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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Aumento de casos de chikungunya preocupa especialista



Para o cientista que há 11 anos coordena estudos sobre o Aedes aegypit, o combate à epidemia no Brasil está diretamente ligado à conscientização da população em relação à prevenção da doença, ou seja, a aniquilação do mosquito agente de contaminação

    Segundo notícias publicadas nesta quarta-feira (13/07), o número de casos de chikungunya no país aumentou nove vezes do ano passado para cá. Essa explosão elevou também o número de mortes causadas pela doença. Na Bahia, algumas regiões enfrentam uma epidemia. "Estamos alertando a algum tempo que o que vivemos hoje é ainda a ponta de um iceberg. Com toda a certeza, o maior impacto e mais perverso são os casos de microcefalia, decorrentes da Zika, que acometem milhares de famílias, e as mortes. Mas há grande preocupação que outras alterações, ainda não são perceptíveis, possam impactar toda uma geração de brasileiros. O aumento do número de casos de Chikungunya no país é outro exemplo do descontrole que estamos enfrentando", alerta o médico e professor da PUCRS, Fernando Kreutz, cientista que há 11 anos coordena estudos sobre o mosquito.
 
    Para o doutor em Biotecnologia, o combate às epidemias no Brasil está diretamente ligado à conscientização da população em relação à prevenção da doença e principalmente a eliminação do mosquito Aedes. "É preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos".

   Kreutz aconselha que as mesmas ações de prevenção, como eliminar os focos de água parada, usar repelente, tela, roupas compridas, e, agora a aplicação do larvicida biológico para uso doméstico, devem continuar fazendo parte da rotina das famílias.



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