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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Saiba o que desencadeia a acne na fase adulta


 Na fase adulta, hormônios desregulados, ansiedade e estresse podem provocar o surgimento de cravos e espinhas


Logo após o período da puberdade, muitas pessoas acreditam que a acne irá desaparecer e não voltará a causar incômodos. Porém, com as diversas situações do cotidiano e algumas disfunções no organismo, as temidas espinhas podem voltar a surgir. Um estudo realizado pela Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, mostrou que um hormônio associado aos picos de estresse, pode estimular a produção de glândulas sebáceas e ser uma causa potencial dos problemas cutâneos.

Segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), um em cada três pacientes são afetados pela acne devido a problemas emocionais, dentre eles estão o estresse, ansiedade e depressão. A dermatologista e membro da SBD e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), Ana Rosa Magaldi, explica que os motivos para o desenvolvimento do distúrbio em pessoas acima dos 21 anos são diversos. “Existem muitas razões que justifiquem o aparecimento e a evolução da acne na vida adulta, mas as de maior influência são as alterações hormonais somadas ao estresse. Nas mulheres, um dos principais problemas associados à acne é o ovário policístico”, aponta.

A desestruturação psicológica pode fazer com que o organismo produza uma grande quantidade de cortisol, este que é conhecido como o hormônio do estresse. “Outros fatores que também podem influenciar no aparecimento da acne na fase adulta são os hormônios androgênicos. Isso porque no momento em que os mesmos estão em desequilíbrio, as glândulas sebáceas ganham um maior estímulo e a pele fica mais oleosa”, explica.

Para tratar a acne, antes de tudo é preciso procurar pelo atendimento de um dermatologista qualificado, que irá analisar o caso do paciente e indicar a terapêutica mais adequada para o mesmo. O problema pode ser controlado de várias formas, mas a escolha do melhor tratamento depende dos contextos e características da pele de cada pessoa. Dentre os métodos mais adotados estão o uso de ácidos e antiandrogênicos, e a realização de sessões de limpeza de pele e peelings químicos.

Ainda segundo a dermatologista Ana Rosa, existem alguns hábitos básicos que são determinantes para a amenização da recorrência da acne na fase adulta. “Evite o uso de maquiagens e cosméticos que contenham óleo em suas formulas, pois os mesmos podem obstruir os poros e causar o aumento da oleosidade da pele. Ainda é importante utilizar produtos oil-free e não comedogênicos. Também é essencial adotar uma nova dieta baseada na ingestão de alimentos integrais, orgânicos, frutas, vegetais e legumes. “Já quanto aos hábitos diários para evitar o aparecimento da acne, recomendo aos pacientes que lavem o rosto ao menos duas vezes ao dia, fazendo uso de sabonetes que controlem a oleosidade, mas que sejam adequados ao seu tipo de pele. O uso de produtos que tenham ação secativa, clareadora e ajudem na renovação da pele são ótimas alternativas para quem precisa controlar o distúrbio. A realização de peelings químicos, sessões com lasers e luz pulsada também contribuem para a aceleração do processo de recuperação da pele do paciente”, conclui.



6 tratamentos estéticos que te ajudam a dar adeus as celulites


Os tão temidos furinhos podem, sim, ser amenizados e até desaparecer
Com a chegada do verão, chega também a preocupação das mulheres com o corpo, em especial com a celulite, que deixa um aspecto indesejado na pele, gerando desconforto e insegurança na hora de colocar roupas mais curtas e roupas de praia. Segundo a esteticista Ângela Coelho, a celulite é uma disfunção estética causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células adiposas, o que acaba causando uma inflamação celular, que deixa na pele um aspecto ondulado, conhecido como “casca de laranja”.

De acordo com a especialista, a celulite aparece mais nas áreas dos glúteos, coxas e braços, e sua causa está relacionada a vários fatores. “A causa da celulite não é objetiva, ela pode aparecer pelos mais diversos fatores, como genética, alterações circulatórias, biotipo, flacidez, sedentarismo, má alimentação, problemas hormonais, e até mesmo o stress pode estar relacionado ao seu aparecimento ou aumento. E não se engane, ela aparece em homens e mulheres”, comenta.

Antes de começar qualquer tratamento, é importante encontrar um profissional de estética qualificado, que irá avaliar o grau de celulite e indicar os melhores tratamentos para combatê-las. Hoje existem várias opções que ajudam nesse problema, e a especialista Ângela separou as 6 que considera mais eficazes para te ajudar a dar adeus aos furinhos.


Ultrassom Estético - É um aparelho utilizado na mobilização de gordura e produção de hiperemia, melhorando a circulação local e diminuindo a aparência da celulite.


Radiofrequência – Outra ótima opção, a radiofrequência age gerando calor nas áreas afetadas, induzindo a formação de colágeno e melhorando o aspecto da pele.


Power shape – Esse tratamento associa três tecnologias: endermoterapia, radiofrequência e laser, o que gera aumento do metabolismo e produção de colágeno, modelando e deixando a pele mais resistente. 


Endermoterapia – A endermoterapia é uma técnica de sucção a vácuo, que estimula a circulação sanguínea, a eliminação de líquidos e modelação corporal.


Drenagem Linfática – Muito conhecida, essa é uma técnica de massagem manual, que visa drenar o excesso de líquidos corporais em sentido ao sistema linfático, e quando atrelada a outros cuidados, traz ótimos resultados.


Argila - A mais utilizada para casos de celulite é a verde, rica em silício, magnésio e ferro, que promove ação tensora e descongestionante, combatendo a retenção de líquidos e ajudando na manutenção da pele.

É importante ressaltar que os cuidados em casa fazem toda diferença no tratamento, seja ele qual for. “Tratamentos estéticos são nossos aliados, mas não fazem milagre. Por isso, tente manter hábitos saudáveis. Beba bastante água, mantenha uma alimentação equilibrada e, é claro, pratique exercícios físicos regularmente. Esse conjunto vai te ajudar a dar adeus a celulite”, finaliza Ângela.





Ângela Coelho

 

Conheça os 5 perfis de risco de envelhecimento da pele


Divulgação

A dermatologista Flavia Addor explica quais são os principais fatores internos e externos que causam danos à pele


O ditado “você é o que você come” tem a ver com a pele também. O estilo de vida pode nos dizer muito sobre como anda a saúde da pele. Após anos de pesquisas, a dermatologista Flavia Addor, mestre em Dermatologia, pós-graduada em Nutrologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia americana de dermatologia, revela que os cuidados da pele devem ser baseados nos impactos dos fatores internos e externos.

Os fatores internos são os agentes do próprio corpo que causam o envelhecimento. “Com o passar dos anos, aumenta o dano oxidativo no nosso organismo, causado pelos radicais livres. É um processo químico que prejudica as nossas células. Além disso, a renovação celular da pele também declina. É o que chamamos de envelhecimento intrínseco”, explica Flávia Addor.

Segundo a especialista, o diagnóstico do perfil oxidativo do paciente é um dos mais importantes, pois os danos celulares causados pela oxidação levam a vários problemas, como o envelhecimento acelerado e câncer de pele.

Por sua vez, os fatores externos também interferem no corpo e prejudicam a vitalidade da pele. “Os mais estudados são a radiação solar, tabagismo, poluição e dieta, mas há também outros importantes como: medicamentos, doenças, estresse e interferências emocionais, que precisam ser pesquisados, pois podem impactar negativamente na marcha da pele ao longo da vida”, revela a médica. Estes fatores não somente aceleram o envelhecimento como causam problemas típicos, como as rugas e as mancha


Os cinco perfis

Considerando todos estes fatores baseados na literatura cientifica mundial, Dra. Flávia estabeleceu cinco principais perfis de risco de envelhecimento da pele com base no estilo de vida, doenças e ambiente. Conheça os detalhes:

  1. Oxidação: a pele é constantemente atingida por fenômenos oxidativos, como radiação solar e poluição. Desta forma, o equilíbrio de proteção do organismo pode ser rompido, levando à produção de células cancerígenas e envelhecimento precoce. Além dos fatores ambientais, hábitos como tabagismo, consumo regular de álcool, depressão e doenças sistêmicas crônicas causar repercussões potencialmente negativas na pele e com efeitos progressivos no tempo. As dietas pobres em antioxidantes como frutas, verduras e legumes também colaboram para a menor defesa contra stress oxidativo;
  2. Glicação: o excesso de açúcares reage com proteínas na derme levando aos chamados AGEs (sigla em inglês de advanced glycation products para produtos avançados de glicação), que resultam em alterações estruturais do colágeno, envelhecimento prematuro e problemas de reparação cutânea. Enquanto este processo ocorre em indivíduos normais e contribui com o processo de envelhecimento, estados de hiperglicemia em pacientes diabéticos, dietas ricas em açúcares o potencializam, com impactos maiores na pele e na saúde geral;
  3. Inflamação: doenças inflamatórias, infecciosas, autoimunes, fenômenos oxidativos, além do nosso próprio sistema de defesa durante o envelhecimento, produzem por vários motivos uma inflamação leve e crônica. Com o tempo, pode levar a danos teciduais, acelerando o envelhecimento. A oxidação também pode acelerar o processo inflamatório crônico;
  4. Alterações metabólicas: com o passar dos anos, a tendência do metabolismo é reduzir as funções celulares, colaborando para os sinais do envelhecimento. Com isso, a renovação epidérmica leva mais tempo. A velocidade da reparação cutânea cai, assim como a taxa de síntese de elementos da pele. Especificamente nas mulheres, a menopausa provoca a deficiência de estrógeno – talvez o fator mais relevante para a queda de metabolismo de tecidos como o ósseo e, possivelmente, da pele também;
  5. Mutagenicidade: A exposição da pele aos raios solares pode ocasionar mutação do DNA das células. Uso de algumas medicações, como por exemplo, quimioterápicos e imunossupressores também são capazes de levar a mutações. Todo o organismo normal dispõe de mecanismos de reparo, cuja eficiência tende a declinar com a idade. Estas mutações alteram o DNA e podem ser associadas ao desenvolvimento Tumores não melanoma.
Todos esses perfis  podem ser diagnosticados em consulta médica com o auxílio do SAILA (skin aging in longevity assessment) - um software pioneiro, lançado recentemente no Brasil,apoiado pela Mantecorp Skincare, que usa inteligência artificial para cruzar os dados dos pacientes com estes fatores relacionados a estes cinco perfis e, desta forma, prevenir de forma mais precisa os riscos de envelhecimento da pele. “Estamos alinhados a duas tendências mundiais: o uso da inteligência artificial na medicina e a personalização do atendimento”, destaca a especialista.  





Flávia Addor - mestre em dermatologia, pós-graduada em Nutrologia, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e criadora do software SAILA.


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