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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Nutricionista ensina quais alimentos podem ser substituídos pelos que estão inflacionados

Foto ilustrativa de banco de imagem

A alta no valor de alimentos básicos na mesa dos brasileiros tem impactado na hora das compras e para não pagar caro e não perder os nutrientes oferecidos por eles, a nutricionista do São Cristóvão Saúde dá dicas das melhores substituições



Há alguns dias não se fala em outra coisa além da alta no valor dos alimentos. A inflação, pesou no bolso dos brasileiros na hora de comprar produtos básicos como por exemplo, o arroz e o feijão, tão tradicionais em nossa refeição. Outros ingredientes muito usados como leite, milho, tomate e o trigo também tiveram uma alta significativa no valor. Mas, nem tudo está perdido! Há como substituir o que está caro por outros alimentos da estação, que por ser da época, estão com o valor mais baixo. Para isso, a nutricionista do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, dá dicas dos substitutos ideais, que mantém os nutrientes que o corpo humano tanto necessita:

 

  • Arroz – é um alimento energético que funciona como combustível para o organismo.

Substituição: Massas, todas as variedades de batatas, mandioca, mandioquinha, cuscuz ou ainda alguns menos comuns como a quinoa.

  • Feijão – também é um alimento energético, porém, fonte de proteínas vegetais e ferro.

Substituição: Lentilha, soja e grão de bico.

  • Carne – é fonte de proteínas, vitaminas do complexo B e zinco. É importante especialmente para a manutenção muscular.

Substituição: Ovos, frango, tofu, seitan (proteína a base de trigo), tempeh (alimento fermentado a partir da soja branca e a própria soja).

  • Leite – também é um alimento fonte de proteína, além de ser excelente fonte de cálcio, que ajuda no fortalecimento dos ossos.

Substituição: queijos, de preferência os magros, iogurtes, ovos, verduras verde escuras, como o brócolis e a couve, por exemplo.

  • Tomate - O tomate fornece um antioxidante chamado licopeno (um antioxidante que ajuda a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais livres).

Substituição: o lipoceno pode ser encontrado no mamão, abóbora, cenoura, melancia, goiaba vermelha.

  • Trigo (pão, biscoitos) – a farinha de trigo branca é um alimento que deve ter o consumo controlado, então, vale aproveitar a alta dos preços para diminuir o consumo, assim como o óleo de soja.

Alimentos como alho, cebola, batata-inglesa, hortaliças e verduras baixaram o valor, então vale aproveitar o calor e preparar uma bela salada, quiches ou tortas, principalmente para aqueles que ganharam alguns quilinhos  durante a pandemia. “É importante valorizar os alimentos da época, porque possivelmente os preços estarão melhores como, por exemplo, a banana prata, caju, castanha do Pará, cupuaçu, graviola, jabuticaba, batata doce, ervilha, abóbora, agrião, brócolis, entre outros. Eles são importantes para saúde, porque são saudáveis e fornecem diversos nutrientes e, consequentemente benefícios, como fortalecimento do sistema imunológico que tem ação direta no funcionamento do intestino, auxiliam no controle de colesterol, entre tantos outros benefícios.”, finalizou a nutricionista Cintya Bassi.

 

 

HORÓSCOPO: Cigana explica os detalhes da Lua Nova em Virgem e Libra

 Divulgação

Segundo Sara Zaad, apesar de ser considerada uma lunação libriana, ela ainda está no signo de Virgem, e nos convida a ter pé no chão e muita objetividade na hora de colocar os nossos objetivos para fora do papel


A Lua Nova começa ainda no signo de Virgem, mas no dia seguinte chega em Libra. Toda Lua Nova é uma lua de inícios e novas possibilidades. É a Lua perfeita para plantarmos novas sementes daquilo que desejamos para nossas vidas.

Passada a fase minguante da lunação anterior, é importante que tenhamos percebido aquilo que devemos manter em nossas vidas e o que não devemos levar adiante. Apesar de ser considerada uma lunação libriana, ela ainda está no signo de Virgem, e nos convida a ter pé no chão e muita objetividade na hora de colocar os nossos objetivos para fora do papel.

Essa é uma lunação de mais reflexão, em que devemos olhar para dentro de nós e perceber aquilo que precisamos mudar. A lua libriana, que é a estrela da lunação, já que o sol também entrará neste signo a partir do dia 22, nos convida também convida a olhar o outro com empatia e de uma forma justa, nos chama ao bom senso e ao trabalho de equipe, situações que ajudam a diluir a energia de Marte retrógrada que pode nos tornar muito egoístas e agressivos.

Por fim, esse período ainda tem muito dos signos de terra, que nos convidam a colocar as mãos na massa e trabalhar, em vez de ficar reclamando de que as coisas não acontece. Ele também mostra também a importância de não termos opiniões rígidas demais e sermos flexíveis.



ÁRIES

Por mais que você não goste de esperar, esse é o momento de ser paciente e planejar melhor aquilo que deseja construir a longo prazo. O tempo é de reflexão, de olhar pra dentro. Marte retrógrado pede isso, então procure conter a precipitação e a ansiedade. De nada adianta tentar forçar situações que não irão acontecer na velocidade que você deseja. Escute o que as pessoas têm a dizer e não pense que somente a sua opinião é  válida, pois o mundo não gira em torno das suas ideias ou da sua vida. Você poderá contar com amigos que lhe ajudarão a colocar as suas ideias no papel, auxiliando para que as coisas aconteçam no momento certo. Cuidado com irritação e raiva reprimidas. Se possível “descarregue” com algum esporte ou prática de exercício físico.


TOURO

Não tenha medo das mudanças que podem acontecer na sua vida. Deixe que aconteçam e se permita ser surpreendidos pelo universo. Você tenta manter tudo sempre igual, pois já se acostumou com a rotina, mas é necessário que você saiba que nem sempre as coisas permanecem iguais, elas mudam o tempo todo e mudar é bom. Saia da zona de conforto, taurino! Entretanto, faça do seu jeito, no seu tempo, percebendo onde você está pisando para não se arrepender depois. Não é porque uma mudança deve ser feita que deve acontecer qualquer maneira. Esta é uma semana em que você deve observar muito antes de dar qualquer passo.  Na Lua Nova os primeiros três dias ainda estão praticamente sem luz, então não temos muita noção do que virá e se isso será bom ou não. Cuidado com as amizades, pois elas podem te decepcionar. Não dependa de ninguém e faça às coisas por si próprio.


GÊMEOS

Aproveite para pensar nos seus objetivos a longo prazo. Onde você gostaria de estar em dois anos, por exemplo? Sei que nesta pandemia estamos vivendo um dia de cada vez, mas não podemos deixar os nossos sonhos de lado. É o momento para você colocar o pé no chão, pensar de maneira prática e objetiva e perceber onde quer chegar. É importante ser flexível para perceber que nem sempre as coisas acontecerão exatamente como deseja. Precisamos de jogo de cintura e ouvir as outras pessoas que podem vir com muitas ideias legais para ajudar. No trabalho você pode passar por alguma situação que pode não está clara e pode te prejudicar, portanto tenha cuidado com colegas competitivos e que estejam querendo o seu lugar na empresa. Aja sempre de maneira ética. Fale menos e observe mais.


CÂNCER

O clima no trabalho pode estar muito tenso, com muitas possibilidades de atritos. Observe mais e fale menos! Cuidado com aquilo que compartilha nas redes sociais, pois um simples post pode causar muitos estragos. Tenha consciência daquilo que falar para não gerar polêmicas desnecessárias e colocar lenha na fogueira. Sim, é importante que você saiba se colocar, e observar suas necessidades, mas a maneira como isso deve ser feito é que fará toda a diferença. Saiba falar, seja gentil, dialogue, e na dúvida se retire de uma briga. Não aceite provocações. Lembre-se do ditado: é melhor ser feliz do que ter razão.  


LEÃO

Que tal exercer a sua solidariedade e ajudar pessoas que, nesse momento, estão com menos recursos do que você? Todos estamos vivendo momentos desafiadores, mas existem pessoas que tem muito menos do que nós. Quem sabe algum vizinho esteja precisando de uma ajuda e não tenha coragem de pedir? Ou alguém que você conheça está desempregado e com a situação financeira precária? É importante que possamos ver além do nosso próprio umbigo. Use o seu dinheiro de forma consciente. É hora de você ter os pés no chão, pensar a longo prazo e criar poupança para futuras emergências que possa acontecer, para não ser pego desprevenido.


VIRGEM

Você estará se sentirá mais confiante, porém tenha cuidado para não ser crítico demais com as pessoas a sua volta. O excesso de perfeccionismo faz mal. Não dependa tanto do outro e conte mais contigo, para não se decepcionar. Sim, sabemos que você tem uma capacidade de trabalho impressionante, mas nem todos são como você e por isso devemos respeitar o tempo do outro. Tenha em mente que esta semana será mais de introspecção do que de ação. Devemos mentalizar que para essa ser uma lunação produtiva devemos procurar pensar a longo prazo, de maneira muito objetiva e direta, tendo um plano B ou C, caso algo não dê certo com nossa primeira opção. Cuidado com exageros nos gastos e continue economizando, pois você ainda pode passar por momentos ruins em termos de dinheiro.


LIBRA

Todo cuidado é pouco, então nada de afrouxar as medidas de segurança. Continue se policiando para não contaminar a você e a sua família, pois nesta semana você estará mais vulnerável. Não tenha medo de se colocar por medo de decepcionar os amigos. Tenha compromisso com a saúde, não só a sua mas das pessoas que estão ao seu lado. Cuidado com situações mal explicadas e confusões que podem acontecer no trabalho e que podem prejudicar a sua imagem e carreira profissional. Coloque-se sempre de maneira ética, respeitando seus valores e vestindo a camisa da empresa. Não se deixe levar por um ambiente de intriga e de fofoca.


ESCORPIÃO

Você estará muito mais discreto e reservado do que o normal. Nada escapará ao seu olhar mais profundo e observador. Cuidado para não ficar inventando histórias e paranóias na sua cabeça. Nem todas as suas desconfianças estão certas e muitas vezes é apenas uma grande teoria da conspiração. Procure falar aquilo que te aflige, escorpiano, e não guarde tudo para si. O período de pandemia está servindo como uma grande lição para todos. É uma lição difícil, dura, em que muitos de nós já perdemos muitos entes querido. Você não precisa ser forte sempre, não faz mal chorar de vez em quando e por pra fora aquilo que te machuca. Por fim, cuidado para não se instalar em um ambiente competitivo demais no trabalho.


SAGITÁRIO

Continue agindo com muita responsabilidade, pois a pandemia ainda não acabou e você não pode se dar ao luxo de se infectar nem infectar aqueles que convivem contigo. Não é o momento de ser rebelde, já que não se trata somente do seu tédio e da sua insatisfação, mas um caso de saúde pública. Cuidado com o que você posta nas redes sociais para não criar polêmicas desnecessárias, pois o clima já está muito quente. O  momento é de união em torno de um objetivo comum. Evite discussões acaloradas no ambiente de trabalho. Filtre a forma como você fala! Você pode dizer a verdade sem precisar ser grosseiro.


CAPRICÓRNIO

Cuide muito bem da sua saúde, pois você está mais vulnerável por conta do excesso de trabalho. Não pense que você é um super homem ou super mulher e que nada vai acontecer. Proteja-se e não trabalhe demais. Dê atenção aquilo que verdadeiramente importa. Adianta trabalhar tanto para ter dinheiro e não ter saúde para desfrutar daquilo que conquistou? Não use o trabalho como fuga para  suas emoções e sentimentos, pois isto pode te cobrar um preço muito grande depois, na sua saúde física, psíquica e emocional. Procure um amigo, se for preciso, para conversar. Pergunte-de sobre do que você tanto foge? Qual o sentimento ou emoção que você não deseja observar dentro de si? Você é prático, sabe que tem que colocar comida na mesa, que as contas devem estar pagas para se ter um pouco de tranquilidade e estabilidade, que o trabalho move o mundo, mas às vezes é preciso parar antes que a vida através te pare.


AQUÁRIO

Cautela para não arrumar inimizades à toa em redes sociais por conta de assuntos polêmicos como política, a pandemia, religião, etc. É certo que devemos estar atentos a tudo que acontece, saber reivindicar os nossos direitos, não se alienar, mas não vai ser com discussão e bate boca que as coisas serão resolvidas. Evite o compartilhamento de fake news e observe muito bem a fonte de tudo o que você postar. É a hora de ser inteligente e ter cuidados com as coisas que falamos e postamos em redes sociais. O clima já está muito tenso por conta da retrogradação de Marte, e uma palavra mal colocada pode ser a gota d’água. Lembre-se que é o momento de sermos maduros e práticos para resolvermos as nossas questões com diálogo.


PEIXES

Não confie demais nas pessoas para não se magoar ou ser iludido. Ter empatia com o outro é saudável, mas cuidado com a ingenuidade extrema. As pessoas sabem que você é bom e tendem a explorar e abusar de você. Cuidado para não ser enganado, em termos de dinheiro, e observe se realmente aquela pessoa que está lhe pedindo ajuda realmente precisa ou está te manipulando porque sabe que você tem um bom coração. Sabe aquele ditado antigo que diz que “prudência e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém”? Use e abuse destas palavras nesta lunação. Se a sua intuição lhe disser que não é para fazer determinada coisa, não faça. Observe e preste muita atenção antes de dar qualquer passo. Analise bem as pessoas e mantenha os pés no chão.


Dia do Idoso: Autocuidado é ainda mais importante na terceira idade

 

Freepik/rawpixel.com
Podóloga da Doctor Feet ensina rotina de cuidados com o pés, pernas e unhas, na melhor fase da vida


No dia 27 de setembro comemora-se o Dia Nacional do Idoso, criado pela Comissão de Educação do Senado Federal para refletir a respeito da situação dessa fatia da  população no País, seus direitos e dificuldades. E para celebrar esta data, Malú Pinheiro, coordenadora técnica da Doctor Feet, maior rede de serviços de podologia  do Brasil dá algumas dicas para ajudar no autocuidado na melhor idade, onde a pele tende a ficar mais fina e delicada, especialmente na região das pernas e pés. ”Se o idoso não puder realizar essa rotina de autocuidado sozinho, é essencial que a família colabore ou busque ajuda de um profissional da área”, explica a profissional. Confira abaixo:

 

Higienização e hidratação

Durante o banho, evite deixar a água muito quente, pois a temperatura elevada pode  prejudicar a proteção natural da pele e, após finalizá-lo é preciso secar bem os pés com toalha ou pano seco e finalizar com uma toalha de papel para remover toda a umidade entre os dedos, evitando assim frieiras e micoses. “Mantenha a hidratação das pernas e pés com cremes hidratantes específicos, mas evite aplicá-los entre os dedos. Use os produtos toda noite, após o banho”, orienta Malú.

 

Corte de unhas

O ideal é que o corte seja feito em um lugar especializado, evitando assim  ferimentos ou o encravamento da unha. “Caso haja dificuldade, apenas lixe as unhas até chegar a um tamanho confortável, que não incomode o idoso”, indica a especialista.

 

Hora de calçar

Para melhor absorção do suor e evitar odores e/ou lesões, prefira sapatos confortáveis e use meias de algodão e que não sejam apertadas e dê preferência a meias brancas que, em caso de algum ferimento é fácil detectar. “Não use calçados antigos, deformados ou rompidos pois eles não darão a correta sustentação durante o deslocamento e podem provocar acidentes dentro de casa. O ideal é que tenham solado firme, que ajudem na sustentação e alinhamento dos pés e, se possível, dê preferência para os que tenham fecho com velcros pela facilidade de abrir e fechar”, recomenda a Malú.

 

Exercício diário

Faça um exercício simples: movimente o pé para cima e para baixo e depois rotacione vagarosamente por aproximadamente 10 minutos, diariamente. E eleve os pés para assim ajudar no retorno venoso. A atividade facilita a circulação e ajuda a combater o inchaço.

 

Para os diabéticos

Nesse caso, é preciso atenção redobrada pois um simples machucado no pé de um diabético pode acabar se tornando um problema grave, explica a profissional. Isso porque, por não sentir dor, a pessoa não percebe o ferimento e pode acabar desenvolvendo calos de pressão e lesões na pele e nas articulações. “Em casos mais graves, a demora para cicatrização pode ocasionar lesões graves e infecções severas nos pés”, ressalta a coordenadora técnica. Recomenda-se ainda fazer visitas regulares ao médico vascular e endocrinologista e, pelo menos a cada 30 dias, ao podólogo.

 



Doctor Feet

www.doctorfeet.com.br  - Instagram @doctor_feet - Facebook: doctorfeet.podologia


População idosa deve ser acompanhada em período de isolamento social

A comunidade médica acompanha de perto os impactos que essa pandemia histórica terá na saúde mental das pessoas. Em maior ou menor grau, eles certamente virão - se já não vieram. Quando falamos da população idosa, a situação é ainda mais sensível. Não conseguimos mensurar as consequências que o isolamento social terá na vida de cada um. Sabemos, entretanto, que ele é importante para preservar a saúde física de todos, e desse grupo de risco especialmente. Seguimos, então, buscando encontrar o equilíbrio entre o que chamam de ‘novo normal’ e o cuidado com o distanciamento, extremamente necessário.

Ir à padaria todo o dia pela manhã, caminhar pelo bairro, ir aos parques, sair para visitar familiares e amigos ou ficar na calçada de casa conversando com os vizinhos. Essas eram ações simples do cotidiano de muitos idosos antes da pandemia. Devia fazer parte da rotina dedicar um tempo para se movimentar fora de casa. É saudável e recomendado. Então, de repente, essas atividades precisaram ser suspensas. E isso que nós, médicos, lutamos para evoluir em socialização e estimulação, corre o risco de regredir.

Caso a caso, a comunidade tem lidado com situações como aumento de depressão, ansiedade, medo e até quadros de fobia. Esse é um relato frequente dos profissionais nos hospitais e em seus consultórios. Os idosos estão com medo. Todos. Aqueles que estão em casa sozinhos, os que moram com seus familiares, aqueles em residenciais e mesmo aqueles que têm uma vida mais ativa. Esse é um sentimento comum. E é absolutamente compreensível.

De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas com depressão já tinha aumentado muito na última década. Atualmente, 330 milhões de pessoas, cerca de 5% da população mundial, têm a doença. Estima-se que o número de brasileiros que convive diariamente com a depressão é de 12 milhões. A ansiedade está ainda mais presente entre a população no Brasil, cerca de 10% manifesta sintomas como insônia, angústia, fobias, pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada (TAG), entre outros.

Infelizmente, os quadros tendem a apresentar alguma evolução no período e esses números devem aumentar. Alteração de apetite, dificuldade de dormir, evolução de quadros psicológicos, mudanças na capacidade física, falta de esperança, desmotivação e preocupação excessiva com a pandemia são alguns sintomas. Ainda não sabemos quais serão as consequências a longo prazo, mas podemos encontrar maneiras e estimular essas pessoas que, apesar de encontrarem-se em um momento difícil e inédito, têm muito a realizar e a ensinar. Podemos ajudá-los com resiliência, paciência, esperança e otimismo. Devemos fazer isso. É nosso papel na sociedade. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2012 e 2018, a população brasileira com 65 anos de idade ou mais cresceu 26%. Na ocasião, o Brasil já tinha 207.8 milhões de pessoas. Os dados mostram que 10% desse total são cidadãos com 65 anos ou mais. Com a tendência de crescimento, em breve esse indicador será ainda maior. E não podemos esquecer que no futuro seremos parte desse grupo.

Apesar do momento de distanciamento físico, existem maneiras de cuidarmos uns dos outros. É fundamental que os idosos sejam estimulados a se manterem ativos, mesmo dentro de casa e com a manutenção do distanciamento. Por isso, pensando em colaborar com o estímulo cognitivo, socialização e qualidade de vida, separei quatro sugestões de ações que podem ser praticadas diariamente:

• Buscar uma visão otimista e evitar informações negativas

Em meio à situação sensível e a outras que certamente virão - porque os desafios fazem parte da vida e ajudam a sermos mais pacientes -, é sempre bom lembrar que o otimismo pode deixar a vida mais leve, alegre e colaborar com a esperança. Estimular a busca por informações positivas e momentos de relaxamento contribui com esse movimento.

• Realizar atividade física

Para que uma pessoa se mantenha saudável, o ideal é realizar cerca de uma hora por dia de exercícios físicos, pelo menos três vezes na semana. A prática traz benefícios para o corpo e mente, pois aumenta o fator neurotrófico, um mecanismo de proteção do cérebro. É possível estimular os idosos com alguns pequenos exercícios em casa como: alongamentos, sentar e levantar da cadeira, apoio de frente para parede, caminhada dentro de casa, entre outros. Costumo dizer que hoje em dia encontramos quase tudo na internet. Obviamente, é preciso estar atento às limitações físicas de cada um, mas movimentar o corpo é sempre positivo. Se tiver dúvidas sobre quais exercícios são mais adequados, o ideal é conversar com um profissional que o oriente às necessidades físicas do idoso.

3) Manter uma alimentação saudável

Uma dieta equilibrada também é importante, pois o momento pode gerar ansiedade, estresse e até depressão. Algumas pessoas tendem a descontar na alimentação, aumentando a ingestão de comida ou apresentando mudanças de apetite, reduzindo as refeições.

O ideal é ficar em um local calmo para aproveitar o momento da alimentação e mastigar bem. A mastigação estimula a saciedade. Além disso, a ingestão de água durante o dia garante a hidratação necessária para o corpo. Vale lembrar da importância de incluir no cardápio frutas, verduras, legumes, cereais e carnes magras. Evitar frituras, diminuir a ingestão de embutidos, bebidas alcoólicas e refrigerantes, bem como evitar a adição de muito sal. Consultar o nutricionista é fundamental para verificar as necessidades alimentares do idoso.

• Falar com as pessoas que amam

Apesar do distanciamento físico, para manter a qualidade de vida é importante encontrar meios de se conectar com as pessoas e socializar. É essencial lembrar que as relações humanas precisam ser valorizadas. As pessoas podem aproveitar a tecnologia para conversar com seus familiares e amigos. As ligações e videochamadas podem diminuir a saudade e trazer mais ânimo.

Essas são algumas recomendações, mas existem outras atividades que podem contribuir com a saúde e qualidade de vida como: terapia online, realizar trabalhos manuais e de jardinagem, leitura de livros, assistir filmes ou séries, cozinhar, entre outras.

As pessoas devem continuar a praticar o distanciamento físico, mas podem encontrar maneiras de amenizar a falta de socialização presencial. As relações humanas contribuem com o otimismo e reforço o quanto ele é fundamental para a manutenção da saúde mental e física. Diariamente, tenho refletido que o importante é focar na esperança de dias melhores e eles virão.

Considerando os impactos que o momento atual terá na saúde física e emocional das pessoas, é fundamental que ações diárias sejam tomadas para que possamos buscar o bem-estar individual e coletivo. Como sociedade precisamos sair dessa situação sensível com foco em aprender a enfrentar os outros desafios que virão de maneira mais resiliente. Mais do que isso, também precisamos nos lembrar que o cuidado com a saúde deve ser diário. Muitas pessoas deixaram de cuidar do básico como alimentação adequada e exercícios físicos, outras deixaram de ir ao médico e realizar exames periódicos, por medo de sair de casa. Temos que nos proteger, sim. Entretanto, deixar de cuidar do físico e emocional pode ter consequências imensuráveis.

 



Dr. Ana Catarina Quadrante


Setembro Amarelo- Mês de prevenção ao suicídio

Hábitos simples do dia a dia podem ajudar na saúde mental

Gerente médica do laboratório Aché elenca três passos importantes relacionados à qualidade de alimentação, atividades físicas e higiene do sono para enfrentar este momento


A pandemia provocada pelo novo coronavírus teve impacto na saúde mental da população em geral: estudos evidenciam, nesse período, taxas consideráveis de ansiedade e de depressão. Dentre os principais fatores associados ao estresse psicológico, destacam-se o medo de se contaminar e de contaminar terceiros, o medo de consequências graves secundárias à doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e a apreensão quanto às incertezas acerca da situação atual. Evidências apontam para ocorrência de ansiedade e estresse especialmente em indivíduos em isolamento social; além disso, diversos estudos destacam manifestações como irritabilidade, insônia, sintomas depressivos e de estresse pós-traumático em indivíduos infectados pelo vírus em questão, profissionais da área da saúde atuantes na linha de frente de combate à COVID-19 e pessoas com transtornos psiquiátricos, dentre outros1.

Nesse período tão turbulento e de constantes mudanças, incluindo transição para o "novo normal", é importante lembrar que o conceito de saúde engloba bem-estar físico, mental e social2, e não apenas ausência de doença. Logo, é importante que medidas de autocuidado sejam adotadas, como destaca a Dra. Stephanie Toscano Kasabkojian, médica psiquiatra graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e gerente médica do laboratório Aché:


• Alimentação: autocuidado com alimentação é essencial, especialmente no contexto atual de isolamento social prolongado, que pode contribuir para ganho de peso3. Evite beliscar durante o dia, e escolha alimentos saudáveis para as refeições4, como verduras, legumes e frutas e evite fast food, cafeína e bebidas alcoólicas.


• Atividade física: atividades físicas e esportes contribuem positivamente, pois podem melhorar a autoestima e auxiliar na manutenção da saúde, além de serem uma medida de higiene do sono5.


• Higiene do sono: seguem dicas que podem ajudar a melhorar a qualidade do sono: evite bebidas alcoólicas e bebidas com cafeína antes de dormir; evite exposição à luz de computadores, tablets e celulares antes de ir se deitar para dormir; exercite-se regularmente; mantenha uma rotina de regular de horários para dormir e acordar.

As dicas acima podem ajudar na manutenção da saúde mental, tema que ganha maior destaque no mês de setembro: o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria organizam em âmbito nacional o "Setembro Amarelo", com o objetivo de destacar a relevância da saúde mental e auxiliar na prevenção de suicídios.


Pensando na importância do mês de setembro sobre o tema saúde mental, o laboratório Aché disponibiliza conteúdos sobre depressão, prevenção do suicídio e qualidade de vida, por meio de IGTV no Instagram do @ache.oficial e @cuidadospelavida, além da Playlist "Aché 365 Dias com você!" no Spotify, com músicas motivacionais e positivas para seu bem-estar o ano todo.

Consulte sempre um profissional de saúde em caso de dúvidas. Não interrompa o uso de medicamentos e não mude a orientação do tratamento sem consultar seu médico.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

• SALARI, Nader et al. Prevalence of stress, anxiety, depression among the general population during the COVID-19 pandemic: a systematic review and meta-analysis. Globalization and Health, v. 16, n. 1, p. 1-11, 2020.

• OMS. Indicadores de Saúde: Elementos Conceituais e Práticos Disponível em: <http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=14401:health-indicators-conceptual-and-operational-considerations-section-1&Itemid=0&limitstart=1&lang=pt.> Acesso: Ago 2020.

• Bhutani S, Cooper JA. COVID-19 related home confinement in adults: weight gain risks and opportunities. Obesity, 2020.

• Ward M, Druss B. Lifestyle interventions for obesity and overweight patients with severe mental illness. UpToDate, 2018.

• Bonnet MH, Arand DL. Behavioral and pharmacologic therapies for chronic insomnia in adults. UpToDate, 2018.


Você sabe como estender a mão? Para prevenir o suicídio é preciso menos julgamento e mais empatia

Você sabia que em 2020 completamos seis anos de Setembro Amarelo? Criada em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), para falar sobre a importância da prevenção ao Suicídio, a campanha, na verdade, ocorre o ano todo. E vocês sabiam que, infelizmente, enquanto escrevo essas palavras, dezenas de pessoas cometem o ato? De acordo com Organização Mundial da Saúde, em 2019, cerca de 800 mil pessoas acabam com suas vidas todos os anos no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos e no geral, pouco mais da metade de todas as pessoas que assim procedem têm menos de 45 anos, ou seja, são jovens que ainda têm um vida toda pela frente, mas que já não enxergam oportunidades de serem felizes.

Estudos também apontam que 96,8% dos casos de suicídio estão associados a um transtorno psiquiátrico que não foi tratado adequadamente ou sequer diagnosticado e acompanhado, por isso, meus amigos, a melhor maneira de diminuir esses dados tão tristes e alarmantes são as estratégias de prevenção.

Esses indicadores me assustam, afinal, neste ano em que lancei o livro “Decida Vencer”, que tem sido um sucesso em vendas, tenho visto muitas pessoas tão acometidas por desequilíbrios, como por exemplo, depressão e transtorno bipolar que sequer conseguem chegar ao ponto de decidirem algo a favor de suas vidas. Nesses casos decidir vencer não é apenas uma questão interna. E isso me entristece muito.

Vivemos em um mundo caótico, não é mesmo? Para alguns pode até ser fácil, mas eu garanto que para maioria de nós é difícil lidar com as nossas limitações emocionais, com a nossa bagagem e com tudo o que passamos ao longo de nossas vidas. Mas, enquanto uma parte da população consegue escolher mudar por iniciativa própria as atitudes diárias para ter uma vida mais plena e feliz, outras precisam de um auxílio médico. E isso não é demérito, muito pelo contrário, buscar por ajuda mostra força, humildade e coragem.

Decidir vencer, meus amigos, é um caminho de pedras, uma trajetória na qual haverá percalços. No entanto, se você percebe que alguém próximo lida com sua rotina de forma mais árdua do que deveria, que sua percepção da realidade está alterada, e que interfere no seu livre-arbítrio, é hora de estender a mão.

Realmente, os últimos meses não têm sido nada fáceis para nós. A pandemia tem contribuído para piorar as insatisfações, mas o Setembro Amarelo chegou para nos lembrar sobre a importância de um tratamento eficaz, para que o pensamento suicida desapareça e a pessoa possa viver uma vida completa, a que todos nós temos direito.

Quando se estende a mão, promovemos a transformação e damos a chance de uma vida nova para alguém. Mas você sabe como fazer isso? Primeiro, fiquem atentos com frases que podem, muitas vezes, ser ignoradas como "Vou desaparecer”, “Vou deixar vocês em paz”, “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar”.

Depois, tente conversar sim, mas não diga coisas como “Ah, mas você tem a vida boa”, “Você ainda é jovem”, “Na sua idade eu já tinha passado por tal situação”. Isso não funciona para quem está com uma ideação muito forte. E não é nem porque a pessoa não quer, ela está com uma ideia fixa mesmo.

Pessoas nessas condições não precisam de julgamento, só precisam de compreensão, serem ouvidas, e claro, de um tratamento correto, pois a emergência psiquiátrica pode ser a porta de entrada do paciente em risco de suicídio para uma nova vida.

Falar sobre isso é, principalmente, ouvir a pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvi-la com a mente aberta e ofereça seu apoio. Perguntas como “O que você está sentindo?”, “Por que você está sentindo isso?”, ajudam muito. Seja um ouvinte qualificado e incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência ou apoio em algum serviço público.

E se você está passando por isso, se já pensou em cometer suicídio, lembre-se de algo muito importante, quando você pede ajuda, será respeitado e levado a sério, terá o seu sofrimento levado em consideração e o mais importante: será encorajado a se recuperar!

Saiba que você tem todos os recursos necessários para realizar os sonhos da sua vida e  com uma ajuda qualificada assumirá um nova jornada de descobertas e felicidades, e nas inevitáveis ocasiões em que se sentir tentado a desanimar, diga a si mesmo: “Só por este instante eu vou ser feliz”.

 




Eduardo Volpato - Nascido em Porto Alegre, Eduardo Volpato começou a trabalhar muito cedo com o pai e aos 16 anos empreendeu como eletricista e manutenção geral. Saía de casa com o dinheiro da ida, mas sem o dinheiro da volta, como forma de forçá-lo a ganhar o dia de qualquer jeito, sem a alternativa de desistir ou desanimar. Dono de um saber em empreendedorismo um tanto quanto autodidata, Volpato nunca parou de estudar. Formado em eletrônica e especialista em segurança pública e privada, é CEO Founder do Grupo Volpato, uma das maiores empresas brasileiras do setor de segurança. Master Coach Integral Sistêmico pela Florida Christian University e Analista de Perfil Comportamental Cis Assessment pela Febracis, Volpato tem se dedicado a ensinamentos de coragem e determinação para quebrar o ciclo de insatisfação que acomete milhares de brasileiros.


Confira 3 dicas para lidar com choros e reclamações dos seus filhos

Você já tentou de tudo, mas a reclamação nunca termina? Não se preocupe, você não está sozinho. Ao entender por que seus filhos choramingam, você vai poder descobrir o que fazer para mudar essa realidade. Mas afinal, por que as crianças choramingam?

Porque funciona! Quando seus filhos choramingam, eles garantem uma boa parte de sua atenção, mesmo que de forma negativa. Todos os seres humanos estão ligados a duas necessidades emocionais básicas: pertencimento e significância. Uma das formas cruciais pelas quais os pais podem satisfazer a necessidade de pertencer a uma criança é dar atenção suficiente à ela. As crianças não choram para com a intenção de irritarem seus pais de propósito, na verdade, elas reclamam porque necessitam de atenção. 

Corremos o dia todo e há inúmeras coisas a serem feitas que competem pelo nosso tempo e atenção, mas quando as crianças não estão recebendo a quantidade de atenção positiva que precisam, elas começam a buscar essa atenção de maneira negativa. Claro que elas preferem nossa atenção positiva, mas a atenção negativa será melhor do que nada, então, elas investem em reclamar, choramingar e negociar para chamar sua atenção e tentar encontrar a atenção positiva que necessitam, porém isso não funciona, porque tudo o que conseguem é irritar os próprios pais, que não compreendem o recado, se descontrolam ou cedem as pressões dos filhos e então esse ciclo vicioso se repete.

A verdade é que as crianças só continuam com aqueles comportamentos que funcionam para elas. Quando as crianças choramingam e os pais cedem, elas percebem que as reclamações lhes dão o que querem, a atenção que desejam e talvez até aquela barra de chocolate na fila do caixa do supermercado, mas ceder às demandas, como só mais um desenho na TV ou outro sorvete, não é a única maneira de recompensarmos as reclamações de nossos filhos. 

O simples fato de respondermos, mesmo que seja para repreendê-los, já é suficiente para alimentar esse ciclo vicioso, porque eles sabem que podem fazer isso de novo e de novo para obter sempre o mesmo resultado: a sua atenção negativa. Então como parar esse ciclo vicioso?


1 – Faça o seu NÃO valer 


Remova a recompensa, a atenção negativa e também pare de dar o que eles estão pedindo apenas para se livrar da angústia do momento. Mantenha-se firme no NÃO, sem perder o controle e você reduzirá drasticamente esse mau comportamento.Ex: Se você está no mercado ou na mesa de jantar, diga “não” e cumpra com sua palavra. Se uma birra acontecer, mantenha a calma e deixe seu filho lidar com aquela frustração. Chorar faz parte, mas não ceda, pois em breve ele entenderá que choramingar ou até mesmo fazer uma birra, não fará você mudar de ideia.


2- Não dê atenção negativa


Ao recusar-se a dar atenção a reclamações, você remove uma grande parte da recompensa. Então explique o que vai acontecer de agora em diante. Em um momento de calma, olhe para o seu filho e diga: “Você está crescendo tanto! Você já é grande o suficiente para pedir o que gostaria com uma voz normal, sem reclamar e ficar bem se não conseguir o que deseja. Se você me perguntar algo em uma voz chorosa, eu não responderei. Então, você pode tentar novamente com sua voz normal e ficarei feliz em falar sobre qualquer coisa que você deseje. Combinado?”.

Explique como você responderá de agora em diante. Diga: “Se você continuar a falar chorando, eu não responderei. Em vez disso, irei fazer minhas coisas até que você queira falar com a sua voz normal e, então, ficarei feliz em ouvir o que você tem a me dizer.”Em seguida confirme a compreensão. Diga: “Você pode repetir para mim como vamos conversar de agora em diante, um com o outro e o que farei se você decidir continuar a falar chorando?”.

Agora que você já deu o primeiro passo, vai precisar se manter firme nesse caminho para que consiga ter resultados. Calma, vai melhorar antes que você perceba. Mantenha o combinado TODAS as vezes que seu filho começar a choramingar. Permaneça calmo e sem dar atenção enquanto os choramingos não pararem. Quando seu filho usar sua voz normal, então responda de forma calma e gentil.


3- Dê atenção positiva de forma proativa


Para que essas etapas funcionem, você precisará dar atenção positiva para atender às necessidades emocionais de seu filho. Os pais devem tirar pelo menos 30 minutos de tempo de qualidade todos os dias com cada criança. Se forem crianças pequenas o tempo deverá ser muito maior que isso. Nesse tempo você pode jogar seu jogo favorito, brincar de bola ou fazer qualquer outra coisa que seu filho goste de fazer. Durante esse tempo especial com cada um, deixe o celular de lado e esqueça as tarefas de casa. Invista em se conectar, pois quando você preenche a necessidade de atenção de seus filhos de forma positiva e proativa, eles se tornarão mais cooperativos e menos propensos a recorrer a choramingos como forma de ganhar sua atenção.

Sim! A vida é corrida para todos e encontrar tempo extra durante o dia pode ser muito desafiador no começo, mas pense nisso como um investimento de longo prazo no relacionamento com os seus filhos. Educar crianças para se tornarem pessoas de bem dá trabalho e exigirá nossa dedicação, mas essa deve ser a nossa maior prioridade como pais.

Pense nisso!

 



Telma Abrahão - Educadora Parental, membro da American Positive Discipline Association, especialista em Inteligência Emocional e em perfil comportamental. Fundou a escola de pais Positive Parenting Education, localizada na Flórida, nos Estados Unidos, onde vive com sua família e dedica todos os seus esforços para levar aos pais a importância da reeducação emocional na construção de uma maior conexão na relação com os filhos. É formada em Biomedicina há mais de 20 anos e uma das pioneiras no Brasil a unir ciência a educação dos filhos. Autora do livro “Pais que evoluem”, pela Literare Books International.


Setembro Amarelo: aumento dos casos de depressão, ansiedade e suicídio na quarentena alertam escolas para o acompanhamento emocional dos alunos

 

Para Aline Castro, assessora pedagógica do Sistema de Ensino pH, escolas e famílias devem ampliar formas de comunicação com o estudante, além de oferecer acolhimento psicológico


O isolamento social ocasionado pela pandemia tem provocado efeitos prejudiciais no comportamento de crianças e adolescentes em todo o mundo. Desde o início da quarentena, pesquisas na área da Saúde demonstram um aumento significativo em casos de depressão, ansiedade e suicídio entre os jovens, despertando a necessidade de se criar ações de apoio psicológico nas instituições de ensino e nos círculos familiares.

Um recente levantamento realizado pelo Datafolha revelou que cerca de 75% dos alunos da rede pública afirmaram se sentir mais ansiosos, irritados ou tristes no confinamento. Pelo mundo, a tendência também é a de um desequilíbrio emocional causado pelo momento. Pesquisa feita pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos mostrou que um em cada quatro jovens no país considerou o suicídio como alternativa durante a pandemia.

O aumento dos atritos familiares, as dificuldades financeiras e eventuais problemas de adaptação ao ensino remoto são alguns dos fatores que podem ter contribuído para a aceleração desse desequilíbrio emocional que, em alguma medida, já estava presente anteriormente nos jovens. “Os desentendimentos familiares podem adoecer uma criança e despertar sentimentos de raiva, angústia, medo e preocupação”, afirma Aline Castro, assessora pedagógica do Sistema de Ensino pH.

Para ela, o isolamento social apenas intensificou sentimentos que já existiam nos jovens, mas que eram atenuados pela rotina. Com a vinda do ensino remoto e um maior convívio com a família, a falta de harmonia entre o jovem e seus parentes dentro de casa pode afetar diretamente sua estabilidade emocional, e por consequência, seu rendimento escolar.

Por isso, as instituições de ensino agora devem redobrar a atenção para o aparecimento de distúrbios psicológicos nos estudantes, uma vez que no formato à distância o acompanhamento dos alunos acaba sendo superficial. Com esse distanciamento entre professor e aluno, muitos jovens acabam cogitando a ideia de abandonar os estudos por falta de motivação ou estabilidade emocional para continuar o ano, e, sem o espaço de convivência coletiva da sala de aula, os problemas psicológicos podem se agravar e comprometer a saúde do estudante. 

Castro explica que projetos de apoio psicológico e prevenção ao suicídio não podem ser lembradas apenas em setembro, como com a campanha do Setembro Amarelo, mas devem ocorrer de maneira permanente dentro das instituições, e precisam envolver tanto os educadores quanto as famílias dos estudantes. “As escolas precisam oferecer um espaço contínuo de diálogo e acolhimento aos alunos para lidar estruturalmente com essa questão. Esse não deve ser um projeto com início, meio e fim, mas um investimento para a vida toda”, finaliza.


Auto sabotagem é um padrão inconsciente

Descubra como a hipnoterapia pode ajudar

 

A auto sabotagem é algo comum em momentos estressantes ou emocionantes da vida, afinal, ao acreditar que tudo dará errado, você inconscientemente age para que aquilo aconteça.

“Quando você se sente inferior, em vez de considerar a si mesmo como um vencedor, acaba agindo em concordância, e isso vai afastar oportunidades e aumentar a possibilidade de que continue a se perpetuar”, explica Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Na maioria das vezes, você sequer sabe que está boicotando a si mesmo, o mais comum é culpar um fator externo pelo resultado ruim. Esse padrão de pensamento é originado durante a criação e faz com que a pessoa acredite para sempre, ou, até que se dê conta do que está acontecendo e busque mudá-lo.

“A hipnose se mostrou o meio mais eficaz de acabar com a auto sabotagem, pois encontra o que está causando-a e pode redefinir os padrões de pensamento que levam a ela”, afirma.

É comum que a pessoa sequer lembre do momento ou situação em que aquele padrão de pensamento se definiu, por isso, é preciso alcançar o subconsciente para acabar com a auto sabotagem.

O hipnoterapeuta descobre onde aquilo se originou e pode ressignificar memórias, fazendo com que o cliente a veja de maneira diferente e não reproduza mais de maneira negativa.

 



Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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Cuidado inseguro e de má qualidade causa a morte ou incapacidade de um em cada 10 pacientes, segundo a OMS

No Dia Mundial da Segurança do Paciente, 17 de setembro, especialista defende a implantação de sistema de gestão de qualidade para criar protocolos rígidos de segurança e adotar as melhores práticas

 

Um em cada 10 pacientes hospitalizados sofrem danos que podem incapacitá-los ou levar a sua morte. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), essas ocorrências resultam de cuidados inseguros e de má qualidade e pelo menos 50% delas poderiam ser evitadas. O problema não se restringe aos hospitais, mas também ocorre em toda cadeia de assistência à saúde, incluindo a internação domiciliar. No Dia Mundial da Segurança do Paciente deste ano, celebrado na quinta-feira, 17, o tema ganhou uma preocupação extra, já que a pandemia da Covid-19 sobrecarregou o sistema de saúde, exigindo cuidados intensivos e prejudicando as estruturas e processos de assistência aos pacientes.

De acordo com a Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidados e Segurança do Paciente (Sobrasp), a pandemia não afetou apenas os pacientes, mas também os trabalhadores de saúde, que ficaram doentes e até mesmo morreram por conta da Covid-19. A entidade defende que essas ocorrências poderiam ser evitadas com medidas como disponibilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos, ambientes de cuidado e processos de trabalho adequados ao tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas.

A implantação de padrões de excelência de Qualidade nas instituições de saúde também é uma forte aliada nesse processo. Para Simara Espírito Santo, coordenadora da qualidade da S.O.S. Vida, as organizações que já possuíam um sistema de gestão de qualidade consolidado conseguiram se adequar mais rapidamente ao cenário adverso imposto pela pandemia. "O novo Coronavírus trouxe muitas incertezas e imprevisibilidade, no entanto quem já tinha uma cultura de qualidade organizada conseguiu se planejar de forma célere e assertiva. Isso ocorre porque essas instituições já seguiam protocolos mais robustos de segurança e tinha a cultura estabelecida de busca da melhoria contínua. Por isso, a gestão de qualidade teve papel fundamental na reestruturação e controle da pandemia", explica.

As estratégias montadas pelos Comitês de Qualidade são essenciais para garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde, além de colaborar com o controle do vírus. Esses processos são mais naturalizados nas organizações que possuem acreditação, já que, para receber esse reconhecimento, a instituição aprimora seus processos, gerenciando os riscos e seguindo um padrão rígido de qualidade. Isso cria a cultura necessária para manter as melhores práticas com uma busca contínua por aprimoramento e maior segurança.

"A acreditação torna os padrões mais robustos, já que estabelece parâmetros e referências que devem ser seguidos pelas organizações na criação dos seus sistemas de gestão de qualidade, garantindo uma assistência de excelência e com segurança para o paciente", explica Simara. A S.O.S. Vida é uma empresa acreditada pela Joint Commission International (JCI), considerada uma das mais rigorosas instituições certificadoras na área da saúde em todo o mundo.


‘Ação rápida e eficaz’: saiba como a tecnologia de fabricação de gelatinas auxilia na absorção de medicamentos

Gelatina utilizada nas cápsulas de medicamentos é o diferencial para garantir rápida liberação e dissolução confiável de ativos


Ao tomar uma cápsula de um analgésico ou antigripal, a maioria dos pacientes pode não imaginar a quantidade de pesquisa envolvida em um produto tão pequeno e aparentemente simples. Quando os comerciais falam que determinado medicamento tem "ação rápida" ou "ação em minutos", um dos segredos está no principal componente das cápsulas e na tecnologia envolvida na sua produção: a gelatina.

"Nos últimos anos, o conceito de ‘ação rápida’ de remédios mudou drasticamente graças a novas tecnologias da indústria. Se antes essa agilidade era medida em dezenas de minutos, agora ela se restringe a alguns poucos minutos", afirma Denise Reis, gerente de P&D da GELITA, líder mundial na fabricação e fornecimento de gelatina e colágeno.

Segundo Denise, quando uma cápsula chega ao estômago, ela deve se abrir para liberar o medicamento, que, na sequência, entra na corrente sanguínea. São duas etapas essenciais para o efeito ágil e eficaz. Há, porém, um desafio: as reações químicas que ocorrem entre essa capa de proteção (a cápsula), e o seu conteúdo (princípio ativo) que podem atrapalhar esse processo.

Algumas dessas reações químicas envolvem interações entre os componentes do princípio ativo e a gelatina da cápsula, ou simplesmente reações que ocorrem naturalmente na estrutura da gelatina que compõe a cápsula, chamadas de cross-linking.

O cross-linking é um fenômeno que faz com que as ramificações das moléculas da proteína, ao se aproximarem, liguem-se umas às outras, e consequentemente aumente o peso molecular de todo o sistema. Esse fenômeno leva a uma perda da solubilidade da camada gelatinosa, dificultando a abertura das cápsulas onde são usadas e a sua abertura e liberação do princípio ativo. A consequência é a demora do efeito do medicamento o que é indesejado pelo consumidor da cápsula.

Ainda, a exposição das cápsulas a condições extremas de temperatura e/ou umidade, a presença de alguns íons específicos no sistema (nos corantes, por exemplo), além de alguns outros fatores, potencializam as reações de cross-linking,

"Uma tecnologia desenvolvida com exclusividade pela GELITA produz peptídeos de tamanhos muito pequenos que, quando adicionados à gelatina, atuam como bloqueadores da reação de cross-linking colocando-se entre as ramificações e assim impedindo que elas se unam e aumentem o seu peso molecular de forma significativa", afirma Denise.

A especialista cita como exemplo uma recente tecnologia, chamada de RLX R², que permite liberação de 80% do princípio ativo após cinco minutos de ingestão - até três vezes mais rápido que outros produtos do mercado. "Quando as cápsulas estão novas ou recém-produzidas, a liberação ocorre em poucos minutos. Quando comparamos com produtos que ficaram meses em estoque, expostos a alta temperatura e elevada umidade do ar, a vantagem das cápsulas produzidas com a gelatina GELITA RXL R² são ainda maiores".

  

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