Pesquisar no Blog

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Câncer de próstata: Cuidados preventivos de rotina devem começar por volta dos 45 anos



90% dos casos diagnosticados no início têm alta chance de cura

 

Cerca de 10% dos homens com 50 anos, 30% com 70 anos e 100% dos que chegarem aos 100 anos de idade terão câncer de próstata. Glândula responsável por nutrir os espermatozoides, a próstata passa a ser o centro das atenções após os 45 anos de idade, fase em que os cuidados com o órgão precisam ser redobrados.

No entanto, esse é um assunto que ainda configura certo tabu entre o público masculino. O exame de toque, que dura apenas alguns segundos e pode ser o grande divisor de águas entre um diagnóstico precoce com altas chances de cura e a detecção de um tumor já em fase avançada, apesar de ser cercado de mitos e preconceitos, felizmente tem sido procurado cada vez mais. Além do toque, outros recursos também são utilizados, como os exames de sangue e de imagem.

As chances de cura são de 80% a 90%; para tumores detectados precocemente. Quando o câncer é detectado em estágio avançado, essas chances diminuem para 10% a 20%.


Robótica a favor da cura
 
Nos casos em que o tumor já está instalado e nos quais a cirurgia já possui indicação, a prostatectomia robótica é uma das grandes aliadas na remoção do câncer. Dados mais recentes, presentes em dois estudos a respeito do assunto publicados em 2010 pelo Dr. Michael Zelefsky, do Memorial Sloan Cancer Center de Nova York e pelo Dr. Matthew Cooperberg, da Universidade da Califórnia, demonstraram que o risco de morte por câncer foi de 2,2 a 3 vezes menor em pacientes tratados com cirurgia.

A prostatectomia robótica, que utiliza a precisão e a característica minimamente invasiva dos procedimentos executados com o auxílio do robô, é uma das grandes ferramentas disponíveis hoje para a remoção dos tumores. Por meio da prostatectomia - executada no Hospital Moriah com o robô Da Vinci Xi, o mais moderno da América Latina e único exemplar do Brasil - o paciente enfrenta menor desconforto pós-operatório e conta com uma recuperação mais rápida.

A utilização da técnica robótica proporciona ao cirurgião melhor visão dos órgãos abdominais e movimentação mais suave dos instrumentos cirúrgicos, o que possibilita uma retirada mais segura do tumor com um risco bastante reduzido de lesão dos nervos e músculos adjacentes à glândula.

A prevenção ainda é a melhor opção em direção à cura. A recomendação é clara: homens com mais de 40 anos e que tenham casos de câncer prostático na família e com mais de 45 anos que não possuam histórico familiar devem procurar o urologista para consulta de rotina. 





Fonte: Hospital Moriah




Os cuidados e tratamentos das varizes e vasinhos para o verão



No verão é comum as pessoas ficarem mais preocupadas com o seu corpo, em especial as mulheres. Peso, forma, cor se tornam fatores de atenção, principalmente as pernas, que são um atributo de beleza feminina. A maioria as querem bem torneadas, firmes, sem celulite e também sem varizes e vasinhos.

Assim, as mulheres procuram melhorar a estética corporal indo a academias, institutos de beleza, dermatologistas, cirurgiões plásticos e também a cirurgiões vasculares e angiologistas para tratar as varizes e as teleangectasias (vasinhos).

Quase 20% da população adulta sofre com esse problema, e para além da estética, em casos extremos, compromete a atividade profissional e mobilidade do paciente. A insuficiência venosa pode causar, além do aparecimento de vasinhos e até varizes, dores nas pernas em peso, fadiga, sensação de queimação, formigamento e inchaço.

As varizes surgem quando as veias superficiais se dilatam e estão com alteração de fluxo e direção da corrente sanguínea, ocasionando os sintomas acima, podendo levar até a formação de fibrose do tecido celular subcutâneo, úlceras (feridas) e trombose (entupimento de veias superficiais e profunda dos membros inferiores). Já as teleangectasias ou vasinhos, são pequenas veias (vênulas) vermelhas que aparecem nas pernas e em outras regiões do corpo.

Os fatores predisponentes são hereditários, potencializados com obesidade, sedentarismo, gravidez, hormônios femininos (anovulatórios), ou até ficar muito tempo em pé parado e fazer esforços excessivos.

Para cada paciente existe um cuidado específico: Para vasinhos (vênulas menores que 1-2 mm de diâmetro), o tratamento se faz com a injeção de substâncias esclerosantesintravaso ou laser tópico. Este último é um método barato, realizado em consultório, com baixo índice de complicações, e feito em sessões.

Para auxiliar a avaliação clínica, quase sempre é realizado o Doppler Ultrassom Venoso, exame que estuda o sistema circulatório venoso, e ajuda o médico em sua decisão terapêutica.

Atualmente, também foi anexado ao arsenal terapêutico o tratamento esclerosante pela espuma densa, ou seja, a injeção de espuma de uma substância esclerosante nas varizes. Este é um tratamento de exceção, porém com grande efetividade, reservado a varizes localizadas, em pouca quantidade, e na impossibilidade de tratamento cirúrgico. O procedimento pode ser realizado em hospital ou consultório, já que tem pouca complexidade e baixo índice de complicação.

Apesar de em cada caso ser aplicado um método, para vasinhos este tratamento é ainda o grande resolutor da patologia.

Já os pacientes com veias maiores que 2 mm de diâmetro, azuis e dilatadas, o tratamento é por meio de cirurgia, sendo realizado em centro cirúrgico hospitalar, onde é retirado o vaso doente através de pequenas incisões.

Para a escolha mais eficiente entre esses procedimentos, cada paciente deve procurar um especialista gabaritado que fará a avaliação certa do estado circulatório venoso e aplicará a terapia correta.

Vale a pena ressaltar que o inverno é a melhor época para o tratamento, porém a consulta e a orientação pelo especialista são importantes para personalizar cada método.

Por isso, tratar corretamente os vasinhos e varizes é a dica para este verão.






Dr. Alexandre Nicastro Filho - Angiologista e Cirurgião Vascular e Endovascular – CREMESP – 25844. Médico associado da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Regional São Paulo (SBACV-SP)


Dr. Alexandre Nicastro Filho  
- Formado há 42 anos pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Possui título de especialista em Cirurgia Vascular emitido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. 
Atende no Instituto Paulista de Angiografia e Cirurgia Vascular no bairro Paraiso, em São Paulo e consultório em Osasco . Realiza cirurgias e procedimentos nos Hospitais Samaritano, Santa Rita e Santa Paula, em São Paulo, assim como Hospital Cruzeiro do Sul, em Osasco. (CREMESP 25844.)



Oito mitos e verdades sobre a inteligência artificial e o futuro do trabalho



 Page Personnel analisa o cenário da evolução tecnológica
e como essa ciência deve influenciar os empregos em breve


Os homens serão substituídos por robôs? Não haverá mais empregos num futuro próximo? Dúvidas como estas estão se tornando mais recorrentes no mundo do trabalho e uma das principais responsáveis por esses questionamentos é a inteligência artificial (IA), ciência que estuda a capacidade das máquinas pensarem como seres humanos. Por causa dela, surgem diversas dúvidas sobre o futuro das relações homem e trabalho.

“A IA vai mudar a forma como os seres humanos pensam e atuam no trabalho, no conceito mais profundo de ocupação profissional, e não podemos confundir a substituição de tarefas com a invalidação da mente humana. No futuro, o desenvolvimento de carreiras passará pela aquisição de diversas habilidades, cada vez mais diversas e interconectadas, para que as pessoas saibam mediar, corrigir e suprir as brechas dos meios tecnológicos”, alerta Ricardo Basaglia, diretor executivo da Page Personnel, consultoria de recrutamento especializada em cargos técnicos e de suporte à gestão, pertencente ao PageGroup Brasil.
Confira a lista com oito mitos e verdades sobre os impactos da inteligência artificial para o futuro do trabalho e das carreiras, analisadas por Ricardo Basaglia.  


1º MITO: A inteligência artificial vai substituir os gestores?

É fato que há pouco tempo os gestores detinham o conhecimento mais valioso, em partes específicas, dentro de um negócio. Hoje, os sistemas detêm mais informações, dados e capacidade de processamento do que qualquer um de nós. Porém, não é razoável pensarmos que as qualidades da mente humana serão automatizadas ao ponto de toda a cadeia de trabalho prescindir de virtudes exclusivamente humanas: empatia, altruísmo, sensibilidade para distribuição de responsabilidades, entre outras. Mesmo em setores que já estão sofrendo imenso impacto tecnológico, como o varejo e as indústrias, é ilógico imaginar modelos de gestão independentes do fator humano, apesar do crescimento exponencial da IA. Podemos admitir que no futuro boa parte da força humana seja obrigada a assumir habilidades de gestão, até mesmo em seu dia a dia, pensando na hipótese da IA ter dominado as tarefas mais físicas e operacionais dos negócios. Portanto, não há como substituir um gestor. 


1ª VERDADE: A inteligência artificial será capaz de determinar o quanto uma empresa/comércio/empreendimento será competitivo no mercado?

Sim, e isso independe do segmento de mercado. A IA será determinante para o sucesso dos negócios, mesmo que não possa substituir ou automatizar processos. Em algum momento, ela será preponderante para a finalização de uma compra, troca de um produto, escolha de serviços e até para a manutenção de algo que não foi bem-sucedido. Neste ponto, não haverá outra alternativa para empresas a não ser compreender a inovação e quais serão as brechas que a IA não poderá suprir, e partir daí, buscar o reforço do fator humano.


2º MITO: IA já é mais criativa que o cérebro humano?

Resumidamente, os extraordinários avanços da neurociência nos mostram que ainda estamos longe de compreender alguns mistérios do cérebro humano, entre eles, a nossa incrível capacidade de criar, destruir e refinar ideias, ou seja, o que chamamos de criatividade. A IA é mais competente do que nós em tarefas de análise, organização e até resolução de alguns problemas, mas ainda não é capaz de melhorar a si mesma, em diversos campos, e aprender coisas novas sem informações prévias. Grandes empresas já estão trabalhando na chamada ‘deep learning’ (aprendizagem profunda), um dos mais promissores campos da IA, que pretende fazer dos sistemas entidades capazes de aprender evolutivamente. Mas, ainda não é possível, e talvez nunca será, eliminar o fator humano, entre outros pontos, da própria avaliação de progresso dessa disciplina tecnológica.


2ª VERDADE: Existem estudos, isentos da especulação, sobre a expectativa de eliminação de empregos na sociedade, em médio prazo?

Sim, o Banco Mundial acredita que a IA vai eliminar até 65% das modalidades de trabalhos existentes hoje nos países em desenvolvimento e o Brasil está incluso. Ainda não há prazo determinado para que isso ocorra. Aliás, a própria entidade, em recente comunicado, alertou que novas vagas são surgir. Teremos o desafio de entender como as empresas vão reinventar a noção de carreira, onde os seres humanos poderão investir tempo e aprendizado para se desenvolverem e conquistar reconhecimento dentro uma mesma instituição, projeto ou iniciativa.


3º MITO: A robótica será capaz de substituir humanos em todas as atividades complexas?

“Não. Temos o admirável exemplo da computação cognitiva, dos robôs que podem administrar procedimentos cirúrgicos e até reger orquestras mas, em primeiro lugar, a substituição completa do fator humano só seria possível se a oferta de robôs fosse barata e acessível em larga escala. E, fora dos extremismos tecnológicos, esse não é o horizonte. Os exemplos acima são categóricos, mas temos que pensar que a robótica é uma tecnologia onerosa, rodeada de problemas ainda não aferidos e vulnerável às políticas de proteção. No mundo real ninguém pode afirmar que a robótica poderá eliminar todas as formas de trabalho e as carreias dos seres humanos. Hoje, e por algum tempo, essa possibilidade não é razoável.


3º VERDADE: Inteligência Artificial pode ajudar pequenas e médias empresas a conseguirem novos clientes ao identificar oportunidades com mais chance de fechar negócio?

Sim e aliás cabe um rápido parêntese: a IA não será um recurso exclusivo de grandes corporações, pelo contrário, ela fará parte de momentos triviais da vida de todos nós e poderá ser drasticamente influenciada por pessoas distantes do radar das empresas e até das universidades. Voltando ao tema, as redes de e-commerce já estão nesse caminho. Em breve, pequenos negócios também terão a IA como aliada para interpretar opções de compras e o histórico de preferências de seus clientes, sem falar nos recursos de reposição de estoque e compra inteligente, frutos de avanços já consumados da IA.


4º MITO: A IA vai substituir humanos em áreas como vendas, atendimento ao cliente, operações e marketing digital?

É inegável que estes campos sofrerão enormes impactos, ao lado da indústria de modo geral. Porém, mesmo que a IA consiga substituir seres humanos em todas as etapas das áreas citadas, temos que fazer uma simples pergunta: este é o desejável? Certamente, não. O atendimento ao cliente é o melhor exemplo,  pois trata-se de algo de simples execução. É saudável robotizar a interação clientes/empresas e pessoas/serviços? Não. O marketing digital, fortemente influenciado pela IA, não é capaz de iniciar uma campanha, de criar personagens e roteiros sobre marcas e pessoas. O mesmo vale para vendas e operações. A IA forçará a qualificação do fator humano, mas não podemos pensar na completa substituição.


4º VERDADE: A IA vai revolucionar carreiras historicamente associadas à subjetividade humana, em campos como Educação, Medicina, Direito e Psicologia?

Sim, e isso está confundindo um pouco a opinião pública. A Educação ganhou o componente do EAD (ensino à distância), uma ferramenta de auxílio, poderosíssima, mas complementar, pois não pode eliminar a figura central do professor. Pode ajudar a enxugar estruturas de ensino, mas ainda assim os docentes são de extrema importância. Já existirem cursos ministrados por um software de inteligência artificial, mas são orientados por pessoas, e não apenas baseados em algoritmos. A Medicina Preventiva receberá milhões em investimento, pois a capacidade da IA em diagnosticar possíveis doenças e oferecer opções é muito superior à humana, o que também não invalida a figura do médico ou profissional da saúde. O mesmo ocorre com o Direito onde programas serão capazes de consultar leis, normas e novas regulações. É insensato achar que a figura do advogado vai desaparecer. Não é por aí. Esses campos, ao lado da Engenharia, compuseram por muito tempo parte da imagem clássica da formação acadêmica, das opções que asseguravam uma boa chance de carreira e estabilidade. Talvez isso mude, mas não haverá a eliminação nem dos profissionais e nem das oportunidades, seja pela enorme demanda ou pela essência por trás desses segmentos.





Posts mais acessados