Pesquisar no Blog

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Os traumas psicológicos sofridos por mulheres vítimas de violência


Como não lembrar e refletir sobre a violência contra a mulher. No dia 25 de novembro, quando comemora-se esse dia internacional da não violência cotnra as mulheres, relembramos infelizmente, vários episódios chocantes e cruéis, expostos na mídia nos últimos tempos, de casos de violência doméstica contra mulheres que, em sua grande maioria, vivem relações tóxicas que, terminam em tragédias ou deixam sequelas psicológicas profundas em suas vítimas. 

Mas de que forma, podemos identificar se estamos em uma relação tóxica? Como sair dela e como classificar o tipo de violência sofrida dentro destas relações que, parecem sedutoras e despretensiosas, mas ao final, destroem a vida de uma pessoa e criam impedimentos psíquicos na construção de novas abordagens íntimas? 

A relação tóxica se esconde por trás de uma cortina de fumaça onde as pessoas enganam a si mesmas. Ninguém permanece em um relacionamento destrutivo porque gosta, mas sim pela impossibilidade de observar os comportamentos abusivos do outro. 

Relacionar-se não é uma tarefa fácil. Qualquer interação entre duas pessoas é complexa. Nenhuma será equilibrada o tempo todo e nem envolverá seres humanos sempre sensatos. Em um relacionamento, de qualquer natureza (trabalho, amor, amizade, irmãos, pais e filhos…) tendemos a depositar muita confiança e muitas expectativas nas ações e atitudes do outro. 

Mas, com o tempo e, conforme vamos aprofundando os relacionamentos, alguns sentimentos e sensações nada agradáveis podem surgir. O encantamento pode dar lugar a medos, mágoas, tristezas e rejeições. 

Pessoas tóxicas, geralmente, são egoístas, preocupam-se apenas consigo e tornam-se vampiros emocionais, sugando o máximo do outro. Não admitem erros, exigem de forma extrema das pessoas e se colocam como superiores aos demais seres. 

Ao acreditar não estar a altura de ninguém, ou não ser suficientemente boa para o outro, as vítimas de quem possui um perfil tóxico, trazem impregnadas no espírito uma autoestima baixa e tendem a repetir ciclos viciosos, atraindo sempre pretendentes com essas mesmas características nocivas. 

E, como estratégia, o tóxico se aproveita da culpa que sua presa carrega para menospreza-la ainda mais e assim, induzi-la a satisfazer suas vontades. Tentar diminuir o outro é uma atitude comum nas chamadas relações tóxicas. 

O tóxico é atraído por pessoas de baixa autoestima, submissos, dependentes e fáceis de serem controladas. Usam de sedução e boa conversa para manter sua presa envolvida em suas artimanhas. Além da ridicularização e do desdém, podem ocorrer mentiras, ofensas e manipulações. Em situações mais agudas, o desrespeito se amplifica e chega à violência física. 

O maior erro é quando, para melhorar a relação, nos colocamos em patamares inferiores e deixamos de ser nós mesmos para viver e agir conforme o desejo do parceiro. E nos frustramos, já que agradar passa a ser uma missão quase impossível. 

A relação abusiva pode acontecer com qualquer um. Quem sofre com esse tipo de relacionamento pode apresentar sintomas de depressão, ansiedade e alterações de humor, além de transtornos alimentares, queda de cabelo, insônia, problemas respiratórios, problemas de pele e fobia social. 

Faça uma autoanálise para identificar se a sua relação carrega características abusivas e verifique se existe a presença de sofrimento em sua relação, além de fatos pautados por intolerância e individualismos extremos. 

Mas por que atraímos pessoas tóxicas? Muitas vezes o que nos incomoda no outro é um reflexo do nosso espelho. Você não é responsável pelo comportamento abusivo do outro. Mas pense que somos responsáveis pelos padrões que atraímos. Principalmente se forem constantes e repetitivos. 

Quando não aprendemos com uma experiência, somos presenteados com a oportunidade de vivenciar situações similares novamente, até aprendermos a lição que nossa parte inconsciente clama por consciência. 

Alguns relacionamentos são resolvidos apenas quando nos afastamos, pois determinada pessoa só surge para trazer um ensinamento específico. 

A consciência de que nossa função nunca é mudar ninguém deve ser mantida, pois não nos cabe tal exigência. Mas QUANDO MUDAMOS, OS OUTROS MUDAM TAMBÉM. Afinal, o outro só faz conosco o que permitimos. 

Mas para encontrar essa mudança, um importante (e difícil) passo é a compreensão de que, por mais que não sejamos responsáveis pelo comportamento tóxico e abusivo do outro, não é APENAS O OUTRO. É muito importante entender que precisamos sair do papel de vítimas, para validar que PODEMOS e MERECEMOS receber o melhor que a vida tem a nos oferecer. 

E o que fazer quando se percebe envolto em uma relação tóxica e destrutiva? Pegar para si a responsabilidade de zelar pela paz a dois não resolve. Responsabilizar o outro por todas as mazelas, também não. É preciso avaliar não os papéis de vilão e mocinho, mas a dinâmica. 

O principal é resgatar o amor próprio e a autoestima, ressignificar as experiências ruins, compreender o que faz você se sentir dessa forma e considerar o fato de que se afastar de pessoas assim pode ser a única saída para uma vida tranquila, uma vez que pessoas com esse perfil tóxico nem sempre estão propensas a modificações, principalmente se possuírem evidências de psicopatia. 

O abusador, provavelmente, age assim por já ter sido abusado, mas suas dores não podem justificar suas atitudes. Já o abusado, deve entender que tipo de interação exerce na dupla e porque ainda está consumindo esse sofrimento. 

O amor verdadeiro é aquele que te eleva e que te coloca no caminho da sua evolução, e não aquele que põe uma pedra em cima da sua semente a impedindo de crescer e florescer. O amor verdadeiro não tem razões para agredir moralmente, verbalmente, psicológicamente ou fisicamente, porque ele vem apenas para fazer o bem. Não se iluda com relacionamentos que não acrescentem. 

Respeite a si mesmo e entenda, o importante é não desistir de buscar ser feliz. Todos merecemos uma construção familiar saudável, ou mesmo relações interpessoais equilibradas. Fortaleça seu inconsciente e entenda a força que tem. Ame-se acima de tudo e não permita que diminuam seu valor. 

Enfim, a autoavaliação e o amor próprio são peças chaves para se curar de uma relação tóxica. Afinal, se você não se valoriza e não se ama, acha mesmo que os outros farão isso por você? 

Olhe para as relações em que está envolvido e perceba se virou refém da situação. 

Não permita, em hipótese alguma, a perpetuação de abusos físicos ou emocionais que interferem em sua felicidade. 

Busque ajuda de um profissional de saúde mental para que possa fortalecer sua personalidade e resgatar sua autoestima, além disso, denuncie as agressões aos orgãos competentes o quanto antes. 

Não espere acontecer uma tragédia, como tantas que temos presenciado. Reflita e acredite em sua própria mudança.

 

Dra. Andréa Ladislau

Psicanalista


Black Friday

 Estudo da BDO revela o percentual de impostos inclusos nos produtos mais procurados entre as promoções


TV, secador de cabelo e smartphones estão no topo do ranking de tributos

 

Com a chegada de novembro o consumidor brasileiro se prepara para aproveitar os descontos na última sexta-feira do mês. No entanto, o que poucos sabem é que mesmo com os descontos, a quantidade de tributos pagos nos produtos adquiridos nessa data continua a mesma e, muitas vezes, passa de 47% do valor pago. Um levantamento feito pela BDO Brasil, uma das Big 5 do setor de auditoria e consultoria, mostra que tributos com alíquotas expressivas estão embutidos nos itens mais procurados da Black Friday.

Com 47,25% de seu valor em carga tributária, as TVs e os produtos de beleza, como secadores de cabelo, lideram o ranking de tributos. A lista continua e os itens mais procurados pelo consumidor, como smartphones, notebooks e eletrodomésticos também têm mais de 40% de seu valor final em impostos. O sócio da área de Tax da BDO, Marcio Melo, explica que a tributação pode variar entre os tipos de produtos. “Dependendo do produto, poderão incidir impostos e contribuições como PIS, COFINS, IPI e ICMS. Os tributos brasileiros estão entre os mais altos do mundo”, diz.

Confira abaixo o ranking dos itens mais tributados:

 

Produtos

Carga Tributária Estimada

Beleza/Secador de cabelo

47,25%

Televisão

47,25%

Celular/Smartphone

42,25%

Informática/Notebook

42,25%

Eletrodomésticos/Geladeira

42,25%

Eletroportáteis/Fritadeira

39,25%

Móveis/Sofá

27,55%

Moda Vestuário/Tênis

27,25%

 * Fonte: BDO – Carga tributária estimada, considerando a venda das mercadorias no estado de São Paulo.


Os produtos da categoria de móveis, como o sofá, tiveram um aumento na tributação no estado de São Paulo em relação ao ano passado no montante de 1,3% na alíquota do ICMS, passando a ter uma alíquota de 13,3% de ICMS, conforme indicado no § 7º do artigo 54 do RICMS/SP.

Ainda de acordo com a BDO, os livros estão entre os produtos menos procurados, mas são uma ótima opção para aqueles que desejam fugir dos tributos, visto que os valores repassados aos consumidores não são tributados.

 


BDO - faz parte do seleto grupo das Big 5 de auditorias e consultorias no Brasil


4 dicas para cativar seus clientes e transformá-los em verdadeiros fãs do seu negócio

O Customer Experience, ou Experiência do Cliente, é uma tendência de mercado e um dos principais pontos de atenção para quem deseja obter sucesso nas vendas, conquistando novos clientes e fidelizando os já existentes. A prática nada mais é do que conhecer o perfil de consumidor do seu negócio, melhorando a jornada de compra e tornando a experiência do cliente mais íntima em todos os estágios do processo de consumo: pré-compra, consumo e pós-compra. 

Pensando em ajudar quem possui uma loja virtual própria, ou vende em marketplaces, o Magis5, Hub de Integração e Automação para vender em marketplaces, lista quatro dicas para começar a aplicar o Customer Experience no seu negócio e cativar o consumidor final. 


Fale a mesma língua do seu público


Ao criar um anúncio para vender online, é importante se preocupar, primeiramente, com o tipo de público que deseja atingir. Nesse sentido, existem duas partes fundamentais: o título e a descrição - eles serão os primeiros pontos para chamar a atenção do usuário e converter em vendas. Para chegar ao modelo ideal de anúncio, é necessário começar realizando testes, ou seja, criar diversas versões do mesmo anúncio e observar, por meio de métricas, qual funcionou melhor. Após isso, ficará mais fácil construir os próximos anúncios, obtendo melhores resultados. 


Priorize prazos rápidos


Com cada vez mais opções disponíveis do mesmo produto à venda, o consumidor procura não apenas pelo melhor preço, como também o melhor prazo. Muitos marketplaces e lojas virtuais estão adaptados à famosa entrega express, que acontece em 1 ou 2 dias - por isso, é importante se organizar e se preparar para oferecer prazos e fretes cada vez melhores. Para isso, busque soluções como o fulfillment - oferecido pela maioria dos grandes players, como Mercado Livre, Via Varejo, AliExpress, Magalu e Carrefour -, que permite aos vendedores armazenar seus estoques em armazéns físicos distribuídos nas principais cidades.


Ofereça múltiplas opções de contato


É essencial fazer com que o cliente se sinta confortável durante todo o processo de venda. Sendo assim, além de falar a mesma língua e agilizar a entrega, é importante dar liberdade para que o consumidor escolha o canal que se sinta mais confortável para falar com a sua marca, caso seja necessário. O caminho mais fácil é fazer um API do WhatsApp Business e utilizar em todas as suas redes sociais, tornando a comunicação mais simples, rápida e em tempo real. 


Tenha um pós-venda criativo


Atualmente, o pós-venda é tão importante quanto realizar a venda em si. Com cada vez mais opções no mercado, fidelizar o consumidor e fazer com que ele volte a comprar o seu produto é o que irá diferenciá-lo da concorrência. Uma opção é enviar flyers com produtos semelhantes ao que o cliente comprou, já com os QRs codes, guiando para os anúncios e fazendo com que esse consumidor volte à sua página. Outra dica é enviar brindes e descontos personalizados em datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia das Crianças e Natal. 

 

Como ter um ambiente corporativo seguro psicologicamente

Saiba se seu trabalho ou sua empresa é um ambiente saudável para se trabalhar


A saúde mental se tornou um tema muito importante, principalmente com o advento da pandemia do coronavírus. Haja vista que a nossa mente é um dos grandes responsáveis pelo nosso bem-estar e, logo, felicidade e qualidade de vida.

Manter sempre em dia a saúde mental significa, além de estar bem consigo mesmo, poder manter bons relacionamentos e, claro, prestar um bom serviço. 

De acordo com a especialista em RH e coach, Madalena Feliciano, “manter um ambiente de trabalho que leva em consideração a saúde mental dos funcionários é essencial atualmente não só para o colaborador, mas também para o sucesso e crescimento da instituição”. Desse modo, uma empresa que trabalha com meios de preservação da saúde mental dos profissionais, além de ter funcionários mais felizes e, assim, dedicados, consegue também melhores resultados nos negócios.

No entanto, o que muitas corporações não sabem é que não basta apenas oferecer planos de saúde que validem tratamentos psicológicos. “Muito além disso, deve-se, antes de tudo, oportunizar na própria empresa, um espaço seguro psicologicamente”, alerta Madalena. De acordo com a gestora de carreira, um ambiente de trabalho com essa qualidade deve prezar por: 

  • Transparência 
  • Coerência 
  • Liberdade de expressão
  • Gentileza e cordialidade entre os colegas
  • Reconhecer e respeitar os limites dos outros

Isso tudo, além de estar exposto em um quadro logo na recepção da empresa, com o título “Valores”, deve ser constantemente colocado em prática. Desse modo, a empresa deve garantir isso desde o relacionamento uns com os outros entre diretoria, colegas de trabalho e funcionários à gestão e rotina do negócio. “Deve haver um equilíbrio entre o sucesso da empresa e o bem-estar dos colaboradores”, explica a especialista. 

Por isso, o ambiente deve sempre colocar em pauta o funcionamento da empresa no dia a dia. Madalena afirma que não adianta nada ter um lindo plano de carreira se ele não funciona ou não leva em consideração as necessidades diárias dos colaboradores. “Isso está não só nas coisas mais complexas, como também nas mais simples”, afirma. Valorizar um ambiente profissional está desde o não constrangimento dos funcionários, até lembrar que, problemas iguais são encarados de forma diferente por pessoas diferentes!

Um bom ambiente de trabalho é aquele que os gestores e funcionários têm uma boa relação e que preza não só pelo serviço, mas pela qualidade de execução dele. Um espaço seguro psicologicamente garante um final de expediente com pouco cansaço mental e zero estresse e ansiedade.

 

 

Madalena Feliciano - Gestora de Carreira                                                                                         

madalena@ipcoaching.com.br

w.ipcoaching.com.br

www.outlierscareers.com.br

https://www.instagram.com/madalenafeliciano/

https://www.facebook.com/madalena.feliciano1

https://www.linkedin.com/in/madalenafeliciano/ww

Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.

 

Idosos e planos de saúde no Brasil: uma distorção entre os mais e os menos favorecidos


Hoje o Brasil conta com o Sistema Único de Saúde, conhecido como (SUS), instituído na constituição de 1988 e com cobertura universal. Já no que se refere a seguros de saúde privados, atualmente cerca de 25% da população brasileira conta com este serviço. Se considerarmos o contexto atual de envelhecimento populacional, adicionar isso à prevalência de doenças crônicas e altos custos em procedimentos aos cuidados em saúde, temos aí a receita para um grande aumento de reclamações de beneficiários idosos, comparando a adultos e crianças.

No Brasil, a despeito da garantia constitucional de um sistema universal público de saúde para sua população, as políticas governamentais de saúde foram responsáveis pelo estabelecimento, consolidação e crescimento do setor privado de saúde. Se por um lado garantiu o direito constitucional de saúde universal e igualitária aos cidadãos, também contribuiu para a consolidação de um setor privado de saúde política e economicamente relevante. A estruturação do setor de saúde suplementar é consequência das relações historicamente estabelecidas entre o Estado e o setor privado de saúde. Embora, ao longo do tempo, o setor saúde no Brasil tenha adquirido composições variadas do papel público e privado em função da política de saúde, sempre houve intersecção entre Estado e serviços privados, que foram se consolidando com forte financiamento público.

Nesse quadro agrega-se principalmente a questão do envelhecimento populacional, algo já visto em grande parte do mundo desenvolvido. O envelhecimento da população foi um processo gradual acompanhado de crescimento socioeconômico constante durante muitas décadas e gerações, enquanto no Brasil, vem ocorrendo de forma bastante acelerada.

Diante deste contexto de transição, resultando no aumento da população de idosos, discute-se o impacto do envelhecimento sobre o aumento dos custos dos serviços de saúde, sem falar nas questões previdenciárias. Com 25% da população vinculada à planos privados de saúde, aproximadamente 11% dos beneficiários destes têm 60 anos ou mais, fazendo parte de um grupo populacional mais propenso para doenças crônicas por fatores naturais e, por conta disso, com uma maior probabilidade de utilização dos serviços de saúde, consequentemente gerando custos mais altos.

A expansão do setor privado no Brasil transformou a assistência à saúde em um bem de consumo, mas também em uma ferramenta de seleção de risco. Nessa seleção pode-se afirmar que o idoso é infelizmente um cliente indesejado para as operadoras de planos de saúde, pois apresenta uma maior possibilidade de tratamentos muito mais caros nos anos finais de vida.

Nesse ponto de vista há de se reconhecer um ponto de tensão considerável na relação entre a população idosa e as operadora de saúde, pelas dificuldades em adquirir um planos de saúde, em virtude dos altos custos e dificuldades impostas por conta da faixa etária, como exigir relatórios médicos e entrevistas qualificadas em alguns casos. Embora estas condutas incidam sobre todos os grupos, pode-se supor que seu efeito seja maior nas faixas etárias mais avançadas ou em portadores de doenças cujo tratamento inclui uso intenso de tecnologias de alto custo, gerando um impacto do reajuste da mensalidade ao atingir a última faixa etária que é de 59 anos em diante, resultando na migração do idoso para o SUS.

Além da seleção de clientela e de riscos, as operadoras também utilizam mecanismos previstos na regulamentação da saúde suplementar, para controle tanto da demanda quanto da utilização dos serviços e isso pode ser visto em aplicações de carências de 24 meses. Essa "restrição" de acesso gera muita insatisfação entre os beneficiários, especialmente quando obtêm uma indicação médica para realização de determinado procedimento e deparam-se com várias negativas de procedimentos, postergações ou omissões por parte da operadora de saúde.

Podemos também citar que um dos principais motivos para insatisfação com os planos de saúde seja por conta da demora na marcação de consultas, sejam ela eletivas ou até mesmo para tratamentos, atendimentos e exames. Independentemente da reclamação se configurar ou não em uma infração à legislação de saúde suplementar, ela gera um impasse entre operadoras de saúde e beneficiários. O reconhecimento desse fator de tensão é importante para enxergar - e buscar soluções, para problemas que tendem a se agravar com o aumento da população de idosos no Brasil.

A discussão deve ser estendida a todos, pois expõe uma distorção da sociedade, entre os menos e os mais beneficiados, aqueles que podem pagar por um plano de saúde mais caro, com rede credenciada e hospitais de nível superior, e aqueles que ingressam no sistema de saúde suplementar por meio de vínculo empregatício, sentem-se "seguros" e acabam por ignorar o sistema público de saúde.

No entanto, ressalto, os beneficiários que hoje são considerados de menor risco assistencial, serão os idosos e aposentados do futuro, mais suscetíveis à micro regulação exercida pelos planos de saúde.

 

Ale Boiani - CEO, gestora e fundadora do grupo financeiro 360iGroup , fundado há 11 anos e que tem cinco linhas diferentes de negócios nas áreas de seguros, finanças, investimentos e planejamento patrimonial, sucessório, tributário e fiscal. Com a profissional, que possui experiência de mais de 20 anos na área na linha de frente, a companhia soma 1,3 bilhão sob administração e mais de 2.500 pessoas capacitadas.


Uso de máscara deixará de ser obrigatório ao ar livre no estado São Paulo a partir do dia 11 de dezembro

Apesar da flexibilização, pesquisa aponta que 37% da população não irá abandonar o uso da máscara


O governo do estado de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (24) que a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre deixará de vigorar a partir do dia 11 de dezembro. Porém, uma pesquisa recente realizada pela Doctoralia apontou que, mesmo com o avanço da vacinação, 37% das pessoas afirmam que não abandonarão o uso da máscara mesmo após a imunização completa. 34% continuarão utilizando álcool em gel, 28% respeitarão o isolamento social e apenas 1% não pretende tomar nenhuma medida de prevenção. O levantamento, que busca entender o comportamento dos brasileiros após esquema vacinal completo, permitia a seleção de mais de uma opção nessa questão.

Quando perguntadas sobre novas variantes do Sars-CoV-2, sete a cada 10 entrevistados afirmaram que têm medo da ocorrência delas, mesmo após estarem 100% imunizadas contra o vírus. Apesar desse cenário, surpreendentemente, 52% dos participantes responderam que, após completarem o esquema vacinal, se sentem confortáveis em estar na presença de grupos com mais de dez pessoas.

Vale destacar que os especialistas alertam para a importância de não deixar de lado as medidas de segurança, no intuito de diminuir a circulação do vírus até que a maioria da população esteja vacinada e, consequentemente, a pandemia esteja sob controle. Dessa forma, caso as pessoas optem por encontrar familiares e amigos, devem dar preferência a pequenos grupos e, se puderem, conduzir essa reunião ao ar livre ou com o uso de máscaras bem ajustadas ao rosto. Ao todo, 1.726 pessoas foram entrevistadas, a maioria do sexo feminino, entre 36 e 45 anos.

 

Doctoralia


O modelo “as-a-Service” do cibercrime está alimentando os ataques ransomwar

Pesquisa Trend Micro destaca a importância de proteger as credenciais corporativas

 

A Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, divulgou nova pesquisa detalhando a cadeia obscura de suprimentos do cibercrime que está por trás da onda recente de ataques ransomware. A demanda aumentou tanto nos últimos dois anos que muitos mercados cibercriminosos têm agora suas próprias seções "Access-as-a-Service".

O relatório da Trend Micro tem como base a análise de mais de 900 listas de credenciais vazadas em diferentes fóruns de crimes cibernéticos de língua inglesa e russa, de janeiro a agosto deste ano. O setor de educação foi o que teve maior frequência, respondendo por 36% dos anúncios — mais do que o triplo do segundo e terceiro setores mais visados, manufatura e serviços, que respondem por 11% cada.

"A imprensa e os especialistas em segurança cibernética têm focado apenas nos ataques de ransomware, quando precisam se preocupar em reduzir a atividade de venda de dados de acesso às redes das empresas", disse David Sancho, pesquisador sênior de Ameaças da Trend Micro. "Os respondentes de incidentes cibernéticos geralmente precisam investigar duas ou mais cadeias de ataque sobrepostas para identificar a origem de um ataque ransomware, o que muitas vezes complica o processo geral de resposta. As equipes deveriam se antecipar a esse problema, monitorando a ação dos ‘corretores de acesso inicial’, que roubam e vendem acessos às redes corporativas – e cortando o fornecimento para os agentes de ransomware."

O levantamento da Trend Micro revela três tipos principais de corretor de acesso:

•           Vendedores oportunistas que buscam lucro rápido e não gastam todo o seu tempo na atividade;
•           Corretores dedicados que são hackers sofisticados e qualificados com oferta de acesso a uma gama variada de empresas. Seus serviços são frequentemente usados por grupos menores de ransomware.
•           Lojas online que oferecem credenciais RDP (Remote Desktop Protocol ou Área de Trabalho Remota) e VPN garantem acesso apenas a uma única máquina, em vez de toda uma rede ou organização. No entanto, oferecem uma maneira simples e automatizada para cibercriminosos com poucas habilidades. Eles podem até pesquisar pela localização, ISP (provedores regionais), sistema operacional, número da porta, direitos administrativos ou nome da empresa.


A maioria das ofertas de corretores de acesso envolve um simples conjunto de credenciais que podem ter sido originárias de: violações anteriores e quebra de senha; computadores comprometidos por bots; equipamentos de VPN e gateway vulneráveis, servidores web ou ataques oportunistas pontuais.

Os preços variam dependendo do tipo de acesso (máquina única ou rede/empresa inteira), da receita anual da empresa e do trabalho extra que o comprador vai precisar fazer. Embora o acesso RDP possa ser obtido por apenas US$ 10,00, o preço médio para credenciais de administrador em uma empresa é de cerca de US$ 8.500,00. No entanto, os preços podem chegar a 100 mil dólares.

A Trend Micro recomenda que os técnicos adotem as seguintes estratégias:


•           Analisem as violações públicas;
•           Solicitem redefinição de senha a todos os usuários, caso suspeitem de violação de credenciais corporativas;
•           Configurem autenticação multifatorial (MFA);
•           Monitorem o comportamento dos usuários;
•           Observem a rede DMZ e entendam que serviços voltados para a internet como VPN, webmail e servidores


web estão sob ataque constante;


•           Estabeleçam segmentação de rede e micro segmentação;
•           Desenvolvam políticas de senha forte;
•           Implementem alguma forma de arquitetura Zero Trust.



Trend Micro
https://www.trendmicro.com
Twitter: @TrendmicroBR
https://www.linkedin.com/company/trend-micro/


Black Friday: 5 dicas para controlar o impulso ao fazer compras online

Promoções e descontos podem levar você ao vermelho no final do mês sem nem perceber; especialista dá dicas de educação financeira

 

Próximo da chegada do verão, férias e Black Friday, a mão do brasileiro começa a coçar para gastar tudo que tem (e não tem) em compras online. Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que quase 60% dos consumidores realizam compras por impulso. “Esse impulso pelas compras também envolve questões emocionais, usadas até como desculpa para o consumo desnecessário, caso a pessoa esteja triste ou feliz, e, é aí que entra a questão de entendermos a necessidade de certas compras, refletindo sempre sobre prioridades e luxos extras”, comenta Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal.

Pensando nisso, a especialista elenca 5 dicas que ajudam a controlar o impulso ao fazer compras pela internet.

 

1. Avalie se a compra é uma necessidade real para o momento

Não é porque algo está na promoção ou com valor abaixo do mercado, que você precisa comprar. Pense duas vezes: você realmente necessita daquele item ou quer comprar por puro luxo? Em paralelo, lembre-se sempre das contas fixas e obrigatórias que você tem no mês e priorize elas no orçamento. 

 

2.     Espere um tempo

Muitas promoções e descontos acabam se mantendo ou voltando depois de um tempo, por isso, não é necessário comprar como se não houvesse amanhã. Isso vale principalmente se você está em dúvida, colocando coisas no famoso carrinho, mas nunca finalizando a compra. Se você não está seguro, é porque aquele produto não é tão necessário. A recomendação é deixá-lo alguns dias no carrinho e refletir nesse tempo sobre a necessidade da compra. 

 

3.     Não acredite em tudo que está escrito

A maioria dos produtos vem com frases como “é a última do estoque”, “você pode parcelar em quantas vezes quiser”, “a promoção acaba hoje”, pois isso são estratégias de marketing usadas para impulsionar a compra, com o motivo de não “perder a oportunidade”. Não se deixe influenciar por essas estratégias.

 

4.     Cuidado com o cartão de crédito

O cartão de crédito pode ser um ótimo aliado no dia a dia por conta das facilidades que proporciona, mas, dependendo do tipo de uso, pode se tornar um inimigo. A recomendação é usar o cartão de crédito apenas para contas fixas mensais e já planejadas, evitando número alto de parcelas, e colocar um limite adequado à sua renda mensal. No caso das compras online, deve existir um cuidado enorme para não sair comprando coisas baratas todos os dias ou semanas e, no final do mês, ter aquela surpresa na fatura. 

 

5.   Pare de seguir lojas no Instagram

Se você não está em um momento de estabilidade financeira, evite seguir lojas e vendedores no Instagram, pois isso vai acabar aguçando sua vontade de olhar e cair em tentação. Esse tipo de vitrine online facilita o poder de compra por não precisar sair de casa e ainda oferecer contato direto com o vendedor no direct.

 


Simplic


Mais da metade dos jovens negros brasileiros já teve que mudar o cabelo para ser mais aceito

Questões profissionais são apontadas como as mais ocorrentes

 

Praticamente metade da população brasileira negra, 49%, diz que já teve que mudar o cabelo em algum momento para ser mais aceita em determinado ambiente. Esse número ainda é maior entre os mais jovens, chegando a 53% entre aqueles de 20 a 29 anos de idade.  Por sua vez, 44% pertencentes ao grupo entre 30 e 39 anos fazem o mesmo tipo de afirmação. Os dados revelados constam de pesquisa do Tudo pra Cabelo, hub de conteúdo de cabelo da Unilever, encomendada para a empresa Opinion Box, no Mês da Consciência Negra.

O motivo principal apontado para a mudança de cabelo tem cunho profissional. Por exemplo, 35% dizem que estavam procurando emprego e sentiram que precisavam mudar para serem aceitos nas empresas. Logo em seguida, surge uma razão mais social, com 32% dizendo que comentários feitos por amigos, colegas ou outras pessoas levaram a uma mudança no visual. 

Uma boa notícia é que o mercado se mostra atento a variedade de cabelos dos brasileiros. A pesquisa revela que 9 em cada 10 entrevistados afirmam que a variedade de produtos para cabelos cacheados e crespos atualmente existente no mercado é maior do que há 5 anos. Porém, a oferta poderia ser melhorada, pois 31% acreditam que não há produtos suficientes no mercado para esses tipos de cabelos. A classe AB se mostra mais exigente, pois entre ela, esse número salta para 46%. 

Entre os entrevistados, que consideram que não há uma grande quantidade de produtos no mercado, os finalizadores despontam - 60% deles gostaria de ver mais desse tipo de item, que ajuda na definição e volume dos fios. Em segundo, aparecem as máscaras capilares, com 47% desejando que a sua oferta fosse maior. 

Em relação aos estilos, a pesquisa detectou uma inclinação mais tradicional. Os homens, por exemplo, preferem o cabelo curto, mencionado por 61% deles. Bem mais atrás, veio o estilo raspado, com 14% das menções. Já entre as mulheres, o estilo predileto é o longo, dito por 46% delas. 

 

Metodologia: pesquisa realizada em todas as regiões brasileiras com 828 homens e mulheres que se autodeclaram negros. As entrevistas foram realizadas entre 18 e 26 de outubro 2021.

 

Nove dicas para driblar a inflação e aproveitar a Black Friday

Especialista da Fecomércio MG explica como empresários e consumidores podem fazer dessa data uma oportunidade para bons negócios 

 

Lojas movimentadas e expectativa por descontos acima da média. Sinônimo de promoções e oportunidades, a Black Friday registra números expressivos para o comércio varejista. Neste ano, a data deve movimentar R$ 3,93 bilhões no país, sendo R$ 377,01 milhões em Minas Gerais. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), essa projeção é a maior registrada para o período, desde a sua chegada ao Brasil, em 2010.

Assim, o faturamento das vendas on-line e presenciais deve crescer 3,8% em relação ao ano passado. Entretanto, a data, marcada neste ano para o dia 26 de novembro, deve sofrer os efeitos da inflação em alta. Com o aumento da pressão sobre os preços, o volume faturado deve recuar 6,5% pela primeira vez desde 2016. Em outubro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, alcançou o patamar de 10,67% para os últimos 12 meses.

Em Minas Gerais, mesmo diante da inflação, 45,2% dos empresários esperam um aumento de até 25% do volume de vendas para a Black Friday em função das ações previstas para o período. Para atingir esse objetivo, 29% das empresas mineiras planejaram ações para a data, sendo que 17,5% oferecerão descontos superiores a 50% a fim de atrair os consumidores.

O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, destaca os diferenciais da data para o varejo, em especial aos canais digitais. “O período movimenta atividades e proporciona a integração dos ambientes físicos e on-line. Não à toa, neste ano, 11,2% dos empresários pretendem realizar vendas on-line para a data, o que requer atenção especial aos canais de atendimento”, explica.

Se você pretende driblar a inflação na Black Friday, confira as dicas do nosso economista-chefe e aproveite para vender e comprar com qualidade.

 

Dicas ao consumidor

1. Tenha um objetivo: identifique qual produto você quer ou precisa. Faça pesquisas em vários sites e filtre suas preferências. Assim, você economiza tempo e dinheiro no momento das buscas.

2. Identifique o valor regular: pesquise o valor do produto antes do anúncio da oferta. Confira se a promoção é realmente uma oportunidade e não ‘a metade do dobro do preço’.

3. Pesquise os fornecedores: faça compras com empresas que possuem bom histórico e comentários positivos de clientes. Muitos sites de busca reúnem esses dados conforme o produto e os comentários sobre a entrega.

4. Estude as formas de pagamento: algumas promoções possuem condições especiais à vista. Por outro lado, o uso do cartão de crédito sem juros pode ser a solução para realizar mais de uma compra, se você estiver sem dinheiro. Se a compra for a prazo, planeje-se e tente pagar as prestações sem se endividar.

 

Dicas ao empresário

1. Aproveite as oportunidades: o ideal é aproveitar a data – e o ‘esquenta da Black Friday’ para oferecer descontos imbatíveis, em pelo menos um artigo da loja.

2. Negocie com os fornecedores: desta forma, é possível garantir um mix de produtos atrativos ao consumidor e repor rapidamente os estoques para itens que possuam alta procura, não frustrando o cliente.

3. Tenha atenção às vendas on-line: verifique desde o conteúdo dos seus canais de venda até se o servidor suportará o aumento das visitas durante o período. Isso garantirá uma boa experiência ao usuário e a conclusão da compra.

4. Fidelize o cliente: aproveite a data para ativar os canais de comunicação e manter o cliente. Com informações mais precisas sobre o perfil desse consumidor, seus interesses e desejos, é possível criar campanhas mais diretas e assertivas.


5. Diversifique as formas de pagamento: com a pandemia de Covid-19, os meios de pagamento digitais e eletrônicos ganharam terreno. Por isso, ofereça desde possibilidades de compra à vista com desconto, no dinheiro, até o uso de cartões de crédito, débito, Pix e boletos, se possível.



Posts mais acessados