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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Cinco maneiras de ganhar dinheiro com o Youtube



Além de utilizar a plataforma como um fim, tal qual fazem os youtubers, o futuro empreendedor pode usá-la como meio para gerar tráfego e oferecer serviços e produtos


Uma das plataformas de comunicação mais populares da atualidade, permitindo que os usuários carreguem e compartilhem vídeo em formato digital, o Youtube pode ser utilizado não somente por quem deseja se tornar um famoso youtuber, mas também por aqueles que desejam ganhar dinheiro através de um negócio online. Para aqueles que almejam obter rendimentos financeiros por meio da ferramenta, seja de que maneira for, o empreendedor digital e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem Fim, Bruno Picinini, apresenta cinco maneiras, que se bem compreendidas, melhorarão as chances do futuro empreendedor criar um bom canal no Youtube.

“A primeira provavelmente você conhece e vê os youtubers fazendo: criar um canal com o objetivo de ter muitos seguidores e muitos vídeos”, explica Picinini. Conforme o empreendedor digital, seguidores não dão dinheiro por si só, mas sim os anunciantes e seus anúncios que vêm em razão deles. “Grande parte dos canais gigantes mostram anúncios em alguma parte do vídeo”, diz. É isto que rentabiliza o site. “Toda vez que alguém clica nesses anúncios, o dono do canal ganha dinheiro. O valor por clique pode variar de alguns poucos centavos chegando até a alguns dólares”, afirma.

De acordo com o empreendedor digital, a segunda maneira, é também através da criação de um canal, objetivando muitos seguidores e o desenvolvimento de muitos vídeos, mas sem contar com anúncios como sua única fonte de renda. O futuro empreendedor seria patrocinado. Algumas empresas poderiam se interessar pelo assunto abordado pelo canal, vislumbrando que os seguidores podem se interessar pelo produto oferecido por ela. “Dessa forma, o dono do canal receberia uma quantia para mencionar a empresa em determinado episódio”, explica.

O ponto negativo desses dois primeiros modos de utilizar o Youtube, segundo Picinini, é a necessidade de se obter milhões de seguidores para conseguir algum ganho financeiro, o que já foi mais fácil nos primórdios do Youtube, pois havia menos concorrência. Além disso, para alcançar este número de seguidores, é preciso ter muita constância na publicação dos vídeos, de três a quatro vezes por semana. O que nem todo mundo está disposto a fazer. “O engajamento tem de ser muito alto, além disso, é preciso torcer para o anunciante ser bom o suficiente e oferecer uma boa quantia”, destaca.

A terceira maneira, conforme o idealizador dos sites Empreeender Digital e Férias Sem Fim, é algo que o Youtube está começando a oferecer agora, ainda não no Brasil, mas nos EUA, por exemplo. Trata-se de uma espécie de canal pago, em que alguns vídeos produzidos pelo canal têm conteúdo protegido, que só quem assina (paga), pode acessar. “Vejo isso como uma alternativa mais viável, porque não precisa de milhões de seguidores e visualizações para dar um bom dinheiro”, diz.

O que Picinini faz e recomenda, no entanto, são as duas próximas maneiras, que estão relacionadas a utilizar o Youtube não como um fim, mas como um meio. “O objetivo é criar um negócio online lucrativo, no qual você possa dedicar seu tempo integralmente”, explica. Dessa forma, o Youtube é empregado para gerar tráfego, que é enviado ao site, o negócio propriamente dito, onde o futuro empreendedor oferece serviços e/ou produtos.

O negócio deve ser sobre um nicho específico e os vídeos disponibilizados no Youtube também. Picinini destaca que o futuro empreendedor deve dividir o nicho até que ele fique bem segmentado, mas ainda amplo o suficiente para que justifique ter um canal na plataforma. “Você não precisa ter milhões de seguidores e visualizações. O necessário é ter poucas pessoas altamente interessadas no que você tem. Então, você poderá fazer uma oferta para essas pessoas”, afirma Picinini.

Na quarta maneira, oferta-se produtos de outros empreendedores. Aqui, de acordo com Picinini, trabalha-se como afiliado, ou seja, vendedor por comissão. Então, como dito, utiliza-se o Youtube para atrair o público a comprar produtos de determinadas empresas, cujos produtos estejam atrelados a seus vídeos. “Se alguém comprar o produto deles através do seu link, você ganha uma comissão automaticamente, que pode chegar a até 70% do valor do produto”, garante.

A quinta maneira é similar a anterior. A diferença, conforme o empreendedor digital, é que, ao invés de indicar os produtos de outras pessoas, indica-se o próprio produto, ao final do vídeo, por exemplo. “Esse é um caminho mais viável para a maioria das pessoas”, conclui.





Pesquisa global mostra que consumidor brasileiro é o segundo mais engajado do mundo



 Estudo da Affinion mapeou engajamento do consumidor de bancos, empresas de telecomunicações e varejistas favoritos em 12 países


Os brasileiros aparecem em segundo lugar em ranking produzido pela pesquisa O consumidor conectado: compreendendo a jornada para o engajamento, conduzida pela Affinion, líder mundial em engajamento e fidelização de clientes, em parceria com a Oxford Brookes University. Com o objetivo de compreender os fatores racionais e emocionais que influenciam no engajamento de um consumidor com uma marca, o estudo mostra que os brasileiros apresentam alto engajamento, ficando acima da média global. O levantamento ouviu mais de 18 mil consumidores de 12 países para os segmentos de bancos e telecomunicações e de 13 países para o segmento varejista.

O engajamento dos consumidores foi medido por meio do “Índice de Engajamento de Consumidores” (IEC), nota de 0 a 100 desenvolvida como uma métrica da pesquisa para mostrar o perfil de um consumidor engajado. Originalmente chamado no estudo de “Customer Engagement Index Score” (CE>i), o IEC foi baseado nas respostas dos entrevistados a uma série de perguntas sobre suas relações com seus bancos, empresas de telecomunicações e varejistas.

O estudo mostra que o relacionamento entre o consumidor e a empresa é uma combinação entre processos racionais e emocionais. A jornada para o engajamento do consumidor começa com uma decisão muito mais pautada por elementos racionais e, à medida que o processo avança rumo ao compromisso e à fidelidade, as emoções desempenham um papel maior, tornando mais difícil para as marcas conquistar o engajamento do consumidor.

Analisando os resultados de diferentes países, os consumidores da Turquia, Brasil e Estados Unidos se mostraram os mais engajados. Dos países envolvidos na pesquisa, esses foram os únicos a superar consistentemente as métricas globais em todas as indústrias, com um IEC de 70 a 72. Já os países escandinavos – Dinamarca, Finlândia e Noruega – mostraram o menor nível de envolvimento, com resultados que variam de 58 a 60. O Brasil atingiu o IEC médio de 70, significativamente maior que a média global de 66.

Segundo Ricardo Cassettari, Country Head de Revenue Enhancement Solutions da Affinion Brasil, a pesquisa mostra que os consumidores com maiores pontuações de engajamento são mais propensos a ficar com uma marca por mais tempo, gastar mais e recomendar essa marca para a família e amigos. “Influência é essencial para a reputação de uma marca. Por isso, transformar consumidores em influenciadores deve ser o objetivo final de uma empresa. Compreender como impulsionar os resultados de engajamento é crucial para as empresas aumentarem a retenção de clientes e, consequentemente, impulsionar o crescimento de seu negócio”, afirma.


Monogamia x poligamia: dinâmicas que impactam as atitudes e comportamentos dos consumidores

Segundo a pesquisa, a relevância de uma empresa para a vida do cliente influencia fortemente na disposição dos consumidores a se aproximarem dela. Clientes de bancos e telecomunicações tendem a ser monogâmicos, pois esses setores exigem um maior envolvimento quanto aos seus serviços.  Já no varejo, é possível observar uma maior poligamia, pois aumenta-se a facilidade de trocar de marca.

“Segmentos essenciais, como o de telecomunicações e o bancário, tendem a ser monogâmicos por natureza porque as empresas desses segmentos exigem imersão e, até certo ponto, fidelidade mesmo antes da fase de experiência e avaliação. A relação exige maior confiança, pois trocas podem ser inconvenientes”, explica Cesar Medeiros, Country Head de Engagement Solutions da Affinion Brasil.

É possível observar também que os clientes são mais tolerantes no relacionamento com as indústrias monogâmicas, mas que a falha em atingir consistentemente um nível mínimo de exigências relativas à confiança, satisfação ou conveniência pode instigar o consumidor a sair em busca de outras fontes. Já em indústrias poligâmicas, os consumidores exigem inovação constante, tornando essencial o vigor para que as empresas continuem envolvendo os clientes e prevenindo que escolham outra marca que proporcione melhores ofertas e experiências.

A pesquisa traz insights importantes que abrangem diversos pontos racionais e emocionais da jornada do consumidor. Compreender esta jornada pode ser a diferença entre engajar os consumidores, levando-os para a fidelidade, ou perdê-los ao longo do caminho. As conclusões detalhadas deste estudo, uma apresentação e sua aplicação para cada segmento pesquisado podem ser solicitadas diretamente à Affinion.


Sobre o estudo

A pesquisa O consumidor conectado: compreendendo a jornada para o engajamento foi conduzida pela Affinion em parceria com a Oxford Brookes University e entrevistou, ao todo, 18.447 consumidores em todo o Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Turquia e Holanda, que apresentaram 31.629 respostas relativas a 409 empresas.

O estudo foi dividido em três áreas de atuação – bancos, empresas de telecomunicações e varejo –, com uma série de cinco etapas de perguntas – interesse, experiência, avaliação, imersão e fidelidade – destinadas a determinar o nível de engajamento de cada entrevistado com cada empresa.

O IEC foi desenvolvido pela Oxford Brookes e determina a evolução do relacionamento de um consumidor com uma marca desde o primeiro contato até o sentimento de engajamento e de lealdade à marca.




Affinion




Fintechs, mobile payment e o futuro dos apps



Com a crescente necessidade de segurança e praticidade em pagamentos online e as novas modalidades de transação financeira, o ramo das fintechs está mais em alta do que nunca. Pela mídia, não é difícil encontrar notícias sobre uma nova solução tecnológica implementada por bancos ou mesmo novas startups que começam a trazer mais inovação para a área financeira. Essa tendência não é de se estranhar.

Atualmente, os números relacionados ao comércio e finanças mobile são muito positivos. De acordo com recente pesquisa da Nielsen, celulares são ferramentas indispensáveis para comparar preços (53%), pesquisar informações de produtos (52%), buscar cupons ou promoções (44%), tomar decisões de melhores compras (42%), tornar a ida às compras mais rápida ou eficiente (41%) e até mesmo comprar produtos (38%).

Com base nesse cenário, os aplicativos que lidam com as finanças de alguma forma, sejam aqueles que permitem a compra de algum produto online ou ofereçam algum serviço mobile, mudaram muito nos últimos anos, muito por causa do público atual. Agora, é visível a demanda por funcionalidade de pagamento integrado, na maioria dos aplicativos de celular. A opção, além de aumentar a facilidade de uso, também permite que a segurança do usuário seja maior, dinamizando a relação dos consumidores com o mercado.

Há dez anos, ninguém falava de pagamento direto no celular, o chamado mobile payment. Agora, nas reuniões de desenvolvimento de aplicativos em que participo, é muito comum que clientes não abram mão de um recurso de pagamento no app, algo que todos eles consideram vital para seus negócios.

O mercado de mobile commerce já sente esse novo comportamento. Segundo um estudo da Croma Marketing Solutions, 58% dos brasileiros acreditam que aplicativos são importantes na hora de realizar compras. Ao mesmo tempo, como falamos, as startups de serviços financeiros, as chamadas fintechs, ganham espaço. Só no Brasil, já são mais de 150 ativas e em crescimento. 

Ainda de acordo com a pesquisa da Nielsen, a probabilidade de que usuários da geração Millenials usem bancos que operem exclusivamente no celular é muito maior em comparação aos "Baby Boomers" e a "Geração Silenciosa".

Ou seja, não adianta fugir ou tentar remar contra a corrente: se você quer se dar bem no mercado mobile, é melhor começar a pensar com carinho no bolso destes usuários, virtualmente falando.





Caio Bretones - fundador e CEO da Mobile2You, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos de diversos segmentos.




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