Curiosidade define bem o espírito
livre dos gatos. Eles exploram, observam, interrogam e sondam o mundo ao seu
redor. Qualquer objeto novo ou uma simples mudança nos
móveis da casa já é capaz de deixar o felino bastante intrigado. Mas, de onde
vem este comportamento?
O gato foi domesticado há quase 6 mil anos, mas
seu etograma (lista de comportamentos naturais da espécie) permanece o mesmo.
As nove necessidades comportamentais básicas são idênticas, independentemente
do estilo de vida do bichano, sendo elas: caçar, brincar, comer, esconder-se,
observar, explorar, marcar território, dormir e higienizar-se. Ainda que a
domesticação produza mudanças na duração de cada uma dessas atividades, até o
gato de vida doméstica é um gato com uma vida de gato.
Questão de território
Os gatos são animais territoriais, portanto, é
fundamental para eles conhecerem todos os cantos do seu território para se
sentirem seguros. Eles mapeiam onde fica cada objeto, cada móvel e todos os
potenciais esconderijos. Quando a mobília da casa é integrada e o ambiente bem
arrumado, ele terá pouquíssimos lugares para se esconder em caso de perigo. Em
consequência disso, o gato se sente exposto e vulnerável, já que para ele é
muito importante manter o total conhecimento e controle do seu território,
sendo preocupante saber que existe uma parte inexplorada da casa que pode conter
algum perigo. Na natureza, os gatos dependem desse conhecimento para sobreviver
e garantir o seu alimento.
É preciso, portanto, promover seu bem-estar
adaptando o ambiente, que deve ser constante e previsível por ele, tanto em
termos de estrutura física como de odores. O acesso a prateleiras ou estantes
em locais altos e seguros diminui o risco do felino ter comportamentos de
escape, buscando aliviar a ansiedade, como o excesso de alimentação e auto
higienização.
Caçador solitário
Os gatos são caçadores solitários, que capturam
pequenas presas, ingerindo-as sozinhos. O instinto da caça é inato: todos os
bichanos sabem como caçar e a habilidade é aprendida enquanto ainda são
filhotes. Gatos caçam independentemente de estarem muito bem alimentados e podem
até levar a caça para o tutor porque querem ser parabenizados.
O comportamento de caça é composto por várias
sequências:
•
Procurar e espreitar a presa
•
Aproximar-se e perseguir a presa
•
Capturar a presa
•
Matar a presa
•
Consumir a presa
De que forma o gato se alimenta?
Cada felino tem seu próprio jeito de realizar sua
alimentação ao longo do dia. Geralmente, ela varia de 3 a 20 refeições por dia,
com duração média de quase 2 minutos.
O gato e a ingestão de água
Gatos são de origem desértica, descendem de
felídeos da região norte da África (com alta temperatura e pouca água) e,
embora domesticados, permanecem com o hábito de ingerir pouca água e concentrar
a urina. Estimular a ingestão de água de forma direta com o uso de
fontes, colocando água em mais de um bebedouro (de boca larga), em diversos
pontos da casa, ou mesmo atender às necessidades peculiares como beber água
direto da torneira da pia e, de forma indireta, com o uso de alimentos úmidos
(mais de 80% de água) é fundamental para melhorar a ingestão de água.
A marca WHISKAS®, da Mars Petcare e que mais
entende de gatos, lançou recentemente uma campanha com filmes que mostram o
jeito curioso de ser do felino em momentos do dia-a-dia como, por exemplo, ao
brincar com a água que cai de uma torneira, ‘caçar’ uma escova de cabelo e a
tentativa de ‘entender’ como funciona um abajur. Nestes filmes, o foco
central está no gato, ele é o protagonista, e o espectador passa a ter a
perspectiva dessas situações na visão do bichano. As peças assinam com o
posicionamento global da marca, “Alimente a Curiosidade”, que procura inspirar
as pessoas a cultivarem a curiosidade natural de seus gatos e propõe que os
tutores ofereçam aos felinos uma nutrição de qualidade, que desperte esse
instinto curioso com diferentes texturas e sabores de alimentos.
O jeito curioso, independente e de fácil
adaptação a ambientes pequenos são alguns dos fatores que têm levado ao aumento
da população dos gatos no Brasil. Segundo a Abinpet, estima-se que em 10 anos o
número de felinos ultrapasse o número de cães domésticos no País
Assista os filmes: