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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Simulador de direção veicular revela maus hábitos adquiridos com a experiência



Reciclagem de condutores é uma das aplicações dos equipamentos

 
 Caráter pedagógico do simulador Mobilis possibilita experiência realista a motoristas de longa data que estão em busca de reciclagem 


Anos ou até mesmo décadas de prática atrás do volante te faz um condutor mais habilidoso, correto? Depende. Isso porque na medida em que a experiência constrói motoristas mais confiantes, também pode originar hábitos perigosos, como manobras arriscadas e dirigir com apenas uma das mãos no volante, por exemplo. Para o chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Dirceu Alves Junior, tão difícil quanto eliminar estes costumes é detectá-los por conta própria e dimensionar seus riscos.

Bons ou ruins, os hábitos são estabelecidos pelo princípio da repetição e, para auxiliar o condutor na tarefa de reconhecer e eliminar vícios, o especialista sugere a adoção dos simuladores de direção veicular. “Além de essenciais para formação de condutores, estes equipamentos auxiliam na educação continuada de motoristas que precisam ter suas posturas modificadas, conforme avaliação do instrutor”, argumenta.

Alves Junior completa que condutores de longa data tendem a cometer faltas mais arriscadas à segurança por conta do excesso de confiança. “São comuns falhas posturais, como deixar o braço para fora ou dirigir com apenas uma das mãos, e certo desleixo quanto à falta de sinalização das ações ou uso incorreto das lanternas. O simulador é a melhor maneira de reverter estes hábitos”, garante.

A especialista em segurança, educação no trânsito e formação de condutores, Roberta Torres, acredita ainda que as vantagens proporcionadas pelo equipamento extrapolam a formação de candidatos à habilitação. “Uma das aplicações do simulador é o aperfeiçoamento de motoristas já habilitados, seja por estarem há muito tempo sem dirigir, seja por terem passado por alguma situação de medo ou fobia”, ressalta.

A especialista pondera que, para o pleno aproveitamento por parte do aluno, as possibilidades de aprendizado apresentadas nas diversas aulas do equipamento devem ser direcionadas. “Uns precisam de aprimoramento para conduzir em rodovias, outros para conduzir em trânsito intenso. Há aqueles ainda que desejam aperfeiçoar a baliza”, exemplifica. Consciente de cada necessidade, o instrutor pode discutir as melhores estratégias com o aluno.

Especializada em soluções tecnológicas, a Mobilis está à frente de uma linha de simuladores com caráter exclusivamente pedagógico, que vai além da formação de condutores mais preparados. Segundo o Gerente de Negócios da empresa, Jobel de Araújo, ao reproduzir situações adversas em um ambiente seguro e controlado, o equipamento proporciona uma experiência completa de imersão, que aguça a percepção do aluno frente aos cenários de perigo no trânsito. “Há possibilidade de fazer aulas específicas para reciclagem, nas quais o motorista enfrenta o fluxo de trânsito real e consegue visualizar as infrações cometidas”, reforça.

Ajudando motoristas profissionais a aprenderem novas técnicas
Relevantes na estruturação de vias mais seguras e na educação continuada de motoristas, os simuladores de direção têm sido alvo de investimentos de empresas interessadas em oportunizar treinamentos para os colaboradores. Este foi o caso de Marçal Ribeiro, motorista profissional da Braspress – empresa nacional de transporte de encomendas. Há mais de três décadas dirigindo veículos pesados com percursos diários que chegam a 720 quilômetros, ele passou, recentemente, pelo treinamento em um simulador de caminhão.

Ribeiro garante que a experiência foi única e trouxe reflexos para a vida toda. “Aprendemos como economizar freio, pneus e combustível, além de não desgastar o motor e ter uma postura correta e tranquila. Mesmo com diferenças para a prática que vivemos no dia a dia, achei muito semelhante à realidade. O simulador passou mais clareza de alguns aspectos e vou procurar aplicar o que aprendi”, conta.

Segundo o instrutor da empresa, Heraldo Silva, o objetivo do curso Motorista Eficiente, no qual acontece o treinamento com o simulador, é aprimorar as habilidades e estimular uma postura defensiva frente a situações de risco. “Alguns deles possuem anos de experiência, mas com o simulador se reciclam e aprendem maneiras novas e melhores de desempenhar a própria função”, salienta.




Entenda a importância de manter os níveis adequados de vitamina D durante gestação



Tomar sol é fundamental para o corpo obter essa vitamina, mas é preciso ter cautela na reposição


A deficiência de vitamina D no organismo de pessoas de diferentes idades já se tornou uma situação muito comum e cerca de 90% da população mundial apresenta essa defasagem. A grande causa disso é a vida indoor que a maioria das pessoas leva sem exposição ao sol, que é a maior fonte dessa importante vitamina.

Apesar de ter esse nome, a vitamina D é considerada um hormônio que, em baixos níveis, favorece o surgimento de doenças como câncer, osteoporose, hipertensão, diabetes, derrames, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico da própria pessoa ataca e destrói os tecidos saudáveis do corpo. 

De acordo com dr. Guilherme Loureiro, obstetra da Maternidade Pro Matre Paulista, a carência de vitamina D pode ter consequências preocupantes para gestantes. “Baixos níveis de 25 OH Colecalciferol (vitamina D) podem induzir um parto prematuro, aumentar as chances de pré-eclâmpsia – que é a hipertensão arterial específica da gravidez – e fazer com que o bebê também nasça com a deficiência da vitamina. Outro fator comprovado ligado à falta do hormônio é que mães que não estão com seus níveis de vitamina D em dia durante a gestação dão à luz mais facilmente a bebês com autismo”, concluiu o médico.

Em contrapartida, bons níveis de vitamina D representam benefícios à saúde da mulher, e quando em idade fértil, seu papel é induzir melhor a ovulação. Já na gravidez, frente a organismos patológicos, reduz consideravelmente os riscos de pré-eclâmpsia por promover uma melhor adaptação da placenta com o organismo materno. 

Para repor a vitamina D e evitar danos à saúde é importante manter uma dieta saudável, composta por carnes, peixes, leites e ovos, por exemplo, mas o banho de sol é a opção mais natural. Entretanto, as questões sobre câncer de pele e proteção solar não deixam que o hormônio seja absorvido. Isso por que o uso ininterrupto do protetor solar tem protegido a pele, mas deixado o organismo órfão da vitamina que ajuda na saúde do corpo e até no bom funcionamento da mente. “A vitamina D só é absorvida adequadamente com a exposição da pele direto ao sol, completamente livre de outras barreiras. O certo seria ficar no sol sem protetor solar por 15 minutos diariamente, fora dos horários de sol a pino, até às 10h e depois das 17h”, afirma dr. Guilherme Loureiro. 

O consumo da vitamina D encapsulada ou em solução também é uma alternativa, mas é importante que seja sempre prescrita por um médico de acordo com a necessidade do paciente, pois a vitamina D, apesar de se fazer essencial, pode ser tóxica. Ingestões excessivas resultam em hipercalcemia, levando a depósitos de cálcio nos rins, artérias, coração e pulmões, isso porque a vitamina D estimula o processo de formação de cálcio no organismo. 




Aumento de casos de chikungunya preocupa especialista



Para o cientista que há 11 anos coordena estudos sobre o Aedes aegypit, o combate à epidemia no Brasil está diretamente ligado à conscientização da população em relação à prevenção da doença, ou seja, a aniquilação do mosquito agente de contaminação

    Segundo notícias publicadas nesta quarta-feira (13/07), o número de casos de chikungunya no país aumentou nove vezes do ano passado para cá. Essa explosão elevou também o número de mortes causadas pela doença. Na Bahia, algumas regiões enfrentam uma epidemia. "Estamos alertando a algum tempo que o que vivemos hoje é ainda a ponta de um iceberg. Com toda a certeza, o maior impacto e mais perverso são os casos de microcefalia, decorrentes da Zika, que acometem milhares de famílias, e as mortes. Mas há grande preocupação que outras alterações, ainda não são perceptíveis, possam impactar toda uma geração de brasileiros. O aumento do número de casos de Chikungunya no país é outro exemplo do descontrole que estamos enfrentando", alerta o médico e professor da PUCRS, Fernando Kreutz, cientista que há 11 anos coordena estudos sobre o mosquito.
 
    Para o doutor em Biotecnologia, o combate às epidemias no Brasil está diretamente ligado à conscientização da população em relação à prevenção da doença e principalmente a eliminação do mosquito Aedes. "É preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos".

   Kreutz aconselha que as mesmas ações de prevenção, como eliminar os focos de água parada, usar repelente, tela, roupas compridas, e, agora a aplicação do larvicida biológico para uso doméstico, devem continuar fazendo parte da rotina das famílias.



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