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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Veja 7 passos para conseguir um novo emprego em 2021

(Photo by inlytics | LinkedIn Analytics Tool on Unsplash)
Em média um profissional é contratado a cada 7 segundos pelo Linkedin


O ano de 2020 foi desafiador para muitas pessoas, o Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tem hoje 14 milhões de pessoas desempregadas. Muitas devido a crise econômica e sanitária do COVID - 19. Porém, para 68% dos brasileiros, segundo o Datafolha, considera que 2021 será um ano melhor.

E é com esta expectativa que 44% das empresas esperam aumentar o quadro de funcionários, segundo a pesquisa "Agenda 2021", desenvolvida com 663 empresas brasileiras pela Deloitte, multinacional em consultoria empresarial. A pesquisa ainda mostra que entre os 4 principais pilares para que a atividade econômica do Brasil seja estimulada em 2021, o primeiro é o estímulo à geração de empregos com 81% das respostas.

Para Leandro Rampazzo, CEO da Godiva Propaganda, isso mostra a lenta mas otimista recuperação da economia. " Os empresários, assim como eu, vão precisar ampliar o quadro de funcionários e estamos exigindo cada vez mais profissionais que sejam antenados às mudanças tecnológicas", comenta o CEO, que também é especialista em carreiras.

Em entrevista ao podcast Entre Trampos e Barrancos, Erica Firmo, gerente de comunicação do LinkedIn, divulgou que a rede em média contrata uma pessoa a cada sete segundos e que perfis com fotos têm 21 vezes mais chances de conseguir uma vaga. A rede, em abril de 2020, para ajudar as pessoas que perderam seus empregos lançou o filtro "open for jobs", que está disponível a todos de forma gratuita.

Tanto Leandro quanto Erica, acreditam que o foco no LinkedIn é o network que você faz com a sua experiência. "Não adianta nada só entrar na plataforma e inserir as informações, você precisa ser visto! Porque antes de tudo é uma rede social também!", explica Leandro Rampazzo.

Pensando nisso, Leandro Rampazzo, CEO da Godiva Propaganda, criou 7 passos para que você consiga essa oportunidade em 2021 através do LinkedIn


• Mantenha um perfil completo e atualizado

Como no texto acima, uma pessoa com uma boa foto de perfil tem a sua página visualizada 21 vezes mais. Certifique-se de que seu perfil tenha todos os dados de cadastro, principalmente a sua localização. Assim, as empresas já sabem de onde você é e o que você fez ou faz!


• Siga as empresas de seu interesse

Exatamente, veja o que eles publicam, interaja e amplie seu perfil para chegar mais próximo da tão sonhada vaga. Um exemplo, seu sonho é trabalhar na empresa X, e ela é internacional. Certamente se você aprimorar seu inglês poderá concorrer às melhores vagas.


• Participe de grupos

Os grupos expõem suas habilidades e competências. Quando se está buscando uma vaga de emprego, isso faz toda a diferença. E, geralmente, quanto mais conexões você tiver com pessoas da sua área mais vagas a elas você terá acesso.

• Interaja com suas conexões

O LinkedIn é uma rede social! E, por isso, você deve interagir com as pessoas! Comentar, curtir, compartilhar! Tudo isso enriquece mais o seu perfil. Mas se atente, que o foco da rede é trabalho! Seja polido nos comentários, as empresas estão olhando para o seu perfil.


• Saiba os seus potenciais

Divulgue ou crie um conteúdo sobre a sua área de atuação. Saiba quais são as melhores coisas em você. Toda a experiência é válida, como projetos voluntários ou a visão sobre algum post. Pesquise mais sobre o que chamamos de soft skills, que são as competências mais buscadas pelos recrutadores.


• Aprimore-se

Faça cursos, principalmente de idiomas ou de especialização em alguma área. Nunca deixe de se atualizar sobre o que a comunidade diz sobre ela. Saber sobre o que está acontecendo mostra que você tem a curiosidade de buscar o novo, e estudar mostra seu domínio sobre determinado assunto. O que com certeza, fará a diferença fora da rede também!


• Crie um estratégia de busca

Você precisa primeiro filtrar os seus interesses de carreira, ou seja, faça a candidatura certeira, não adianta mandar seu perfil para todas as vagas da plataforma . Salve a busca, e crie um alerta! Assim você sempre saberá quando tem novas vagas. Coloque no seu perfil o "open for jobs", no filtro de foto, assim logo que a empresa olha seu cadastro vê que você quer trabalhar. E por último, participe dos cafés virtuais que as empresas fazem na plataforma, assim você amplia seu networking.


ViaQuatro e ViaMobilidade realizam ações pelo Janeiro Branco, campanha de saúde mental e emocional

Voluntários do projeto Help estarão disponíveis para escutar passageiros em estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô

 

A ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente, promovem, neste mês, ações em prol da saúde mental e emocional, dentro da campanha Janeiro Branco.

Voluntários do projeto Help, responsáveis por várias mobilizações envolvendo escuta fraterna em estações da ViaMobilidade e da ViaQuatro, realizarão a mesma ação em quatro dias de janeiro.

No "cantinho do desabafo", quem quiser conversar encontrará voluntários disponíveis nas estações Capão Redondo (dia 19/1) e Largo Treze (dia 21/1), na Linha 5-Lilás, e nas estações Luz (dia 22/1) e São Paulo-Morumbi (dia 26/1), na Linha 4-Amarela.

Além de escutar, os voluntários também distribuirão folhetos com mensagens positivas, estimulando a saúde mental e a procura por atendimento especializado, em caso de necessidade. O projeto Help também faz atendimentos online, pelo telefone 4200-0034, para quem preferir.

O Janeiro Branco, instituído no Brasil em 2014, tem por objetivo incentivar os cuidados com a saúde mental. O primeiro mês do ano foi escolhido porque é, tradicionalmente, uma época em que as pessoas estão mais focadas em reavaliar suas metas de vida e suas relações sociais.

Vale lembrar que o atendimento presencial nas estações será realizado dentro dos protocolos de segurança, com distanciamento social e higienização adequada, supervisionado pelos colaboradores das concessionárias.

 

Janeiro Branco - Campanha pela saúde mental e emocional

Na ViaMobilidade - Linha 5-Lilás

Dias 19 de janeiro (Estação Capão Redondo) e 21 de janeiro (Estação Largo Treze), das 14 às 16 horas.

Na ViaQuatro - Linha 4-Amarela:

Dias 22 de janeiro (Estação Luz) e 26 de janeiro (Estação São Paulo-Morumbi), das 14 às 16 horas.

 

Materiais escolares podem ter queda de 2%, diz pesquisa

Segundo FCDLESP, incerteza sobre o retorno das aulas no estado pode prejudicar o setor

 

Mesmo com o retorno das aulas previsto para 1º de fevereiro, o varejo paulista estima que a compra de materiais escolares não deve aquecer o volume de vendas no estado de São Paulo. Segundo pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP), as vendas de itens escolares devem apresentar uma queda de 2% neste ano.

“A pandemia trouxe um cenário desafiador para diversos setores do varejo. Esta época do ano é marcada pelo pagamento de despesas, como IPTU e IPVA, que podem influenciar no orçamento dos consumidores. Porém, a compra de material escolar também é um item essencial para a rotina. Acredito que as famílias tentarão equilibrar os gastos”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.


Principais fatores

Para 74% dos lojistas, a adaptação das escolas ao ensino híbrido, em 2020, fará com que os materiais escolares não usados sejam reutilizados neste ano, o que pode resultar em uma queda na procura por novos itens. Para eles, o retorno presencial das aulas no estado será essencial para definir o cenário de vendas.

Na atual perspectiva do varejo, 86,7% dos comerciantes relatam que o fim do auxílio emergencial será um fator que influenciará significativamente o percentual de vendas de materiais. Outros 13,3% acreditam que o fim do benefício não trará impactos para as vendas.


Estratégias 

Mesmo com o baixo volume, os lojistas acreditam que promoções e descontos podem ser os maiores atrativos para levar os clientes às compras. Além disso, inovar na escolha de itens e utilizar as ferramentas digitais para conseguir mais divulgação de produtos, pode ajudar a aquecer o setor.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.


Detran.SP disponibiliza a ATPV-e, documento digital utilizado na transferência de veículos

Novo formato está disponível somente para veículos registrados a partir de 2021; Documento em papel moeda continua válido

 

O Detran.SP disponibiliza, a partir desta segunda-feira (18), mais um documento em formato digital. A novidade é a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo Digital (ATPV-e), que é exigida apenas para veículos registrados a partir de 4/1/2021. A nova medida foi definida na Resolução Federal 809/2020, do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). O documento está disponível no aplicativo do Poupatempo digital.

 

A Resolução tem como objetivo unificar todas as informações sobre veículos em um único documento. Assim, dados sobre a propriedade e sobre o licenciamento do veículo ficarão reunidos no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em meio digital (CRLV-e). 

 

No entanto, todos os CRVs (documento de propriedade do veículo) expedidos em papel moeda continuam válidos e deverão ser mantidos para utilização em uma futura transferência de propriedade.

 

Já os proprietários de veículos registrados a partir de 4/1/2021 deverão solicitar a expedição da Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo Digital (ATPV-e), quando efetivamente for confirmada uma transação comercial de compra/venda.


 

O que muda para veículos registrados a partir de 2021?

 

Para os veículos registrados a partir de 4 de janeiro, o Detran.SP expedirá somente o CRLV-e, em formato digital. A ATPV, que antes vinha em branco, no verso do CRV, a partir de agora será expedida apenas quando o proprietário for vender o veículo.

 

Neste caso, o proprietário solicita junto ao Detran.SP, presencialmente ou por meio do portal ou aplicativo do Poupatempo, a expedição do documento de transferência digital informando os dados do comprador. Com a versão impressa da ATPV-e, o comprador e o vendedor devem fazer obrigatoriamente o reconhecimento de firma no cartório e efetivação da transferência no Detran.SP.

 

É importante lembrar que não transferir o veículo no prazo de 30 dias é uma infração grave. O valor da multa é de R$ 195,23, mais cinco pontos na habilitação.


 

Como solicitar a ATPV-e no aplicativo Poupatempo Digital

 

A solicitação no aplicativo do Poupatempo digital é simples e funcional. Com o download do aplicativo realizado, o interessado deve cadastrar o veículo na plataforma informando o número da placa e do Renavam.

 

Para solicitar a ATPV-e, o cidadão deve clicar em "Serviços'', depois em “Veículos” e em “Registro e Transferência”.

 

Após essa primeira etapa, o condutor seleciona “Transferência de Veículos” e escolhe a opção “ATPV-e-Aviso de Transferência de Veículo” para selecionar o veículo que deseja transferir.

 

A partir daí, é preciso preencher todos os campos solicitados com os dados do veículo, depois do vendedor, e por fim, do comprador.

 

Após aceitar os termos e finalizar, é só imprimir o PDF gerado. Lembrando que é obrigatório assinar o documento e reconhecer firma em cartório, tanto do comprador quanto do vendedor.


Turismo brasileiro soma R$ 51,5 bilhões em perdas na pandemia

 
Para aliviar o caixa das empresas e manter empregos na crise, FecomercioSP pede prorrogação da Lei 14.046/20, que flexibiliza regras para reembolsos e cancelamentos


 
O turismo brasileiro perdeu R$ 51,5 bilhões em faturamento durante a pandemia de covid-19, entre março e novembro de 2020. É o que mostra levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP): rombo de 33,4% a menos nas receitas do setor em comparação ao mesmo período de 2019.
 
Depois de registrar queda de 32% no faturamento em outubro de 2020, o prejuízo ficou no mesmo patamar em novembro, mesmo com a redução da curva de contaminação à época: 30%, com retração de R$ 10,2 bilhões. Os dados levam em conta os setores aéreo, hoteleiro, de serviços turísticos, de transporte e de atividades culturais, recreativas e esportivas.
 
Os resultados negativos foram puxados principalmente pelo desempenho do setor aéreo. Segundo os dados da Federação, ele perdeu metade do faturamento anual em meio à crise: 50,5% a menos do que no mesmo período de 2019. Com demanda mais baixa, caiu em mais de um terço (36%) a oferta de assentos nos aviões, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
 
O cenário neste começo do ano também não parece promissor: uma pesquisa feita por buscadores de passagens aéreas que integram o Conselho de Turismo (CT) da FecomercioSP indica que a procura por bilhetes no início de 2021 está 40% menor do que no mesmo período de 2020, às vésperas da pandemia. Para a Entidade, o número mostra um movimento no qual – em meio ao aumento de casos e mortes por covid-19 – as pessoas estão agindo com cautela no planejamento de viagens.
 
Depois das companhias aéreas, os setores turísticos que mais sofreram nos meses mais intensos da pandemia foram os de atividades culturais, recreativas e esportivas, que viram o faturamento cair 28,4% no período, e a rede hoteleira, que, com receitas em R$ 3,17 bilhões entre março e novembro, somaram prejuízo de 26,6% se comparadas a 2019.
 
Essa retração expressiva se observa também pela taxa de ocupação de leitos de hotéis no País: em outubro do ano passado, por exemplo, ela estava em apenas 31% -- número 51% menor do que no mesmo mês de 2019, segundo levantamento do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), que também integra o Conselho de Turismo da FecomercioSP.
 
Por fim, ainda registraram perdas substanciais as agências de locação de transporte ou de turismo (-12,2%) e as empresas de transporte terrestre, como companhias rodoviárias (-8,3%).


 
FecomercioSP pede prorrogação de lei federal


Os números preocupantes do turismo brasileiro ao longo de 2020 enfatizam a importância de o governo federal prorrogar a Lei 14.046/2020 e parte da Medida Provisória (MP) 948/2020, que, entre outras coisas, dispensa a necessidade de reembolso imediato de eventos ou viagens canceladas e estabelece regras para remarcações e cancelamentos.
 
Pelas normas, é possível que os agentes do setor reembolsem os clientes em até 12 meses após a data da compra do serviço, por exemplo, além de terem mais liberdade para negociar diretamente sobre novos prazos.
 
No entendimento da Federação, o fim dessas condições fará com que as empresas, já afetadas significativamente pela pandemia, ainda tenham que arcar com os custos imediatamente – o que, para muitas delas, pode significar até o fim de suas atividades. O modelo de 12 meses, assim, não apenas alivia o caixa dos agentes do turismo, como permite que mais empregos sejam mantidos.


 
Nota metodológica


O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços com dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.


O que as marcas vão precisar oferecer aos clientes em 2021?

Se tem uma coisa que o turbulento 2020 nos mostrou é que o consumidor atual é digitalmente fundamentado e essa mudança ocorrida não retornará ao passado mesmo após o fim da pandemia. O impacto causado por ela pode ser visto em todas as áreas de nossas vidas, não apenas na maneira como fazemos negócios. 

O coronavírus mudou o comportamento do consumidor, forçando as pessoas a se tornarem digitais para atender às suas necessidades básicas. Mesmo em países onde os clientes podiam voltar aos shoppings e às ruas principais, o comportamento permanece baseado no digital muito mais do que no período pré-pandemia. Em uma entrevista recente, Janey Whiteside, CMO do Walmart, afirmou que os hábitos de compra passaram por cinco anos de mudanças em cinco semanas quando a pandemia atingiu os EUA em março. E o Walmart não estava sozinho. Empresas de todos os setores precisam se readaptar agora, pois nossa realidade atual é digital. Mas o que isso realmente significa para o marketing?

Primeiro, as marcas precisam entender as novas necessidades dos clientes, já que com a realidade atual fundamentada no digital, as expectativas dos consumidores atingiram diferentes patamares. Sua fidelidade às empresas depende agora, mais do que nunca, de como suas expectativas são atendidas em cada ponto da jornada. As companhias estão percebendo que se não proporcionarem a seus consumidores uma ótima experiência, outra marca o fará. E os usuários sabem que podem encerrar seu relacionamento com apenas um clique.

Desde o primeiro acesso, conhecendo a marca, seus produtos e serviços, até a jornada de compra e a experiência de atendimento ao cliente, os consumidores têm expectativas. No mundo digital, eles têm meios infinitos de comparar empresas e suas ofertas, e podem fazer isso na palma da mão. Seguindo em frente, prevejo que a capacidade de uma empresa de entregar o que é esperado pelo consumidor é o que determinará o seu sucesso no mundo digital.

Aponto como característica importante e que deve ser levada em consideração em 2021 a personalização. Os hábitos e interesses dos consumidores estão mudando e isso afeta seu comportamento e compras online. É aí que a individualização baseada em IA (inteligência artificial) pode ajudar. A IA analisa padrões e fornece recomendações sobre grandes quantidades de dados, o que permite aos profissionais de marketing tomar decisões rápidas e estratégicas em todo o ciclo de vida do conteúdo. Esses insights possibilitam às empresas oferecer a cada usuário uma experiência única que atenda às suas necessidades e o que ele espera. Como cada cliente é único, cada jornada também deve ser. As marcas que conseguirem alcançar a personalização de maneira inteligente em sua abordagem de marketing verão os resultados chegando expressivamente.

Atualmente, os consumidores veem as empresas como uma entidade unificada em todos os canais digitais. Eles avaliam anúncios, e-mails, postagens em redes sociais ou site da mesma forma que avaliam o processo de vendas no aplicativo, o comércio social e o atendimento ao cliente. Embora as marcas geralmente forneçam essas experiências por meio de canais digitais diferentes, o cliente avalia a experiência como uma entidade unificada. Uma ótima campanha social ou site não compensa um episódio de compra ruim ou um atendimento lento. Não devemos subestimar a complexidade da companhia no gerenciamento desses canais e pontos de contato.

As empresas que farão sucesso são as que simplificarem seus processos internos. Ao trabalhar para unir setores operacionais e impulsionar a colaboração em todos os departamentos voltados para o consumidor, as marcas podem se concentrar na jornada do cliente. É aqui que a tecnologia pode ajudar. Ao usar uma plataforma unificada que conecta todos os pontos de dados e fluxos de trabalho em marketing, vendas e atendimento, a empresa terá uma visão holística da experiência do cliente de ponta a ponta.

As coisas estão acontecendo mais rápido do que nunca quando se trata de marketing digital. Recentemente, a Nike anunciou que suas vendas digitais dispararam 82% no último trimestre em comparação com o mesmo período de 2019, com o CEO John Donahoe afirmando que "a mudança acelerada do consumidor em direção ao digital veio para ficar". 2021 será um ano de sucesso ou fracasso de companhias com base na rapidez com que conseguem digitalizar seus negócios. Não será mais suficiente ter uma plataforma de e-commerce atraente. A demografia mais jovem e os consumidores mais experientes em tecnologia querem estar conectados de maneiras novas e empolgantes, que tornem a jornada do cliente mais fácil e agradável a cada etapa.



Alexandra Avelar - country manager da Socialbakers no Brasil, empresa líder global em soluções para a otimização de performance corporativa em redes sociais.


4 dicas para evitar negociações ruins

Especialista comenta sobre o assunto e dá dicas para vendedores, empreendedores e gestores de centrais de negócios

 

Você, gestor de central de negócios, vendedor, fornecedor, tem sucesso durante as negociações? Saber negociar é uma habilidade muito importante para que o processo de vendas seja bem-sucedido, caso contrário, pode frear o desempenho da empresa. Lidar com parceiros, clientes e fornecedores faz parte da rotina de qualquer gestor, as estratégias de negociação podem ser aprimoradas e são o diferencial para alcançar bons resultados para a rede ou loja.

Nas centrais de negócios —  grupos de empresários que se unem para ganhar escala nas compras obtendo melhores preços e vantagens competitivas — as negociações fazem parte do cotidiano dos gestores. Esse modelo associativo pode proporcionar melhor negociação entre fornecedores com melhoria no preço de compra de mercadorias, construção de uma marca própria, acesso a novos mercados, treinamento de colaboradores, concentração de informações, troca de experiências, entre outras vantagens.

Jonatan da Costa, CEO da Área Central — empresa especialista em tecnologia para gestão de centrais de negócios — compartilha dicas para ter negociações mais assertivas, confira: 

 

1. Tenha um histórico das negociações: para realizar bons acordos é importante ter um registro de tudo que já foi negociado. Assim o gestor poderá analisar o fornecedor, quais preços já foram oferecidos e quais os resultados obtidos. 

 

2.  Entenda o momento certo para fazer concessões: na hora de negociar é comum fazer concessões. Elas servem como poder de troca para a central. Para realizar concessões é preciso estar muito seguro sobre seus limites e possibilidades, para não prejudicar a organização. Avalie as condições da negociação e aplique suas estratégias no momento certo.

 

3. Pesquise antes de negociar com um novo fornecedor: é comum realizar negociações ruins por não estar bem informado sobre um novo fornecedor. Sempre busque informações relevantes sobre quem irá negociar com você. Procure conhecer a empresa e pesquise referências.

 

4. Trace uma estratégia: antes de ir para a reunião, defina as estratégias do acordo, com base nos objetivos da organização. Se preparar com antecedência diminui a insegurança e o nervosismo, além de gerar uma visão mais clara do que você pode ceder e o que propor em troca.

 

Como saber se a negociação foi boa?

 

Jonatan comenta que, para saber se uma negociação foi boa, pode-se comparar a atual com as anteriores que foram bem-sucedidas. Além disso, também é possível avaliar se os interesses de ambas as partes foram satisfeitos, analisar se o acordo firmado trará oportunidades de crescimento para a central de negócios e verificar se as condições do acordo estão claras. 

 

Nova lei de rotulagem aprovada pela Anvisa impactará o mercado de alimentos e bebidas

A regra mudará as exigências de rotulagem nutricional de produtos embalados, fortalecendo a transparência da saudabilidade das mercadorias

 

As marcas brasileiras precisam se preparar para a implantação da nova norma de rotulagem nutricional de alimentos e bebidas embalados, que foi aprovada em outubro passado pela Anvisa e deve entrar em vigor em 24 meses. Estudo realizado pela Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, indica que a saudabilidade tem conquistado cada vez mais relevância.

75% dos consumidores nacionais já buscam produtos com menor teor de gordura, 70% com menos açúcar e 69% sem aditivos, como corantes e conservantes. Além disso, quando se deparam com um produto dito “natural”, 59% deles alegam esperar que seja livre de conservantes. 

Quanto à análise das informações nos rótulos, mesmo que ocasionalmente, 33% das pessoas afirmam ficar de olho na quantidade de vitaminas, 33% na de açúcar, 32% gordura, 32% calorias e valor nutricional e 30% teor de sódio. 

A maior inovação da regra será a colocação de símbolos informativos na parte frontal superior da embalagem, facilmente captados à primeira vista, que devem indicar o teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. 

A Tabela de Informação Nutricional também passará por alterações significativas, a começar pela adoção de fundo branco e letras pretas, para impedir que contrastes interfiram na legibilidade. Além disso, será obrigatório identificar açúcares totais e adicionais, valores energético e nutricional e número de porções por embalagem. A tabela deverá ficar perto da lista de ingredientes e em superfície contínua, sem áreas encobertas ou locais de difícil visualização. 

 


Kantar

www.kantar.com/worldpanel


Exportação de carne suína aumenta 40% e mantém rendimento de indústrias durante pandemia

Exportação de carne suína foi uma das soluções encontradas pelas indústrias para manter os rendimentos 
Créditos: José Fernando Ogura/ AEN


Com perda de 30% do mercado interno, empresa paranaense buscou alternativas com exportação

 

A pandemia da Covid-19 trouxe para o setor alimentício, o desafio da realocação de vendas e destino de produtos. Com uma alta de 40,4%, a exportação de carne suína foi uma das soluções encontradas pelas indústrias para manter os rendimentos. Foram 853,4 mil toneladas que seguiram rumo a outros países, de acordo com levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Na Alegra, indústria de alimentos derivados da carne suína, a estratégia não foi diferente. De acordo com o superintendente Matthias Rainer Tigges, a empresa buscou essa alternativa para suprir a queda de mercado interno. “Em abril, nós perdemos 30% do mercado interno, nacional. Para reorganizar, direcionamos mais volume para a exportação e, ao fim do mês, ficamos somente 7% abaixo do total de faturamento”, explica. 

Dentre os países que compram mercadoria da indústria paranaense, Hong Kong, Singapura e Vietnã estão entre os cinco maiores compradores do Brasil, de acordo com a ABPA. Até o momento, em 2020, os países foram responsáveis pela importação 143,1 mil toneladas (Hong Kong), 45,5 mil toneladas (Singapura) e 36,9 mil toneladas (Vietnã) da carne suína brasileira. “Os principais mercados compradores da Alegra, atualmente, são Hong Kong, com 40% do volume de exportação, Vietnã, com 26%, e Singapura, com 17%. Além deles, mais de 30 países estão na nossa lista de exportação, muitos deles nos Emirados Árabes, África e América do Sul”, conta Matthias. 

O estado do Paraná, ainda de acordo com a Associação, figurou no terceiro lugar em volume de exportação de carne suína, totalizando 117,4 mil toneladas nos 10 primeiros meses de 2020. Os primeiros postos ficaram com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Para Matthias, a indústria paranaense ainda tem desafios a serem superados para subir no ranking. “Um dos desafios da exportação de carne suína do Paraná é a certificação internacional de estado livre de aftosa. O reconhecimento global da erradicação da aftosa no nosso estado abriria portas para a exportação para outros continentes e aumentaria as possibilidades de crescimento das indústrias paranaenses.

Atualmente, a Alegra conta com um volume de produção de 9 mil toneladas e certificação para o abate de 3500 suínos por dia. Ao todo, são 1660 colaboradores diretos, além de 118 cooperados, que fornecem a matéria-prima para a produção da indústria.

 

Alegra

www.alegrafoods.com.br.


Ministério da Saúde abre campanha de vacinação contra a Covid-19 com envio de doses aos estados

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e governadores acompanharam na manhã desta segunda-feira (18/01) a saída das primeiras vacinas em aviões da FAB


O Ministério da Saúde deu início, nesta segunda-feira (18/01), à campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil com a distribuição das doses de forma proporcional e simultânea a todos os estados brasileiros. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, marcou o começo da imunização dos brasileiros para às 17h desta segunda-feira. A oficialização ocorreu em um ato simbólico realizado com a presença de governadores no Centro de Distribuição Logística localizado em Guarulhos (SP) - local onde os seis milhões de doses entregues ao Governo Federal pelo Instituto Butantan estão armazenados.

“Está dado o primeiro passo para a maior campanha de vacinação do mundo. O Brasil é referência em vacinas no mundo e vai continuar sendo. Hoje distribuiremos as vacinas para todos os estados. E hoje, a partir das 17h, os estados já podem distribuir aos municípios e dar início à vacinação”, afirmou Pazuello, sendo aplaudido pelos presentes.

A vacinação terá início pelos grupos prioritários da chamada fase 1: trabalhadores de saúde, pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena aldeada.

“Agradeço a todos os profissionais de saúde que já salvaram 7 milhões de vidas. 

Recebam o nosso carinho e a nossa gratidão. Essas vacinas estão indo para vocês, nossos verdadeiros heróis”, ressaltou o ministro.

Pazuello também reforçou o pedido para que a população continue tomando medidas preventivas para evitar a disseminação do coronavírus, mesmo com o início da imunização: “A vacina não determina o fim das medidas preventivas. Temos que continuar usando máscara, tomando as medidas de prevenção e distanciamento social. Continuaremos vivendo dessa forma até termos a pandemia controlada.”


LOGÍSTICA

Os primeiros aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a sair do Aeroporto de Guarulhos nesta manhã transportando cerca de 44 toneladas de vacinas, inicialmente para o Distrito Federal e para as capitais de 10 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

O envio das primeiras vacinas nos aviões da FAB foi acompanhando de perto pelo ministro da Saúde e governadores presentes. As doses foram armazenadas em caixas de isopor, para manter a temperatura recomendada.

Além do suporte do Ministério da Defesa, a Saúde também conta com o apoio da Azul e da Associação Brasileira de Empresas Aéreas por meio das companhias aéreas Gol, Latam e Voepass, para o transporte aéreo das doses.

Para o transporte terrestre, 100 veículos estão aptos para fazer o deslocamento das doses pelo país, com sistema de rastreamento e bloqueio via satélite. Até o final de janeiro, mais 50 caminhões serão incorporados a frota.

Assim que as vacinas chegarem às capitais, os estados devem fazer a distribuição junto aos municípios que, por sua vez, executam a vacinação junto à população.


NÚMEROS

Confira o número de pessoas a serem vacinadas em cada região neste primeiro momento:

·       Norte: 337.332

·       Nordeste: 683.924

·       Sudeste: 1.202.090

·       Sul: 357.821

·       Centro-Oeste: 273.393

 

Confira a quantidade de doses que estão sendo enviadas para cada região:

·       Norte: 708.440

·       Nordeste: 1.436.160

·       Sudeste: 2.524.360

·       Sul: 751.440

·       Centro-Oeste: 574.160

 


Marina Pagno

Ministério da Saúde 

 

Quais os desafios dos CIOs no pós-pandemia?

Os responsáveis pela Tecnologia da Informação nas empresas deverão estar preparados para serem altamente demandados

 

O primeiro movimento da pandemia foi ter lançado todo mundo para trabalhar em casa. As empresas brasileiras, inclusive, mesmo com algumas falhas, são bons exemplos de eficiência neste processo. Agora, para este pós-pandêmia que se avizinha, espera-se que o próximo movimento seja uma volta gradual e parcial para os padrões anteriores. Em resumo, o ano de 2021 será tão desafiador para os Chief Information Officer (CIOs), quanto este que passou.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em maio (pico da pandemia),  cerca de 20 milhões de trabalhadores brasileiros passaram ao modelo remoto com sucesso, observando aumento nos índices de rendimento, redução de estresse e diminuição dos custos para as empresas.

Segundo uma pesquisa divulgada em dezembro de 2020 e realizada pela companhia global de serviços imobiliários comerciais, Cushman & Wakefield, no Brasil, 73,8% das empresas pretendem instituir um regime de teletrabalho de forma permanente. Ou seja, os grandes players, provavelmente, suportarão mais tempo em regime de teletrabalho aproveitando-se do seu lastro tecnológico e pelo punch de investimentos anteriormente realizados. Com isso, continuarão apostando em soluções disruptivas, principalmente nas áreas de segurança e gestão, focados bastante em controle de acesso, gerenciamento anywhere e uma camada de governança “away from office”, tendo como principal diretriz a maleabilidade do negócio.

No entanto, a possibilidade das pequenas e médias empresas voltarem ao modelo tradicional, ou um intermediário entre o trabalho remoto e escritório, é maior. Por não terem realizado com mais afinco a jornada para uma Transformação Digital mais veloz, deverão apostar neste período ainda de crise no que já conhecem. Ou seja: em um modelo que já controlam.

Os CIOs precisam estar preparados para superar uma demanda volátil. Mesmo depois dos programas de vacinação, existe uma boa chance de enfrentarem picos durante o ano, com flexibilização de trabalho local e o já conhecido movimento de onda. Estas oscilações serão constantes até encontrarem em um curto prazo (porém intenso) ponto de equilíbrio.

 

Mais do que nunca, o CIO precisará ter ter uma visão diferenciada, sentir a dor da empresa, dos funcionários e dos clientes, identificando processo e jornada. Seja qual for o tamanho da companhia, é fundamental entender e realizar um mapeamento de diversos tipos de jornadas e investir em uma infraestrutura que suporte os importantes novos tempos que virão.

 


Thiago Lopes - Country Manager Brasil da Quest Software


Como impulsionar as vendas usando a prospecção ativa?

A área de vendas é o coração de qualquer empresa. Sem ela, o negócio simplesmente não existe. E, já que é tão estratégica, ela demanda uma atenção para lá de especial, com ações que sejam realmente capazes de gerar conversão.

Nesse contexto de pandemia, ficou evidente que aquela máxima de ficar esperando o cliente atrás do balcão, já não funciona mais. Com boa parte do comércio de portas fechadas, empresários de todos os portes e segmentos precisaram se mexer para garantir as vendas mesmo durante o período de isolamento social.

Às pressas, a maioria teve que abraçar a tecnologia, lançando e-commerces ou mesmo fazendo vendas pelo Whatsapp. Mas, o que muitos ainda nem notaram é que existem basicamente duas formas de prospectar clientes: a prospecção ativa e a passiva. E cada uma tem a sua importância.

A ativa é quando a empresa vai até o cliente - e, enganam-se os que pensam que estamos falando daquelas desagradáveis ligações de telemarketing que nos oferecem produtos e serviços que não queremos. A prospecção ativa é aquela que busca entender as necessidades do cliente e se apresenta como a solução ideal para elas.

Ela pressupõe a oferta de algo relevante, oferecido por quem realmente entende do assunto, tem autoridade e domínio sobre o tema. Por isso mesmo, é caracterizada como uma venda mais consultiva, baseada em um relacionamento mais próximo com o potencial cliente.

Já a prospecção passiva é aquela em que a empresa deixa um canal aberto, mas o cliente vai chegar no momento que for oportuno e conveniente para ele. É o caso de uma loja física, um site ou mesmo dos perfis em redes sociais. Todos esses canais de vendas são reativos e ficam na expectativa pelo aparecimento do cliente.

Obviamente, a prospecção passiva é muito importante, mas já há bastante tempo, ficou evidente que, sozinha, ela não é mais suficiente para batermos as metas de vendas. É preciso desenvolver um trabalho mais incisivo, apresentando para o potencial cliente exatamente o que ele quer e na hora que deseja.

Claro que essa não é uma tarefa fácil, mas totalmente possível, ainda mais com os recursos tecnológicos que dispomos hoje. O primeiro passo para criar uma estratégia de prospecção ativa é criar listas com os chamados leads, que são os clientes em potencial, aqueles que demonstraram algum interesse no que você tem para oferecer.

É preciso ter cuidado para não ser invasivo e, sempre pedir autorização para a inclusão nessa lista. Caso isso não aconteça, a empresa estará suscetível às penalidades da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, que pode gerar sérias consequências às empresas que fizeram mau uso das informações pessoais de seus clientes.

Depois de criar uma base de contatos limpa, é preciso criar relacionamento com ela. Isso pode se dar por meio de um blog, um e-book, e-mail marketing, vídeos, podcasts ou mesmo lives, que ganharam tanta projeção durante a pandemia. O objetivo é mostrar ao prospect que você tem muito conhecimento sobre as necessidades dele e principalmente sobre seus produtos e serviços.

É preciso cuidado para identificar exatamente qual é o momento da compra que seu lead está. Ele apenas cogita a possibilidade ou já está em vias de fechamento? Tudo isso faz muita diferença. Mandar o conteúdo certo para a etapa do funil de vendas em que ele se encontra é primordial. É preciso demonstrar conhecimento sobre o cliente e toda a sua jornada de compra.

Tudo isso dá bastante trabalho, mas o resultado, sem sombra de dúvida, compensa. É possível ter retornos palpáveis já nos primeiros meses. O maior benefício é poder contar com uma receita previsível, uma vez que a prospecção ativa vai gerar informações relevantes sobre o que funciona e o que não funciona. Será possível saber, por exemplo, quantos leads são necessários para obter o resultado de vendas esperado por mês. Dessa forma, a empresa vai intensificando seus esforços de acordo com as metas.

Toda essa estratégia demanda bastante disciplina por parte da empresa, que deverá equilibrar as ações entre a prospecção ativa e a passiva. Uma vai em busca dos leads e a outra os ajuda na tomada de decisão final. Felizmente, hoje, há bastante tecnologia para ajudar na operação das duas iniciativas, permitindo a automatização do processo e o monitoramento dos resultados.

Dentro de poucos meses, a empresa terá desenvolvido uma boa inteligência de vendas, com base em dados que serão determinantes para definir e intensificar o que funciona e reduzir as ações que não trazem resultados. Com um processo bem definido, empresa nenhuma vai ficar esperando o cliente simplesmente cair no colo.

 


Wanderson Leite - CEO da Prospecta Obras. Formado em administração de empresas pelo Mackenzie, ele também é fundador das empresas ProAtiva, app de treinamentos corporativos digitais, e ASAS VR, startup que leva realidade virtual para as empresas.

www.prospectaobras.com.br

  

Estigma de doenças mentais é tema da redação do Enem

Com assunto pertinente para a realidade atual, redação do Enem 2020 exige que o estudante esteja atento ao debate sobre saúde mental no Brasil


"O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira" foi o tema da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizada no último domingo, 17. Considerado por professores e estudantes um tema atual, pertinente e de extrema relevância para o interesse coletivo, a maior dificuldade trazida na prova pode ser encontrada em uma única palavra: estigma.

De acordo com o assessor de redação do Sistema Positivo de Ensino, Fábio Gusmão, embora o debate sobre a saúde mental esteja em alta por conta da pandemia, este recorte não deveria ser o principal gancho da discussão, com uma argumentação que levasse para o lado do aumento das doenças mentais. "A palavra 'estigma' contida na proposta fez com que os estudantes mais atentos percebessem que o objetivo era refletir sobre como as pessoas com transtornos mentais estão sendo tratadas e os preconceitos que enfrentam", alerta. 

Segundo ele, a preservação da saúde mental em um mundo globalizado já era algo esperado como tema da redação. "O que nos chamou a atenção é a questão do 'estigma' inserida na proposta e acertou aquele estudante que, na  construção e argumentação, destacou os obstáculos para a recuperação e reabilitação das doenças mentais da contemporaneidade aqui no Brasil", ressalta Gusmão. Segundo o especialista, o tema permitiu seguir por vários caminhos, sendo possível contextualizar com base em filmes como Coringa, vencedor do Oscar de 2019, ou em obras como o Alienista, de Machado de Assis, além de trazer alguns aspectos relacionados ao estigma, que é a conotação negativa que nossa sociedade atribui a essas doenças. "Essa visão negativa se deve talvez ao tratamento que era dado às doenças mentais ao longo dos tempos. E isso valia ser mencionado", ressalta Gusmão.

"A prova do Enem sempre traz temas que exigem que o estudante faça um recorte dentro da nossa sociedade e realidade. Neste caso, o importante era o aluno criar um projeto de texto contextualizando essa temática", afirma. Toda tese, segundo Gusmão, precisa ser sustentada com uma argumentação, que neste caso poderia ser desenvolvida fazendo uso de diferentes áreas do conhecimento e bagagem adquirida ao longo da formação do estudante, como, por exemplo,  o histórico sobre os manicômios brasileiros e o tratamento que os doentes brasileiros receberam por muitos anos, em boa parte responsável pela criação desse estigma, ou mesmo o trabalho da médica psiquiatra Nise da Silveira com a tentativa de humanizar o tratamento psiquiátrico no Brasil.

 

Empoderamento feminino é destaque no Enem

Primeiro dia de prova traz discussão de gênero em diversas questões


Ao contrário do que alguns esperavam, o primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizada no último domingo (17), não trouxe grandes polêmicas. Especialistas consideraram a prova com nível médio de dificuldade. Os estudantes responderam 45 questões de Linguagens e 45 de Ciências Humanas, além da redação, que trouxe como tema "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira". 

Para esta edição do Exame, os organizadores deram muita ênfase em discussões que estão fortemente presentes na sociedade, como a questão das diferenças de gênero. De acordo com o assessor de Filosofia do Sistema Positivo de Ensino, Jorge Luis Palicer do Prado, a prova trouxe questões bem interessantes e interdisciplinares sobre a desigualdade entre homens e mulheres. "Vimos questões sobre isso ao longo de toda a prova, desde a prova de Linguagens e Língua Portuguesa até Educação Física, com perguntas abordando a luta das mulheres diante das dificuldades que ainda encontram. É uma ênfase muito acertada, muito interessante porque é um assunto que vem exigindo de toda a sociedade uma discussão mais profunda sobre o papel que as mulheres desempenham, as conquistas que já surgiram e as que ainda estão por vir", destaca Prado.

Para o especialista, essa foi uma prova que mostrou as diversas possibilidades de diálogo entre os conteúdos e componentes além das inúmeras perspectivas que cada estudante deve adotar para fazer a leitura e interpretação do que se pede. "Foi possível falar sobre vários assuntos, com pontos de vista diferentes e sempre integrando os componentes curriculares", explica.

A assessora pedagógica de Educação Física, Juliana Landolfi Maia, destaca a presença da discussão sobre gênero no esporte de alto rendimento. "O objetivo da questão foi justamente trazer a diferença de remuneração entre o jogador Neymar e a Marta, considerada por vários anos a melhor jogadora de futebol do mundo. Considerando que os dois possuem o reconhecimento máximo dentro do futebol, a questão mostra como a situação muda quando se trata da remuneração de um homem e de uma mulher", comenta Juliana.

A assessora menciona ainda mais uma questão da prova de Educação Física que fala sobre a desigualdade de gênero, fazendo alusão ao respeito às torcedoras nos estádios. "A questão traz um cartaz que mostra o que pode e o que não pode em relação aos limites estabelecidos na interação entre homens e mulheres dentro dos estádios", destaca.

  

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