importante é analisar a questão do formato de avaliação da instituição em que o aluno está matriculado. “Muitas vezes o sistema educacional usa exclusivamente a classificação por notas para avaliação, e nós acabamos limitando os méritos dos alunos nesse padrão. Se uma criança tira nota vermelha, ela pode ser considerada muito ruim, se tira nota azul está ótimo, não precisamos fazer mais nada por ela, quando na verdade precisamos entender que cada ser humano tem o seu tempo e ritmo. Não podemos colocar todos no mesmo patamar. É possível que alguns precisem de um tempo a mais. É sempre preciso avaliar a situação”, declara a profissional. 

Ana Regina destaca, também, que é determinante questionar e entender o motivo que levou o aluno a reprovação. “Será que houve algum momento de ruptura? Emocional ou afetiva? Houve algum tipo de desconforto com o professor dentro de sala? Algum problema familiar? Tudo isso pode ser também motivo para a criança ou adolescente chegar a reprovação”, detalha. A especialista ainda evidencia a importância da presença dos pais e responsáveis na escola. “Acompanhar o dia a dia do aluno junto aos professores e pedagogos pode fazer toda a diferença, já que esses profissionais podem identificar as dificuldades e traçar um caminho de estratégias alternativas, podendo evitar a necessidade de reprovação”, diz. 

Acima de tudo, o mais importante é que a abordagem não se concentre unicamente na criança. “Não devemos imprimir toda a culpa diretamente no aluno reprovado. Hoje, estamos mais avançados em estudos sobre a reprovação e sobre as dificuldades de aprendizagem. Sabemos que vários fatores unidos causam a queda de desempenho de um aluno. A reprovação é um momento delicado na vida dos alunos, pais e responsáveis, mas é na unidade entre família e escola, com o apoio de profissionais adequados, que será encontrada a melhor forma de lidar com a situação”, completa Ana Regina Caminha Braga.

 

Mulheres mudam a cara do networking


As mulheres já são maioria quando o assunto é empreendedorismo no Brasil, pelo menos em um segmento, o de iniciantes. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada pelo Sebrae e o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade – IBQP, a taxa de empreendedorismo feminino entre novatos – aqueles que possuem um negócio com até 3,5 anos – é de 15,4%, enquanto a masculina é de 12,6%.

 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, as empreendedoras brasileiras foram mais rápidas e eficientes ao implementar inovações em seus negócios durante a pandemia do que os homens. São 71% das mulheres que fazem uso das redes sociais, aplicativos ou internet para vender seus produtos, quando apenas 63% dos homens usam as ferramentas. Além disso, 11% das mulheres inovam na oferta de produtos e serviços, contra 7% dos homens.

 

É sabido que uma das coisas mais importantes, e ao mesmo tempo difíceis, para quem está iniciando um empreendimento é fazer contatos, conhecer as pessoas certas, o famoso networking. E isso é mais desafiante para as mulheres, já que os grupos profissionais e de negócios ainda são espaços predominantemente masculinos, o que causa uma certa intimidação.

 

As dificuldades não param por aí, já que muitas empreendedoras são também mães e têm jornada dupla de trabalho. A falta de tempo para ir a happy hours, clubes sociais e eventos em geral soma-se à falta de abertura para a participação feminina nesses ambientes e o resultado é negativo para todo o ecossistema empreendedor.

 

Dentro deste cenário, muitos grupos de networking exclusivos para mulheres têm surgido nos últimos anos no Brasil, o que é positivo. No entanto, esta separação traz também perdas, já que quanto mais íntegro e diverso é um ambiente, maiores são as suas possibilidades de expansão. Prova disso é o BNI – Business Network International, uma rede de relacionamentos mundial, com mais de 280 mil profissionais em mais de 80 países, 

 

No Brasil, já está presente em 13 estados, são 7,8 mil membros locais, além de 213 unidades (grupos) e 461 mil referências de membros nos últimos doze meses.Sua visão é justamente em busca de construir um mundo onde a confiança colaborativa é a moeda mais valiosa nos negócios, nos relacionamentos e na vida. Em meio a esse cenário, o empreendedorismo feminino ganha ainda mais força. 

 

Isto porque as mulheres, seja por questões naturais ou culturais, costumam colocar a serviço do sistema características muito importantes para o desenvolvimento de negócios. Vale ressaltar sua maior habilidade para estabelecer conexões, se comunicar e criar vínculos, bem como para acolher, harmonizar conflitos e colaborar.

 

Um ambiente de networking onde há espaço para que o feminino se manifeste de maneira mais livre, como o proporcionado pelo BNI, é radicalmente transformado e gera transformações positivas em todos os seus integrantes, tornando-os mais potentes e prósperos em todos os sentidos.

 

 

Mara Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.


Quais doenças impedem de assumir cargo público?

São comuns as dúvidas sobre doenças que reprovam nos concursos e impedem você de assumir um cargo público.

 

Até porque você está se dedicando arduamente para conseguir a vaga tão sonhada no serviço público. E sofrer alguma injustiça não é o que espera!

Em relação às doenças, essa verificação é feita na fase de avaliação médica, que é eliminatória. Ou seja, pode o excluir do concurso.

Essa avaliação médica pode incluir exames para atestar a sua sanidade mental, exame psicotécnico e avaliação da condição física.

Mas, lembre-se, é preciso verificar as exigências de cada edital. No final, vou comentar o que você pode fazer caso seja reprovado nesta fase.

Agora, vou comentar sobre as doenças mais comuns e outras condições de saúde que talvez o impedem de assumir um cargo público.

 

1 - Sangue: é possível que alterações significativas encontradas no sangue ou, ainda, em órgãos hematopoiéticos, possam o atrapalhar para assumir o cargo público.Assim, é preciso fazer uma análise aprofundada para identificar e descartar a possibilidade de doença mórbida ou outras condições relacionadas ao sangue.

 

2 - Olhos e visão: também pode causar a sua eliminação do concurso quando existem condições como:glaucoma; ceratocone;lesões na retina;infecções e processos inflamatórios (exceto conjuntivite); ulcerações, sequelas de traumatismo ou de queimaduras e a diminuição da acuidade visual além da tolerância permitida no edital.

No entanto, se você tiver feito cirurgias para restabelecer as condições visuais, isso não pode o impedir no concurso, desde que consiga realizar os exames médicos no concurso.

 

3 - Doenças endócrinas e metabólicas: algumas doenças relacionadas ao metabolismo e condições correlatas, também podem atrapalhar o concurso. Por exemplo, é o caso da diabetes mellitus, tumores da tireoide e obesidade (em certos concursos, é exigido até mesmo o Índice de Massa Corporal – IMC entre 18 e 30).

 

4 - Audição e ouvido: podem ser motivos para reprovação no concurso as condições anormais relacionadas ao:tímpano ou conduto auditivo; otite média crônica; infecções crônicas;deformidades significativas ou agenesia das orelhas e outras questões correlatas. Nesse caso, é preciso realizar exames audiométricos que, posteriormente, serão avaliados pela equipe médica responsável pelo concurso.

 

5- Pescoço e cabeça: a reprovação também pode ocorrer em razão de cicatrizes que geram bloqueio funcional, cisto branquial, deformações, perdas extensas de substância, além de fístulas no pescoço e na cabeça.

 

6 - Aparelho estomatognático: são avaliadas neoplasias, infecções, deformidades estruturais como fissuras labiais ou labiopalatinas não reabilitadas, além da condição sanitária bucal. Se forem encontradas essas doenças e condições, talvez o impedem de assumir determinado cargo público.

 

7 - Sistema cardiovascular: as questões cardiovasculares que não estiverem normais, são motivos que podem o barrar em concursos, como arritmia, sopros e outras doenças cardíacas.

 

8 - Nariz, boca, dentes, laringe, faringe, traqueia e esôfago: as doenças que implicam nariz, boca, dentes, laringe, faringe, traqueia e esôfago, podem impedir de assumir um cargo, como: tumores e deficiências funcionais na respiração; problemas mastigação, fonação e deglutição; dificuldades na fala (ex. gagueira); desvio acentuado de septo nasal e outras doenças que atingem esses órgãos. 

Além disso, há concursos em que um cirurgião-dentista avalia os dentes do candidato, pois não pode haver menos de 10 dentes naturais em uma das arcadas.O mínimo exigido é de 20 dentes naturais, sendo 10 em cada arcada. E os dentes precisam estar hígidos, tratados ou com coroa.

 

10 - Pele e tecidos: em relação à pele e aos tecidos, é avaliado se existem infecções crônicas, inclusive acne em processo inflamatório agudo. Também são verificadas outras doenças podem o excluir dos processos seletivos:micoses; eczemas alérgicos; expressões cutâneas de doenças autoimunes (com exceção do vitiligo); e afecções em que não possa ter exposição solar prolongada (dependendo do cargo). 

Além disso, são avaliadas as tatuagens consideradas preconceituosas, ofensivas, que tenham incitado a violência ou, ainda, que seja contrário aos princípios do órgão e da administração pública.

 

11 - Pulmões e parede torácica: podem causar a sua reprovação no concurso público as doenças que prejudicam a função respiratória, incluindo crises de broncoespasmo e deformidades da caixa torácica.

 

12 - Abdome e trato intestinal: alguns editais preveem como motivo para reprovação os distúrbios e inflamações que prejudicam, de modo significativo, a função do sistema intestinal.

 

13: Aparelho osteomioarticular: o O sistema osteomioarticular é o responsável pela movimentação e sustentação de nosso corpo. Assim, as afecções como osteoporose e as síndromes miofasciais, podem o reprovar na avaliação médica.Com isso, é possível que você tenha dificuldades para realizar o teste físico e, portanto, devem ser feitas avaliações complementares, como raio-x para identificar provável dano estrutural da coluna.

 

14 - Aparelho geniturinário: os órgãos que compõem o aparelho urinário, fazem parte do geniturinário. Assim, as condições anormais adquiridas da genitália ou congênitas, cálculos e outras alterações, talvez o impeça de continuar no concurso.

Porém, deve ser verificado se essa condição é mórbida, ou não. Porque as condições passíveis de tratamento não podem gerar a sua exclusão.

 

Outras doenças e condições de saúde

Após essa lista de doenças que talvez o impedem de assumir um cargo público, vamos conhecer outras condições que podem gerar problemas na avaliação médica: doenças autoimunes; sorologia positiva para doença de Chagas; dependência de álcool ou química; as doenças neurológicas, que incluem fraquezas musculares e epilepsias; amputação que causa limitação funcional; neoplasias (câncer) e tumores; é avaliado o seu histórico de tumor maligno e benigno;qualquer doença sexualmente transmissível, com exceção daquelas que não tenham condição mórbida;doenças psiquiátricas, antigas ou atuais, incluindo o uso de medicação psicotrópica;demais condições e doenças previstas no edital que possam trazer prejuízos ao pleno desempenho das suas funções.

Conhecemos agora que é bastante extensa a lista de doenças e condições que talvez o impedem de assumir um cargo público.

No entanto, precisamos verificar o edital de cada concurso público, pois essa lista de doenças podem ser alteradas em cada certame.

Além disso, temos de ficar atentos a alguns requisitos do edital, porque eles podem ultrapassar o razoável, além de gerar discriminação dos candidatos.

Assim, é recomendado que você solicite a análise dos requisitos junto ao advogado especialista em concurso público.

Com isso, é possível questionar o critério da avaliação de saúde por recurso administrativo ou, se for preciso, por processo judicial, pedindo a reavaliação de outra junta médica.

 

Agnaldo Bastos - advogado, atuante no Direito Administrativo, especialista em causas envolvendo concursos públicos e servidores públicos e sócio-proprietário do escritório Agnaldo Bastos Advocacia Especializada


Kantar IBOPE Media lança relatório sobre o metaverso e oportunidades para a publicidade

Empresa analisa mundos virtuais que já existem para saber o que virá no futuro 


O termo “metaverso” tem aparecido com frequência nos últimos meses, principalmente após Mark Zuckerberg anunciar que o Facebook mudaria de marca e posicionamento para se enquadrar ao conceito. Foi assim que o conglomerado passou a se chamar Meta e está investindo US$ 150 milhões para o desenvolvimento de um ambiente virtual que replique e amplie a realidade. 

Apesar de a proposta ser ambiciosa, já existem experiências que usam tecnologia de ponta para atingir tal objetivo, principalmente no universo dos jogos. A Kantar IBOPE Media, divisão da multinacional Kantar especializada em pesquisa de mídia, decidiu olhar para elas e verificar o que revelam sobre o amanhã – quando Zuckerberg lançar seu projeto de fato. 

O resultado da análise está disponível no relatório “Daqui até o Metaverso: quais pistas encontramos nos dados sobre este futuro em construção?”. Trata-se da edição de novembro do Data Stories, conteúdo temático lançado mensalmente pela empresa.

 

Perfil de usuário 

Para entender o impacto do metaverso, a Kantar IBOPE Media resolveu analisar o comportamento do público que já é usuário desse tipo de experiência inicial. Hoje, 6% dos internautas no Brasil passam tempo em ambientes virtualizados, a exemplo de Second Life e World of Warcraft (WoW). 

A empresa também aponta esses perfis como “early adopters”, pessoas que estão na vanguarda, consumindo produtos e serviços de tecnologia assim que são oferecidos ao mercado. Prova disso é que 90% dos usuários de ambientes virtuais gostam de descobrir novos aplicativos. 

Vale destacar ainda que 91% afirmam que tentam acompanhar as informações e tecnologias atuais do mercado. Tanto é que possuem smartwatches (42%), dispositivos de realidade virtual (29%) e aparelhos inteligentes ativados por voz (24%).

 

Relacionamento com as redes sociais 

Outra diferença entre o público de ambientes de engajamento virtual e a sociedade como um todo é a maneira como usam as redes sociais. Enquanto 74% das pessoas costumam checar as mídias diariamente, o número é maior entre os usuários de protótipos de metaverso: 86%. 

Este grupo costuma usar as plataformas digitais, principalmente, para se comunicar e interagir com pessoas (71%) e jogar em sites de redes sociais (50%). 

A preferência entre as mídias também é diferente. Entre os usuários de universos virtualizados, a rede mais usada é o Instagram (77%), com Facebook (74%) em segundo lugar. Na população geral ocorre o inverso: Facebook (77%) e depois Instagram (72%). É válido destacar que os altamente conectados também dão destaque para conteúdos publicados no TikTok (61%) e no Kwai (40%).

 

O que a publicidade tem a ver com isso? 

A convergência dos mundos físico e digital trará oportunidades para as marcas quando o assunto é marketing. Isso porque 78% dos usuários de ambientes virtuais preferem ver anúncios relacionados ao conteúdo dos sites que visitam. 

Algumas empresas já notaram esse comportamento e fizeram experiências virtuais para lançarem seus produtos. Um exemplo é a Brahma, que criou um bar dentro do servidor Cidade Alta, do jogo GTA, para estrear a bebida Brahma Duplo Malte Long Neck. 

A receita para explorar o metaverso, no entanto, ainda não existe, uma vez que a rede não foi lançada oficialmente. Por isso mesmo, para a Kantar IBOPE Media, o exercício de futurologia não é simples e existem mais perguntas que respostas. Resta às empresas acompanhar a evolução do conceito de perto para descobrir os próximos passos. 

Confira mais informações a respeito do metaverso na edição de novembro do Data Stories, produzido pela Kantar IBOPE Media. O conteúdo está disponível em https://bit.ly/3nwfZb2.

 

 

Kantar

www.kantaribopemedia.com


Pesquisa mostra planos de estudantes brasileiros e demais latino-americanos para intercâmbio – Nova Zelândia aparece em destaque

  

De acordo com a pesquisa Belta 2021, 62,8% dos estudantes brasileiros escolheram a Nova Zelândia como o país mais competente nos protocolos de contenção da pandemia;

 

Alunos dos outros países da América Latina também foram ouvidos – para eles, Nova Zelândia é o segundo destino de maior interesse para período pós-pandemia;

 

 

82% dos estudantes brasileiros ouvidos afirmam continuar com o interesse de realizar intercâmbio em breve; 51% já tomaram a primeira dose e 35% receberam as duas doses (ou dose única) das vacinas contra a Covid-19.   

 

 

A Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), associação que reúne as principais agências brasileiras de intercâmbio, lançou a pesquisa Belta 2021 para medir o impacto da pandemia de Covid-19 no mercado de intercâmbio. É a primeira vez que a pesquisa incluiu não só agentes de viagens e estudantes brasileiros, mas também dos demais países da América Latina.

Após coletar a opinião de milhares de pessoas, o estudo revela que a Nova Zelândia é destaque na avaliação sobre competência nos protocolos de contenção da pandemia, e aparece nas primeiras posições entre os países mais procurados para intercâmbio no futuro próximo. A pesquisa tem patrocínio da Education New Zealand, agência de educação internacional do governo neozelandês. Confira o estudo completo aqui.

 

Segundo os números da pesquisa, a Nova Zelândia é o segundo país de maior interesse dos latino-americanos para um curso no exterior após as restrições causadas pela pandemia de Covid-19; para os brasileiros, o país da Oceania aparece na quarta posição.

 

A Nova Zelândia é destaque na avaliação dos estudantes brasileiros em relação à segurança sanitária para a realização de intercâmbio em breve – 62% dos estudantes que participaram da pesquisa escolheram o país como o mais seguro em termos sanitários. Além disso, 62,8% apontaram a Nova Zelândia como competente nos protocolos de controle da pandemia.

           

De forma geral, os dados da pesquisa mostram que os estudantes estão mais otimistas do que os profissionais do setor de educação internacional para a volta à normalidade das viagens de estudo. Os números revelam que 82% dos estudantes brasileiros ouvidos afirmam continuar com o interesse de realizar intercâmbio em breve, sendo que 51% já tomaram a primeira dose e 35% receberam as duas doses (ou dose única) das vacinas contra a Covid-19.

 

Os brasileiros buscam, principalmente, cursos de idiomas aliados com a possibilidade de trabalho temporário – 38% dos respondentes indicaram essa modalidade de estudo e trabalho como o motivo de estudar fora. Também aparecem com destaque na pesquisa as opções de ensino superior (graduação, curso profissional e pós-graduação) – 24% dos estudantes brasileiros participantes indicaram um desses cursos

 

 

Em relação ao período pretendido para viajar, 21,7% dos brasileiros indicaram o primeiro semestre de 2022 como data prevista – esse número chega a 32,2% entre os demais latino-americanos ouvidos pela pesquisa. Nesse quesito, a maior parte dos brasileiros (27,1%) respondeu que só pretende viajar em 2023 ou mais tarde; a maioria (32,9%) dos demais latino-americanos, no entanto, apontou o segundo semestre de 2022.

 

Segundo Bruna de Natale, gerente de desenvolvimento de mercado da Education New Zealand no Brasil, “os dados revelados pela pesquisa são fundamentais para conhecermos os rumos que o mercado de educação internacional deve tomar nos próximos anos”. “Apesar do impacto inegável da pandemia, segue a certeza de que a qualidade do sistema de ensino de um país, aliada à qualidade de vida, é essencial para que os estudantes internacionais sejam recebidos com segurança e recebam uma educação que de fato prepara para o futuro”, completa.


 

Destaque em educação para o futuro   

A Nova Zelândia é uma das nações que melhor educa para o futuro – o país ocupa a terceira posição (é primeiro entre os países de língua inglesa) do ranking mundial realizado e divulgado pela The Economist. Todas as universidades neozelandesas estão classificadas entre as melhores do mundo, de acordo com o índice internacional QS World University Rankings.

 

 

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Prevenção de transtornos mentais entre estudantes pode evitar repetência e evasão escolar, aponta estudo


Trabalho conduzido por cientistas brasileiros e britânicos envolveu 2.511 famílias com estudantes entre 6 e 14 anos. Dados mostram que transtornos externalizantes, como déficit de atenção e hiperatividade, causam mais impactos negativos do que psicopatias ligadas a angústias e medos (foto: Pixabay)

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Pelo menos dez a cada cem meninas que estavam fora da série escolar adequada para sua idade poderiam ter acompanhado a turma se transtornos mentais, principalmente os externalizantes (como déficit de atenção e hiperatividade), fossem prevenidos ou tratados. O impacto negativo dessas condições mentais também se reflete na repetência: cinco em cada cem alunas não teriam reprovado. Para meninos, seriam prevenidos 5,3% dos casos de distorção idade-série e 4,8% das reprovações.

Esses resultados foram revelados em uma pesquisa inovadora, liderada por um grupo de cientistas brasileiros e britânicos e publicada na revista Epidemiology and Psychiatric Sciences. Os pesquisadores buscaram estimar o peso e o impacto de diferentes tipos de condições psiquiátricas nos resultados educacionais, usando como base dados de 2014.

Concluíram, em linhas gerais, que os transtornos externalizantes tiveram efeitos negativos mais amplos e robustos sobre a educação quando comparados a psicopatias ligadas a angústias e medos. Ao analisar por gênero, foram particularmente prejudiciais para as mulheres, resultando em níveis mais baixos de alfabetização e perpetração de bullying.

Nesse caso, pelo menos 11 em cada cem registros de atos de violência física ou psicológica praticados por meninas em escolas poderiam ser evitados se transtornos externalizantes fossem prevenidos ou tratados. Já para o sexo masculino, as fobias e a depressão implicaram maiores índices de abandono escolar.

“Em termos epidemiológicos, geralmente os meninos têm mais transtornos externalizantes, chegando a ser o dobro de casos do que em meninas. Mas, no desfecho educacional, vimos que é um fator de risco maior para as alunas. Uma das hipóteses que explicam esse achado é o estigma social, já que não é esperado das mulheres um comportamento agressivo ou exacerbado. Com isso, elas podem sofrer mais e apresentar pior desempenho escolar. O mesmo vale para a depressão no caso de meninos. Há uma cobrança da sociedade de que eles não chorem ou externem sentimentos”, avalia o pesquisador Mauricio Scopel Hoffmann, primeiro autor do artigo e professor adjunto do Departamento de Neuropsiquiatria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

O trabalho, desenvolvido no pós-doutorado de Hoffmann, teve apoio da FAPESP (projetos 14/50917-0 e 08/57896-8) e do Newton Fund, por meio do Newton Fellowship obtido pelo professor e pela pesquisadora Sara Evans-Lacko, na Academy of Medical Sciences do Reino Unido, realizado na London School of Economics and Political Sciences entre 2019 e 2020.

Os dados foram obtidos no Estudo Brasileiro de Coorte de Alto Risco para Transtornos Psiquiátricos na Infância (BHRC), uma grande pesquisa de base comunitária que acompanha crianças e jovens desde 2010.

Fazendo a análise das informações referentes a 2014, os pesquisadores contextualizaram as descobertas em uma perspectiva populacional, mas já alertando que eram estimativas conservadoras. Concluíram que, à época, pelo menos 591 mil estudantes poderiam estar na série adequada para sua idade se transtornos psiquiátricos fossem detectados preventivamente e tratados. No caso da repetência, seria possível evitar que cerca de 196 mil alunos ficassem retidos na mesma série.

De acordo com Hoffmann, mesmo tendo passado quase sete anos da base de cálculo, o quadro obtido na pesquisa pode ser replicado para os dias atuais, fornecendo evidências da importância do tratamento e da prevenção de condições psiquiátricas para melhores resultados educacionais. Em 2014, o Brasil registrou 49,8 milhões de matrículas em 188,7 mil escolas de educação básica (públicas e particulares). Em 2020, esses números caíram para 47,3 milhões e 179,5 mil, respectivamente.

Estudo longitudinal

Considerado um dos principais acompanhamentos sobre riscos de transtornos mentais em crianças e adolescentes já realizados na psiquiatria brasileira, o BHRC, também conhecido como Projeto Conexão – Mentes do Futuro, faz parte do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para Crianças e Adolescentes (INPD).

Apoiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o INPD tem como coordenador-geral o professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) Eurípedes Constantino Miguel Filho e conta com mais de 80 professores e pesquisadores de 22 universidades.

Para o estudo recém-publicado, os pesquisadores analisaram dados da linha de base (iniciada em 2010) e de acompanhamento durante três anos (até 2014) do BHRC, considerando uma etapa de triagem e uma de avaliação. A pesquisa usou pesos de pontuação de propensão (PSWs, na sigla em inglês) para equilibrar os participantes com e sem condições psiquiátricas para as características basais.

Na triagem, nos dias de matrícula obrigatória em 2010, pais de alunos de 22 escolas públicas de Porto Alegre (RS) e 35 de São Paulo foram convidados a participar. Para a avaliação completa houve a seleção de 2.511 famílias. Os alunos tinham de 6 a 14 anos.

Os transtornos mentais foram divididos em três grandes grupos: de angústia e sofrimento (como transtorno depressivo maior e depressivo não especificado, bipolar, obsessivo-compulsivo e pós-traumático); de medos (pânico, fobias específicas, separação e transtorno de ansiedade social) e os transtornos externalizantes (déficit de atenção, hiperatividade, conduta de oposição e desafio).

O grupo usou a Avaliação de Comportamento de Desenvolvimento e Bem-estar e calculou as porcentagens de risco atribuíveis à população para estimar a proporção de resultados educacionais adversos ligados a condições psiquiátricas. As análises foram conduzidas separadamente para homens e mulheres.

"Um dos objetivos foi analisar o quanto dos eventos escolares não desejados poderiam ser evitados se os transtornos mentais fossem tratados e em qual medida. Obtivemos um resultado prático muito claro, já que desfechos como distorção idade-série, repetência, desistência escolar e perpetuação de bullying estão ligados", afirma Hoffmann à Agência FAPESP.

Segundo ele, além dos impactos negativos na educação, principalmente para as mulheres, os problemas da saúde mental podem limitar no futuro oportunidades socioeconômicas, aumentando desigualdades de gênero no mercado de trabalho, por exemplo.

Estimativas apontam que uma a cada quatro pessoas pode desenvolver quadros de transtornos mentais ao longo da vida, estando entre as principais causas de incapacitação na faixa etária dos 14 aos 50 anos. De acordo com projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), o custo para a economia mundial com esses casos deve chegar a US$ 6 trilhões em 2030.

“Fazer o diagnóstico correto é o primeiro passo. Isso ajudaria a reduzir alguns problemas enfrentados nas escolas. Políticas que incentivem a detecção e intervenção precoce de problemas de saúde mental na infância e adolescência podem ter consequências profundas no nível educacional dos cidadãos”, completa o pesquisador.

O Censo Escolar 2020, do Ministério da Educação, apontou que a taxa de distorção idade-série alcança 22,7% das matrículas dos anos finais do ensino fundamental e 26,2% no médio. Além disso, há um aumento dessa taxa a partir do 3º ano do ensino fundamental, sendo mais alta no sétimo ano e na primeira série do ensino médio.

Essa distorção resulta, entre outros fatores, do total de alunos reprovados ou que abandonam os estudos durante determinado ano letivo. Dificilmente esse processo é reversível, já que muitas vezes a criança, ao atrasar nos anos iniciais da educação básica, permanece nessa situação até a adolescência, ao concluir o ensino médio ou, eventualmente, até uma evasão.

Esse quadro explica o fato de o Brasil ter o quarto maior percentual de jovens que repetiram de série pelo menos uma vez durante a vida escolar entre 79 países analisados em relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Dos estudantes brasileiros de 15 anos, 34% repetiram a série ao menos uma vez. O Marrocos tem o pior resultado, com 49,3%, seguido da Colômbia (40,8%) e do Líbano (34,5%). O documento, divulgado no ano passado, tem como base indicadores do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês).

Segundo Hoffmann, que é médico, uma parceria entre educação e saúde, reforçando a prevenção, seria um dos caminhos para reduzir os efeitos negativos nas escolas. "Um exemplo são os casos de déficit de atenção [TDAHs]. Sabemos que somente 20% deles são detectados no Brasil. Se a taxa aumentasse em dez pontos percentuais, para 30%, estimamos que cerca de 8 mil repetências poderiam ser evitadas a cada ano."

Uma das alternativas é contar com a ajuda de professores nesse trabalho. Para isso, o grupo de cientistas criou um material psicoeducativo para pais e docentes tratando do tema e mostrando a importância do papel de mediação para evitar estigmas.

COVID-19

Durante a pandemia, o tema da saúde mental ganhou destaque e novos estudos, principalmente para avaliar os impactos do isolamento social e das aulas a distância para crianças e jovens. Hoffmann diz que um dos trabalhos dos cientistas agora, liderado pela pesquisadora na área de neurociência e comportamento humano Patrícia Pinheiro Bado, é investigar a relação do engajamento em aprendizado on-line com a saúde mental dos alunos.

Há evidências de estudos britânicos publicados recentemente mostrando que, durante a pandemia de COVID-19, jovens, adultos e idosos com transtornos mentais prévios tiveram mais consequências prejudiciais, como a perda de empregos, problemas de saúde e emocionais.

No Brasil, com as escolas fechadas por causa da COVID-19, o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estimou que 1,5 milhão de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos não frequentavam as aulas (remota ou presencialmente) em novembro de 2020. Outros 3,7 milhões de alunos matriculados deixaram de ter acesso a atividades escolares e não conseguiram continuar aprendendo em casa.

O artigo The impact of child psychiatric conditions on future educational outcomes among a community cohort in Brazil, dos pesquisadores Mauricio Scopel Hoffmann, David McDaid, Giovanni Abrahão Salum, Wagner Silva-Ribeiro, Carolina Ziebold, Derek King, Ary Gadelha, Eurípedes Constantino Miguel, Jair de Jesus Mari, Luis Augusto Rohde, Pedro Mario Pan, Rodrigo Affonseca Bressan, Ramin Mojtabai e Sara Evans-Lacko, pode ser lido em: www.cambridge.org/core/journals/epidemiology-and-psychiatric-sciences/article/impact-of-child-psychiatric-conditions-on-future-educational-outcomes-among-a-community-cohort-in-brazil/56B83E2BF23C701A4747AD2595F347BB#.

 

Luciana Constantino

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/prevencao-de-transtornos-mentais-entre-estudantes-pode-evitar-repetencia-e-evasao-escolar-aponta-estudo/37419/


Saiba tudo sobre divórcio por meio de liminar

A lei do divórcio no Brasil foi aprovada há mais de 40 anos, porém até recentemente conseguir um divórcio era uma meta que exigia bastante disposição por parte dos interessados. Além de toda questão de partilha de bens, guarda dos filhos e pensão, ainda era necessário ter bons argumentos ou evidências para convencer o Estado da necessidade da separação. Provas como agressão, traição e até testemunhas que confirmassem insatisfação sexual eram necessárias para fundamentar que o casamento estava insustentável, portanto não mais do interesse das partes continuar vivendo nele.

O divórcio era tido como uma punição e não como uma luz no fim do túnel para buscar uma nova vida. A mulher, por exemplo, não se divorciava porque corria o risco perder a guarda dos filhos.

O processo exigia audiência de reconciliação, ou seja, uma conversa na frente do agente da lei que poderia causar uma reviravolta na decisão do casal. Além da nomenclatura desquite denominada pelo Estado a casais que estavam em processo de divórcio, cujo status “divorciado” só era finalmente alcançado após todo o trâmite envolvendo tudo o que foi gerado no casamento, inclusive bens e guarda de filhos.

Felizmente, com os avanços sociais e a descentralização estatal, os agentes jurídicos entenderam que o divórcio é um direito do cidadão, portanto, não devem ser questionados pelo Estado.

Atualmente, é possível conseguir o divórcio, na condição de status social, por meio de um pedido de liminar. O divórcio por liminar não exige provas, nem evidências, apenas uma solicitação em juízo, que costuma ser decidida em poucos dias. Após o deferimento, o estado civil dos dois são alterados. No entanto, questões litigiosas, como partilha de bens, guarda de menores, pensão e demais questões advindas do relacionamento continuam em juízo, com decisão posterior à instrução do processo.

Apesar de expresso na Constituição que divórcio é um direito, ainda hoje há juízes que exigem embasamento e audiências de conciliação, uma vez que no Código Civil ainda permanece o trecho que trata da intervenção do Estado e de uma “conversa” entre as partes para a continuação do processo. Mas é importante compreender que essa condição é de direito inquestionável garantido pela Constituição, ou seja, basta a vontade de se divorciar.

Por fim, os avanços nessa questão trouxeram mais liberdade ao casal que não deseja mais ficar junto. Esse processo, além de ser menos burocrático, também pode ser menos custoso.

 



Dra. Catia Sturari - advogada especializada em Direito de Família, atuando há 12 anos na área. Formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul, atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI. Condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.

@amestredivorcio

 

Família tem visto revogado após ajudar parente a entrar ilegalmente nos Estados Unidos

Morar nos Estados Unidos e viver em busca do sonho americano é o desejo de vários brasileiros. Mas para isso, é necessário estar atento a todas as formas legais para adentrar no país, visando o bem estar próprio e também das pessoas ao seu redor.

Em 2020, na fronteira dos EUA com o México, mais de 7 mil brasileiros foram presos tentando entrar no país. Enquanto em um 2021 que ainda nem chegou ao fim, mais de 46 mil brasileiros já foram impedidos de entrar nos Estados Unidos. O número é quase 600% maior do que no ano anterior, mostrando que tem sido complicado para imigrantes ilegais passarem pela fronteira.

Uma estudante de 26 anos conseguiu o visto de F1 para entrar nos EUA, e consequentemente, seu marido e filho receberam o visto F2. Mas após um ano estudando no país todos os membros da família acabaram tendo seus vistos revogados, sendo obrigados a retornar ao Brasil. 

Isso se deu ao fato do cunhado dessa brasileira decidir morar nos Estados Unidos também. Mas com o visto negado, ele resolveu entrar no país através da fronteira com o México, o que acabou sendo a ruina de toda essa família.

Depois de sete dias, ele finalmente conseguiu entrar na cidade de Orlando e foi em busca de uma habilitação de motorista no país. Com as dificuldades que o estado da Flórida impõe para a retirada de documentos, o imigrante ilegal decidiu ir para outro estado. Porém, logo na fila do aeroporto, o brasileiro foi abordado por dois agentes americanos, que pediram uma série de documentos que ele não pode apresentar.

Isso fez com que o individuo fosse levado para interrogatório, e durante a sessão de perguntas esse imigrante ilegal começou a receber diversas ligações de seu irmão. Através disso, as autoridades descobriram todos os detalhes da família que morava de forma legal no país, e os convocaram para fazer parte do interrogatório.

Acabada a audição, ficou decidido que o brasileiro que entrou ilegalmente no país seria preso e deportado, enquanto seu irmão e a família dele teriam seus vistos revogados, além de contarem com o prazo de apenas três dias para sair dos Estados Unidos.

Mesmo com o contrato de aluguel e as mensalidades da universidade já pagos, os brasileiros se viram obrigados a deixar os EUA por tentar ajudar um familiar. Isso causou um prejuízo de aproximadamente 30 mil dólares, além da frustração de não conseguir finalizar os planos e expectativas criadas em família.

Essas pessoas nunca mais irão conseguir um visto estudantil nos Estados Unidos. Nem mesmo o visto para turismo, afinal, eles tentaram abrigar uma pessoa de forma ilegal em sua casa.

Muitas vezes somos comprometidos por situações que não temos nada a ver, então é bom ficar atento a esse tipo de caso e tentar sempre se manter dentro das leis, ainda mais em um outro país, onde você não sabe por completo quais podem ser as consequências dos seus atos.

 

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

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