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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

De olho em 2018: Discutir política no trabalho? Só se for com moderação!



Consultora afirma que opiniões contrárias devem ser respeitadas, mas que assuntos polêmicos devem ser tratados com muito cuidado 


Nos últimos anos, o Brasil viveu uma intensa crise política, fazendo com que o assunto seja tratado como prioridade nos mais variados ambientes. Mas como tratar desse tema tão polêmico no trabalho? Os cuidados se tornam ainda mais importante com a chegada do ano de 2018, que promete fortes emoções, principalmente, devido as eleições presidenciais. Para Silmara Santos Adad, supervisora do curso de Etiqueta e Comportamento Corporativo do Centro Europeu, o assunto não precisa ser evitado, mas exige atenção especial. 

“Política se transformou no assunto preferido dos brasileiros nos últimos anos. E é lógico que isso nem sempre é positivo, pois é um tema que mexe com emoções e ideais. Por se tratar de um assunto tão polêmico, ele invadiu o universo corporativo, e é aí que as pessoas precisam ter muito cuidado, não esquecendo que o seu colega, cliente ou chefe pode ter uma opinião diferente da sua”, detalha Silmara.

Caso o assunto entre em discussão no trabalho, a especialista sugere que ele seja tratado de maneira tranquila, madura e respeitosa, sem deixar de lado o bom diálogo. “O mais importante é saber respeitar a opinião do próximo, sem passar uma imagem extremista. A maturidade se torna ainda mais importante para evitar conflitos. E é sempre bom saber que escutar e saber a hora de parar de discutir são características elegantes e que transparecem autocontrole”, comenta a especialista.

Quando for indagado respeitosamente sobre temas políticos, Silmara sugere que o profissional não fuja do assunto, pois ter opinião sobre os mais variados temas é fundamental para quem busca se destaca no mercado de trabalho. “Por ser o assunto do momento no país, as pessoas têm muita curiosidade em saber o que as outras pensam. Então sempre que questionado, é muito importante emitir uma opinião, sem esquecer de ser claro e sereno”, completa. 







POR QUE EU PLANEJO TODO ANO E NÃO FAÇO?



É muito comum nesta época, onde as luzes de Natal já se fazem presentes, falar sobre planos para o ano seguinte. Emagrecer, parar de fumar, mudar de emprego, voltar a estudar, abrir o próprio negócio etc. Mas quando nos damos conta, já se foi mais um ano e nenhum desses planos foram concretizados. Então proponho o seguinte: ao invés de falar de planos futuros, que tal entendermos o presente?  

O primeiro passo para isso é compreender que não se chega a lugar algum sem antes saber onde está. Exemplo: quando um cliente liga para o meu Instituto, perguntando como faz para chegar lá, a primeira resposta para saber orientá-lo é: “Onde você está? Em São Paulo ou fora de São Paulo? Na zona norte, leste, sul ou oeste?” Isso porque a única maneira de chegar, seja um local físico ou alcançar metas é sabendo o ponto inicial da partida. Se você quer emagrecer, precisa saber o seu peso atual e não ficar fugindo da balança. Parar de fumar? Reflita sobre a quantidade de cigarros que fuma por dia. Se quer ler mais livros, antes d e mais nada, responda sinceramente para você mesmo quantos livros leu nos últimos 12 meses. 

Agora que entendeu como identificar, o que na hipnose clínica chamamos de “Estado Atual”, pense sempre que antes de começar a caminhar é preciso definir seu “Estado Desejado” para então, entender o que realmente deseja conquistar. Sem essa definição, seria como chegar em uma agência de viagens, dizendo que ainda não definiu seu destino, ou seja, eles até podem tentar ajudar, mas é bem provável que você saia de lá sem nenhuma definição. Neste caso, é preciso saber se quer ir para um país de língua inglesa ou espanhola? Se quer curtir o inverno ou o verão? Esse exemplo, pode parecer um tanto absurdo n o primeiro momento, mas pense nas suas últimas metas, você tinha definido o destino e o roteiro de onde pretendia chegar?  

Você quer emagrecer? Quantos quilos? Em quanto tempo? De que forma? Pois se você emagrecer 100 gramas, já é emagrecer. Mas pode não ser a quantidade que queria. Se você adoecer gravemente é bem provável que perca peso também, mas isso não será positivo, pois na verdade você quer é emagrecer de forma natural e saudável, não é mesmo?! E isso se aplica para tudo aquilo que você desejar. Então, lembre-se: é preciso especificar o ponto X do seu mapa do tesouro. 

Saber o seu Estado Atual e Desejado, já é o suficiente para alcançar um objetivo? Não, ainda não! Nessa fase você deve identificar quais recursos vai precisar para caminhar de um ponto para o outro. Muito parecido quando uma pessoa reforma a casa. Ela não sai quebrando tudo antes de pensar na quantidade de material que vai precisar para cada etapa da reforma. Tijolo, cimento, azulejo, piso, massa corrida, tinta. Por isso, se pergunte quais os recursos que irá precisar para chegar ao resultado que almeja. Se a meta é emagrecer conheça os alimentos que façam parte do dia a dia, acompanhe as redes sociais dos profissionais da área, saiba o quanto vai precisar investir financeiramente, se vai se exercitar em academia, clube, parque, rua ou na esteira de casa. 

Feito isso, programe-se para contornar as possíveis interferências no decorrer do seu trajeto, como dificuldade financeira, dias de chuva, calor excessivo, visitas em casa, hora extra no serviço, entre outras. Até porque obstáculos não são para lhe paralisar e sim para mostrar o quanto verdadeiramente você deseja aquele objetivo.
Agora, consegue entender por que os planos traçados nos anos anteriores não foram bem-sucedidos?  

Para fazer diferente em 2018, é simples: FAÇA O QUE TEM QUE SER FEITO! E comemore muito os ótimos resultados!  







Mariana Vieira – Hipnoterapeuta Clínica com formação internacional e especialista em Programação Neurolinguística pela The Society of NLP™ e sócia diretora da Roma Terapia.







O que é Natal?



Na avaliação da pesquisadora e doutora em comportamentos e gêneros Alice Schuch, Natal é renascimento, é recomeçar e prosseguir autênticos na grande vida, adaptando-nos ao ambiente em que vivemos, mantendo a autoestima pela consciência e exercício constante do valor pessoal, amando e cuidando cada vez mais de nós mesmos, potencializando o que temos de melhor, pois o que realmente possuímos somos nós e nossas ações históricas em nascimentos sem fim.

Alice lembra que o recém-nascido é autêntico ao manifestar afeição, cólera, satisfação ou apetite não tem dúvidas. Quando sente fome, medo ou ama, sua percepção, consciência e comunicação coincidem não sendo o bebê influenciado pelo que pensam os outros a respeito de suas preferências. Confere valor positivo àquelas experiências que percebe serem favoráveis à preservação e ao crescimento do próprio organismo e as busca, atribui valor negativo às experiências que percebe serem contrárias, evitando-as. 

“Nossa base orgânica é produto da natureza, mas no decorrer da adaptação ao universo familiar e social, aprendemos a ser para os outros e esquecendo de nós mesmos, perdemos aquela originária autenticidade do neonato”, completa.

Contudo, “renascer é possível”, afirma a pesquisadora. Sobre isto trata o Natal.

 “Quando retornarmos ao nosso projeto original, tendo presente que acada escolha que fazemos, a cada estrada que tomamos, mais nascemos ou regredimos. Feliz Natal!”.





Alice Schuch - escritora, palestrante, doutora e pesquisadora do universo feminino.




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