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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Pirataria na volta às aulas



Números expressivos traduzem o crescimento do comércio ilegal no Brasil. A soma de R$ 1,17 trilhão assusta àqueles que investem no mercado legalmente. Dados de junho de 2017 a junho de 2018, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial e pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelam que, apenas no Rio Grande do Sul, o total chega a R$ 76,48 bilhões, ou seja, 6% do montante nacional.

Os produtos ilegais são os que chegam ao comércio através de contrabando e são vendidos sem nota fiscal. Por apresentarem menor custo, são mais atrativos, o que prejudica quem busca trabalhar de forma legal e honesta e, também, a população, mesmo que ela, em um primeiro momento, não perceba o risco a que está submetida.

Neste período de volta às aulas, o cuidado precisa ser redobrado, pois é uma época propícia para que o comércio informal se alastre pelas ruas e das principais cidades do país. É muito comum encontrarmos mochilas, estojos e lancheiras sendo vendidos de forma irregular. Massinhas de modelar, lápis de cor e tintas são alguns dos materiais escolares que também podem ser pirateados. Estes, porém, são ainda mais perigosos, pois necessitam de testes precisos para não prejudicar o consumidor.
Produtos contrabandeados não têm o selo de qualidade do Inmetro, órgão que fiscaliza a qualidade dos produtos que são vendidos nos Brasil. Os que não foram testados sempre irão apresentar risco. 

Imagine que seu filho está manuseando uma tinta, que foi comprada de forma irregular, e desenvolve uma alergia por conta de um ingrediente que não foi aprovado pelo órgão?

Todo cuidado é pouco. Por isso, seja consciente e não contribua para o crescimento do mercado irregular. Lembre-se que muitas pessoas podem ser prejudicadas por ele, inclusive você. Além disso, estes produtos não costumam ter uma longa durabilidade, o que, no final das contas, poderá sair mais ainda oneroso para o seu bolso. Pois, como diz o ditado popular, o barato sai caro.





Valdomiro Soares – Presidente do Grupo Marpa – Marcas, Patentes e Gestão Tributária

ABONO SALARIAL PIS COMEÇA A SER PAGO PARA TRABALHADORES NASCIDOS EM MARÇO E ABRIL


Clientes da CAIXA recebem o crédito em conta no dia 19 e
demais beneficiários podem sacar a partir do dia 21 de fevereiro
 


Nesta quinta-feira (21) começa o pagamento do Abono Salarial do PIS, calendário 2018/2019, para os trabalhadores nascidos em março e abril. Os valores variam de R$ 84 a R$ 998, de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano base 2017. Titulares de conta individual na CAIXA, com cadastro atualizado e movimentação na conta, recebem o crédito automático antecipado na terça-feira (19). O abono Salarial fica disponível para todos os beneficiários até 28 de junho de 2019.

Para os nascidos em março e abril, estão disponíveis R$ 2.7 bilhões para 3.782.362 trabalhadores. O valor do benefício pode ser consultado no Aplicativo CAIXA Trabalhador, no site da CAIXA (www.caixa.gov.br/PIS) ou pelo Atendimento CAIXA ao Cidadão: 0800 726 0207. A CAIXA disponibiliza R$ 16,3 bilhões para 22,3 milhões de beneficiários em todo o calendário.




Dados Regionais

No Distrito Federal, 64.630 pessoas têm direito ao abono salarial do PIS, somando o valor de R$ 48.287.884,00.




Quem tem direito a sacar?

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

Também é necessário que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano-base 2017.

Quem possui o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, a um ponto de atendimento CAIXA Aqui ou aos terminais de autoatendimento da CAIXA. Caso não tenha o Cartão do Cidadão e não tenha recebido automaticamente em conta CAIXA, o valor pode ser retirado em qualquer agência da CAIXA, apresentando o documento de identificação.



Como lidar com a "maldição do conhecimento"


Especialista em desenvolvimento organizacional e visual storytelling explica como o alto grau de familiaridade com um tema ou ambiente pode prejudicar os negócios


Você já passou pela experiência de se dedicar ao máximo para entender uma determinada informação, e simplesmente não conseguir encontrar o fio da meada? Se a resposta for positiva, você talvez tenha sido vítima do chamado "curse of knowledge". Em síntese, a "maldição do conhecimento" acontece quando o alto grau de familiaridade de um profissional com um tema específico interfere na maneira com que ele absorve novos conhecimentos ou se expressa sobre o tema. Ou seja, quanto maior o conhecimento sobre um tema, menor a capacidade de disseminar o assunto de forma satisfatória.

“As pessoas tendem a ficar perdidas no início de um novo trabalho, por exemplo. Porém, o cotidiano organizacional auxilia na assimilação dos elementos daquele ambiente, e as principais dúvidas a respeito de um assunto costumam ser esquecidas. Por outro lado, é latente a dificuldade que muitas pessoas têm de transmitir conhecimento a respeito de um tema ou ambiente com os quais estão amplamente familiarizados. Isso prejudica a comunicação interna, mas não é só. Pode ser uma enorme barreira na comunicação junto ao consumidor final também”, afirma Renato Gangoni, CEO da Spin Design, empresa de curadoria de treinamentos corporativos com atuação global.


Contornando este desafio

Apesar de haver maneiras paliativas para remediar os efeitos da "maldição do conhecimento", a verdade é que não há nada melhor do que mostrar aos clientes (internos e externos) exemplos concretos da atuação da companhia, em vez de apenas conteúdos verbalizados ou textuais.

Nesse contexto, a linguagem visual destaca-se. No livro "The Back of the Napkin" fica evidente que as empresas devem apostar mais e mais em formas visuais e intuitivas de comunicação. O autor Dan Roam acredita que uma imagem soluciona qualquer problema, pois "ao rabiscar determinado desafio, o executivo está apto a enxergar aspectos invisíveis que irão impulsionar insights em potencial".

Na prática, este conceito apresentado por Roam nada mais é que uma composição visual idealizada através dos princípios de arte e design, com o objetivo de transmitir uma mensagem, um conhecimento. "Se uma pessoa verbaliza os pensamentos, pode visualizá-los. Neste caso, elementos visuais, tais como animações, jogos, vídeos e afins, otimizam o processo de aprendizagem ao requerer um menor esforço físico e químico do cérebro para absorver novos conteúdos. Devido a este fator, este estilo de composição chama mais a atenção do público-alvo e reduz o período de internalização das informações", explica Gangoni, e complementa: "Com pitadas de análise de conteúdo, pensamento lógico-racional, design de informação, design gráfico e criatividade, transformamos os materiais corporativos em produtos rápidos, universais e compartilháveis".







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