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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Paralimpíadas Rio 2016: exercícios após acidente podem melhorar a autoestima e auxiliar na recuperação das vítimas, diz ortopedista



As histórias de superação dos atletas paraolímpicos emocionam os brasileiros e mostram exemplos de superação de quem decidiu enfrentar as limitações da deficiência. A prática esportiva, em nível competitivo, ajuda a difundir as modalidades adaptadas e serve para inspirar a performance de novos atletas. Mas será que todas as pessoas com necessidades especiais podem praticar esporte?

Para o ortopedista especializado em cirurgia da coluna vertebral,  Dr. Rogério Vidal, a resposta é sim e os benefícios podem ultrapassar a parte meramente corporal. “Todas as pessoas podem e devem praticar esportes. No caso de pessoas que sofreram um grave acidente, a rotina de treino auxilia na recuperação física e emocional de quem, ás vezes, enfrentou meses de internação, restrições e está diante de uma nova realidade. Perceber que a vida continua e que existem muitas opções de recomeço é importantíssimo”, explica o médico.

Nas Paraolimpíadas do Rio, 278 atletas brasileiros estão competindo em 23 modalidades e quase um terço foi vítima de algum tipo de acidente, segundo o comitê paraolímpico. No caso dos traumas, segundo o Dr. Rogério Vidal, o tempo entre o acidente e o início da prática esportiva é variável e todas as ações devem ser acompanhadas por equipes de profissionais de saúde e técnicos da modalidade esportiva.

O ex-modelo, paracanoísta brasileiro, Fernando Fernandes, por exemplo, começou a se exercitar ainda no centro de reabilitação depois um grave acidente de carro que o deixou paraplégico. O título de campeão mundial veio após pouco mais de um ano da lesão em duas vértebras da coluna.
“O início dos exercícios deve ocorrer após alta médica e deve ser acompanhado de profissionais para evitar agravamento do caso ou uma nova lesão. A rotina e o tipo de trabalho muscular serão elaborados de acordo com as necessidades de cada pessoa”, finaliza o ortopedista.



Rogério Lima - ortopedista e especialista em Coluna pelo Hospital das Clínicas de SP. É membro SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, membro da Sociedade Brasileira de Patologias da Coluna e ainda da International Affiliate Membership of AAOS – American Academy of Orthopaedic Surgeons.


Shopping VillaLobos apresenta a Oficina Doe Seu Coração nesta semana



Gratuita e inédita, a ação faz parte da exposição Doe Vivo e conta com a participação da ONG Abraço Cultural em parceria com a Atados


Entre os dias 15 e 18 de setembro o público do Shopping VillaLobos pode participar gratuitamente da oficina Doe Seu Coração, realizada pela ONG Abraço Cultural, na qual refugiados dividem um pouco de suas culturas e histórias de vida, além de ministrarem oficinas de turbante africano, caligrafia árabe e tatuagem de hena na exposição interativa Doe Vivo.

A oficina tem duração de até 1h e capacidade para 20 vagas em cada horário, sendo na quinta-feira, 15, às 15h; sexta-feira, 16, às 19h; sábado, 17, às 15h e 19h e domingo, dia 18, às 15h.

A atividade complementar é o Happy Hour Multicultural, que visa aumentar a empatia dos envolvidos, é composto por atividades gastronômicas e culturais típicas dos países de origem, no dia 30 de setembro, às 19h, com capacidade para 50 vagas.

Os interessados podem se cadastrar pelo site www.doevivo.com.br e na própria atração e a lotação segue a ordem cronológica. No final, os participantes podem retirar um bottom alusivo à causa que colaborou.

A Doe Vivo conta com a parceria da Atados, que visa fomentar a atitude e importância do trabalho voluntário, e acontece até 02 de outubro na Praça de Eventos, piso Térreo do empreendimento. Dividido em quatro semanas, o projeto busca a participação do público numa simbólica doação de órgãos em vida, representada através de oficinas de trabalho voluntário, cada qual relacionada ao órgão a ser doado.

Serviço:
Oficina Doe Seu Coração – Doe Vivo no Shopping VillaLobos
Data: 15 a 18 de setembro.
Local: Praça de Eventos – Térreo.
Atividade complementar: 30 de setembro às 19h.
Inscrição: pelo site www.doevivo.com.br e na exposição.
Horário da oficina: quinta-feira, 15, às 15h; sexta-feira, 16, às 19h; sábado, 17, às 15h e 19h e domingo, 18, às 15h.
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 4.777, Alto de Pinheiros – São Paulo – SP.
Telefone: 3024-3738
Gratuita.

Sobre o Shopping VillaLobos
O Shopping VillaLobos oferece aos seus clientes a combinação de serviços personalizados, entretenimento e opções de compras diferenciadas, para que seus visitantes se sintam na extensão de suas casas. Atualmente, o shopping possui 101.374m² de área construída em um ambiente moderno e aconchegante, repleto de espaços amplos e iluminação natural. No total, são 204 lojas, que oferecem um mix de produtos que busca atender as necessidades de seus consumidores, cada vez mais antenados e exigentes. O Mix de lojas foi feito sob medida para clientes modernos e sofisticados, que buscam compras diferenciadas. Para quem gosta de exclusividade, sofisticação e conforto, o Shopping VillaLobos oferece proposta ousada com o seu VillaConcierge. O serviço resgata o conceito completo de conciergerie, com benefícios e facilidades que primam pelo bem-estar e vão além dos limites físicos do mall.

SOBRE A BRMALLS 
BRMALLS é a maior empresa integrada de shopping centers do Brasil, com participação em 46 shoppings, que totalizam 1.650,0 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e 966,3 mil m² de ABL próprio. A BRMALLS é a única empresa nacional de shopping centers com presença em todas as cinco regiões do Brasil, atendendo aos consumidores de todas as diferentes classes sociais no país.

BRASIL OCUPA 13º LUGAR NO RANKING MUNDIAL DA INOVAÇÃO EM MEDICAMENTOS




Corrida pela realização de pesquisas clínicas é necessária para evitar a dependência tecnológica de outros países

Embora o Brasil esteja caminhando para a quarta posição no ranking mundial do mercado de medicamentos, ele ainda ocupa a 13ª colocação entre os países que mais realizam pesquisas clínicas. São apenas 4.800 estudos em andamento, o que representa 2,3% do total, segundo dados do Instituto Clinical Trials. “Estamos perdendo a disputa pela inovação e assim corremos o risco de continuarmos dependentes das inovações de outros países”, argumenta Antônio Britto, presidente-executivo da INTERFARMA (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).


São muitas e expressivas as vantagens de um país que optar por produzir inovação no setor farmacêutico. Dentre as vantagens estão o desenvolvimento científico e tecnológico, o intercâmbio de conhecimento, o acesso a tecnologias tanto para o cientista que coordena os estudos quanto para os pacientes que participam dos ensaios clínicos. Além disso, o avanço em pesquisa e desenvolvimento de novas terapias qualifica melhor os cientistas, e o próprio centro em que o estudo é desenvolvido, além de atrair investimentos. 

Esse contexto os investimentos na área contribuem inclusive com o governo, por meio da arrecadação de impostos e do atendimento de pacientes que antes teriam apenas o SUS como alternativa para se tratarem.

“Mas para que isso se concretize, é preciso haver algumas mudanças fundamentais no país”, ressalta Britto. Ele destaca a resistência da universidade em trabalhar com a iniciativa privada. “Nos países inovadores, ambos caminham juntos, geralmente com a universidade focada na pesquisa básica, às vezes com suporte do governo, e a parceria com a iniciativa privada entra em cena para transformar a pesquisa básica em aplicada, os papers em patentes”, esclarece.

Outro problema apontado por ele é a resistência da indústria em assumir o risco da inovação. Estima-se que sejam necessários dez anos de pesquisas, com 10 mil moléculas investigadas, e investimentos de US$ 900 milhões para alcançar um medicamento viável. “No Brasil, a indústria parece mais interessada nos financiamentos do BNDES do que nos investimentos para a inovação”, diz Britto.

Os processos do país também devem ser favoráveis, em vez de terem burocracia excessiva ou de serem lentos. A aprovação de pesquisas clínicas leva 12 meses no País, o dobro da média mundial, o que resulta na desistência de muitos estudos multicêntricos, que acabam realizados apenas em outros países. “Precisamos ser mais ágeis na aprovação sanitária e ética dos pedidos de pesquisa, sem comprometimento do rigor dessas análises”, recomenda.

Por fim, Britto recomenda planejamento. “Vamos ser inovadores em tudo ou em áreas específicas? Existem exemplos de investimentos na criação de centros de inovação para áreas específicas, trazendo cientistas e estudos de segmentos pontuais, tornando assim o país uma referência nessa área”, diz.

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