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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Entenda os perigos que as enchentes provocam para saúde


 Índice elevado de chuvas no Rio Grande do Sul nesta época intensifica importância da prevenção de doenças


Além do transtorno e da dificuldade que uma enchente pode causar em uma cidade, as águas poluídas são responsáveis pela transmissão de uma série de doenças infectocontagiosas. Por isso, a preocupação não deve se limitar apenas ao período imediato após a cheia. A médica infectologista e associada da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Anelise Pezzi Alves, chama a atenção para o que pode ocorrer se as medidas certas não forem tomadas.

- Uma das maiores preocupações é a hepatite A, mas há casos sérios de leptospirose, gastroenterites virais, bacterianas e a salmonela. É preciso estar extremamente atento aos sintomas e à exposição. Uma orientação é estar sempre com pés e mãos protegidos quando tocar a água. Utilize luvas ou até mesmo sacos plásticos. Alerte as crianças, pois muitas imaginam que podem brincar nas águas poluídas – explica.

Após diminuir o fluxo, é fundamental fazer uma boa higienização e dedetização do ambiente. A caixa d'água e os móveis da casa também merecem uma atenção especial.

- A lama tem grande poder infectante aderindo às paredes e ao chão. O local deve ser lavado com água sanitária. A higienização da caixa d'água é um processo lento, mas necessário para que se limpe completamente a tubulação. É recomendado que seja utilizado hipoclorito de sódio diluído na proporção de 2,5%, para cada mil litros do reservatório – completou.

Após 30 minutos, é aconselhado abrir o registro até encher toda a tubulação da edificação e aguardar até que o composto possa agir na desinfecção. Então, por fim, libera-se todas as torneiras até se esgotar a água com o produto químico.





Vítor Figueiró



Lei do Distrato traz novidades para o setor imobiliário

Publicada no fim do ano passado, a Lei n. 13.786/18, conhecida como a “Lei do Distrato” trouxe algumas novidades à lei de condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias e à lei que trata do parcelamento do solo urbano.
Entre as mais importantes está, sem dúvida, a previsão expressa e detalhada sobre os requisitos que devem constar nos contratos de compra e venda, promessa de compra e venda, cessão ou promessa de cessão de unidades autônomas e de loteamento.

No caso de unidades autônomas, passa a ser indispensável que o instrumento preveja, com destaque em negrito, as penalidades aplicáveis e os prazos de devolução dos valores ao adquirente, no caso de desfazimento do contrato.
Há, inclusive, expressa previsão ao direito do adquirente em exercer o direito de arrependimento no prazo de sete dias, previsto no Código de Defesa do Consumidor, referente à compra havida em estandes de vendas e fora da sede do incorporador ou estabelecimento comercial.

A nova lei também dispõe que o prazo de tolerância de 180 dias corridos para a entrega do imóvel, após a data estipulada contratualmente, somente será suportada pelo adquirente se prevista expressamente no contrato, de forma clara e destacada. Neste caso, o adquirente não poderá pleitear a resolução do contrato, tampouco o pagamento de qualquer penalidade, pelo incorporador.
Superado este prazo, previsto e destacado no contrato, sem a entrega da unidade, o adquirente pode rescindir o contrato, ter todos os valores que pagou devolvidos com correção, além da multa estabelecida, em até 60 dias.

Ainda, se superado o prazo previsto para a entrega e não desejando o adquirente rescindir o contrato, tem direito à indenização no valor correspondente a 1% do valor efetivamente pago, para cada mês de atraso, corrigido monetariamente.

Para encerrar o resumo das novidades mais importantes advindas na nova legislação, em caso de desfazimento do negócio por descumprimento absoluto de obrigação do adquirente, este tem direito à restituição das quantias pagas, atualizadas com base no índice previsto no contrato, deduzindo-se deste valor: (i) a comissão de corretagem; (ii) a pena convencional que não pode ultrapassar 25% da quantia paga; (iii) quantias correspondentes aos impostos reais incidentes sobre o imóvel; (iv) cotas de condomínio e contribuições devidas a associações de moradores; (v) valor correspondente à fruição do imóvel, equivalente a 0,5% sobre o valor atualizado do contrato.

Esta devolução deverá ocorrer em parcela única, no prazo de até 180 dias contado da data do desfazimento do contrato.

A lei ainda prevê hipótese de isenção da cláusula penal prevista contra o adquirente, se este indicar alguém que se sub-rogue nos termos do contrato. Além disso, dispõe também sobre os procedimentos a serem adotados para o exercício de arrependimento no prazo de sete dias da compra de unidade autônoma em estandes de vendas e fora da sede do incorporador.




Daniella M. Thomaz - advogada especialista em Direito Civil da Trevisioli Advogados Associados

Dia do imigrante italiano: pesquisa aponta que a culinária italiana é a mais querida pelos brasileiros


 Entre massas e molhos, é possível ter uma alimentação saudável e saborosa


Uma das principais heranças que a imigração deixou no Brasil foi a culinária. Não é à toa que o brasileiro ama comida proveniente de outros países, e não seria diferente com a gastronomia italiana que faz muito sucesso aqui e também no resto do mundo, pois, só de pensar nas massas e nos molhos é possível sentir água na boca, não é mesmo?

Existe uma vasta diversidade de ingredientes e temperos nesta cozinha que, assim como no Brasil, também recebeu influências de outros países. Os italianos foram aperfeiçoando cada vez mais seus dotes culinários pegando referências de outras nacionalidades, tornando tudo ainda mais gostoso e saboroso. Além de toda essa riqueza nos pratos, eles ainda deram um toque regional e para quem tem a oportunidade de provar alguma comida típica deles, passa por uma das melhores experiencias gastronômicas.  

Mas, como aproveitar essa herança culinária que os imigrantes deixaram que é tão famosa entre as pessoas e ser saudável ao mesmo tempo? De acordo com nutricionistas, a alimentação dos italianos é rica em nutrientes, vitaminas, óleos pouco gordurosos e sais minerais, ou seja, é possível se deliciar sem se preocupar com o cardápio, e é por isso que o país não se destaca apenas pela história artística ou pela beleza das cidades, mas também pela maestria da culinária.

Comida italiana é a preferida dos brasileiros, segundo pesquisa

De acordo com a pesquisa “Hábitos Alimentares dos Brasileiros – preferências, dietas e tendências de consumo”, realizada pela Banca do Ramon, quando se trata de culinária estrangeira, 41% dos entrevistados preferem ir em restaurantes italianos, ficando à frente de restaurantes orientais (32%), portugueses (7%), árabes (6%) e outros tipos (14%).

Segundo a nutricionista consultora da Banca do Ramon, Juliana Tomandl, o brasileiro prefere os pratos italianos pela semelhança com o Brasil e pela possibilidade de recriar as receitas. “Nossa cultura já está acostumada em consumir massas nas refeições, algumas caíram no gosto popular, como a pizza, macarronada e a lasanha. Inclusive, temos o costume de acrescentar alguns ingredientes nesses pratos tão tradicionais, como por exemplo, o filé à parmegiana, que normalmente, usamos carne vermelha ou frango, mas os italianos utilizam apenas carne de cordeiro ou berinjela”, explica.

O brasileiro foi recriando os pratos devido à falta de ingredientes, perda das receitas originais ou até mesmo porque novas gerações foram experimentando outros temperos e maneiras de fazer. Mesmo não sendo originais, as receitas sempre levaram em consideração o básico da culinária italiana e hoje existe um vasto cardápio de pratos que seguem a tradicionalidade do país ou que foram readaptados ao jeitinho brasileiro.

Comer bem para comer sempre

No Brasil, existem muitos restaurantes italianos com cardápio repleto de massas deliciosas, mas para quem quer saborear uma boa refeição e não sair da rotina de uma alimentação saudável, Tomandl aconselha a se atentar em dois pontos importantes: qualidade do local e quantidade dos alimentos. Por mais que seja tentador um super prato de macarronada ou uma pizza cheia de molho, é interessante pensar em como o estabelecimento se preocupa na hora de preparar as refeições. “É importante evitar restaurantes que utilizam massa branca processada, os que fazem massa caseira são as melhores opções, além disso, pratos que possuem alguns vegetais também são uma ótima pedida”, conta a nutricionista.

Buscar informações sobre o cardápio antes de ir ao restaurante pode ser uma alternativa, é importante se informar para saber o que é servido no local, quais são as massas especiais, se possuem algum prato que seja o carro chefe da casa e o seu conteúdo calórico, afinal, o segredo dos italianos não é apenas comer bem, é manter a qualidade das refeições alinhadas a um estilo de vida saudável.

Comer em casa: saúde mais o prazer de cozinhar

As vezes bate aquela vontade de preparar alguma refeição em casa e as receitas italianas sempre estão entre as opções a serem escolhidas. O prazer de preparar uma massa fresquinha ou algum molho que vai acompanhar o prato, sem contar na possibilidade de fazer tudo isso tomando um vinho e comendo queijo.  São tantos temperos que podem ser experimentados, que você vai se sair como um verdadeiro chef de cozinha. Existem algumas receitas e ingredientes que são impossíveis de não gostar, por isso, a nutricionista da Banca do Ramon, separou algumas dicas para uma refeição cheia de alimentos saudáveis.

Risoto

Essa é uma especialidade italiana e que teve muitas adaptações no Brasil, mas é uma ótima opção que pode ser acompanhado de uma salada leve e com muito sabor. A receita pode ser servida como prato principal, de entrada e até mesmo acompanhamento. “É um prato que agrada muitos paladares pela versatilidade dele. Existe risoto de camarão, frango, brócolis, abobora, espinafre. São muitas variedades, depende muito da forma de preparo e do gosto pessoal. O segredo está na prática e na escolha dos ingredientes, para quem não quer sair de uma dieta, é possível acrescentar os legumes que possuem alto valor nutritivo”, diz a nutricionista da Banca do Ramon.

Lasanha

A lasanha não poderia faltar, além de ser deliciosa, é um prato que está comumente na mesa das famílias, porém, pela quantidade de massa e molho que são usados no preparo, a receita acaba ficando de fora das refeições daqueles que fazem dietas. Mas, para que todos possam aproveitar um belo almoço ou jantar, o prato também pode ser adaptado, acrescentando ingredientes nutritivos e saborosos. Lasanhas de espinafre, de brócolis, de peito de peru e até mesmo salmão, são ótimas escolhas para quem quer comer bem sem sair do regime.

Macarrão penne

Um bom italiano não iria deixar essa massa de lado, existem inúmeras receitas que podem ser feitas com este tipo de macarrão e que também podem ser adequadas à alimentação de cada um. “Quando as refeições estão alinhadas a qualidade de vida, fica mais fácil e prazeroso preparar as receitas. O macarrão, independentemente do tipo, não é vilão se ingerido em quantidades moderadas. No caso do penne, por exemplo, pode ser acompanhado por muçarela de búfala, que é fonte de proteínas e das vitaminas A, B2 e D”, afirma Tomandl.

Pizza

Essa sem dúvida é uma receita que se perpetuou no mundo e faz muito sucesso no Brasil, seja num rodizio, num delivery ou no preparo em casa. Passou por muitas adaptações para agradar diferentes paladares e pode ser preparada com ingredientes mais leves, saudáveis e nutritivos. Assim como o risoto, penne e lasanha, a pizza também pode ser mais light se preparada da maneira certa, utilizando brócolis, ricota, atum, muçarela, entre vários outros componentes que são deliciosos. Os molhos são bem-vindos, especialmente os de tomate, que são tradicionais e quando são caseiros também trazem benefícios ao corpo porque possuem antioxidantes.

Azeite extravirgem nas refeições

Os italianos também são conhecidos por produzirem os melhores azeites extravirgem e são responsáveis por grande parte da exportação deste produto no mundo. Tudo isso porque eles selecionam as melhores azeitonas e conservam muitos benefícios naturais que contem no fruto da oliveira. “Ele tem o sabor mais acentuado e maior quantidade de antioxidante, pois, é obtido na primeira prensagem da azeitona. É recomendado para alimentos já prontos, como as saladas ou para finalizar os pratos, já que é rico em gorduras que fazem bem ao coração” explica a nutricionista.

Um brinde a culinária italiana

O bom e o velho vinho não poderia ficar pra trás, pois, os italianos amam e os brasileiros também. O vinho tinto faz parte da dieta mediterrânea (baseada no consumo de alimentos frescos e naturais, como frutas, leite, queijo, cereais, legumes e azeite) que foi inspirada nos hábitos alimentares dos gregos, espanhóis, portugueses e dos sulistas italianos. “Se consumido moderadamente, a bebida pode prevenir alguns problemas no aparelho digestivo, urinário e cerebral, além de diminuir a açúcar no sangue e a pressão arterial, tudo isso porque o vinho possui componentes que estão na uva, como o resveratrol, que ajuda a melhorar a memória, contribui nos tratamento contra diabetes, colesterol alto, Alzheimer e câncer de colón”, finaliza a especialista.






Fonte: Banca do Ramon

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