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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Fake News: Interesses duvidosos que podem ameaçar o futuro da democracia


Toda a polêmica envolvendo o Facebook mostra que estamos diante de um grande desafio: garantir a transparência das informações para que não sejam utilizadas de maneira maliciosa, intolerante e prejudicial à sociedade. Essa preocupação se tornou ainda mais evidente quando Mark Zuckerberg, criador da rede social, disse em entrevista à CNN, na semana passada, que fará o que for necessário para garantir a integridade das “eleições no Facebook”, inclusive no Brasil.

Não seria presunção demais achar que a disputa eleitoral se restringe aos posts e troca de farpas que existem nos períodos próximos às eleições, com algumas amizades desfeitas em caso de opiniões contrárias? Por mais que pareça um absurdo, Mark Zuckerberg sabe o que está dizendo e a sua parcela de responsabilidade no fenômeno que chamamos de fake news, as informações falsas que circulam pela Internet.

A discussão sobre a interferência das notícias nas eleições ganhou um novo capítulo no final de semana dos dias 17 e 18 de março, quando o jornal americano The New York Times e os ingleses The Guardian e Observer revelaram que os dados pessoais e detalhes sobre atividades on-line de 50 milhões de perfis do Facebook foram coletados e utilizados para fins eleitorais, sem que os usuários tivessem dado autorização para tal. 


Segundo as publicações, as informações foram obtidas, entre junho e agosto de 2014, por meio de um aplicativo desenvolvido por Aleksandr Kogan, um psicólogo da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e inspirado nas pesquisas de outro estudioso da mesma instituição, Michal Kosinski. As denúncias sugerem que o Facebook teria consentido que o aplicativo fizesse a coleta de dados em sua plataforma para fins acadêmicos, porém Kogan teria vendido os dados à Cambridge Analytica, uma empresa que tinha em seus quadros Steve Bannon, o ex-estrategista da campanha presidencial de Donald Trump.

Tudo indica que as informações coletadas no Facebook foram cruzadas com registros de eleitores e utilizadas para produzir campanhas on-line que reproduzissem exatamente o que aquelas pessoas pensavam e queriam do próximo presidente. Acredita-se que os dados pessoais vendidos por Kogan à Cambridge Analytica serviram para divulgar abertamente informações tendenciosas e notícias a milhões de cadastrados no Facebook, alimentando uma série de preconceitos. Há indícios, que a mesma estratégia foi utilizada na época do referendo sobre o Brexit, que deu vitória à saída do Reino Unido da União Europeia. Nos dois casos – eleição de Donald Trump e Brexit – a Rússia pode ter interferido para se beneficiar do resultado que lhe mais interessaria, naquele momento.

Na semana passada, o Channel 4 News aguçou a discussão ao divulgar vídeos em que revela como a Cambridge Analytica faz campanhas secretas nas eleições em todo o mundo. Chefes foram filmados falando sobre uso de subornos, ex-espiões e identidades falsas. Em um dos vídeos, o canal mostra uma fala do diretor da Cambridge Analytica, Mark Turnbull, que menciona: “Precisamos ser sutis. Botamos informação na corrente sanguínea da Internet e vemos crescer. Fizemos o México, a Malásia, agora vamos para o Brasil”.

Diante dessa quebra de confiança da Cambridge Analytica com o Facebook e deste com seus usuários, como fica a questão da democracia? No mundo em que as empresas de marketing político conhecem detalhes sobre os gostos, medos, opiniões e vulnerabilidades das pessoas, o fato de curtir o post de um amigo ou compartilhar uma informação pode oferecer munição a estrategistas para criar conteúdos que possam exacerbar a intolerância, além de contribuir para que alguns candidatos se beneficiem do que é publicado nas redes sociais.
É preciso investir na educação, implementar regulamentações e conscientizar a sociedade sobre a importância de verificar se as informações compartilhadas nas mídias sociais são verdadeiras. No Brasil, a morte trágica de Marielle Franco não intimidou a criação de fake news que tentavam depreciar a história de luta da vereadora carioca. E o pior: as informações foram compartilhadas como verdadeiras por pessoas do Judiciário e do próprio meio político.

A discussão sobre fake news e, mais recentemente do escândalo da Cambridge Analytica e Facebook, nos leva a refletir sobre a necessidade de desenvolver soluções focadas em cibersegurança, que consigam minimizar este tipo de informação e denunciar seus autores, para que as redes - criadas originalmente para unir - não sejam um pretexto desonesto para ameaçar a democracia e o futuro político de diversos países. 








Marco Stefanini - fundador e CEO global da Stefanini



Instituições promovem atividades na Avenida Paulista, em São Paulo, em Conscientização ao Autismo. O evento busca informar a população e quebrar estigmas sobre o Transtorno do Espectro do Autismo.



Desde 2007, 2 abril foi escolhido pela ONU como Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data tem como objetivo divulgar informações e derrubar preconceitos em relação ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que afeta a capacidade de comunicação, socialização e comportamento, cuja incidência em crianças no mundo é maior do que a soma dos casos de AIDS, Câncer e Diabetes juntos e atinge uma a cada 68 crianças no Brasil. 

Como, neste ano, a data comemorativa cai em uma segunda-feira, instituições de desenvolvimento social, cultural e intelectual de pessoas com Autismo, na capital, convidam os interessados a participar, no dia 8 de abril, de duas ações na Avenida Paulista, ponto de fácil acesso e fechado para carros aos domingos. Entre elas estão: Associação Inspirare, APABB, Associação de Amigos do Autista, Centro LUMI, Projeto Integrar, Mãos Amigas e TEApoio.


Assim como na edição passada, uma multidão azul deve tomar a Paulista. Foto: Mariana Alckmin

Em frente à FIESP (Av. Paulista, 1.313), das 11h às 15h, a tenda “+ SAÚDE, programa de prevenção e educação do ComSaude - comitê da cadeia produtiva de saúde e biotecnologia da FIESP” vai atender o público, esclarecendo dúvidas e divulgando mais dados sobre o Autismo. Já na Associação Sabesp (R. Treze de Maio, 1642), haverá uma concentração, a partir das 14h, para a Caminhada pelo Autismo SP, rumo à Paulista. O grupo deve começar a andar por volta das 15h. Quem quiser reforçar a proposta do movimento pode vir com uma peça de roupa azul, cor que representa o transtorno e sua maior ocorrência em pessoas do sexo masculino (cerca de quatro vezes mais do que em meninas).

Finalizaremos a nossa caminha em frente ao prédio da FIESP em clima de confraternização. “A participação de familiares, amigos e de toda e qualquer pessoa interessada, ajuda na conscientização sobre o assunto e, consequentemente, favorece a inclusão destas pessoas. Por isso, convocamos a população a se esclarecer e unir esforços por esta causa”, afirma Adriana Moral, presidente do Centro LUMI, que desde 2012 apoia esta iniciativa. 


O LOUCO E A CAMISA




Autor: Nélson Valente
Tradução e idealização: Priscilla Squeff
Direção: Elias Andreato
Elenco: Leonardo Miggiorin, Rosi Campos, Priscilla Squeff, Guilherme Gorski e Ricardo Dantas
Cenário e Figurino: Elias Andreato
Trilha sonora original: Jonatan Harold
Iluminação: Cleber Eli
Fotografia: Caio Galluci
Make e cabelo fotos e arte divulgação: Dicko Lorenzo
Designer Gráfico: Alê Pessoa
Planejamento de comunicação: Danny Olliveira
Assessoria de imprensa: Morente Forte Comunicações
Assistente de direção: Lucas Abdo
Assistente de produção: Diogo Villa Maior
Produtores: Priscilla Squeff, Danny Olliveira e Leandro Luna
Realização: Néctar Cultural

 

Espetáculo para rir e chorar, drama familiar que é sucesso na Argentina estreia em São Paulo com apresentações às quartas e quintas
 
Texto do argentino Nélson Valente, O Louco e a Camisa está em sua nona temporada na cidade de Buenos Aires, além de já ter ganhado os palcos de outros países como Chile, Espanha, França, Portugal e Estados Unidos.  Sucesso de público e crítica, agora chega ao Brasil com elenco nacional e direção de Elias Andreato.

O texto entrelaça temas como a loucura, a convivência familiar, a revelação da verdade e a violência doméstica, ao retratar um pai violento e severo. O público se depara com uma família distorcida e marcada pela convivência hipócrita entre eles, que se esforçam para esconder a existência de um “louco” (o filho) e suas ideias aparentemente malucas.

No decorrer do espetáculo, percebe-se que o “louco” é, na verdade, o mais são entre os integrantes da família, pois é fiel e íntegro aos seus valores. O único com percepção real e verdadeira. Desta forma, a comédia se dá em contraponto ao drama vivido com esses conflitos familiares, pois os personagens naturalmente se metem em situações cômicas para solucionar seus problemas.

“É importante estar em constante discussão sobre as diferenças e estimular a tolerância e o respeito ao próximo. Neste espetáculo retratamos distúrbios de personalidades e relacionamentos, e isso serve para pôr uma lupa em nós mesmos e fazermos uma autoanálise do quanto somos permissivos e complacentes com certas situações”, comenta Priscilla Squeff, idealizadora do projeto no Brasil, ao lado dos sócios Leandro Luna e Danny Olliveira. Os produtores assistiram ao espetáculo em Buenos Aires e, cada vez mais, acreditam na importância deste intercâmbio cultural.
 



Teatro Porto Seguro (508 lugares)
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elísios
Informações: (11) 3226.7310
Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h. Formas de pagamento: Débito (Visa Eléctron/Redeshop) e Crédito (Amex/Visa/Mastercard/Dinners/Hipercard). Não acita cheque/Vale Cultura. Acessibilidade: lugares para cadeirantes e obesos, elevadores, atendimento preferencial e banheiros adaptados a pessoas com necessidades especiais. Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (50% desconto para clientes Porto Seguro). Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Praça da Luz/Rua José Paulino, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro.

Vendas: 
www.tudus.com.br

Site:
http://www.teatroportoseguro.com.br/
Facebook: facebook.com/teatroporto / Instagram: @teatroporto

Quartas e Quintas às 21h
Classificação: 12 anos
Temporada: até 03 de Maio

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