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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Está em suas mãos


As bactérias são essenciais para o funcionamento do organismo, mas também podem ser prejudiciais para a saúde


No ônibus, no carrinho de supermercado, caixa eletrônico, telefone, maçanetas de portas, alimentos. As bactérias e outros microorganismos como vírus e fungos estão em toda a parte. São invisíveis, sendo que alguns deles são muito resistentes e conseguem se adaptar facilmente ao ambiente.

De acordo com a infectologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dra. Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias, as bactérias são importantes para a manutenção do equilíbrio de funções corporais, mas também podem causar infecções dependendo das condições de saúde da pessoa. “Além das bactérias, outros microrganismos como os vírus podem invadir o corpo e causar doenças como, por exemplo, o resfriado, gripe, conjuntivite, diarreia e hepatite A, as quais poderiam ser evitadas com o simples hábito da lavagem ou higiene de mãos”, destaca a médica.


Cuidados importantes

Algumas bactérias podem invadir o corpo e causar uma infecção, especialmente quando existem condições favoráveis como quebra das barreiras de proteção naturais do corpo e contaminação das mãos. Uma pessoa que possui o hábito de apertar uma espinha, por exemplo, pode fazer com que o Staphylococcus aureus, uma bactéria que comumente coloniza a pele, penetre nas camadas mais profundas causando uma infecção mais séria. “Para prevenir esta situação é importante higienizar as mãos e o local que será manuseado, orienta a médica.

A lavagem de mãos com água e sabão ou álcool deve ser um hábito diário. É indispensável higienizá-las antes de comer, beber ou simplesmente após pegar qualquer objeto enquanto estiver se alimentando. “O uso de água e sabonete é suficiente para os contatos sociais em geral e para a maioria das atividades práticas nos serviços de saúde”, orienta Dra. Viviane.

Já o álcool 70%, segundo a médica, é tão bom, ou até mais eficaz do que a utilização da água e sabão. Uma das vantagens é o tempo necessário para realização do procedimento, e também pelo fácil acesso em qualquer local. “Quando saímos de casa, uma dica é levar na bolsa um frasquinho com álcool, para situações que possam ser necessárias”, complementa a médica. Mas, fique atento, o álcool comum de cozinha vendido em supermercado não é 70% e por essa razão não é indicado para este propósito.

Com as crianças o cuidado deve ser ainda maior. Para evitar doenças respiratórias, os pais devem estar sempre orientando seus filhos para cobrirem a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, e sempre que possível lavar as mãos em seguida. Outras dicas importantes para as crianças incluem a orientação para higiene das mãos após tocar nos animais de estimação e após brincar com a terra ou areia.


Em casa

Em casa, o banheiro e a cozinha, são os locais preferidos das bactérias. “Muitas doenças infecciosas são transmitidas pela via fecal-oral, por isso um dos cuidados básicos para qualquer pessoa é adquirir o hábito de higienizar as mãos imediatamente após utilizar o banheiro”, orienta a médica. Deve-se ter cuidado também após tocar em maçanetas e descargas, por exemplo. Ainda mais em banheiros públicos, onde o fluxo de pessoas é muito grande.

Na cozinha, a refrigeração de alimentos e a limpeza dos utensílios evitam a multiplicação de bactérias. “Um desinfetante comum e efetivo que pode ser usado em casa para limpeza é o hipoclorito”, recomenda a infectologista.

Já os alimentos devem ser consumidos no tempo adequado. É importante lavar bem legumes e folhas que serão ingeridos crus, bem como utilizar utensílios separados para o seu preparo. “Isso é ainda mais importante quando se trata de alimentos perecíveis abertos, pois quando abrimos, ocasionamos a exposição do alimento ao ar e consequentemente à maior contaminação bacteriana ou fúngica, o que pode estragar o alimento mais rapidamente”, afirma Dra. Viviane.




Verão exige cuidado especial para pessoas pessoas portadoras de albinismo


Condição genética inibe a produção de melanina, o pigmento que dá cor a alguns órgãos e nos protege da radiação do sol


Apesar de não haver estatísticas oficiais no brasil, o albinismo é motivo de preocupação para médicos geneticistas e de outras especialidades relacionadas, como a dermatologia. Segundo o médico geneticista e diretor de relacionamento da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM), Diogo Soares, diversos genes podem estar envolvidos nas causas da doença, sendo que cada um destes fornece instruções específicas para a produção de várias proteínas envolvidas na produção de melanina.

- A melanina é produzida por células chamadas melanócitos, que são encontrados na pele, no cabelo e nos olhos, devido a mutação genética, pode ocorrer a ausência total ou uma diminuição significativa na quantidade de melanina produzida pelo corpo, levando aos sinais e sintomas clássicos do albinismo - afirmou.

Mesmo cobrindo o corpo com roupas, a pele é muito mais sensível que a de uma pessoa sem essa alteração genética, por isso, os cuidados precisam ser redobrados. Se isso for feito desde a infância, chegarão à idade adulta sem danos na pele. A prevenção é a chave de tudo quando se fala em albinismo. Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Clarissa Prati, é indispensável que sejam adotados cuidados especiais.

- O albinismo é uma doença geneticamente determinada que implica em uma alteração na melanina que é o pigmento que protege as células da pele, dos olhos e dos cabelos das ações das irradiações ultravioleta. Exatamente por isso, o paciente com albinismo deve ter um cuidado extremo, usando medidas físicas como camisetas, chapéu, óculos de sol e fotoprotetores e evitando ao máximo os horários que a radiação ultravioleta é mais incidente que é das 10h às 16h. Além disso, os pacientes devem ficar atentos às alterações na sua pele como sinais, pintas ou pequenas lesões que sangram e não cicatrizam porque o número de casos de câncer ao longo da vida entre estes pacientes pode ser muito grande e, em geral, são agressivos - disse.

É importante que consultas dermatológicas sejam feitas periodicamente, assim, todas as recomendações podem ser feitas de forma consistente, a pele examinada e as dúvidas esclarecidas. É também importante a consulta com médico geneticista para aconselhamento genético.





Marcelo Matusiak



As causas mais frequentes das alergias crônicas


Sabe aquela alergia que já parece de estimação, que você trata, trata e que continua aparecendo? Pois as causas dela podem ser bem mais profundas do que você imagina. E só curando essas causas é que ela tende a desaparecer.



Viver sem alergia é um sonho, certo? Errado! Segundo o fisioterapeuta com foco em saúde integrativa Sergio Bastos Jr, é possível viver com menos reações alérgicas e até zerar a doença, e essa realidade está mais perto do seu alcance do que você imagina. “Geralmente, as causas das alergias crônicas estão muito mais relacionadas ao histórico emocional da pessoa do que a um processo clínico. E encontrar essas causas, e ajudar a eliminá-las, pode ser a melhor forma de levar a uma realidade saudável”, explica Sergio.

Segundo ele, as alergias, no geral, estão ligadas a conflitos de separação, ao medo de se separar de quem é importante para você. Entretanto, alergias em diferentes partes do corpo e com diferentes sintomas podem ter diferentes causas: “para entender de onde vem a alergia, é preciso trilhar o caminho do conflito, entender qual é a causa primordial e a quem ou a que situações ela está conectada. Aí, sim, é possível gerar um tratamento que tenda a fazer os sintomas desaparecerem. Muitas vezes, por completo”, enfatiza.

Sergio revela que casos específicos de alergias podem ter causas diferentes, embora sempre conectadas ao conflito de separação:

Rinite – relacionada à ideia de farejar o perigo;

Brônquios – vontade de gritar e espantar o perigo;

Pulmão – muito relacionada ao medo da morte;

Dermatite – relaciona a contato-separação de alguém com que tenho contato físico e me separei ou quero me separar, mas não tenho coragem. Geralmente, a dermatite, nesse último caso, aparece onde eu tenho mais contato com a pessoa.

“Para entendermos a complexidade das conexões da alergia, podemos citar exemplos de pessoas que têm rinite em um determinado local, por exemplo, a casa dos pais, mas não têm em outros locais que, em um primeiro momento, poderiam ser acusados de grandes causadores de alegrias. Uma casa com poeira, por exemplo, tapetes, cortinas, que poderiam causar uma rinite fortíssima, mas onde isso não acontece. Podemos presumir que a causa não está ali, mas na casa dos pais. O problema não são os ácaros, mas, sim, o conflito”, explica o fisioterapeuta.

E é preciso entender, em casos como esses, se o medo é da separação dos próprios pais, de ser separado, de ser julgado, e de, portanto, ser considerado diferente (o que seria uma separação). “As possibilidades são muitas e, ao mesmo tempo, únicas, porque conectadas com a realidade da pessoa. Por isso, o tratamento precisa ser personalizado, especial e pode, sim, reverter até os casos mais graves de alergias”, finaliza Sergio.






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