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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Dia das Crianças: Saiba os principais mitos e verdades sobre a coleta da polpa do dente de leite

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Os dentinhos dos pequenos são ricos em células-tronco mesenquimais, uma grande aposta da medicina regenerativa no tratamento de diversos tipos de doenças


Celebrado anualmente em 12 de outubro, o Dia das Crianças é destinado à celebração dessa fase da vida, conhecida por ser repleta de aprendizados e diversão. Uma das características comuns da infância é o momento da troca dos dentes de leite, em que repercute-se o mito popular da fada do dente, que substituiria o dentinho deixado debaixo do travesseiro por dinheiro.

Mas, além de lendas e brincadeiras acerca desse assunto, os dentes de leite têm uma função muito importante, que é pouco abordada: esse material pode servir para o tratamento de diversas doenças. "A polpa dos dentes de leite contém células-tronco do tipo mesenquimal, que apresentam a capacidade de se transformar em uma variedade de outras células para a reparação de tecidos, como muscular, nervoso, ósseo, além de cartilagem, pele e outros tecidos epiteliais", explica Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP.

Abaixo, o especialista aponta o que é mito e o que é verdade quando o assunto é a coleta da polpa do dente de leite. Confira:

 

O procedimento é invasivo

Mito. Segundo o médico, a coleta é um processo não-invasivo, afinal, a queda do dente já ocorre de forma natural em crianças entre 5 e 12 anos de idade. No entanto, é necessário que o procedimento seja realizado por um dentista especializado.


Apenas a criança pode ser beneficiada pelo material coletado

Mito. Por se tratarem de células imunocompatíveis, podem servir não só ao doador, mas também a outras parentes, como um irmão, por exemplo. Sendo assim, estudos e investimentos na área fazem da coleta um investimento preventivo para as famílias. "Como são células jovens e com ótima qualidade, o material encontrado no dente de leite é multipotente e imunotolerante, ou seja, servem tanto ao doador como para a sua família", explica.


Apenas um dente já possui material suficiente para uso

Verdade. De acordo com Dr. Nelson, um único dente é capaz de gerar milhões de células-tronco, uma vez que seu potencial de multiplicação é elevado.


A extração pode ocorrer após a queda do dente

Mito. O hematologista afirma que a decisão pela coleta da polpa de deve ser feita antes do dente de leite cair. "É importante que o dente seja extraído de maneira asséptica por um dentista. Após isso, a polpa do dente de leite deve ser acondicionada em um kit específico de transporte e enviado imediatamente à clínica para o devido processamento laboratorial", comenta.

 

O material é uma das grandes apostas da ciência para o tratamento de diversas doenças

Verdade. "Hoje, pesquisas indicam a possibilidade de tratamento em doenças como a diabetes tipo 1, lesão medular, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, lesões da córnea e doenças neurológicas como Parkinson", revela.

 

Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br

Conjuntivite: não importa a estação, os cuidados devem ser os mesmos

Ações simples podem afastar o risco de contrair conjuntivite em qualquer época do ano

Especialista explica quais as três causas da doença, como evitá-la e cuidá-la com hábitos simples e eficazes, até em crianças

 

Olhos vermelhos e/ou inchados, secreção ocular - que pode ser desde clarinha e líquida até amarelada ou esverdeada e espessa -, vontade de coçar os olhos, sensação de areia nos olhos. Todos são sintomas de conjuntivite.

Para o médico oftalmologista Dr. Hallim Féres Neto, de São Paulo - SP, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, não se pode afirmar que a doença esteja relacionada a uma ou outra estação do ano, porque sua origem não está na temperatura e em suas variações climáticas, mas na presença de seus agentes causadores: vírus, bactérias e condições que disparam o gatilho da alergia. E, para cada tipo de conjuntivite, existe uma medicação específica.

A forma mais comum e extremamente contagiosa da doença é a viral; a bacteriana é transmitida da mesma forma que a viral, ou seja, por contato com as secreções contaminadas com a bactéria, sendo a forma menos comum da doença; e, por último, a alérgica, causada pelo contato dos olhos com alguma substância presente no ar que causa irritação (poeira, pólen, produtos químicos, entre outros agentes alergênicos), a qual não é contagiosa.

Apesar de locais com clima seco favorecerem o aparecimento da conjuntivite, ela pode ocorrer em qualquer parte do mundo e em qualquer época do ano. "As conjuntivites virais, por exemplo, acontecem mais no inverno, pois muitos dos vírus que causam doenças respiratórias também levam à conjuntivite. As de origem alérgica aparecem mais no inverno devido ao tempo seco, e, na primavera, devido aos pólens das flores que se espalham pelos ares", explica o médico.

"O fato de ocorrem mais em crianças se explica porque elas têm menos noções de higiene, lavam menos as mãos, e, isso já as torna mais suscetíveis ao desenvolvimento da conjuntivite". Assim, o melhor caminho é colocar na rotina três regras básicas para evitar contrair a doença e saber três segredinhos que aliviam na hora de realizar o tratamento:


Para evitá-la:

Regra número 1: Nunca coloque as mãos nos olhos sem lavá-las antes;

Regra número 2: Não use maquiagem de outras pessoas, nem empreste as suas;

Regra número 3: Evite ao máximo compartilhar toalhas, travesseiros, lenços de pano, entre outros artigos que não são de uso descartável imediato.


Para tratá-la:

Cuidado número 1: Lave o rosto e os olhos com água mineral ou filtrada fria;

Cuidado número 2: Use colírios lubrificantes, de preferência sem conservantes;

Cuidado número 3: Faça compressas frias, sempre com materiais descartáveis, como água filtrada fria e lenço de papel, por exemplo.

Agora, se você quer usar apenas um remédio caseiro para tratar a doença, este é água gelada e muita paciência, além dos cuidados acima relatados.

 


Dr. Hallim Feres Neto @drhallim - CRM-SP 117.127 | RQE 60732 • Oftalmologia Geral • Cirurgia Refrativa • Ceratocone • Catarata • Pterígio • Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa • Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery • Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology


Metade das mulheres de 50 a 69 anos não fizeram mamografia na pandemia

Estimam-se 4 mil casos de câncer de mama sem diagnóstico no Brasil


Chegou a 49,5% a porcentagem de mulheres de 50 a 69 anos de idade que não realizaram a mamografia nos últimos dois anos no Brasil, período de pandemia do Coronavírus. O exame é essencial para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

Os dados foram divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, após a Pesquisa Nacional de Saúde. O levantamento também sinaliza que 40% das mulheres de 40 a 49 anos nunca fizeram o exame de mamografia.

Um estudo divulgado na Revista Saúde Pública aponta que os cerca de 800 mil exames que não foram realizados nesses dois anos representam aproximadamente de 4 mil casos de câncer de mama sem diagnóstico.

A médica radiologista da Clínica Imax, Cristiane Spadoni, afirma que o diagnóstico precoce é importante para o tratamento do câncer de mama. "Realizar a mamografia periodicamente conforme a indicação do seu médico é essencial para que os tumores sejam identificados e diagnosticados ainda no início, o que aumenta as chances de cura e torna o tratamento menos agressivo", explica.

Um estudo do The British Medical Journal (2020) aponta que o risco de morte aumenta 13% a cada semana de atraso do início do tratamento. Andrea Cianfarano, radiologista da clínica, ressalta que sem o diagnóstico é impossível realizar qualquer medida terapêutica.

"Os exames de rastreio são indispensáveis e, na Imax, contamos com equipamento de última geração que garante mais conforto para a paciente, além de ter alta precisão nos resultados. Trabalhamos com respeito e carinho a todas as pacientes que procuram nossa clínica".

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual e a partir dos 30 anos para mulheres de alto risco.


CAMPANHA CORAGEM


A Clínica Imax realiza todos os anos a Campanha Coragem com o objetivo de incentivar as mulheres a fazerem seus exames de mama. Segundo a Dra. Cristiane, muitas deixam de fazê-lo por medo do diagnóstico. "Não precisamos ter medo do diagnóstico, mas sim de ter um câncer não identificado e ficar sem o tratamento adequado", afirma.



Os vídeos da campanha Coragem estão disponíveis no link: https://bit.ly/3xNlGDC


clinicaimax.com.br


Prótese em formato de tela utilizada em cirurgias de hérnia reduz em 80% risco de retorno da doença

As telas, próteses cirúrgicas utilizadas em procedimentos de reparo de hérnias abdominais, reduziram o risco de retorno da doença em 80%. Antigamente, quando a cirurgia era feita apenas com a sutura (pontos) o risco de recidiva chegava a 10% e, atualmente, com o uso das próteses, os índices são de 1% a 2%.


De acordo com o cirurgião e presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia, a principal função da tela é promover um reforço na região da parede abdominal. "A recidiva acontecia, antes da tela, devido à tensão nos músculos no local da cirurgia. Hoje, a utilização de próteses fortalece os tecidos naturais do paciente evitando nova abertura nos músculos", explicou.

As telas são amplamente utilizadas, elas lembram um pedaço de tecido, bem resistente. O vice-presidente da SBH e cirurgião, Marcelo Furtado, explica que elas são desenvolvidas com materiais biocompatíveis. "Normalmente são incorporados pelo organismo do paciente ficando ali de forma permanente definitiva e sem causar reações adversas, como alergias ou qualquer outro sintoma".

O implante também não causa problemas em necessidade de nova cirurgia no mesmo local, de acordo com o diretor da SBH, cirurgião Gustavo Soares. "Por exemplo, mulheres que tiveram hérnia incisional (no local de uma cicatriz) após uma cesárea podem ter outro filho com o mesmo tipo de parto mesmo com o uso da tela". O risco da recidiva, apesar de baixo, sempre existe.


O QUE É UMA HÉRNIA - As hérnias da parede abdominal atingem aproximadamente 20% dos brasileiros. São aberturas ou fraquezas na musculatura do abdome pelo qual os porções dos órgãos intraabdominais ou de gordura podem atravessar. O local de passagem do cordão umbilical é um exemplo de região de fragilidade, onde ocorrem as hérnias umbilicais.

Entre os sintomas comuns está o aumento de um volume na região, causando um abaulamento (bola) na forma do abdome, associado a dor ou desconforto local.



sbernia.org.br


Tatuador do Rio oferece gratuitamente reconstrução de aréola através de tatuagem hiper-realista em mulheres mastectomizadas

Nesse mês, parte de todo faturamento do Yurgan Tattoo é direcionado ao atendimento gratuito de mulheres que tiveram câncer de mama

Chegamos ao Outubro Rosa, movimento mundial que visa alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Uma série de ações públicas e privadas são realizadas em todo planeta. Uma delas é o Y Rosa, que acontece de 25 a 29 de outubro.

O projeto criado com o propósito de relembrar a importância do diagnóstico precoce e ajudar mulheres que venceram o câncer de mama a ressignificarem suas dores e recuperarem a autoestima, já foi premiado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e oferece gratuitamente reconstrução de aréola por meio de tatuagem hiper-realista.

A sexta edição do Y Rosa acontece no Yurgan Tattoo Studio, localizado no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.  No projeto, o estúdio de tatuagem muda de cor para receber mulheres submetidas à mastectomia- retirada cirúrgica parcial ou total da mama para tratar o câncer- e que buscam a oportunidade  de fazer gratuitamente a reconstrução da aréola por meio de tatuagem hiper-realista.

“Esse é um projeto que organizamos anualmente com muito carinho. Foi a forma que encontramos de usar a nossa arte para um bem maior. Em 2018 recebemos o prêmio de Cidadania pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e isso nos deu ainda mais energia para continuar", afirma Anne, sócia do estúdio.

A iniciativa, idealizada pelo casal Yurgan e Anne Barret, busca reforçar a importância do diagnóstico precoce e ajudar mulheres que venceram o câncer de mama a ressignificarem suas dores e recuperarem a autoestima.

O câncer de mama é a neoplasia maligna mais incidente em mulheres na maior parte do mundo, pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.

Estima-se que anualmente surjam 66 mil novos casos de câncer de mama e cerca de 30% destes casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como (INCA – 2021):
o   Praticar atividade física
o   Manter o peso corporal adequado
o   Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
o   Amamentar seu bebê
o   Não fumar e evitar o tabagismo passivo são medidas que podem contribuir para a prevenção do câncer de mama.

Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

Nesse cenário, o planejamento de estratégias de controle do câncer de mama por meio da detecção precoce é fundamental. Quanto mais cedo um tumor invasivo é detectado, maior a probabilidade de cura.

Pensando nisso, a cada ano, Yurgan e Anne colocam mais energia para fazer o Y Rosa crescer pois querem que mais mulheres se conscientizem da importância do diagnóstico precoce e descubram que após se curarem existe a possibilidade da tatuagem hiper-realista para elas se sentirem ainda mais completas e confiantes.

"Durante a campanha, nossa principal ação é a reconstrução de aréola por meio de tatuagem hiper-realista e a cobertura de cicatrizes com arte desenvolvida especialmente para a cliente. A cada reconstrução, a cada história compartilhada nos emocionamos e nos curamos juntos. Aprendi com o Y Rosa o quanto podemos encontrar na arte um processo de expressão, transformação e recuperação", disse Yurgan, um dos top 10 tatuadores do Rio, conhecido por tatuar várias celebridades.

Neste ano, mesmo com a vacinação contra COVID-19, algumas atividades continuarão acontecendo exclusivamente pela internet para garantir a segurança das nossas convidadas. As palestras acontecerão pelo instagram do Studio e já tiveram participação confirmada de Maraisa Fidelis (@maraisafidelis), Paula Miranda (@planetapaulaa), P.A. (@paulo_alvarenga) e Juliana Ferrigno (@nutrijuferrigno) e Rose Oliveira do Instituto Vamos Vive (@institutovamosviever).

“Ficamos gratos em ver o Y Rosa crescer e ganhar parceiros. Isso nos enche de amor, nos motiva e contribui ainda mais para nosso maior desafio: fazer essa iniciativa chegar até quem precisa!”, diz Anne.

Zelia M. N. Souza participou da terceira edição do projeto. Ela relata que depois do procedimento sua autoestima levantou:

 “Participar do Y Rosa foi de muita importância. Fiz a reconstrução da aréola, que com certeza levantou minha autoestima, me deixou mais segura, confiante e bem mais feliz! Foi uma benção na minha vida pois era algo que me incomodava muito.”

O Y Rosa já atendeu centenas de mulheres de todo Brasil e este ano oferecerá GRATUITAMENTE junto com seus parceiros:

o   Redesenho de aréola por meio de tatuagem hiper-realista
o   Sobrancelhas realistas pela técnica de micropigmentação fio-a-fio com Maykelly Beauty
o   Nail design com a famosa Márcia Camara
o   Sessões de fotos com Murillo Mello
o   Palestras motivacionais e grupos de discussão on-line
o   Brindes e sorteios para todas as inscritas

Quem quiser mais informações ou fazer agendamento, pode se inscrever pelo site: www.yurgantattoo.com.br ou pelo instagram @yurgantattoo.


Crises de hipoglicemia são foco de nova campanha de educação da Novo Nordisk

Iniciativa "Hipo Sem Crise" traz lives e vídeos gratuitos sobre a hipoglicemia em pacientes com diabetes tipo 1 e 2; website especial com conteúdo entra no ar

 

No Brasil, mais de 16 milhões de brasileiros vivem com diabetes1, número que já é maior do que toda a população de países vizinhos, como Bolívia e Paraguai. O diabetes é uma doença crônica, caracterizada pela ausência de produção, produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue. Geralmente, a primeira preocupação da pessoa com diabetes é evitar a hiperglicemia, ou seja, o excesso de açúcar no sangue, que pode prejudicar a saúde do paciente. No outro extremo, há a hipoglicemia - quando o nível de açúcar no sangue cai e o paciente pode ter sintomas desagradáveis que não devem ser menosprezados.

Para conscientizar sobre a importância da prevenção das crises de hipoglicemia, a Novo Nordisk, empresa líder global de saúde dedicada a promover mudanças para vencer o diabetes e outras doenças crônicas graves, lança a campanha "Hipo Sem Crise". Produzida pela agência Mandarin, a campanha conta com diversas estratégias de comunicação online, como live interativa com dicas sobre como prevenir e manejar as crises e websérie desenvolvida em parceria com o IBTED (Instituto Brasileiro de Tecnologia e Educação em Diabetes) e com a participação dos endocrinologistas Dra. Monica Gabbay e Dr. Wellington Santana. A ação também tem a participação do judoca e medalhista olímpico Flávio Canto, do médico Dr. Dráuzio Varella e do chef João Alcântara.

"É importante que as pessoas com diabetes, assim como seus familiares e amigos, entendam as causas, os sintomas e os riscos da hipoglicemia, assim como as formas de prevenção e tratamento", diz a endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk Érika Miyamoto Fortes, que explica o que fazer em caso de hipoglicemia: "o primeiro passo é checar a taxa da glicemia no sangue. Familiares e amigos também podem aprender a utilizar o medidor de glicose e oferecer carboidratos simples, como balas, refrigerante ou sucos com açúcar, para ajudar em um momento de crise. A campanha, que também serve para alertar que, apesar de comum, a hipoglicemia não é normal, também é destinada a esse público".

Para saber mais, acesse o site da campanha www.hiposemcrise.com.br e acompanhe as redes sociais da Novo Nordisk: Instagram, Facebook e LinkedIn.


Sobre o diabetes

O diabetes é uma condição crônica que se caracteriza pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue e garante energia ao organismo. O diabetes o tipo 2 é o mais comum, quando há resistência à ação da insulina produzida pelo pâncreas. O diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos de vida inadequados. Embora em grande parte das pessoas seja considerada uma doença silenciosa e não apresente sinais na maior parte do tempo, alguns sintomas podem surgir, que incluem fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada e demora na cicatrização de feridas no corpo. Já o diabetes tipo 1, geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos, ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, o que exige um tratamento com uso diário de insulina. Seus sintomas podem incluir fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, fraqueza, perda de peso, fadiga, náuseas e vômito. O diabetes pode desencadear complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. Independentemente do tipo, o atendimento médico regular é fundamental para o adequado controle e para prevenção de qualquer complicação relacionada ao diabetes.

 

Novo Nordisk

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Especialista alerta para aumento de casos avançados de câncer pós pandemia

Exames preventivos e diagnóstico precoce podem ajudar a reverter esse cenário. Segundo CEO do laboratório Mendelics, existem ao menos 50 mil casos de câncer não diagnosticados em 2020

Com o cenário de pandemia do coronavírus, os laboratórios notaram que o número de exames para o diagnóstico de câncer caiu pela metade. Nos pacientes já diagnosticados com a doença, a interrupção do tratamento foi predominante. Para se ter uma ideia, o caso de abandono de pacientes com câncer de mama acompanhados pelo SUS chegou a 75% nas principais capitais.

Segundo estimativa do INCA - Instituto Nacional de Câncer, o Brasil deve chegar a marca de 625 mil novos casos de câncer por ano entre 2020 e 2022. No ano passado, em plena pandemia, foi registrada uma queda de até 75% dos exames de diagnóstico. Com estes dados, especialistas como David Schlesinger, médico geneticista e CEO do laboratório Mendelics, temem uma epidemia de casos avançados de câncer no país nos próximos anos.

O médico responde, abaixo, as principais dúvidas sobre o assunto:



Houve queda no diagnóstico de câncer por conta da pandemia? Quanto?

R: Sim. No início da pandemia, o número de exames na Mendelics caiu pela metade, seguindo a mesma tendência do país para todos os exames de câncer. Estima-se que ao menos 50 mil casos de câncer não foram diagnosticados em 2020.



Existe o real perigo de uma epidemia de casos avançados de câncer no Brasil?

R: Sim. Quanto mais tempo levamos para diagnosticar a doença, mais ela avança. O câncer é uma doença silenciosa e pode levar meses para apresentar sintomas. No Brasil, a maior parte dos casos são diagnosticados tardiamente, quando a doença já está em estado avançado. No caso do câncer de pulmão, por exemplo, o diagnóstico tardio chega a 80% dos casos. Com a pandemia, esse cenário piorou significativamente. Somente os exames preventivos e diagnóstico precoce podem reverter esse cenário.



Quais os principais efeitos que podem ser causados pela não realização ou realização tardia dos exames?

R: O diagnóstico tardio diminui as chances de cura. A taxa de mortalidade por câncer aumenta conforme o tempo de atraso no diagnóstico e, consequentemente, no tratamento. O tratamento do câncer não é algo simples e pode ser bastante custoso para o organismo. Intervenções cirúrgicas, quimio e radioterapias têm maiores chances de serem bem sucedidas se feitas logo no início da doença.



O que é câncer hereditário e quando procurar por exames para detecção deste tipo da doença?

R: Os cânceres hereditários ocorrem quando o indivíduo herda mutações genéticas que aumentam o risco de desenvolver a doença, acima do que seria considerado normal na população. Indivíduos com muitos casos de câncer na família, principalmente casos precoces (abaixo dos 50 anos), podem possuir alterações genéticas que causam câncer familial (hereditário) e devem procurar acompanhamento médico para investigar essa possibilidade. O exame genético pode determinar quais mutações foram herdadas e quais tipos de câncer a pessoa está mais propensa a desenvolver. Com essa informação, o médico pode orientar o paciente sobre mudanças de hábitos para prevenção de câncer e oferecer acompanhamento personalizado.



Quais os tipos de câncer hereditário existentes? E quais tipos de exames podem ser realizados?

R: Existem mais de 50 síndromes de câncer hereditário documentadas. Essas síndromes estão associadas à alterações em diversos genes e podem ser identificadas por testes genéticos. Na Mendelics, oferecemos mais de 30 exames para identificação de câncer hereditário, sendo os principais o Painel de Câncer de Mama e Ovário Hereditários, o Painel de Câncer Colorretal Hereditário, o Painel de Câncer de Próstata Hereditário e os Painéis de Câncer Hereditário com os principais genes e o completo.



Como é realizado o exame e quando ele deve ser realizado?

R: Como as alterações genéticas associadas ao câncer hereditário são herdadas, elas estão presentes no DNA de todas as células do corpo, desde o nascimento. Por isso, o exame pode ser feito a partir de uma amostra de mucosa bucal ou sangue. O exame pode ser feito de maneira preventiva com indicação médica, mesmo que a doença não tenha se manifestado, para verificar se há um risco aumentado para o desenvolvimento de câncer.


Há riscos de contrair COVID-19 durante a realização de um exame para diagnóstico de câncer? Como se prevenir?

R:O risco de se contaminar com o novo coronavírus não aumenta por conta do exame. A coleta dos exames, no caso da Mendelics, pode ser feita em casa, com swab bucal e a amostra é enviada pelos Correios (por conta da empresa). A coleta de sangue pode ser feita na sede da empresa, por um profissional da saúde qualificado, seguindo todas as medidas de segurança. Todos os cuidados para evitar a transmissão da COVID-19 devem ser tomados, mas as consultas regulares ao médico e os exames de rotina não devem ser evitados, mesmo durante a pandemia. Use máscaras e evite aglomerações e locais mal ventilados. Consulte seu médico regularmente.


Outubro Rosa


No mês conhecido pela cor rosa, a médica Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD), explica o papel importante da dermatologia nos cuidados com a pele, unhas e cabelos para as mulheres que estão em tratamento de combate ao câncer de mama, já que os mais comuns, como a radioterapia e a quimioterapia, podem causar vários danos e incômodos.

"A região das mamas é naturalmente muito sensível, e ao ser submetida à alta temperatura da radioterapia, a mulher pode sentir coceira, ardência e sensação bem desagradável no local. Por isso é importante lavar a região das mamas com sabonete neutro, manter a área limpa e seca, evitar produtos à base de álcool e perfumes e não tomar sol no local", ensina.

Se o tratamento for com quimioterapia, podem ocorrer vários efeitos dermatológicos, como ressecamento da pele, coceiras, alterações na pigmentação, surgimento de acne, síndrome mão-pé (ressecamento que pode causar rachaduras, vermelhidão, descamação), problemas nas unhas devido à baixa da imunidade, muita sensibilidade ao sol e a tão conhecida queda dos cabelos.

Para se livrar de qualquer incomodo, Dra. Adriana lista 7 recomendações essenciais para manter a saúde e a autoestima durante o tratamento.

• Ressecamento de pele:

O uso de hidratantes específicos para o corpo e o rosto, que sejam não-comedogênicos (não formadores de cravos), sem perfumes e hipoalergênicos, a fim de minimizar a chance de irritação e alergias;

• Coceiras:

Banhos rápidos e com água morna, são mais indicados. Também é importante não esfregar a pele na hora de secar e hidratar bastante a pele após o banho;

• Alteração na pigmentação:

Evitar exposição ao sol e usar maquiagem hipoalergênica. A pele fica muito sensível durante os tratamentos e, por isso, caso o paciente já possua manchas, é importante aguardar o término da quimioterapia ou radioterapia para verificar a possibilidade de uso de clareadores e ácidos, com um dermatologista;

• Síndrome mão-pé:

Utilizar sabonetes suaves e hidratantes (indicados pelo médico) várias vezes ao dia;

• Unhas:

As condições melhoram com o término da quimioterapia, mas não devem ser utilizados produtos à base de acetona e recomenda-se usar somente esmaltes hipoalergênicos;

• Sensibilidade ao sol:

Manter braços e pernas cobertos (tecidos com proteção UVA e UVB), óculos escuros e chapéus, filtro solar (fator pelo menos 30) e evitar exposição solar das 10h às 15h, mesmo em dias nublados;

• Queda de cabelos:

Alguns cuidados como o uso de toucas com resfriamento, durante a quimioterapia, podem ajudar a minimizar a queda.

Quando necessário escolher perucas que tenham fita adesiva hipoalergênica, e o recomendado é que seja feito o teste com adesivo no braço por 24 horas, antes de iniciar o uso. Caso opte por perucas coladas por 20 a 30 dias, que a base seja em silicone.

Vale lembrar que após a liberação médica podem ser realizadas sessões de laser e intradermoterapia, com medicações e vitaminas, que aceleram o crescimento capilar.

 

 

Dra Adriana Vilarinho - Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da AAD - Academia Americana de Dermatologia. CREMESP 78.300/ RQE - SP 27.614

https://www.instagram.com/clinicaadrianavilarinho/?hl=pt-br

https://www.adrianavilarinho.com.br/


É possível ser feliz durante o climatério e após a menopausa

18 de outubro é o Dia da Menopausa SBEM-SP e Estação Campo Belo promovem mostra sobre o tema


 

É possível ser feliz durante o climatério e após a menopausa! Os sintomas têm tratamento. Invista em dieta saudável e atividade física para evitar doenças cardiovasculares e osteoporose, e para viver plenamente saudável!”, recomenda a Dra. Rosália Padovani, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), que, em parceria com a ViaMobilidade - concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5 Lilás de metrô - , promove a exposição informativa durante todo mês de outubro na Estação Campo Belo sobre a Menopausa, para chamar atenção e conscientizar sobre os sinais e tratamentos desta fase da vida da mulher.

 

A menopausa é o nome dado à última menstruação, que geralmente acontece dos 45 aos 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da mulher. Cerca de 70% das mulheres atingem a menopausa espontânea ao redor dos 50 anos. Deve-se afirmar que a mulher chegou na menopausa quando ela completa um ano sem menstruar.

 

“O climatério, também chamado de perimenopausa, começa alguns anos antes e vai até alguns anos após a menopausa em si, sendo marcado em particular pela queda dos hormônios femininos: estrogênio e progesterona”, explica Dra. Rosália. Essa fase pode durar muito tempo e a mulher pode apresentar alguns desses sintomas devido, principalmente, à queda do estrogênio: insônia, variação de humor, irritabilidade, dores de cabeça, irregularidade menstrual, secura vaginal, fogachos (calores). As mulheres ainda podem apresentar episódios de sangramento que tendem a ser irregulares e inconstantes. Algumas menstruam várias vezes no mês ou, às vezes, a cada dois, três meses ou até mais.

 

Quando a menopausa acontece antes dos 40 anos, é denominada menopausa precoce, o que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares (infarto e derrame) e osteoporose, e por isso precisa de acompanhamento. A ciência tem demonstrado que o cigarro está associado à antecipação da menopausa, que pode ocorrer nas mulheres fumantes até dois anos antes da data que seria a esperada para a última menstruação. Os sintomas de menopausa têm tratamento e devem ser avaliados com o acompanhamento de um endocrinologista, em conjunto com o ginecologista.

 

O tratamento se baseia inicialmente em orientações de mudanças de estilo de vida: dieta saudável, atividade física regular, manutenção do peso adequado e suspensão do tabagismo. A terapia hormonal com estrógenos representa a forma mais efetiva de tratar os sintomas da menopausa. A dose da terapia hormonal e forma de administração (comprimidos, gel, adesivos, creme vaginal), assim como os riscos e benefícios do tratamento, devem ser avaliados de forma criteriosa pelo médico que vai acompanhar a paciente. “Mas nem todas as mulheres podem fazer reposição hormonal. Esse tratamento deve ser individualizado. São consideradas contraindicações absolutas: cânceres de mama e de endométrio, tromboembolismo, hepatopatias agudas e sangramento uterino (hemorragia genital) sem causa identificada”, explica a endocrinologista.

 

 

Mês da Menopausa

Quando: de 2 a 31 de outubro de 2021

Local: Estação Campo Belo, da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo

 

 

 

SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

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Mulheres sobrevivem menos ao infarto do que homens

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Segundo relatório da Associação Americana de Cardiologia, sobrevida depois do infarto do miocárdio é de 8,2 anos para homens e apenas 5,5 anos para mulheres. Nelas, a doença se associa ao estresse mental, emocional e psicossomático e se manifesta de maneira diferente do que no sexo masculino


Já passou o tempo de acreditar que problemas no coração era “coisa de homem”. As doenças cardiovasculares no sexo feminino já ultrapassam as estatísticas de câncer de mama e de útero. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as cardiopatias respondem por um terço das mortes de mulheres no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil por dia. Entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as doenças do coração chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.

Estudo feito a partir dos dados da plataforma online Estatísticas Cardiovascular Brasil: 2020, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mostrou que a predominância de doenças cardiovasculares é muito maior nas mulheres entre 15 e 49 anos e vem aumentando as mortes por doenças isquêmicas, como o infarto do miocárdio, nas mais jovens.

“A prevalência de infarto do miocárdio em mulheres está aumentando. Segundo relatório de 2021, da Associação Americana de Cardiologia, a sobrevida depois do infarto é de 8,2 anos para homens e apenas 5,5 anos para mulheres. Elas sobrevivem menos tempo. Nos indivíduos que infartaram, a porcentagem de ser recorrente é de 17% para homens e 21% para mulheres, e são as jovens que necessitam da nossa atenção”, destacou a professora e diretora de pesquisa cardiovascular intervencionista e ensaios clínicos do Zena and Michael A. Weiner Cardiovascular Institute, Roxana Mehran, durante o 3º Simpósio Mulheres do Coração, realizado pela SBC e pelo American College of Cardiology (ACC).

O infarto do miocárdio está bastante relacionado a sintomas atípicos e que as mulheres apresentam com mais frequência, como ardência na pele, dor no pescoço, nos ombros, no rosto, na mandíbula, e, posteriormente, falta de ar, fadiga incomum e até mesmo palpitações. Nelas, a doença se associa ao estresse mental, emocional e psicossomático.

“Temos que começar a reconhecer todos esses fatores de risco de infarto do miocárdio em mulheres. Precisamos aumentar a conscientização sobre a falta de saúde cardiovascular para as mulheres indígenas e afrodescendentes. Temos que dar-lhes acesso aos cuidados de saúde, à educação e grande atenção àquelas com doença de Chagas e doença arterial coronariana”, reiterou Roxana.

As mulheres são conhecidas por terem dupla e até tripla jornada, ao se dividirem entre o trabalho, cuidado com os filhos e afazeres domésticos. Isso eleva o estresse, associado, muitas vezes, à falta de atividade física, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Os sintomas de doenças cardiovasculares nelas podem ser resumidos a uma dor mais genérica e de difícil diagnóstico, o que faz com que muitas nem sequer procurem ajuda médica ou não sejam tratadas corretamente. É preciso atenção aos sintomas do infarto, que no sexo feminino são, geralmente, diferentes da clássica dor no peito relatada por homens, como náuseas, vômitos, dor nas costas e no pescoço, falta de ar e indigestão.

O coração da mulher é ligeiramente menor do que o do homem (cerca de dois terços do tamanho) e sua fisiologia é um tanto diferente. Pesquisas já atestaram que as suas frequências cardíacas médias, por exemplo, são mais aceleradas. As mulheres também têm artérias coronárias mais finas e maior tendência a sofrer com bloqueios não apenas nas artérias principais, mas também nas menores, que fornecem sangue ao coração. Por isso, quando infartam, descrevem a dor no peito como uma pressão ou aperto, e não como uma dor lancinante.

Campanhas populares ajudaram a aumentar consciência sobre o impacto das doenças cardiovasculares no sexo feminino e mudanças positivas ganharam impulso. Apesar disso, segundo Roxana, tem havido estagnação na redução geral de doenças cardiovasculares em mulheres na última década. Cardiopatias em mulheres permanecem pouco estudadas, pouco reconhecidas, subdiagnosticadas e subtratadas, especialmente o infarto do miocárdio.

A maioria dos ensaios clínicos realizados para o tratamento das doenças cardiovasculares foram realizados com pouca representatividade feminina. Por isso, é preciso estimular pesquisas feitas para e por mulheres, para aumentar a participação delas nos estudos clínicos a fim de que se consiga melhores diagnósticos e tratamentos adequados para enfrentar as doenças do coração no sexo feminino com maior eficiência.

“Continuamos a ver uma subrepresentatividade nos ensaios clínicos cardiovasculares e esse é um ponto muito importante. Parece que a mortalidade cardiovascular está cada vez maior nas mulheres e ao analisarmos essas pacientes, tem muita pobreza e pouca educação, por exemplo”, disse Roxana.

Segundo a pesquisadora, a comunidade médica ainda não está prestando a devida atenção às doenças cardiovasculares específicas das mulheres, que possuem fatores de risco muito evidentes. Nas mais jovens, podem estar associadas ao ovário policístico, menopausa precoce, disfunções de hipertensão na gravidez, diabetes gestacional e parto prematuro. Também há fatores de risco não reconhecidos ou subreconhecidos, como violência doméstica e nas mais pobres, analfabetismo e pouco acesso à saúde.

 


SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA


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