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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Tempo de renovação: Veja dicas de como mandar para bem longe as energias negativas em 2022

Realizar uma Limpeza Espiritual para descarregar energias ruins e se energizar com boas vibrações é o caminho certo para 2022 (Crédito: Unsplash)

 

Confira dicas de como Fortalecer sua Espiritualidade nesse novo ano 


Depois de tantos desafios em 2021, este novo ano chega com a esperança de dias melhores, com novas metas, sonhos e a ânsia de vencer o período pandêmico, sobretudo com o advento das vacinas. É tempo também de escutar o próprio corpo para entender todos os incômodos e frustrações oriundos do ano anterior para que não impeçam você de receber todas as coisas boas que o universo preparou para te dar. 

De acordo com a pesquisa Global Advisor Predictions 2022, realizada pela Ipsos, 82% dos brasileiros acreditam que 2022 será melhor que 2021. A porcentagem ratifica a expectativa gerada para o futuro e reflete o otimismo das pessoas depois de um ano tão conturbado que foi 2021. 

Junto com essa onda de pensamentos positivos, cresce também a preocupação das pessoas em descarregar todo sentimento negativo a fim de estarem leves e preparadas para todas as coisas boas que virão pela frente. E por esse motivo, é comum o aumento da busca por saídas que viabilizem essa renovação espiritual. 

“O período pandêmico tem sido, de longe, o período mais desafiador dos últimos tempos. De forma totalmente atípica, as pessoas foram obrigadas a ressignificar as pequenas coisas e a se conectarem com a essência e a tudo que as torna humanas. Com essa energia, fazer faxina no espírito e se desapegar do passado e todas as dificuldades se tornaram ações mais que necessárias”, explica Maicon Paiva, espiritualista do Espaço Recomeçar e que já atendeu mais de 35 mil pessoas. 

Limpar a alma e se livrar das vibrações negativas é um passo importante para o alcance de um ano mais próspero, com mais foco e discernimento do propósito a ser buscado, podendo visualizar com mais clareza aquilo que se quer conquistar. A espiritualidade precisa ser renovada e tudo acontecerá de forma mais leve. 

Para isso, Maicon Paiva, do Espaço Recomeçar, uma casa espiritual que atua na área há mais de 20 anos, preparou 5 dicas para quem quer descarregar a bagagem negativa, se energizar com vibrações positivas e aproveitar todas as oportunidades de 2022 de uma forma mais otimista:

 

  1. Reconheça o que não te faz bem

O primeiro passo para se limpar de tudo que pode te retardar e te impedir de viver as coisas boas deste novo ano é buscar consigo os sentimentos e experiências ruins que ainda estão dentro de você. Esse exercício será fundamental para buscar o distanciamento e a limpeza que deseja para seu espírito e seu corpo. Depois de defini-los, busque entender, mesmo se for difícil, que foram necessários para sua evolução e que agora não fazem parte da sua personalidade e de tudo que busca ser.

 

  1. Pratique exercícios físicos

Praticar atividade física, seja um esporte, musculação ou algum outro exercício, ajuda a criar boas vibrações e sentimentos positivos. Afinal, liberar endorfina melhora o humor, diminui o estresse, ansiedade, ajuda a combater a insegurança e depressão, além de fazer aumentar a disposição. Com esses resultados, estará mais preparado(a) para enfrentar todos os desafios da rotina desse novo ano com vigor, alegria e com mais energia.

 

  1. Ressignifique suas frustrações

Nesse novo ano, para se desprender dos sentimentos ruins, é importante se perdoar e ressignificar sua relação com as coisas que não deram certo. Você é uma pessoa e está passível a erros. Compreenda que, quando se erra, tem-se uma nova oportunidade de aprender com as falhas e, assim, evitar erros futuros. O importante é não se prender a essa situação, mas aprender com ela e se certificar de não cometê-la de novo.

 

  1. Busque a Limpeza Espiritual

Buscar ajuda com um profissional que irá elucidar o porquê das inseguranças é uma boa saída. Com a Limpeza Espiritual, você vai conseguir excluir tudo de negativo que rodeia sua vida, além de criar energias positivas que irão proporcionar viver a vida com mais energia, amor e felicidade. Segundo Freud, autoestima tem a ver com o sentimento de estima de si, ou seja, a vivência de um indivíduo a respeito do seu próprio valor em um sistema de ideias. Procure a casa de apoio espiritual Espaço Recomeçar e busque o equilíbrio espiritual que falta para se sentir completa(o). Dessa forma, você vai se livrar, de uma vez por todas, dos pesos que ainda carrega e que deveriam ter sidos despachados.

 

  1. Foque na prosperidade e nos novos projetos

Entenda que, nessa nova fase da sua vida, deverá priorizar os novos planos e projetos que agora possuem forças suficientes para que sejam realizados. Esse foco vai fazer com que direcione suas energias para o rumo certo, que vai fazê-lo(a) evoluir e ser pessoa que tanto quer se tornar. Tudo que for pra ser seu vai dar um jeito de chegar até você, apenas busque estar pronto(a) para receber.

 


Espaço Recomeçar

https://espacorecomecar.com.br/


FENG SHUI: HARMONIZE A ENERGIA DO SEU LOCAL DE TRABALHO

A técnica chinesa é capaz de criar uma atmosfera positiva e melhorar a produtividade dos colaboradores

 

Presencial ou home office, ter um local de trabalho organizado é fundamental para favorecer  a energia do seu ambiente e o sucesso de seus projetos profissionais. O  Feng Shui, como antiga prática chinesa, busca  reforçar  a harmonia, o equilíbrio e  trazer um convívio auspicioso para  as pessoas que circulam por ali.

Segundo a  espiritualista da iQuilibrio, Juliana Viveiros o Feng Shui quando aplicado no local de trabalho pode trazer muitos benefícios “Será possível perceber uma atmosfera mais positiva, uma melhora significativa entre o colaboradores e até um  aumento da produtividade no dia a dia”, afirma.

Ao aplicar a técnica  é importante prestar atenção aos detalhes, por isso,  Viveiros  elencou algumas dicas  para melhorar a energia do seu ambiente profissional. Confira.


Objetos

Elemento água e metal são responsáveis pela prosperidade no lado profissional. Tenha objetos que remetem a eles. Já à sua direita, tenha objetos coloridos, com presença de metal e coisas que lembrem sua vida afetiva, como fotos de amigos e familiares.

Quanto ao lado esquerdo que representa a prosperidade, invista em objetos amarelos e dourados e cristais multifacetados devem estar aí. Agendas, projetos e luminárias também precisam ficar desse lado.


Cores

As cores  podem influenciar no humor, por isso as mais indicadas são o branco, , verde e azul. Escolha uma delas para fazer uma composição que seja a sua cara.


Limpeza

Limpe constantemente o  ambiente e se livre de objetos quebrados.  Limpe armários e gavetas para se livrar de energias acumuladas. Lembre-se que o trabalho, assim como as energias, devem fluir como a água. 


Mesa de trabalho

A mesa deve ser um local organizado e aconchegante. Tente colocar seu computador no centro dela, onde deve ser o foco e o ponto de equilíbrio.


Plantas

Por último, tenha uma plantinha. As plantas positivas e flores possuem um alto poder de transformar as energias e influenciar na busca de harmonia e bem-estar.

 

 

iQuilibrio

www.iquilibrio.com.br
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Conheça os benefícios da estimulação cognitiva para os idosos


Muitos idosos perdem parte ou total autonomia em sua rotina, devido às dificuldades que acompanham no processo de envelhecimento. Por isso, muitos necessitam realizar atividades que estimulem seu cérebro e seu corpo a retomar suas funcionalidades ou, pelo menos, parte delas.  

Um desses meios é a estimulação cognitiva e motora usada para melhorar o desempenho de pessoas em um modo geral. Cada vez mais esse método, incluindo seus impactos e a melhora que proporciona à rotina do idoso, tem sido estudado. 

Para Tais Fernandes, psicóloga da Said Rio, empresa de cuidadores de idosos, ela pode ser usada para exercitar habilidades como: atenção, concentração, equilíbrio, memória, coordenação motora e raciocínio. “É muito importante que o idoso continue exercendo esse lado do cérebro, para que além de poder exercer atividades básicas do dia a dia, ele possa ter uma melhor qualidade de vida, com menos impactos negativos”.  

Entre as atividades presentes nesse método estão citar palavras que comecem com uma mesma letra, ditado de palavras ou pequenas frases, copiar palavras, descrever a função dos objetos, dar nome a objetos, partes do corpo, dias da semana, meses, estações, fatos históricos, datas comemorativas, leitura de textos curtos seguida de questionamentos sobre acontecimentos, personagens e o que eles faziam no contexto, responder perguntas sobre sua vida passada (nomes, lugares, datas), entre outros. 

Com o passar dos dias é possível perceber resultados da estimulação, pois os idosos começam a ter melhoria no desempenho psicológico e motora, na capacidade funcional e autonomia, melhoria da percepção de seus sentidos, integração social e até mesmo autoestima mais alta.  

“Apesar de parecer simples e para alguns até mesmo banal, incentivar o funcionamento cognitivo da terceira idade traz boas consequências e que podem mudar a forma como eles vivem e até como pensam sobre si mesmos, dando a eles a oportunidade de manterem parte da independência que eles sempre tiveram”, finaliza a psicóloga.



 SAID RJ aten
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Pandemia de Covid-19 gera fobias sociais ao diminuir interação com outras pessoas

Especialista da Rede São Camilo SP explica o porquê de a ressocialização pós-pandemia ser mais difícil


O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19, com exceção às pessoas que trabalham em serviços essenciais, obrigou grande parte da sociedade a ficar dentro de casa até o início da vacinação e a liberação dos espaços públicos.

“O trabalho, estudo e até as conversas com os amigos e familiares se tornaram online durante o período mais crítico da pandemia. Agora que estamos em um momento de flexibilização para o retorno das atividades presenciais, por conta do avanço da vacinação, será comum que as pessoas se sintam receosas em voltar à rotina pré-pandemia”, destaca a Dra. Aline Sabino, psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Em 2020, Humberto, 30 anos, recebeu o diagnóstico de depressão e ansiedade e não imaginava que a pandemia poderia ser tão devastadora. “Meu antigo trabalho demandava muito de mim e, consequentemente, da minha saúde mental, desenvolvendo quadros de depressão e ansiedade. Quando fui desligado por conta da pandemia, achei que fosse melhorar, mas os sintomas evoluíram para crise de pânico. Eu não queria sair por nada”, relata.

Segundo um estudo publicado pela revista científica Psychiatry Research sobre os impactos da Covid-19 na saúde mental da população mundial, a incidência de ansiedade e depressão foi, respectivamente, quatro e três vezes mais frequente quando comparada aos dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nos últimos anos.  

No Brasil, um estudo da Universidade de São Paulo (USP) mostra que o país lidera o ranking de depressão e ansiedade causadas pela pandemia. Conforme a pesquisa, 63% e 59% dos brasileiros maiores de 18 anos apresentaram relatos de ansiedade e sintomas de depressão, respectivamente. Além disso, dados do Congresso Brasileiro de Psiquiatria indicam que as fobias sociais atingiram cerca de 13% da população brasileira.

“Os traumas vividos durante este período desencadearam desconfortos, como repulsa ao ambiente e sensação de ameaça constante, relacionados à contaminação pelo vírus, além de sintomas semelhantes aos de crises de pânico e ansiedade”, explica a especialista.

Ademais, outra condição percebida pela médica é o desenvolvimento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), relacionado ao estímulo de limpeza, e a dificuldade de crianças e adolescentes de se relacionarem com colegas e familiares.

“Não sabemos exatamente até que ponto a pandemia e o distanciamento irão afetar as crianças e adolescentes, mas será mais comum identificarmos o receio deles em estarem em um ambiente diferente ou realizarem atividades fora de casa”, ressalta Dra. Aline.

Por fim, caso as crises de ansiedade tornem-se frequentes, a especialista recomenda a procura de ajuda profissional, para que não evoluam para quadros mais graves e prejudiquem a qualidade de vida.

“O mais difícil é aceitar que estamos mal e que precisamos procurar ajuda, principalmente em casos de depressão. O tratamento me salvou de todas as formas possíveis, inclusive de tentativas de suicídio. Por isso, no mínimo sinal de que algo está errado, procure um profissional e siga o tratamento indicado por ele, seja alinhado com terapia ou com uso de medicamentos, pois, às vezes, o acúmulo de dias ruins tira o que ainda temos pela frente”, finaliza Humberto.


Janeiro Branco

Como forma de ampliar a discussão e conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde mental, principalmente no cenário em que vivemos, a Rede São Camilo SP apoia a campanha Janeiro Branco. Além de iluminar suas fachadas durante todo o mês, a Instituição reforça sua comunicação interna e externa para os cuidados com o tema. 

Para seus colaboradores, a Rede oferece atendimento com especialistas em saúde mental nas suas três Unidades (Santana, Pompeia e Ipiranga), permitindo consultas e exames em um único local.

Além disso, no intuito de atender às necessidades dos colaboradores e oferecer o suporte necessário para ampliar o bem-estar e a qualidade de vida, a Instituição adotou inúmeras iniciativas, como a implantação do programa educacional Diálogos da Saúde Mental, realizado com psicólogos, lideranças e colaboradores do São Camilo, investindo também em parcerias que ampliaram a importância do tema para cada área dos hospitais.

Através dos programas e da parceria com o curso de Psicologia do Centro Universitário São Camilo para a ampliação de atendimento e estágios, foi possível, ainda, expandir os meios para buscar ajuda, deixando os colaboradores à vontade para acessar o time de suporte em caso de qualquer necessidade relacionada a questões de saúde mental.

Também há um trabalho de triagem realizado pela equipe de psicólogos, que direcionam os casos ao Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e ao pronto atendimento psiquiátrico.


 

Hospital São Camilo

sociais: @hospitalsaocamilosp

Ano novo, vida nova: dicas de como ter mais disposição no dia a dia


Um dos legados que a pandemia deixa é a preocupação com hábitos mais saudáveis, principalmente porque eles influenciam em nossa saúde e bem-estar. O Consumer Insights da Kantar apontou que a busca por alimentos mais nutritivos aumentou ao menos 15% de 2020 para 2021 e ao menos 67% dos brasileiros planejavam manter um hábito alimentar mais rico em legumes, verduras e hortaliças.

Essa nova prática vai ao encontro das iniciativas para se ter mais energia e disposição na rotina. Os alimentos e nutrientes que eles contêm são fundamentais para um corpo e mente saudáveis. Castanhas, feijões e vegetais verde-escuros, por exemplo, são ricos em magnésio e essenciais para reduzir a sensação de fadiga, uma vez que este nutriente atua em diversas enzimas responsáveis pela produção de ATP (nossa moeda energética).

Os antioxidantes, como as vitaminas A, C e E, bem como os compostos bioativos, por exemplo, o resveratrol, presente nas uvas, e a quercetina, presente na maçã e na cebola, também são nutrientes fundamentais para a produção energética, assim como a glutationa, um oxidante, é poderosa e tem como entre suas funções a eliminação de toxinas, o transporte de aminoácidos, a síntese proteica, protegendo contra o envelhecimento e o declínio cognitivo e consequentemente aumentando a energia e disposição. O consumo de alimentos ricos em aminoácidos, como whey protein e laticínios de qualidade, estimula o aumento dos níveis corporais desse antioxidante.

Somado a eles, os alimentos à base de cafeína, como o próprio café, cacau puro ou chocolate extra amargo e chá-verde, são usados como recurso para aumentar o foco e a disposição, além de subir o nível de resistência e desempenho esportivo, que é outro item importante para nosso bem-estar.

Aliada à alimentação, a prática de atividade física ajuda no aumento da disposição e energia ao longo do dia. Pequenos exercícios diários também ajudam a manter essa disposição. São pequenas atitudes, como trocar o elevador por escadas, caminhar na rua até um destino próximo, fazer alongamento, permanecer menos tempo sentado e mais em pé, por exemplo.

Praticar exercícios pela manhã pode aumentar a sua disposição ao longo do dia, mas o mais importante é que essa prática esteja adequada à sua rotina, pois só assim haverá adesão. Cada um tem um interesse e necessidade individual, e deve respeitar seu corpo e suas limitações.

A melhora da disposição e do desempenho diário para atividades, sendo elas de trabalho ou exercícios físicos, depende de estar bem hidratado, das horas de sono e da boa alimentação como um todo.

Por tanto, escolha uma atividade física que se adeque à sua rotina e que você tenha prazer em praticar, um cardápio diverso, beba muita água e respeite seu sono. Com esses novos hábitos, você terá saúde e disposição o ano inteiro. E não se esqueça da saúde mental, pois, sem ela, nada é possível.

 


Liz Galvão - nutricionista parceira da Verde Campo, empresa pioneira no mercado de produtos sem lactose, englobando linhas de iogurtes, shakes, queijos, requeijão e creme de leite -- verdecampo@nbpress.com


Empoderamento feminino através do autoconhecimento

O método do autoconhecimento tem ajudado as pessoas a acreditarem em si


A decoradora de eventos Vanessa Lima de Oliveira relata que o autoconhecimento proporcionou a ela uma vida muito melhor: ‘‘A Autosofia está sendo uma ferramenta mágica. Estou aprendendo a olhar para mim de maneira profunda. Estou colhendo frutos maravilhosos todos os dias com uma nova forma de encarar e sentir a vida’’. Vanessa destaca que cuidar de si é mais do que algo físico: ‘‘Tomei coragem e tive atitude para fazer uma dieta que sempre desejei e nunca tive força para seguir firme no propósito de conquistar o corpo que eu mereço. Hoje sei que emagrecer não é algo que tenha a ver só com o nosso físico, mas com a nossa autoestima”.

 

Mulheres como Vanessa têm encontrado no autoconhecimento uma forma de se empoderar, melhorarando a autoestima, sua vida pessoal e profissional. O método de autoconhecimento, executado pelo pesquisador, escritor e terapeuta João Gonsalves, auxilia as pessoas no alcançar de objetivos que antes pareciam inalcançáveis.

 

Para algumas mulheres é difícil debater temas preconceituosos impregnados na sociedade. “Primeiramente, temos de aceitar a igualdade de gêneros entre homens e mulheres, saber que ambos têm os mesmos direitos. Isso é básico. Precisamos trabalhar para desenvolver essa consciência da compreensão da Unidade”, comenta Gonsalves reconhecendo que, para o ser mulher, as dificuldades são ainda maiores: “Além de cuidar delas mesmas, a responsabilidade de outras áreas também recai sobre seus ombros. Para não se deixar abalar, é preciso estimular a autoestima”, analisa o terapeuta.

 

“A mulher deve aprender a fazer o exercício de conversar com a sua personalidade e dizer, a ela, que está tudo bem. O processo da autoestima ocorre mais ou menos assim: alimento uma coisa, gero essa coisa e, daqui a pouco, estou vivendo essa coisa”, comenta João.

 

Com o autoconhecimento, ou seja, a ‘‘sabedoria interior, sabedoria própria’’, a pessoa entende quem ela é: “Ao aceitarmos a realidade de que somos o que vê e o que é visto, o que ama e o que é amado, ao aceitarmos que somos tudo, inclusive turbulência e instabilidade, podemos pacificar e observar como funcionamos, como nos programamos e, a partir dessa sabedoria, modificar essa programação”, finaliza João Gonsalves, citando parte de seu livro "Quem é você? Eu te ajudo a se lembrar".



 

João Gonsalves - Terapeuta e Assessor de Autoconhecimento

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

https://joaogonsalvesautosofia.com.br/

Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo

Av. Nilton Lins 1061, Condomínio Residencial Portugal, casa 37. Manaus/A


Janeiro branco: minha saúde mental não está bem, e agora

Tendo crescido em um lar cristão, a saúde mental não era algo de que se falava. Claro, íamos ao médico se estivéssemos fisicamente doentes, mas quando se tratava do lado mental das coisas, bem, por que alguém precisaria ver um psicólogo se Deus estava conosco?

Somado a isso, havia o entendimento geral ao longo dos anos, de sermões e conversas com cristãos, que pareciam reforçar a ideia de que tudo o que precisávamos para uma ótima saúde mental era orar mais, memorizar mais versículos sobre como vencer a dúvida e a tristeza, ler sobre nossa identidade em Cristo, e cultivar uma atitude de gratidão.

Então, o mecanismo de enfrentamento que adotei ao longo dos anos era simplesmente ignorar minhas emoções (eu não recomendo fazer isso). Sempre que a dúvida ou tristeza se insinuavam em minha mente, eu as colocava numa caixa em minha mente e as marcava “para serem ignoradas”. Afinal, quem não é visto não é lembrado.

Sempre que dúvidas ou tristeza se insinuavam em minha mente, eu as colocava numa caixa em minha mente e as marcava “para serem ignoradas”.

Infelizmente, essas táticas (orar mais, meditar nas Escrituras, ignorar minhas emoções) não funcionaram para mim. E um dia, quando me vi esvaziando o conteúdo do meu estômago na pia da cozinha depois de absorver uma série de pensamentos tóxicos (e por sua vez, desencadeando uma superprodução de ácido no meu estômago), percebi que precisava procurar ajuda profissional, ou meus pensamentos venenosos arruinariam minha saúde física e mental.

A saúde mental é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “estado de bem estar no qual o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida, trabalha de forma produtiva e encontra-se apto a dar sua contribuição para sua comunidade”.

Buscar ajuda profissional não era algo natural para mim. Afinal, obter ajuda também parecia admitir a derrota em minha caminhada cristã. Psicólogos, conselheiros e terapeutas eram, em minha mente fechada, pessoas destinadas ao hospital psiquiátrico. Eles eram para os clinicamente insanos, como personagens do Asylum Arkham do Batman, cada um cheio de ideias de grandiosidade. Essas pessoas, a meu ver, não eram trabalhadoras do dia a dia, com um emprego comum, um lado esportivo e uma vida social decente. Na época, eu já estava frequentando um psicólogo para trabalhar minha baixa autoestima e aprender melhores habilidades de enfrentamento emocional. Mas enquanto a COVID-19 destruía meus planos e minha esperança de um relacionamento se desfazia, meus encontros mensais com meu psicólogo provaram ser uma tábua de salvação que me conduziu através de um túnel escuro e triste.

Portanto, reunir a coragem de primeiro ver meu médico para um encaminhamento e, em seguida, ir à clínica psicológica exigiu grande quantidade de força de vontade. E quando chegou o dia da minha consulta, olhei furtivamente ao redor da sala de espera, procurando por um paciente embrulhado em uma camisa de força para passar. Mas tudo o que vi foram pessoas normais: pais com adolescentes, adultos que trabalham, estudantes.

Mesmo eu tendo lutado um pouco para procurar ajuda profissional, fiquei feliz por ter feito isso e por ter aprendido algumas coisas importantes ao longo do caminho que me levaram a uma melhor compreensão de minha própria saúde mental.

 

1 – Está bem não estar bem

Por mais que eu quisesse que minha vida fosse uma série de eventos felizes, aprendi a admitir que às vezes a vida não está indo bem, que estou me sentindo triste e que preciso de alguém com quem conversar. Aprendi isso em nossos momentos de tristeza; haverá dias em que nos encontraremos sentados em nossa cama, com lágrimas rolando, imaginando quando isso vai acabar. E está tudo bem.

Além disso, experimentar todo o tipo de emoções humanas pode ser bom para o crescimento pessoal. Se eu não sei o que é sofrimento ou tristeza, como poderei andar ao lado de um amigo que pode estar passando por algo semelhante no futuro (2 Coríntios 1:3-4)? Se eu não sei como são essas emoções, como poderei experimentar plenamente o verdadeiro amor ou conforto de Deus (é fácil me sentir abençoado por Ele quando a vida está indo bem)?

A vida nunca será um canteiro maravilhoso de flores, mas tudo bem.

“Aprendi a admitir que às vezes a vida não vai bem, que estou triste e preciso de alguém com quem conversar.”

 

2 – É normal procurar ajuda

Eu estava extremamente incerta quanto a procurar ajuda, pensando que a ajuda profissional era principalmente para malucos certificados. Eu também tinha medo de que as pessoas descobrissem e temia que futuros empregadores me taxassem como “instável”.

Mas fiquei feliz por ter feito isso, e foi por meio desse processo que aprendi que não há nada de errado (e na verdade, há muito a ser reconhecido por isso) em buscar ajuda. Para mim, foi um alívio ser capaz de me expressar totalmente sem ser julgada e ter um plano de recuperação feito para mim (em vez de confiar em algo que foi eficaz para a irmã da namorada do irmão de alguém).

E definitivamente há mais de uma maneira de buscar ajuda. Pode ser por meio de um amigo de confiança, um mentor, alguém que passou por uma experiência semelhante ou uma linha de ajuda local de saúde mental para obter apoio.

Ir à terapia também me mostrou que a vida não pode ser feita sozinho e que é importante ser capaz de ter alguém com quem possamos conversar quando as coisas ficam difíceis. Também vemos isso refletido na Bíblia, onde o Mestre fala sobre dois serem melhores do que um, porque se um deles cair, eles têm um ao outro para se ajudar (Eclesiastes 4:9-10). Para mim, isso veio na forma de aconselhamento, acompanhado dos ombros de alguns bons amigos pelos quais chorar e uma irmã amorosa a quem eu poderia recorrer.

“Ir para a terapia também me mostrou que a vida não pode ser feita sozinho e que é importante poder ter alguém com quem possamos conversar quando as coisas ficarem difíceis.”

 

3 – É normal reconhecer suas emoções

Não gosto de chorar — o próprio ato de lágrimas brotando dos meus olhos e escorrendo pelo meu rosto me deixa desconfortável. E se eu não gostava de chorar, não gostava de mim mesma por chorar (as lágrimas são inevitáveis na vida), pois muitas vezes me sentia como se a pessoa que me machucou tivesse vencido. Os comentários que eu costumava ler sobre como as mulheres são muito mais emocionais do que os homens e como isso é prejudicial para suas carreiras também não ajudaram. Então, eu era racional quanto às lágrimas, escolhendo em vez disso uma postura séria, de queixo erguido e lábios rígidos (mesmo que tudo o que eles quisessem fazer fosse oscilar).

Foi por meio de aconselhamento que cheguei a um acordo sobre o fato de que as lágrimas (e a tristeza) são partes naturais da vida. Esses sentimentos, eu aprendi, são o que nos torna humanos e são respostas naturais às várias emoções que sentimos. Se podemos rir quando algo engraçado aconteceu, por que não podemos chorar se algo ruim aconteceu? Permitir e aceitar que está tudo bem se as lágrimas vierem (e não que devem simplesmente ser enxugadas do rosto porque são ruins) me ajudou a reconhecer que a tristeza é uma emoção legítima para uma mágoa ou decepção que senti na vida.

Outra coisa que percebi desde então é que a Bíblia tem personagens que foram bastante chorões! Na verdade, suas expressões de lágrimas e tristeza não os tornavam menos heróis. Lá está Jó, que chorou tanto que ficou com o rosto vermelho e até com olheiras (Jó 16:16). Depois, há Jesus, que chorou com Maria e Marta quando soube da morte do irmão delas, Lázaro. As Escrituras também estão repletas de versículos cobrindo todo o espectro da emoção humana, e isso é visto em Eclesiastes 3:4 — “um tempo para chorar, um tempo para rir, um tempo para lamentar, um tempo para dançar”.

Permitir e aceitar que está tudo bem se as lágrimas vierem (e não que devem simplesmente ser enxugadas do rosto porque são ruins) me ajudou a reconhecer que a tristeza é uma emoção legítima para uma mágoa ou decepção que senti na vida.

Olhando para trás, mesmo que eu tivesse inicialmente ficado tão hesitante em pedir ajuda, estou muito feliz por ter feito isso, pois me deu um espaço seguro onde fui capaz de expor o que estava em minha mente sem ser julgada e aprendi como lidar com minhas emoções de uma maneira melhor e mais saudável.

Muitas vezes me perguntei como seria a ajuda do Senhor ou como seria ser tirada de um poço de desespero. Este episódio me mostrou que a ajuda de Deus vem de muitas formas, se eu estivesse disposta a me livrar de meus preconceitos e a estar mais aberta aos diferentes apoios que Ele tem oferecido. Cada interação que tive com as pessoas que Ele colocou em minha vida, do meu psicólogo à minha família e amigos, é um lembrete de um Deus fiel que segura minha mão enquanto caminha comigo e me tira desse poço de desespero. 

Este episódio me mostrou que a ajuda de Deus vem de muitas formas, se eu estivesse disposta a me livrar de meus preconceitos e a estar mais aberta aos diferentes apoios que Ele tem oferecido.

Originalmente publicado no @ymi_today, que faz parte de Ministérios Pão Diário, em inglês. Traduzido e republicado com permissão.

 


PÃO DIÁRIO

paodiario.org

E SE FOSSE AMANHÃ?

Os gregos indagaram muito sobre felicidade, ou sobre o melhor modo de viver a vida (eudaimonia), o que é quase a mesma coisa. Em Roma, os que podiam gastavam seu tempo. Ao seu fim, muitas vezes abrupto, dado que viviam perigosamente, os romanos tinham tirado o proveito possível da existência. Depois, o mundo fechou-se nas trevas da Idade Média. Felicidade só após a morte, numa fantasia chamada céu, junto a um censor universal.

A felicidade voltou a ser assunto no século XVIII, o Iluminismo recuperou o tema. Obteve tal prestígio que o filósofo Jeremy Bentham ambicionava uma fórmula que a possibilitasse ao maior número possível de pessoas. A Constituição norte-americana – acredito que a única no mundo com tal previsão – garantiu que o indivíduo a buscasse (Declaração de Direitos de Virgínia, 1776).


A questão se me chegou há muitos anos. Conversávamos, alguns garotos, e alguém indagou: “O que vocês fariam se fossem morrer amanhã?”. Buscávamos resposta quando uma senhora adiantou: “Eu daria um jeito de ser feliz”. Creio que fomos impactados pelo modo dramático de gesto e de fala: era uma declaração e um desabafo; havia uma postura de surpresa consigo mesma e a percepção de que uma tarefa urgente se lhe apresentava. Ela falou para ninguém, mas ficou claro que falou para o mundo.


Esse assunto, que nunca me saiu, agora me voltou. Veio com Para sempre – 50 cartas de amor de todos os tempos (Org. Emerson Tin, Ed. Globo): “Havia perdido, Adélia, o hábito da felicidade. Provei, ao ler teu bilhete bastante curto, toda a alegria da qual estive privado há quase um ano. [...] Procuro expressões para te explicar a minha felicidade [...] e não as posso encontrar”. De Victor Hugo a Adélia Foucher. Além do desfrute do belo dito e da bela forma de dizê-lo, fica para meditar: felicidade como hábito; dificuldade de explicar felicidade.


Não é fácil definir sentimentos, nem os próprios. Ademais de personalíssimos, os sentimentos, nos diferentes tempos e lugares, manifestaram-se com variados conteúdos e formas, pois são expressões de cultura, ainda que com fundo de natureza.


A felicidade vem interessando cientistas. Alguns concluíram que ela depende de características pessoais; outros, que alcança quem está em posição socialmente vantajosa. Há quem afirme que ela acompanha quem leva uma vida de sabedoria; também se diz que, no máximo, conseguimos algumas alegrias temporárias.


Não consigo ver a felicidade como hábito. Há, todavia, na vida privada, maus hábitos que obstruem a possibilidade de se ser feliz: vida ignorante, rancores, engolir desaforos, aturar pessoas desagradáveis, falsear o que se pensa, falsificar a vida. Essas coisas enfraquecem o sistema imunológico, estiolam a libido. Essas coisas deprimem, matam.


É possível escanear o cérebro, ver e medir as reações químicas da felicidade. Sabe-se que ela está “situada” na região orbitofrontal e depende dos sistemas de dopamina e opioide, que são produzidos pelo corpo em certos estados emocionais e, então, sustentam dadas emoções. Sabe-se tudo isso, mas não se sabe o que causa a felicidade, que é o que interessa.


“Em 2006, estudiosos da Universidade de Leicester, no Reino Unido, usaram uma série de fatores para criar um mapa da felicidade no mundo. De dados relativos à saúde e educação pública ao grau de satisfação das pessoas com os rumos de seu país, a alegria planetária foi prospectada e investigada” (Época 24mai10).


No topo da lista de 178 países estão Dinamarca, Suíça e Áustria. O Brasil está em 81º lugar. No ano da publicação da matéria, a Pátria estava de chuteiras. Então, talvez nos importasse o amanhã, mas não naquele momento, na hora do futebol. E hoje? Que nos importa?


Um algoritmo vasculhou nossas redes sociais: “Foram identificadas 393.284 menções sobre temas como racismo, política e homofobia, sendo 84% delas com abordagem negativas, de exposição do preconceito e da discriminação. Ódio às mulheres: 49.544 citações, 88% delas com viés intolerante; pessoas com algum tipo de deficiência: 40.801 mensagens, 93,4% com abordagem negativa; racismo: 17.026 menções, 97,6% negativas.


O levantamento também mensurou a intolerância pela aparência, homofobia, classes sociais, idade/geração, religião e xenofobia. Ao contrário do que muita gente acha, o Brasil é intolerante. As redes sociais fazem nada mais que amplificar esse ódio, reafirmar os preconceitos que as pessoas já têm” (Sérgio Matsuura, Brasil cultiva discurso de ódio nas redes sociais, mostra pesquisa, 05ago16, CEERT, editado).


“A Safernet, uma associação que desde 2005 trabalha para promoção da segurança digital no Brasil, já recebeu mais de 2,5 milhões de denúncias relacionas a crimes de ódio na internet. A partir dessas denúncias, traçou um perfil dos odiados e percebeu que eles têm cor e gênero bem definidos. Cerca de 59,7 das vítimas desses discursos de ódio são pessoas negras, e 67% são mulheres. Outras minorias, como pessoas LGBTQ+ e indígenas, também figuram nas estatísticas” (Discurso de ódio nas redes sociais repete padrão de preconceitos da sociedade, 06abr21, CNN, editado).


A senhora da minha brincadeira de criança percebeu-se com urgência em ser feliz. Suponho que não conseguiu seu intento. Ao contrário do que pensamos, dizem os estudos sobre o assunto, o Brasil, que nunca foi exatamente feliz, de lá para cá tornou-se um país ainda mais deficitário na questão: “Felicidade média do brasileiro cai ao menor nível em 15 anos em 2020” (Anna Satie e Tamires Vitorio, 14jun21, CNN)”.


Felicidade entre intolerantes é possível? Voltaire, em 1763, no Tratado sobre a tolerância, já ensinava que não. Nós, se somos um ambiente público de insultos, de circulação de hostilidades, como poderíamos individualmente ser felizes? “Números sugerem que intolerância e desinformação se naturalizaram na internet brasileira. O que antes seria denunciado, hoje é curtido e compartilhado” (Como o ódio viralizou no Brasil, Fernanda Pugliero, 20ago18, CartaCapital).

 

Cultivamos uma tétrica diversão: fazemos circular ódio e covardemente o dirigimos aos socialmente mais vulneráveis. Eis a expressão midiática da nossa vida social. Bem, não acorrerá à maioria de nós, mas, e se a morte lhe chegasse amanhã? Quem tivesse um mínimo de sensibilidade com as coisas do mundo não poderia morrer em paz.

 

Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.



Cognição: uma singela percepção que pode mudar uma vida

 Neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, discorre sobre a importância da cognição bem desenvolvida em diversos pequenos atos do dia a dia

 

A palavra ‘cognição’ se refere aos processos mentais envolvidos na compreensão e obtenção de conhecimento. Esses processos cognitivos incluem saber, pensar, lembrar, reconhecer, julgar, resolver problemas e tomar decisões. São funções de nível superior, relacionadas à região frontal do cérebro e abrangem linguagem, imaginação, percepção e planejamento. Eu, particularmente, gosto de vincular a cognição a uma singela percepção dos pormenores e nuances que captam a intenção”, opina o neurocientista, PhD e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu.

 

De acordo com ele, o desenvolvimento da cognição se dá por diversas maneiras, tendo o precursor genético como gatilho genótipo para o fenótipo resultante. "Uma pessoa de alto QI, se não sofrer prejuízos cognitivos ao longo do caminho da vida desde o nascimento, tende a desenvolver mais a cognição”, detalha.

 

O ambiente, os hábitos, alimentação, vícios, sono, esportes, leitura de livros, rede social, educação, traumas, cultura local, sequelas de doenças, lesões e todas as pequenas diferenças que tornam cada vida única também são fatores expressivos no desenvolvimento. 

 

Fabiano alerta para a alteração psicossocial que vem moldando uma nova forma de comportamento na sociedade contemporânea. “Numa era de narcisismo coletivo devido a cultura das redes sociais, muitos falam ou escrevem convictos na dissertação. Mas este transtorno afeta a região frontal e emocional do cérebro levando a uma percepção incoerente da certeza, pois o simples fato de estar num "palco", aspas por ser imaginário, semântico ao virtual, já traz satisfação. Não somente este distúrbio, mas muitos outros presentes em nossa sociedade como consequência de uma ansiedade descontrolada”, exemplifica.

 

Mesmo em diferentes níveis, a cognição não deixa de existir. “Você pode ter a cognição a nível 10 até 1, onde 1 acredita em tudo e não raciocina ou pesquisa sobre os fatos, mesmo assim, ela está lá. Portanto, quando afetada, deve-se forçar para buscar no inconsciente o raciocínio sobre o que aprender e avaliar. Os que estão em nível mais alto, conseguem de imediato ter uma percepção mais rápida da intenção e os detalhes do que é dito avaliando as probabilidades”, pontua.

 

Por isso, o especialista considera que a neuroplasticidade é uma necessidade urgente e essencial para o desenvolvimento da cognição. “Funciona com todos, mas quanto mais desenvolvida, menos se é levado ao erro”.

 

  

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.


Conheça cinco mitos e verdades sobre o clitóris

Muitas mulheres ainda não tem conhecimento sobre o seu próprio corpo e seus principais pontos de prazer, como o clitóris; a especialista em sexualidade, Talita Gois, explica um pouco sobre os principais pontos do clitóris

 

O mundo sexual para as mulheres pode ser ainda muito desconhecido, visto que a maioria delas, às vezes, não conhecem totalmente o seu próprio corpo. Para se ter ideia, um estudo do Departamento de Transtornos Sexuais Dolorosos Femininos da Universidade de São Paulo (USP), realizado em 2017, aponta que 55% das brasileiras não têm orgasmos nas relações sexuais. Além disso, uma outra pesquisa, realizada pela Archives of Sexual Behaviors, publicada em novembro de 2019, afirma que 60% das mulheres em relacionamentos heterossexuais fingem orgasmo.

 

A dificuldade para ter um orgasmo, na maioria das vezes, vem da falta de conhecimento do próprio corpo. Muitas mulheres, por exemplo, não sabem o que é o clitóris. “Não é novidade que, durante muito tempo, o prazer feminino foi um tabu para a sociedade. Para muitas pessoas, ainda é. Isso fez com que muitas mulheres deixassem de conhecer o seu próprio corpo. Muitas ainda nem sabem da existência do clitóris, que é a fonte primária do prazer feminino. É um pequeno órgão que possui a função de dar prazer à mulher - a estrutura completa dele, inclusive, foi descoberta há menos de 25 anos”, explica a especialista em sexualidade, Talita Gois.

 

Por muito tempo, acreditava-se que poderiam existir dois tipos de orgasmos: o vaginal e o clitoriano. Mas a verdade é que todos os orgasmos vêm causados pela excitação do clitóris. “O clitóris faz parte da anatomia feminina e fica localizado na vulva. Mesmo que o estímulo não aconteça diretamente no clitóris, todos os orgasmos femininos vêm dele. Além disso, existem muitos exercícios para o fortalecimento. O clitóris possui músculo que, quando bem trabalhado, é capaz de liberar orgasmos extremamente intensos. É necessário descobrir a melhor forma de tocar a mulher para que isso aconteça”, diz.

 

Para quem deseja entender mais sobre o clitóris, a especialista lista os principais mitos e verdades sobre o tema. Confira:

 

É difícil achar o clitóris?

MITO. “Muitas pessoas acham difícil encontrar o clitóris, mas a verdade é que elas não conhecem muito bem a anatomia feminina. O clitóris fica localizado na vulva feminina, e muitas vezes ele é tocado sem que as pessoas sequer percebam. É importante que as mulheres comecem a conhecer esses pontos do seu próprio corpo, até mesmo para entender o que elas gostam ou não na hora do prazer”, diz Talita.

 

Os clitóris podem ser diferentes?

VERDADE. “É real que podem existir vários tipos de clitóris. Ele está sempre localizado na mesma região do órgão feminino, mas a parte externa do clitóris de algumas mulheres podem ser mais visíveis do que outras. Alguns também podem ser mais sensíveis, enquanto outros são mais resistentes ao toque. Alguns clitóris também podem ficar mais eretos do que outros quando estimulados”, explica. 

 

Existe uma forma certa de estimular o clitóris?

MITO. “Muitas pessoas se referem ao clitóris como um “botão”, mas é importante que as pessoas entendam que, para estimular, não se pode ficar somente apertando o clitóris. Outros movimentos também são necessários para que a mulher sinta prazer com o estímulo, como movimentos circulares, por exemplo. É importante diferenciar e descobrir a forma que a mulher sente mais prazer neste órgão”, completa a especialista.

 

O clitóris não muda com o tempo?

VERDADE. “O clitóris não muda com o passar do tempo. O que acontece é que, com o passar do tempo e o envelhecimento das mulheres, a vulva acaba perdendo gordura. Isso faz com o clitóris pareça mais do que antes. Não acontece nenhum crescimento nele, mas o que acontece é que ele acaba ficando mais visível com o tempo, dando a percepção de aumento”, entende.

 

O tantra não pode ajudar a relação da mulher com a sua sexualidade?

MITO. “Muitas pessoas acreditam que o tantra é algo totalmente sexual, mas vai muito além disso. Ele ensina sobre o seu próprio corpo e a importância do prazer de cada ser humano. As mulheres aprendem a amar seu órgão genital, se conhecer e muitas vezes se libertar de traumas. Além disso, elas entendem que o clitóris é o seu maior aliado e conseguem se sentir muito mais seguras na hora de uma relação”, conclui Talita Gois.

 


Talita Gois - terapeuta vibracional, massoterapeuta, estudante de psicanálise e especialista em sexualidade. Atua na área há mais de 5 anos. Tornou-se Terapeuta Tântrica, palestrante e instrutora de cursos dedicada integralmente a resgatar centenas de pessoas de seus traumas, medos e repressões decorrentes de imposições da sociedade. Empresária e proprietária do Talita Gois Beauty Spa, localizado no bairro Anália Franco em São Paulo. Hoje, recebe pessoas de várias cidades, estados e países que buscam uma imersão para o autoconhecimento. Teve sua própria experiência transformadora dentro do tantra e resolveu levar a terapia como sua missão de vida. Idealizadora do projeto Ame-se, em que atende gratuitamente mulheres que sofreram qualquer tipo de abuso, seja ele físico ou emocional.


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