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segunda-feira, 7 de maio de 2018

9 motivos pelos quais os idosos devem fazer Pilates


Você já deve ter ouvido falar que o Pilates é benéfico para idosos. Mas, você sabe o porquê? Após os 65 anos de idade, devido ao processo do envelhecimento e alguns fatores como sobrepeso, sedentarismo e doenças crônicas, é comum surgirem dificuldades de mobilidade, flacidez muscular, perda de massa muscular, perda de densidade óssea, perda do equilíbrio e da coordenação.

“Todos esses fatores colaboram para o aumento do risco de lesões e prejudicam a autonomia dos idosos. Como consequência, há uma queda importante da qualidade de vida. Por isso, a prática de atividades físicas é recomendada como forma de melhorar a mobilidade dos idosos, assim como para minimizar os efeitos da idade na musculatura e na estrutura óssea”, explica a fisioterapeuta e especialista em Pilates, Walkiria Brunetti.

Com a ajuda da fisioterapeuta, elencamos 9 razões pelas quais os idosos podem e devem fazer Pilates par ajudar a combater os efeitos do envelhecimento na saúde musculoesquelética. Veja abaixo:
  1. Baixo impacto: O Pilates é uma atividade de baixo impacto e isso é importante para os idosos, para não piorar ou para não desencadear desgaste nas articulações. Também é ideal para os sedentários, pois as aulas e movimentos podem ser personalizados de acordo com o condicionamento de cada um. Então, é possível começar devagar e aumentar a intensidade de acordo com a característica de cada um.
  2. Combate a osteoporose: 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens irá desenvolver a osteoporose, perda da massa óssea que pode levar a fraturas e à incapacidade. O Pilates promove a remodelagem óssea por meio de exercícios de tensão e tração. Além disso, ao fortalecer os músculos, protege os ossos de possíveis fraturas.
  3. Trata a incontinência urinária: Entre os benefícios mais surpreendentes do Pilates está o tratamento de incontinência urinária. Segundo um estudo publicado pela revista médica BMC Women’s Health, a prática de exercícios de Pilates modificados colabora para a fortalecer a musculatura pélvica e diminuir os efeitos da incontinência urinária em mulheres. Lembrando que estes benefícios dependem de adequações, conforme mostrou o estudo.
  4. Reduz o risco de quedas – No processo do envelhecimento há perda importante do equilíbrio e da coordenação, e isso aumenta o risco de quedas. O Pilates melhora tanto o equilíbrio quanto a coordenação. Portanto, reduz o risco do idoso cair e de se machucar. Estudo realizado pelo George Institute for International Health, na Austrália, apontou que a prática de Pilates por idosos reduz o risco de quedas em até 17%.
  5. Melhora a flexibilidade: A flexibilidade é algo que se perde ao longo do tempo. Aos 40 anos já pode ser mais difícil calçar um sapato com fivela, por exemplo. Aos 65, isso pode ser impossível. O Pilates melhora a flexibilidade, pois aumenta a amplitude dos movimentos. Com isso, traz mais independência para o idoso.
  6. Melhora a postura: Os idosos costumam desenvolver a cifose (corcunda), pois acabam se curvando mais para a frente. Isso pode acontecer devido a um vício de postura ou quando a osteoporose atinge a coluna. O Pilates melhora muito a postura e traz consciência corporal.
  7. Melhora dores na coluna: Ao trabalhar a postura e realizar o fortalecimento muscular do CORE (músculos que sustentam e estabilizam a coluna), o Pilates ajuda a combater as dores nas costas, típicas da terceira idade.
  1. Pode ser usado na reabilitação: O Pilates também pode ser usado para reabilitação de acidentes, lesões ou ainda de condições como um acidente vascular cerebral (AVC). Normalmente, é recomendado após a fisioterapia como fator preventivo e para melhorar a qualidade de vida. Um estudo mostrou que o Pilates na reabilitação ajuda a combater a dor e a incapacidade.
  1. Combate a depressão e a solidão: É muito comum o idoso desenvolver depressão relacionada ao isolamento social, uma vez que nessa fase da vida os filhos costumam sair de casa, há aposentadoria e, em muitos casos, viuvez. Assim, as aulas de Pilates também podem ajudar a combater a depressão por meio do aumento do convívio social. Além disso, a atividade física promove o bem-estar devido à liberação de neurotransmissores como a serotonina durante a prática.
“A mobilidade é o que nos dá independência e é um fator de extrema importância para a autoestima e para a saúde mental dos idosos. É importante prevenir os efeitos da idade e tratar aqueles que aparecem para que a qualidade de vida se mantenha alta”, finaliza Walkiria.

Bactérias e suor excessivo provocam chulé


Não é incomum, ao descalçar o sapato, um mau cheiro predominar o ambiente. Inconfundível, o problema, que cientificamente é classificado como bromidrose e popularmente conhecido como chulé, tem sua causa detectada na decomposição do suor por bactérias. A dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Maria Bandeira de Melo Paiva Seize, esclarece as dúvidas mais comuns sobre o tema:


1. Higiene não pode ser esquecida

Muitas vezes, o mau cheiro é desencadeado pela falta de higiene. Para evitar o problema, é preciso manter alguns hábitos, como lavar e secar os pés de forma correta, limpar os sapatos e deixá-los arejando antes de guardar. Para as pessoas que suam em excesso, é sempre importante usar calçados fechados com meias que absorvam bem o suor, trocando-as diariamente.


2. Pegar chulé de outra pessoa é possível

Apesar de não ser comum, o uso eventual de calçados de outras pessoas possibilita a transmissão do chulé. Isso porque o problema é causado por bactérias, o que permite essa situação.


3. Nada de sapato com mau cheiro

Muitas vezes não conseguimos eliminar completamente o odor dos sapatos, mesmo após lavagem. Nestes casos, a melhor opção é descartar o calçado.


4. Não é porta de entrada para micose

O chulé não é "porta de entrada" para a micose. Mas, para quem sofre de hiperidrose (sudorese excessiva), todo cuidado é pouco. Os fungos causadores desse problema proliferam em locais quentes e úmidos, ou seja, um pé com excesso de suor é um ambiente favorável ao aparecimento das micoses.





Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
Site: www.hpev.com.br
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Dia Mundial do Câncer de Ovário: doença silenciosa é um dos tipos mais agressivos


 Doença tem diagnóstico tardio, mas teste genético pode auxiliar o tratamento


O dia 8 de maio é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário, data que alerta para a importância desse que é considerado o tipo mais agressivo dos tumores femininos. Mais de 6 mil casos são estimados para os anos de 2018 e 2019, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer)¹. Por não apresentar sintomas em suas fases iniciais, grande parte das pacientes é diagnosticada nas fases mais avançadas da doença, o que dificulta o tratamento e torna esse o câncer com menor sobrevida na mulher.

Segundo a Dra. Angélica Nogueira Rodrigues, oncologista clínica e presidente do EVA (Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos), um dos principais fatores de risco para o câncer de ovário é a obesidade, e é mais incidente em mulheres a partir dos 40 anos de idade, apesar de também ser identificado em pacientes jovens. “Entretanto, também existem fatores genéticos, como mutações germinativas nos genes BRCA 1 e 2, que estão associadas com o alto risco de desenvolvimento de tumores de ovário, por isso é importante que médico e paciente estejam conscientes da importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento”, explica a especialista.


Sinais e sintomas

Apesar de ser assintomático em estágios iniciais, o câncer de ovário apresenta diversos sintomas em fases mais avançadas, como dor e aumento do volume abdominal, perda de peso, fadiga, mudança no funcionamento do intestino e dor durante a relação sexual. Segundo a Dra. Angélica, vale salientar que esses sintomas podem ser causados por outras doenças benignas e até mesmo por outros tipos de câncer. No entanto, quando são causados pelo câncer de ovário, tendem a ser persistentes e apresentam uma alteração fora do normal, ocorrendo com mais frequência.

Se o médico identificar os sintomas e a paciente tiver histórico familiar, a maneira mais precisa de diagnosticar o câncer de ovário é por meio de teste genético. Os testes para a mutação nos genes BRCA 1 e 2 ganharam fama após o caso da atriz Angelina Jolie, que retirou os ovários e mamas devido ao histórico familiar e probabilidade de desenvolver tumores nesses órgãos.

É importante lembrar que ter a mutação nos genes BRCA 1 e 2 não representa um diagnóstico da doença, mas sim uma indicação de risco após uma análise hereditária. “O aconselhamento genético passa por etapas – normalmente, é realizado primeiro o teste em mulheres de uma mesma família que já têm ou já tiveram câncer”, esclarece a Dra. Angélica. Com o resultado em mãos, é o momento de uma avaliação médica cuidadosa que buscará os melhores caminhos junto à paciente por meio de uma análise dos fatores de risco de seu estilo de vida, definindo a melhor estratégia a ser trabalhada.


Novas perspectivas

Nos últimos anos, o tratamento para cânceres femininos com mutação nos genes BRCA vem ganhando novas opções para além da quimioterapia, que podem significar um grande salto no índice de sobrevivência das mulheres diagnosticadas atualmente. Os avanços das terapias-alvo estão contribuindo para uma nova tendência entre a classe médica e sociedade como um todo: o de encarar o câncer como uma doença crônica, retirando o estigma de “sentença de morte” que vem acompanhado de um diagnóstico de câncer avançado. “É imprescindível que toda mulher seja empoderada com o maior número possível de informações sobre sua doença e probabilidade de desenvolvê-la. Somente assim médico e paciente poderão desenhar a melhor estratégia de tratamento com foco no bem-estar da paciente”, finaliza a especialista. 






Referências:
¹Instituto Nacional de Câncer (INCA): http://www1.inca.gov.br/estimativa/2018/sintese-de-resultados-comentarios.asp <acesso em 23 de abril de 2018>.


AstraZeneca

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