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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Sete erros que os pais cometem na hora de dar mesada




A mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração.

Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, fará esses jovens mais consciente e sustentável. Então, com um cenário econômico instável e a proximidade do fim do ano (Natal e férias), o momento é extremamente propício para refletir e tratar sobre questões que envolvam a relação desse público com o uso do dinheiro.

Listo abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que estão explicados em meu novo livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro (Editora DSOP):

1. Desequilíbrio
A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em criançasobsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas.

2. Violação
Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta de poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular.

3. Ruptura
Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja.

4. Permissão
Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos.

5. Desmedida
A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos.

6. Remuneração
A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada!

7. Sonegação
Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto.
 

Reinaldo Domingos - educador financeiros, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.
Editora DSOP
Av. Paulista, 726 - 12º andar - cj. 1205 - São Paulo - SP Telefone: (11) 3177-7800

NOVO VILÃO: PREÇO DO QUEIJO SOBE 30%



Alta no Preço do Leite Dispara Valor do Queijo Mussarela e Prejudica Pizzarias de todo o País

Empresários do ramo sofrem com a alta no preço do ingrediente e temem fechar as portas;


O feijão não é o único vilão da vez na mesa dos brasileiros. O leite e o queijo também estão bem mais caros. Segundo pesquisa feita pelo curso de ciências econômicas da Unochapecó, o leite e o queijo tiveram aumento inicial 30%, só nos primeiros seis meses do ano, ficando atrás apenas da farinha de milho que sofreu reajuste de 45%. 

Outro levantamento, este feito pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) aponta que só no mês passado o leite aumentou 5,35%, alta justificada pelo inicio do período de entressafra e/ou baixa produção, o que influencia diretamente no preço do Queijo.  E com o leite mais caro, quem começa a sofrer bastante o impacto são os donos de pizzarias, que já sentem a diferença no valor médio do quilo do queijo “Nós pagávamos em média 15 - 16 reais pelo quilo, agora estamos pagando entre 23 – 28 reais” explica Cedric Manzini, Presidente da Associação Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo e Proprietário da Pizzaria Holly’s. “Antes nós comprávamos uma peça de queijo mussarela por volta de 48 – 50 reais agora a mesma peça está sendo vendida por 75- 80 reais” completa Manzini.

A alta do produto, que faz parte de muitos lares brasileiros e do setor de restaurantes, está preocupando a maioria dos donos de pizzarias, que de um lado não querem aumentar o valor da pizza para não perder a clientela, mas ao mesmo tempo precisam reajustar seus cardápios para não fecharem as portas neste momento de crise: “O queijo mussarela representa 40% dos insumos da pizza, ou seja, se ele aumenta infelizmente a pizza aumenta também”, comenta Cedric. E a tendência é piorar nos próximos três meses “A previsão é de que a entressafra do leite chegue ao fim somente em outubro, ou seja, apenas no último trimestre do ano o preço do queijo e do leite podem cair.  Até lá donos de pizzarias e empresários prevêem queda nas vendas e, alguns, temem fechar as portas”, finaliza.



SOBRE APUESP:
A Associação Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo reúne centenas de empresários de pizzarias de todo o Estado e promove o desenvolvimento profissional do setor. Sem fins lucrativos e mantida pelos próprios associados, a APUESP realiza workshops regionais, premiações, missões internacionais para visitas a feiras nos EUA e Europa, e oferece apoio jurídico e assessoria de alimento seguro. Além disso, a Associação oferece compras coletivas de insumos graças a parcerias com as maiores indústrias alimentícias do país, como Sadia, Scala e Embalagens Santa Inês.

Pressa em conectar-se a qualquer momento coloca viajantes internacionais em perigo, mostra a Kaspersky Lab





Segundo estudo da Kaspersky Lab, aquela ansiedade e correria para ficar on-line logo após o desembarque em solo estrangeiro faz com que grande parte das pessoas se conecte a redes Wi-Fi desprotegidas, colocando seus dados pessoais em risco. 

A pesquisa, na qual foram entrevistadas 11.850 pessoas de toda Europa, Rússia, América Latina, Pacífico Asiático e EUA, mostrou que o crime virtual é corriqueiro quando se está em outro país. No entanto, como as informações de viagem mais essenciais – de mapas e confirmações de hotéis a detalhes de check-in e cartões de embarque – estão sempre armazenadas on-line, os viajantes internacionais muitas vezes não têm outra opção além de se conectar logo no desembarque. Muitos preferem usar o Wi-Fi do que arcar com os custos de roaming, apesar do risco envolvido.

Ao deixar o aeroporto, quase metade de nós (44%) já está on-line. A maioria (69%) se conecta para avisar a família e as pessoas queridas que chegaram em segurança, e praticamente quatro em cada dez (39%) dizem que se conectam principalmente para baixar informações de viagem. A pressão do trabalho (38%) é outro fator importante, assim como o desejo de atualizar-se nas mídias sociais (34%). Um em cada três usuários (34%) afirma simplesmente ser instintivo ficar on-line assim que possível.

Estamos tão acostumados a estar conectados quando estamos em casa que, no estrangeiro, dificilmente pensamos duas vezes sobre onde nos conectamos, como nos conectamos ou quem pode estar ‘à escuta’. Oito em cada dez pessoas (82%) se conectam a redes Wi-Fi desprotegidas, públicas e gratuitas em terminais aéreos, hotéis, cafés ou restaurantes. Além disso, metade (50%) esquece que seus dispositivos conectados estão repletos de informações altamente pessoais e sigilosas, pois os utilizam para muitas outras coisas, como tirar fotos e usar mapas.

Mas, longe de casa e das redes confiáveis, a falta de consideração à segurança de rede contribui para o jogo dos criminosos virtuais. Quase um em cada cinco (18%) viajantes já foi vítima de um crime virtual longe de casa, enquanto 6% deles sofreram algum crime real.

Isto não surpreendem, se você considerar que nossos hábitos digitais mudam pouco quando estamos em outro país, apesar de ficarmos mais expostos a redes públicas inseguras. Aproximadamente metade dos entrevistados da pesquisa disseram que usam bancos (61%) e fazem compras (55%) on-line usando o Wi-Fi no exterior.
Nossa vulnerabilidade também é maior devido ao que fazemos mais on-line quando estamos em outro país. Por exemplo, ao viajar para o exterior, um oitavo (13%) das pessoas tende a postar mais nas redes sociais e um sétimo (14%) diz comprar mais on-line usando cartões de crédito.

Eugene Kaspersky, CEO da Kaspersky Lab, declarou: “Eu viajo muito. Minha agenda de negócios engloba reuniões, conferências e negociações ao redor do mundo. Para mim, o normal é fazer mais de 100 voos por ano. E, claro, eu uso redes Wi-Fi públicas para acessar a Internet o tempo todo. A primeira coisa que faço depois de me conectar à rede é entrar em uma VPN (no meu caso, a VPN da Kaspersky Lab), e essa é a melhor precaução que recomendo a qualquer pessoa. Obviamente, também é preciso manter todos os softwares – inclusive o pacote de segurança – atualizado e não confiar em ninguém na Internet.”

Kaspersky Lab - http://brazil.kaspersky.com

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