Texto de apresentação: Leandro Karnal
Alex Bezerra de Menezes
Que o Brasil não é para principiantes, todos sabemos. O mais
antigo país do futuro parece condenado à eterna esperança de tempos
melhores. Sem ordem, sem progresso, o sentimento geral de que nossos
governantes não nos representam talvez esconda uma hipótese mais grave: a
de que representa, sim, e muitíssimo bem. Fraude explica.
Alex Bezerra de Menezes, especialista em Machado de
Assis e Alexandre, o Grande, explora aquilo que estamos acostumados a
chamar de “alma brasileira” (se é que ela existe) no romance Depois do Fim (Simonsen, 192
páginas, R$49,90). Será que o Brasil de ontem é o Brasil de hoje? Ele
mesmo responde: “Acredito que exista no âmago dos valores da sociedade
brasileira a resposta para cenários que se repetem. A discussão é polêmica, mas
o intuito do livro não é trazer respostas prontas. Ao contrário, todas as
respostas serão dadas pelo leitor, que poderá avaliar questões muito
profundas sobre a ética cotidiana, nosso senso de valores, o famoso ‘jeitinho
brasileiro’ e como estes fatores podem, de maneira assustadora,
refletirem-se em toda a estrutura social do Brasil”.
O desenrolar da trama se dá entre 1989 e 2003 –
período marcado pela implementação da democracia política, pela queda do
presidente Collor, pela estabilidade econômica do Plano Real e pela ascensão do
presidente Lula –, em duas cidades aparentemente distantes em diversas esferas,
mas que retratam um mesmo Brasil: a megalópole São Paulo e a pequena Sirinhaém,
em Pernambuco. Um professor medíocre recebe uma suposta herança – um quadro do
pintor holandês Frans Post, o primeiro pintor a registrar as Américas, em nosso
Nordeste –, mas este é apenas o princípio do fim, pois a obra pictórica esconde
um mundo de lendas, imprecisões, lacunas, fofocas e fantasias, reveladoras do
real personagem principal do romance, o Brasil.
A orelha é assinada pelo professor e historiador Leandro
Karnal, na qual afirma que “Nossa moral cediça, nosso arranjos e acertos,
nossos compromissos elásticos com a ética constituem parte da fascinante
narrativa. Este é o Brasil que a Física Clássica não alcançaria; apenas
literatura e seus espelhos podem dar pista do que somos e do que poderíamos ter
sido”. Em evento de pré-lançamento para 200 pessoas, ele foi além na reflexão –
que pode ser conferida em vídeo com mais de 65.000 visualizações (http://bit.ly/KarnalDepoisDoFim) – e
foi também muito elogioso ao texto (“Um autor que nasce pronto”, afirmou) e ao
projeto gráfico, que ficou a cargo do estúdio Bloco Gráfico, composto por
ex-membros da CosacNaify.
Depois
do Fim é um romance feito para pensarmos em nosso País. E, acima
de tudo, para que o futuro não repita o passado.
Sobre o autor
Alex Bezerra de Menezes nasceu a 21 de abril de 1972, em
Pernambuco. É advogado por formação e ficcionista por devoção. Em 2005 publicou
seu livro de estreia, Incandescências, de forma independente.
CRIAÇÃO MORTAL
(Creation in death)
J.D. ROBB
Uma das mais bem-sucedidas
franquias policiais do mundo, a série “Mortal”, escrita por Nora Roberts (sob o
pseudônimo J.D. Robb), acompanha a tenente Eve Dallas na investigação de crimes
e na vida ao lado do marido, o bilionário Roarke. Em “Criação mortal”, o
25º volume da saga, que chega às livrarias pela Bertrand Brasil em agosto, a
própria protagonista pode estar em perigo ao se deparar com um assassino em
série que é um velho conhecido.
Quando uma jovem é
encontrada morta no East River Park, as memórias de Eve a levam para um caso
semelhante que ocorreu nove anos antes. A investigadora era uma novata
recém-saída da Academia de Polícia, e a cidade de Nova York testemunhava o
assassinato de quatro mulheres em quinze dias: obra de um homem que a mídia
batizou de “O Noivo”, porque colocava anéis de noivado nos dedos de suas
vítimas.
Agora, de
volta ao ataque, o criminoso parece ter um alvo bem específico na
investigadora: a moça assassinada era empregada de Roarke, foi vestida com
produtos de uma loja do marido de Eve, e colocada ainda sobre um lençol feito
por uma das fábricas do magnata. Eve terá de se precaver, pois a próxima
raptada pode ser ela.
J.D. Robb é o pseudônimo
de Nora Roberts, autora de mais de 200 romances, e grande parte deles já
esteve na lista de mais vendidos do The New York Times. Entre eles estão “A
Testemunha”, “A Casa da Praia”, “Doce Relíquia Mortal”, “Ilusões Honestas”,
entre outros. Já vendeu mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo. Mais
sobre a autora em www.noraroberts.com.
QUANDO ROUBAR UM BANCO
(When
to rob a bank)
Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner
Após
o sucesso do livro “Freakonomics”, que apresentou o lado oculto e inesperado de
diversas situações cotidianas, o economista Steven D Levitt e o
jornalista Stephen J Dubner decidiram criar um blog para escrever de forma mais
informal e pessoal sobre o pensamento “freak”. Assim surgiu Freakonomics.com,
um dos blogs de economia mais populares do mundo. Após dez anos do lançamento
da página, as postagens já passavam de oito mil. Levitt e Dubner resolveram,
então, compilar os textos mais interessantes e polêmicos no livro “Quando
roubar um banco”, que chega agora ao Brasil pela Editora Record.
Com
irreverência e bom humor, os autores apresentam respostas inusitadas para
questões incomuns. Eles se perguntam, por exemplo, por que comissários de bordo
não recebem gorjeta, quais seriam as melhores formas de preparar um ataque
terrorista e por que o frango KFC sempre acaba. Entre os questionamentos está
também a pergunta que dá nome ao livro. Os autores adiantam que a resposta é
nunca pois as taxas de retorno são péssimas. O livro aborda ainda as obsessões
pessoais dos autores, viciados em golfe e apostas.
Com
“Freakonomics” e “Pense como um freak”, Levitt e Dubner já venderam mais de
sete milhões de livros, que foram traduzidos para mais de 40 idiomas.
Steven D.
Levitt é professor
de Economia na Universidade de Chicago e ganhou a medalha John Bates Clark,
concedida ao economista americano mais influente com até 40 anos. É também o
fundador do The GreatestGood, que aplica o pensamento de Freakonomics em
negócios e filantropia.
O amor
nos tempos do AI-5
Ricardo de Moura Faria
Ricardo de Moura Faria
Jorrava
sangue nas ruas do Brasil naqueles tempos da ditadura militar entre os anos 60
e 70, de total repressão. O Ato Institucional nº 5 privou o País de liberdade e
a censura calou a Imprensa, o teatro, a música, qualquer demonstração de
inteligência.
Mas não
impediu a liberdade de amar. No auge da violência, os quatro principais
personagens desse livro se entrelaçam, sem nenhuma ponta de ciúme ou
preconceito.
O escritor Ricardo de Moura Faria propõe uma profunda
reflexão em sua obra: a pureza do amor em confronto com a estupidez da extrema
violência - não importa se de esquerda ou de direita.
O autor estará na Bienal do Livro de São Paulo de 31 de
agosto a 4 de setembro no estande da Angels Publishing, uma editora canadense
que deve publicar o segundo volume desta obra, que pinta com erotismo o retrato
de um período negro da história do Brasil e do mundo.
Vendas: livrarias, Amazon e redes sociais (facebook.com.br/paginadoricardofaria)
Vendas: livrarias, Amazon e redes sociais (facebook.com.br/paginadoricardofaria)
O Amor nos
Tempos do AI-5 é
intenso, sem preconceitos, isento de qualquer forma de ciúme. Uma entrega total
de quatro personagens – um casal, cada um com seu amante. Eles entrelaçam seus
costumes e seus desejos, sem meias palavras, insinuações ou mentiras, pois o
que se busca é o prazer total – e quanto mais, melhor.
A cama é figura obrigatória em quase todas as 544
páginas do livro; ao longo da narrativa o erotismo praticamente encobre a
barbárie daqueles anos de chumbo no Brasil, as bombas e as jogadas diplomáticas
da Guerra Fria entre o Ocidente e o Oriente. E humilhações históricas, como a
derrota norte-americana no Vietnã.
O leitor vai se libertar de todo o preconceito
imposto ao comportamento conjugal pelos padrões comuns da sociedade - a mulher
cuida da casa e dos filhos e os homens vão além, exibindo amantes aos amigos
como se fora um troféu, embora se apresentem ao mundo como cidadãos acima de
qualquer suspeita em matéria de ética e de moral.
Essa
mesma sociedade sabe bem da vileza que se passa por baixo do pano e mantém a
hipocrisia como disfarce de suas profundas cicatrizes – afinal, é mais
importante manter a aparência do que expor sua face horrível. São assim os
seres humanos, da inocência da infância às deformações provocadas pelo tempo
O casal
central da história rompe com esses preconceitos e goza a vida, literalmente,
embora os dois continuem apaixonados, amando os filhos e sua vida familiar de
classe média na Belo Horizonte dos anos 60 e 70. Usufruem a inteira liberdade,
sem que esta macule a liberdade dos outros, como é de direito.
Ricardo
de Moura Faria, professor como os seus personagens, exibe uma técnica só
encontrada nos bons escritores: de repente, surgem fatos e personagens até
então desconhecidos. E ele os desvenda aos poucos, com suspense, mantendo o
interesse pela leitura.
Enfim,
o escritor propõe uma profunda reflexão em sua obra: a pureza do amor em
confronto com a estupidez da extrema violência - não importa se de esquerda ou
de direita naqueles tempos do AI-5 da ditadura militar no Brasil. Pois assim é
nosso mundo, vasto mundo, como diria Drummond.
Luciano
Ornelas - jornalista, ex-Editor-Chefe de O Estado de S. Paulo
O negro
crepúsculo
Eduardo Lamas
Formato: eBook Kindle
Eduardo Lamas publica seu
segundo livro, em versão digital
Uma história em prosa e versos envolvendo amor e paixão, suas semelhanças
e diferenças, encontros, desencontros e reencontro. “O negro crepúsculo”,
segundo livro de Eduardo Lamas, à venda na Loja Kindle da Amazon, pode
ser lido em qualquer dispositivo (smartphones, tablets e computadores
pessoais) e ser adquirido neste link: http://goo.gl/SdKSqU. O livro também pode ser
comprado em qualquer país do mundo pela Amazon.
O livro conta a trajetória interna - e externa - de c.j.marques
(“assim mesmo com minúsculas, igual ao poeta e.e. cummings”), um taxista
formado em publicidade, mas que sonha ser um escritor reconhecido. Ele tenta se
livrar de uma paixão frustrada com mais paixão, e na busca por uma relação
incendiária, só encontra fogo de palha. E reflete, nas muitas viagens em seu
táxi ou de sua mente questionadora e imaginativa, sobre o mundo em que vive, a
cidade, a sociedade, os homens no geral e as mulheres, em particular.
O autor, que além de escritor, é jornalista e atuou como
empresário dos ramos cultural e de comunicação, acredita que, embora “O negro
crepúsculo” possa ser classificado como romance, o livro possui outras
características marcantes. Uma delas é a presença de poesias na abertura de
quase todos os capítulos - as exceções são o “Prelúdio”, o capítulo “I” e o
epílogo. “A narrativa é em primeira pessoa, mas creio que muitas vezes o leitor
se perguntará quem está relatando e comentando os acontecimentos com o
personagem principal, a cidade e a sociedade em que ele vive, o mundo, as
mulheres que passam pela vida dele. Espero que o leitor também se veja em
alguns momentos como o “eu” narrador”, afirma Eduardo Lamas.
As poesias são constantes nos textos do autor. Elas são a razão
de ser de “Profano coração”, lançado fisicamente em 2009 por uma editora do Rio
de Janeiro e já esgotado - atualmente está à venda também em versão digital na
Amazon: http://bit.ly/1L3rcqW. Os poemas estão
presentes também nas peças teatrais de Lamas, a grande maioria inédita -
“Sentença de vida” foi montada e encenada no início dos anos 2000.
Sobre o autor
Eduardo Lamas é escritor e jornalista.
Foi premiado como Destaque Especial em três categorias (conto,
poesia e crônica) do IV Concurso Literário "A Palavra do Séc. XXI",
em 2001, e é autor da peça “Sentença de vida”, que ficou em cartaz entre 2002 e
2003 em palcos do Rio, Niterói (RJ) e São Gonçalo (RJ); do livro “Profano
coração”, lançado em julho de 2009 (e atualmente à venda também somente em
versão digital na Loja Kindle da Amazon), e do blog Em Questão (www.eduardolamas.blogspot.com),
no ar desde março de 2008. É atualmente colunista do jornal Portal (www.jportal.com.br), onde publica
mensalmente crônicas, poesias e artigos.
Entre 1988 e 2013, atuou como repórter, redator, revisor,
subeditor e editor em vários veículos de comunicação do Rio de Janeiro e
Niterói (RJ). Entre eles, estão rádios Imprensa FM e Tropical FM, Jornal dos
Sports, Agência Sport Press, Agência O Globo, O Globo Online, jornal O
Fluminense, Lance Multimídia, Revista e Agência Placar, site Pelé.Net, Oi
Internet, Jornal do Brasil e Globoesporte.com.
Como empresário nos ramos cultural e de comunicação, entre
setembro de 2012 e abril de 2016, trabalhou como assessor de imprensa, redator,
revisor e editor de projetos, eventos e profissionais da área artística,
cultural e educacional.